Habacuque é um homem de Deus que tem que lidar com algumas dificuldades filosóficas tremendas. Diante da ameaça dos Caldeus, ele ora livramento, e Deus, além de demorar na resposta de sua oração, quando responde o faz de forma absolutamente contrária àquilo que ele esperava: Deus não impede o livramento e ainda afirma que ele estava por detrás de tudo (Hc 1.5)
Ele então de depara com um profundo dilema.
Como conciliar:
A Bondade de Deus e o Caos?
O poder de Deus x silêncio e indiferença de Deus?
Aflito com tais dilemas algumas questões perturbadoras lhe vem à mente:
1. Por que Deus muitas vezes se parece alguém inativo em meio a situações provocativas? (Hac 1.3)
2. Por que Deus se demora na resposta das nossas orações? (Hac 1.2)
3. Por que Deus responde a algumas de nossas orações de forma totalmente diferente daquela que achávamos ser a correta? (Hac 1.13)
Para responder estas questões da alma, Habacuque:
a)- Fundamenta-se em princípios básicos - Ele precisa voltar àquilo que era fundamental. os americanos afirmam: "Back to the basics!" O profeta não esconde seus conflitos, para pra pensar, mas se sustenta no caráter de um Deus Santo, Todo-Poderoso, fiel e eterno (Hac 1.12-14). Apesar do caos histórico, ele sabia que podia confiar naquilo que Deus é.
b)- Entrega seu problema a Deus - "Colocar-me-ei na minha torre de vigia, e verei que resposta o Senhor me dará" (Hac 2.1). Ele resolve entregar a dramática e alarmante situação nas mãos daquele que pode resolver. Mesmo quando Deus parece silencioso em situações provocativas.
c)- Aguarda a resposta de Deus: "Por-me-ei na minha torre de vigia". (Hac 2.1-3). Deus responderá, no seu tempo, quando quiser e como quiser. Ele depende de Deus. A história e os fatos são muito maiores que ele.
Qual a resposta que Deus dá?
Deus lhes diz algo que é tão importante que lhe pede para colocar num “out-door”. Deus se instala como o primeiro agente publicitário, porque na verdade, sua verdade pronunciada, se tornará a centralidade da doutrina da justificação pela fé: O JUSTO VIVERÁ PELA FÉ!"
As notícias não eram boas, a catástrofe era inevitável. Deus lhe diz: "O Justo viverá pela fé" (Hac 2.4). O cristão deve andar assim, pela fé, vendo o invisível, crendo contra a esperança, vendo graça em situações onde existem tragédias, vendo Deus no meio do caos, vendo luz na escuridão.
Bonhoeffer no seu livro "Ética" afirma que ter fé é “Ser cativo do olhar de Cristo, ser arrancado do cativeiro do próprio eu, é um deixar acontecer e dentro deste acontecimento é um agir, somente a fé é certeza. Fora dela tudo está sujeito à dúvida” (Pg 71). Declara ainda: “Fé significa fundamentar a vida num fundamento fora de si mesmo” (pg. 72).
No sermão anterior, vimos que fé não pode se basear na emoção. Apesar da emoção não ser inimiga da fé, ela não sustenta a fé. Muitas pessoas acham que porque sentiram, tiveram um calafrio, isto significa que Deus os ouviu. Mas fé e emoção são coisas absolutamente distintas. Obviamente gostamos de ter uma experiência mais calorosa, mas não podemos confundir nossos arrepios com manifestação de Deus. Fé está acima das emoções.
Um antigo hino afirma:
"Mesmo na tempestade podeis andar,
sem ter medo da escuridão.
Quando o dia surgir. Haverá um sol, e as aves cantando estarão.
Andai pelo vento, andai pela chuva.
Pois logo vem o sol.
Andai com Deus nos vossos corações e a sós não andareis.
E a sós não andareis!".
Habacuque mostra como suas emoções estão abaladas:
1. Ele tem uma profunda comoção interior - “O meu íntimo se comoveu” (3.16). Um agitamento interno, taquicardia.
2. Voz trêmula – "à sua voz tremeram os meus lábios" (3.16). O profeta encontra-se estarrecido, pasmo, atrapalhado e confuso com tudo o que sente e percebe.
3. Tem dores musculares e ósseas – "entrou a podridão nos meus ossos, e os joelhos me vacilaram" (Hab 3.16). Sente fraqueza na sua coordenação motora, sente seus ossos fragilizados.
Qual é o problema? Impotência espiritual! Sabe que o inimigo vem e Israel não tem forças para enfrentá-lo, e além do mais, sabe que Deus está por detrás deste incidente.
No entanto, mesmo com suas emoções em frangalhos, ele se lembra do que Deus diz: "O justo viverá pela fé". Não me norteio pelas minhas emoções, nem pelo que sinto, mas pela minha confiança em Deus.
Hoje gostaríamos de destacar outro ponto fundamental na vida cristã: Fé não pode se basear nas circunstâncias.
Habacuque não apenas está confuso em seus sentimentos, mas as circunstâncias históricas, também não lhe são favoráveis. Tudo está caótico. Veja a descrição que ele faz das possibilidades que teria que enfrentar. Leia o texto de Hab 3.17.
Figueira não floresce.
Uva não produz.
Azeitona falha, não nasce.
Campos não produzem – seca ou chuva excessiva.
Ovelhas são arrebatadas dos currais - ladrões saqueiam, a peste atinge.
Não há gado nos currais. Os bandidos dizimaram os rebanhos.
Será que ainda assim creríamos? Você já passou por situação idêntica?
O que significa viver pela fé?
Viver pela fé é a Teologia do “ainda que”.
Isto é, não se abater quando todas as perspectivas são ruins, quando a história parece se desmoronar. Habacuque descreve aqui uma catástrofe numa economia agro-pastoril, ele pensa na possibilidade de que tudo o que existe de ruim pudesse acontecer de uma hora para outra.
Vamos traduzir isto para nossa economia: Seria como se estivéssemos diante de uma situação de falência e quebra em todos os segmentos econômicos do país, uma espécie de grande depressão que acometeu os Estados Unidos nos anos 29-32. Existe uma crise de dinheiro, você perde o trabalho, funcionários começam a ser demitidos mais e mais. Você tem o aluguel para pagar, vem a doença, falta o dinheiro para compra de matéria básica para casa.
Este é o típico cenário do famoso poema de Carlos Drummond de Andrade. E agora José?
E agora, José? A festa acabou, a luz apagou,
o povo sumiu, a noite esfriou, e agora, José?
e agora, você? você que é sem nome,
que zomba dos outros, você que faz versos,
que ama, protesta? e agora, José?
Está sem mulher, está sem discurso,
está sem carinho, já não pode beber,
já não pode fumar, cuspir já não pode,
a noite esfriou, o dia não veio, o bonde não veio,
o riso não veio, não veio a utopia, e tudo acabou
e tudo fugiu, e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José? Sua doce palavra, seu instante de febre,
sua gula e jejum, sua biblioteca, sua lavra de ouro,
seu terno de vidro, sua incoerência,
seu ódio - e agora?
Com a chave na mão, quer abrir a porta, não existe porta;
quer morrer no mar, mas o mar secou;
quer ir para Minas, Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse, se você gemesse,
se você tocasse, a valsa vienense,
se você dormisse, se você cansasse,
se você morresse... Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro, qual bicho-do-mato,
sem teogonia, sem parede nua
para se encostar, sem cavalo preto
que fuja a galope, você marcha, José!
José, para onde?
É fácil falar de viver pela fé quando se tem um emprego, quando há comida na mesa, quando se vive numa economia estabilizada, quando se tem boa casa, quando a escassez do dinheiro não atinge substancialmente áreas que comprometem apenas o nosso luxo. Mas, e se tudo isto faltasse?
Não é este tipo de teologia do Sucesso que arrebenta a mulher de Jó? Quando ela percebe que servir a Deus não era mais uma bom negócio, quando Deus lhes privou de certas coisas essenciais, ela não teve dúvidas em dizer: "Ainda conservas a tua integridade? Amaldiçoa a Deus e morre!" (Jó 2.9).
Se olhássemos para a vida de Jó, atualizando-a para o dia de hoje, o veríamos com um líder bem sucedido da igreja, homem "integro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal" (Jó 1.8).
Certamente era membro da Igreja, talvez fosse para o culto num carro do ano, fizesse parte do Coral da igreja, trouxesse todos os seus filhos para a casa do Senhor. Aquele homem era um sucesso, sua fé lhe dava vitória, era um sucesso, se deu bem na vida. Esta é a fé de pessoas vitoriosas, sem crises. Mas, e quando a crise vem? Dias depois, Jó precisa continuar ainda crendo quando nada disso mais existe. Será que daria para crer ainda, continuar firme no Senhor diante de situações tão catastróficas? O que pode nos sustentar nos dias maus?
"O justo viverá pela fé"-
Ele não se baseia nas suas emoções, nem nas circunstâncias. Ele confia na Palavra de Deus, nas promessas de Deus no caráter de Deus, na fidelidade de Deus, naquilo que Deus é. Sua fé não está firmada na vitória conquistada, nem nas circunstancias, mas em Deus.
Depois da 2a Guerra Mundial encontraram a seguinte frase nas paredes de uma adega, em Colônia, Alemanha: “Eu creio no sol, mesmo quando não está brilhando. Creio no amor mesmo não sendo alvo dele. Creio em Deus, mesmo quando está silencioso".
Pamela Reeve afirmou: "Fé é me lembrar que em meio às minhas aflições, dores e perplexidades, absolutamente nada e jamais poderá mudar a minha benção maior: a presença dele em minha vida. Fé é...confiar que Deus está realizando a sua obra em mim mesmo quando eu me sinto frio interiormente, sem vida, superficial, desertado e carente de sentimentos que possam me proporcionar segurança. Fé é confiança na fidelidade de Deus para comigo num mundo errado, num curso tortuoso em direção o a um futuro incerto."
O que este texto nos ensina é a teologia da Cruz : A teologia do “ainda que”.
A teologia que não depende das circunstâncias. Está acima delas, porque Deus é fortaleza. Pode não acontecer nada de bom, Todavia eu me alegro no Senhor. Não estou feliz com o caos, nem com as desordens, nem com a crise, mas consigo encontrar alegria naquele que é a única fonte de alegria: no Senhor.
Como podemos nos regozijar nas tribulações?
Somente a fé do Ainda que pode nos libertar (3.17,18).
Esta é teologia que não depende das circunstâncias, pois está acima delas. Deus torna-se nossa fortaleza, mesmo quando nada de bom parece estar acontecendo. Minha alegria está no Senhor.
Não há nenhuma visão otimista, as coisas estão emaranhadas, há complicações, mas existe um Deus que controla a história, e que sustenta a nossa vida
.
Viver pela fé, é viver no ainda que…É ter certeza das coisas que ainda não são visíveis - É crer a despeito de…É ser capaz de dizer em meio ao caos: Eu sei que o meu redentor vive! (Jó 19.25).
Não é resignação, nem comodismo, nem escapismo, mas alegria positiva no meio da dor e da ameaça. Ele pode regozijar-se na tribulação e ser triunfante a despeito da crise de sua história humana. Como é possível encontrar alegria.
Conclusão:
Três coisas parecem sustentar o profeta:
1. Lembra-se que Deus conduz a história- "Os caminhos de Deus são eternos. Vejo as tendas de Cusã em aflição; os acampamentos da terra de Mídia tremem" (Hab 3.6,7).
Ele traz a memória um fato da história do povo de Deus. Ele recorda de que Deus tirou um povo pequeno do Egito, e o colocou numa terra firme, atravessando desertos, mares, enfrentando oposição de inimigos, e ali, quando não tinham água, Deus abriu rochas, quando não tinham alimento, Deus enviou maná, codornizes no deserto, e por quarenta anos cuidou daquele povo. Se Deus cuidou de seu povo daquela forma, eu sei que ele tem poder para cuidar de minha vida também. Não preciso temer!
Nestas horas é importante lembrar que Jesus foi levado para uma cruz, aquilo aparentemente era derrota. Foi colocado num madeiro, crucificado, humilhado, colocado num túmulo. Aquela era a hora das trevas. No entanto, Deus ressuscitou a Jesus, tirando-o da morte, fazendo triunfar sobre a morte. Se Deus fez isto, ele pode mudar minha história. "Se diante de mim, não se abrir o mar, o Senhor vai me fazer andar sobre as águas". Assim vou rompendo em fé!
Nestas horas precisamos lembrar que Deus já conduziu nossa história, nos sustentando em tempos difíceis, com dinheiro escasso, nos abençoou, cuidou de nossas vidas. Alguns de nós já fomos desenganados, já passamos por acidentes em que fomos libertos de forma sobrenatural, e diante de todas estas coisas, pudemos ver o cuidado de Deus conosco.
2. Não depende das circunstâncias favoráveis para servir a Deus – (3.17).
Resolve servir a despeito de … Mesmo que tudo dê errado… ainda que... Apesar de toda oposição histórica, ele não tem os olhos postos na circunstâncias, mas em Deus. “A fé não é crença a despeito das evidências, mas vida vivida com menosprezo das conseqüências”.
Não é muito difícil sofrer a tentação de uma fé de resultados. Quando Jacó estava fugindo de casa, logo após a visão de uma escada que descia dos céus, com anjos subindo e descendo, "Jacó fez um voto dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta jornada que empreendo, e me der o pão para comer e roupa que me vista, de maneira que eu volte em paz para a casa de meu pai, então, o Senhor será o meu Deus; e a pedra que erigi por coluna, será a Casa de Deus; e, de tudo quanto me concederes, certamente te darei o dízimo" (Gn 28.20-22).
Compare o estilo de fé que Jacó afirma ter e à fé que Habacuque professa.
Jacó diz: Se Deus for comigo... e me guardar... e me der pão e roupa... e me permitir voltar para casa, então... ele será o meu Deus". Habacuque diz: Ainda que... a figueira não floresça... Ainda que... a uva não produza...ainda que não haja Azeitona, ainda que... os campos não produzam... ainda que... as ovelhas foram arrebatadas dos currais, ainda que os ladrões saqueiem, a peste atinja... ainda que não haja gado nos currais, os bandidos dizimaram os rebanhos. "todavia, eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação". (Hab 3.18).
Não é muito difícil sofrer a tentação de uma fé de resultados. Quando Jacó estava fugindo de casa, logo após a visão de uma escada que descia dos céus, com anjos subindo e descendo, "Jacó fez um voto dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta jornada que empreendo, e me der o pão para comer e roupa que me vista, de maneira que eu volte em paz para a casa de meu pai, então, o Senhor será o meu Deus; e a pedra que erigi por coluna, será a Casa de Deus; e, de tudo quanto me concederes, certamente te darei o dízimo" (Gn 28.20-22).
Compare o estilo de fé que Jacó afirma ter e à fé que Habacuque professa.
Jacó diz: Se Deus for comigo... e me guardar... e me der pão e roupa... e me permitir voltar para casa, então... ele será o meu Deus". Habacuque diz: Ainda que... a figueira não floresça... Ainda que... a uva não produza...ainda que não haja Azeitona, ainda que... os campos não produzam... ainda que... as ovelhas foram arrebatadas dos currais, ainda que os ladrões saqueiem, a peste atinja... ainda que não haja gado nos currais, os bandidos dizimaram os rebanhos. "todavia, eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação". (Hab 3.18).
Se sua vida está fundamentada em coisas você não está vivendo pela fé, e sem viver pela fé, não pode se regozijar nas tribulações e desenvolve uma fé condicionada às circunstâncias. A fé bíblica é a fé do "ainda que".
Habacuque diz algo imprescindível para que este regozijo seja experimentado na sua vida. “Deus é minha fortaleza” (Hab 3.19). A Assíria não era a sua fortaleza. O dinheiro, a saúde, os bens, não eram seu ponto de apoio, mas sua firmeza estavam no senhor. Deus era o único lugar onde ele podia estar seguro, sua única rocha e era para lá que ele corria nestas horas de angústia... Isto é viver pela fé!
Você coloca sua confiança em Deus ou depende das circunstâncias? Sua fé é condicionada a um ambiente de segurança, ou você é capaz de crer quando você não tem nada, além de Deus, em quem confiar? "O justo viverá pela fé", tem exatamente a ver com isto...
Você coloca sua confiança em Deus ou depende das circunstâncias? Sua fé é condicionada a um ambiente de segurança, ou você é capaz de crer quando você não tem nada, além de Deus, em quem confiar? "O justo viverá pela fé", tem exatamente a ver com isto...
3. Habacuque Coloca a fonte de sua alegria no único que podia ser a fonte de sua alegria.
“Todavia, eu me alegro no Senhor, exulto no Deus de minha salvação. O Senhor Deus é a minha fortaleza, e faz os meus pés como os da corça, e me faz andar altaneiramente" (Hab 3.18-19). Ele está com medo, alarmado, mas ainda que o pior aconteça, ele acredita que tem o melhor!
Eli Wiesel foi um judeu que esteve no campo de concentração, e se tornou um grande e respeitado filósofo. Durante aqueles assombrosos dias, nos quais eram atormentados, violentados e abusados, tomou uma decisão que haveria de sustenta-lo em pé. Diante de tanta dor, resolveu tomar a seguinte posição. Não permitiria que aqueles homens determinassem quem ele era. Sua frase clássica foi": "Vocês podem controlar a situação, mas não podem controlar que resposta darei a esta situação".
Esta deveria ser a atitude daqueles que tem fé. Eu não posso controlar a circunstância, as coisas que me acontecem, mas em Deus, estarei sempre dando uma resposta de fé. Estarei sempre encontrando em Deus a alegria e o encorajamento que precisa para continuar a viver.
Em 1 Sm 30, temos o relato impressionante de Davi diante de uma situação dramática. A cidade na qual se encontrava sua família e a de seus companheiros, Ziclague, foi saqueada e queimada. Os amigos de Davi se revoltaram com ele, e estavam pensando em apedrejá-lo, mas a Bíblia nos diz que, no meio a este caos “Davi se reanimou no Senhor” (1 Sm 30.6).
Em Filipos, Paulo e Silas foram colocados numa prisão, humilhados e espancados, mas por volta da meia noite, cantavam e louvavam ao Senhor (At 16.25). A fé nos ensina que não podemos ser passatempo das circunstâncias.
Where could I go but to the Lord" é um tradicional e antigo hino americano. Sua letra diz o seguinte:
Where could I go but to the Lord" é um tradicional e antigo hino americano. Sua letra diz o seguinte:
Vivendo aqui, neste velho pecaminoso mundo
Muitas vezes é difícil encontrar conforto.
lutando sozinho e enfrentando tentações,
por favor, me diga agora:
Para onde iria eu se não fosse para o Senhor?
Onde poderia buscar um refúgio para minha alma?
quando preciso de um amigo para me salvar
Diga-me agora, para onde iria eu?
A vida aqui é benção, ao lado de amigos tão queridos
Conforto eu recebo da palavra de Deus
mas quando eu tenho que enfrentar a fria mão da morte
Diga-me Diga-me agora, para onde poderia eu?
Alegria no Senhor! É isto que significa viver pela fé. Basear nossa vida no caráter e nas promessas de Deus, e não ficarmos a mercê dos dias bons e maus.
Conclusão:
Existe uma frase em Hb 11.27, que nos mostra porque Moisés foi o grande líder que foi.“Ele permaneceu firme como aquele que vê o invisível”.
Existe uma frase em Hb 11.27, que nos mostra porque Moisés foi o grande líder que foi.“Ele permaneceu firme como aquele que vê o invisível”.
Vida baseada no princípio da fé, que crê a despeito das circunstâncias, e que continua firme, ainda que…
Isto é tão importante que Deus manda colocar num out-door!
O Justo viverá pela fé, não nas ondas instáveis das emoções e nem nas variações circunstanciais da vida. O Justo viverá pela fé!.
Como Jesus encarou a sua cruz e solidão? Como ele enfrentou a morte e adversidade?
Duas coisas surgem em minha mente:
Primeiro, ele olhou para Deus: Ele não tinha uma perspectiva do que estava acontecendo em torno do seu sofrimento, mas o que estava acontecendo na esfera celestial. Na cruz Jesus estava satisfazendo a ira divina, pagando o preço dos nossos pecados e esmagando a cabeça da serpente.
Jesus enfrentou a morte, olhando para Deus. Olhando para o plano da redenção, olhando para sua ressurreição e glorificação. Ele não estava nas mãos das pessoas e circunstâncias, mas nas mãos de Deus.
Segundo, Jesus olhou para o plano da redenção: nos resultados da cruz na vida dos pecadores. Isaías diz: "Ele verá o fruto do penoso trabalho da sua alma e ficará satisfeito; o meu servo, o justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si" (Is 53.11).
Sua dor não era mera dor. Aquela circunstância de dor passaria, mas o fruto de sua morte geraria vida. Como o sofrimento que enfrentamos hoje pode iluminar a vida de outras pessoas? Trazer resultado de vida e salvação para os outros.
Isto só é possível quando desenvolvemos a fé do "Ainda que".
Como Jesus encarou a sua cruz e solidão? Como ele enfrentou a morte e adversidade?
Duas coisas surgem em minha mente:
Primeiro, ele olhou para Deus: Ele não tinha uma perspectiva do que estava acontecendo em torno do seu sofrimento, mas o que estava acontecendo na esfera celestial. Na cruz Jesus estava satisfazendo a ira divina, pagando o preço dos nossos pecados e esmagando a cabeça da serpente.
Jesus enfrentou a morte, olhando para Deus. Olhando para o plano da redenção, olhando para sua ressurreição e glorificação. Ele não estava nas mãos das pessoas e circunstâncias, mas nas mãos de Deus.
Segundo, Jesus olhou para o plano da redenção: nos resultados da cruz na vida dos pecadores. Isaías diz: "Ele verá o fruto do penoso trabalho da sua alma e ficará satisfeito; o meu servo, o justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si" (Is 53.11).
Sua dor não era mera dor. Aquela circunstância de dor passaria, mas o fruto de sua morte geraria vida. Como o sofrimento que enfrentamos hoje pode iluminar a vida de outras pessoas? Trazer resultado de vida e salvação para os outros.
Isto só é possível quando desenvolvemos a fé do "Ainda que".
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