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paz
“Não dissestes de mim o que era reto, como o meu servo Jó”
Introdução
Faz parte da natureza humana cometer equívocos e distorcer os fatos. Existem várias razões para isto:
A. Equívocos surgem por causa de nossa dificuldade em fazer leituras apropriadas das situações que enfrentamos, nas quais, a tribulação, ansiedade do coração ou leituras parciais podem nos desviar. O exemplo bíblico clássico é Asafe, que depois de levantar tantos questionamentos sobre Deus afirma chocado consigo mesmo: “...Então disse eu: Isto é a minha aflição”(Sl 77.10). Tudo que ele havia dito não era real, mas era fruto de seu desequilíbrio emocional e dos problemas que o afligiam.
B. Distorções surgem das fantasias e desejos carnais. O profeta Jeremias afirma: “Enganoso é o coração, e demasiadamente corrupto, quem o conhecerá?” (Jr 17.9). Não raras vezes somos conduzidos por nosso coração pecaminoso a conclusões perigosas e falsas. Quão falho somos no julgamento dos fatos quando nossas emoções e paixões estão envolvidos.
C. Equívocos podem ser resultados de leituras e visões parciais. Dependendo do lado que olhamos uma questão podemos chegar a uma visão completamente equivocada do todo.
Existe um ponto no retrovisor do carro onde é difícil perceber o outro carro quando ele está ultrapassando. Muitos acidentes acontecem por causa deste “canto cego”. Lamentavelmente na vida, acontece a mesma coisa. Não são poucos os cantos cegos que nos levam, equivocadamente, a conclusões erradas e a cometermos graves equívocos de julgamento.
Satanás não apenas deseja nos confundir, mas podemos observar que ele também faz leituras parciais, fruto de seu ser maligno. Felizmente seus vereditos, malignos e mentirosos sobre Deus e a vida estão sempre erradas. Ele é intencionalmente o pai da mentira (Jo 8.44). Ele deseja deturpar, enganar e nos afastar de Deus (Jo 10.10). Contudo, por mais perspicaz que seja, nem sempre consegue entender o coração das pessoas que amam a Deus, e nem o coração de um Deus que ama o pecador.
No livro de Jó, podemos perceber graves distorções, tanto do diabo quanto nos seres humanos. Há equívocos em todos os personagens no livro de Jó. Todos erraram. Até mesmo o diabo na visão que constrói sobre os homens dizendo que eles só amariam a Deus por interesse. São interpretações equivocadas acerca de pessoas ou situações, e é interessante notar como o diabo, os amigos de Jó, a mulher de Jó, e até mesmo Jó, fazem leituras equivocadas, distorcendo radicalmente a verdade e deturpando os propósitos de Deus.
O problema é que, quando erramos na interpretação dos fatos ou julgamos os propósitos de Deus, incorremos no risco de dizermos o que não estava no seu coração (Jr 23.22) e de nos opormos a Deus e seus propósitos, porque falhar na hermenêutica é falhar na missão para a qual ele nos designou.
No livro de Jó isto se torna bem perceptível. Podemos encontrar, pelo menos quatro equivocos, e infelizmente, tais distorções são ainda hoje, presentes em nossa mente, quando tratamos de coisas teológicas.
1. Equívoco do diabo: Satanás estava errado ao pensar que os homens só amam o Senhor por interesse ou pelos benefícios que recebem.
Ele insinua que, se Deus tirar a benção o homem não o adorará, já que nenhum ser humano adora a Deus por aquilo que ele é, ou por uma afetividade desinteressada, mas pelo que Deus dá, portanto, todo amor a Deus seria pragmático, resultado da benção e da prosperidade que os homens recebem. “Então respondeu Satanás ao Senhor: Porventura, Jó debalde (em vão) teme a Deus? Acaso não o cercaste com sebe (propriedades), a ele, a sua casa e a tudo quanto tem? A obra de suas mãos abençoaste, e os seus bens se multiplicam na terra. Estende, porém, a mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema contra ti na tua face” (Jó 1.9-11).
Satanás insinua que nenhum homem adora a Deus por nada, sem interesses, sem exigir nada em troca... Para ele, não há adorador que não seja motivado por motivos gananciosos, para tirar vantagens pessoais ou por medo de ser castigado. Sem retribuição nenhum homem ama. Satanás insinua que a atitude de Jó é apenas um reflexo de todos os benefícios que ele estava recebendo de Deus.
Satanás afirma que os homens só amam a Deus por interesse. A história de Jó demonstra que o diabo estava equivocado. Que existem homens que amam a Deus pelo que ele é, e não pelo que ele dá. A fidelidade de Jó revela o equívoco do diabo.
Quantos homens e mulheres na história tem dedicado sua vida apenas por amor a Deus. Abrem mão do conforto, do sucesso e da fama, por que amam de fato e desinteressadamente a Deus. No registro dos homens de fé na carta aos Hebreus, lemos: “...Alguns foram torturados, não aceitando seu resgate, para obterem superior ressurreição; outros, por sua vez, passaram pela prova de escárnios e acoites, sim, até de algemas e prisões. Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos a fio de espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas, pelos antros da terra” (Hb 11.35-38). Tais homens e mulheres, não fizeram isto por causa de benefícios, mas fizeram isto perdendo benefícios. Por um amor simples e profundo por Deus.
Satanás descobriu certo o homem errado. Ele estava pensando em tantos que fazem as coisas para Deus, com interesse nos benefícios que Deus dá. Ele não conhecia homens que estivessem interessados não apenas nas bençãos de Deus, mas acima de tudo, no Deus da benção. Não estavam interessados no que receberiam de Deus, mas na alegria de estar ao lado de Deus.
Satanás estava equivocado...
2. Equívoco dos amigos que pensaram que Jó estava sofrendo por algum pecado cometido.
Os amigos de Jó cometeram um erro muito comum em todas as religiões: acreditar que as pessoas sofrem por causa de um pecado que tenham cometido. Que existe uma relação causa/efeito na raiz do sofrimento.
Eles disseram a Jó: “Lembra-te: acaso, já pereceu algum inocente? E onde foram os retos destruídos?” (Jó 4.6). A lógica de Elifaz é que se estamos sofrendo, então fizemos algum mal e somos merecedores do castigo. Doença é castigo!
Os teólogos da prosperidade afirmam implicitamente isto. Quando advogam que se fizermos tudo corretamente, Deus tem “o dever” de nos fazer o bem, porque ele passa a “nos dever”. Então, se damos o dízimo, ele “tem que” abençoar. Quem passa por aflição financeira é quem é infiel.
Esta mesma lógica tem sido defendida por muitos anos pela confissão positiva. Você declara, decreta, e a enfermidade desaparece! Ah se todos os pesares da vida pudessem ser dirimidos pelo poder de nossa palavra. Quantos homens fieis não tem sofrido tantas perseguições, doenças, dores e aflições. Quantas mulheres de Deus encontram-se prostradas em leitos de enfermidades...
Esta visão judaica de que pessoas boas não sofrem, estava de certa forma presente na mente dos discípulos de Cristo. Ele teve que desfazer esta visão nas suas mente.
Nos dias de Jesus uma tragédia chocou a nação judaica. Um grupo de galileus estavam num culto judaico, oferecendo sacrifícios, e os soldados de Pilatos os trucidaram no meio da cerimônia religiosa. O sangue deles se misturou com o sangue dos animais que haviam sido oferecidos em holocaustos. Uma cena triste. Jesus aproveitou este momento para ensinar aos seus discípulos: “Pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem padecido estas coisas? Não eram, eu vo-lo afirmo; se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis.” (Lc 13.1-3)
Jesus procura desta maneira, desvincular a perversa relação que facilmente construímos: homens bons não adoecem, não sofrem; só pessoas más. O que acontece quando fazemos tal leitura? Acrescentamos dor, à dor já existente. Quando olhamos a enfermidade por este prisma, a pessoa precisa lidar com duas situações que trazem ainda mais sofrimento. Uma, é a dor real da enfermidade em si; outra, é a dor emocional ou espiritual da culpa. O que fiz de errado? Por que Deus está me punindo?
Jesus ainda ensina aos discípulos em outra situação. Ao se depararem com um homem cego de nascença, os discípulos perguntaram: “Mestre, quem pecou, este ou seus pais para que nascesse cego?” (Jo 9.2). Nesta pergunta não está implícita a visão dos discípulos de que, se alguém está doente isto é causado pelo pecado?
Jesus responde a esta questão da seguinte forma: “Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus.” (Jo 9.3). Jesus desvincula a relação causal, a equação perversa: Doença é resultado do pecado. Uma enfermidade pode ser dada, não por causa do pecado, mas pelo misterioso projeto de deu, que ao nos dar a doença quer manifestar seu poder e glória em nós.
Os amigos de Jó estavam equivocados...
3. Equívoco da mulher de Jó ao pensar que Deus não deve ser adorado quando sofremos.
Diante da dramática situação de Jó, sua reação é chocante: “Então, sua mulher lhe disse: ainda conservas a tua integridade? Amaldiçoa a Deus e morre.” (Jó 2.9). O que ela está dizendo? Não há motivo de ser fiel, quando as coisas não andam bem. Não dá para cantar louvores no meio da tribulação.
Este foi o mesmo errôneo pensamento do povo quando estava exilado na Babilônia: “Como, porém, haveríamos de entoar o canto do Senhor em terra estranha?” (Sl 137.4). O povo judeu perdeu uma grande oportunidade de testemunho. O nome de Deus pode sim, e deve sim, ser cantado em terra estranha. Deus não está condicionado a um lugar, nem a uma situação. Ele deve ser adorado em qualquer condição, e em qualquer lugar. Precisamos aprender a adorar a Deus no meio do sofrimento.
Paulo afirma: “...Aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundancia como de escassez” (Fp 4.11-12). Paulo experimentava uma alegria ultra circunstancial e as provações e humilhações não eram capazes de tirar dele o louvor a Deus, em qualquer condição.
Por esta razão, quando ele e Silas se encontram na prisão em Filipos, depois de terem sido espancados e colocados num calabouço frio cheio de hematomas, por volta da meia noite, começam a glorificar a Deus, cantando em alta voz, dando ensejo a que todos ouvissem a mensagem (At 16.19-26). A mudança de suas agendas não tirou deles a capacidade de glorificar a Deus. A dor e a humilhação pública não os impediram de continuar louvando. A situação era difícil, mas ainda assim foram capazes de glorificar a Deus.
A mulher de Jó estava equivocada quando sugeriu ser impossível glorificar a Deus no meio da dor. Jó deixa bem claro o pensamento de um homem de Deus: “Falas como qualquer doida; temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal? Deus deu, Deus tirou, bendito seja o nome do Senhor”. Em tudo isto não pecou jó com os seus lábios”. (Jó 2.10).
Para quem ama a Deus, o louvor não está condicionado a uma situação de normalidade ou tribulação. Deus deve ser glorificado em todo o tempo. As provações são benção também, através dela Deus deseja nos tornar mais parecidos com seu filho.
A mulher de Jó estava equivocada ao pensar que Deus não poderia ser adorado quando se enfrenta perdas e danos.
A mulher de Jó estava equivocada...
4. O Equívoco de Jó: pensar que Deus que Deus o afligira sem causa.
Jó perde a capacidade de entender o motivo da dor. “Tomara eu tivesse quem me ouvisse! Eis aqui a minha defesa assinada! Que o Todo-Poderoso me responda. Que o meu adversário escreva a sua acusação” (Jó 31.35). Por esta causa, Jó começa a suspeitar de Deus. “Deus é quem me faz desmaiar o coração, e o Todo-poderoso quem me perturbou” (Jó 23.16).
Um dos maiores desafios de homens e mulheres de fé é confiar no sem restrições no caráter de Deus e descansar na forma como Deus conduz a vida. Mesmo quando tudo é difícil, precisamos entender que Deus tem santos propósitos. Na sua frustração, Jó achou que Deus estava conspirando contra ele. Deus não teria sido justo ao ter retirado dele todo seu direito (Jó 27.2).
Suposições erradas levam a conclusões erradas. A Bíblia nos ensina que mesmo quando não entendemos todas as coisas devemos lembrar que Deus quer o melhor par nossas vidas. “Eis que Deus é grande e não o podemos compreender” (Jó 36.26). Deus teria afligido a Jó sem causa? Obviamente que não! Seus santos propósitos iriam prevalecer em todas estas coisas. Na sua santa e misteriosa providência ele estava conduzindo a vida de Jó. Jó, porém, não consegue entender isto. Será que conseguiríamos olhar de forma diferente?
É bom lembrar que Jó não conhece o pano de fundo dos fatos. Ele não tem, como temos, os bastidores deste pesado encontro de Deus com Satanás e o diálogo que se travou em torno de sua vida. Jó é o personagem central neste drama que o envolve, ele contracena num palco maior, no teatro da vida, que possui outros elementos por nós ignorados. Jó se encontra num embate no qual ele não consegue encontrar o eixo central do drama. Por isto é fácil crer que Deus está permitindo que ele passasse por todo este cenário, sem razão alguma.
José teve compreensão uma melhor. Não sabemos de todas as lutas que ele viveu quando foi traído, enganado, vendido como escravo, injustiçado na casa de Potifar e esquecido na prisão. Mas quando ele avalia todos os acontecimentos relacionados à sua vida, ele faz uma maravilhosa leitura para seus irmãos: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida. ” (Gn 50.20).
José não ignora a maldade praticada por seus irmãos. Ele sabia que foram movidos por maus intentos. José não é um romântico. Contudo, José também não ignora os desígnios de Deus. A linguagem hebraica aqui é interessante, porque ele usa o mesmo verbo para falar de “intenções”. Literalmente deveríamos traduzir: “vós intentastes o mal, mas Deus intentou o bem”. Prevaleceu o intento de Deus contra a maldade humana.
José consegue vislumbrar graça, sabedoria e providência divina. Jó não conseguia ter a mesma leitura. Antes, porém, de julgarmos a Jó, perguntemos a nós mesmos: Qual seria nossa reação se estivéssemos no seu lugar.
A Bíblia afirma que “Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8.28). A melhor tradução deste texto deveria ser: “Todas as coisas juntamente cooperam...” Quando colocamos tudo junto, e não olhamos os eventos de forma separada, observaremos que todas as coisas cooperam para o nosso bem. Mesmo os momentos de tribulação que enfrentamos.
Uma boa ilustração é a do oleiro trabalhando com o barro: Ele o apanha, o amassa, molda, corrige, para fazer daquele pedaço disforme de barro, um vaso que ornamenta e que pode ter grande utilidade numa casa. Nós somos o barro, Deus é o oleiro. “Não poderei eu fazer de vós, como fez este oleiro, ó casa de Israel? – diz o Senhor; eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel” (Jr 18.6).
O sofrimento de Jó não era mero sofrimento. Deus estava por detrás dos eventos. O Deus santo, bondoso e amoroso estava conduzindo todas as coisas para o seu propósito eterno e misterioso.
Jó estava equivocado...
Conclusão:
Como vimos, podemos levantar quatro grandes equívocos teológicos no livro de Jó:
ü Equívoco do diabo ao pensar que os homens só amam o Senhor por interesse ou pelos benefícios que recebem.
ü Equívoco dos amigos que pensaram que Jó estava sofrendo por algum pecado cometido.
ü Equívoco da mulher de Jó ao pensar que Deus não deve ser adorado quando sofremos.
ü O Equívoco de Jó: pensar que Deus que Deus o afligira sem causa.
Como devemos aplicar isto em nossas vidas?
A. Primeiro, entendendo que distorções e equívocos são facilmente presentes em nossos julgamentos.
B. Precisamos aprender a filtrar nossos julgamentos pela palavra de Deus. Sua visão pessoa é insuficiente e incompleta. Somente a Bíblia pode colocar seu pensamento no lugar certo.
C. Precisamos ser mais prudentes ao julgar outros. Muitas vezes somos tão radicais, e o tempo revela nossa insensatez e tolice.
Equívocos e o Evangelho:
A cruz é a melhor forma para compreendermos como podemos nos equivocar. A cruz é lugar de paradoxos e contradições. O que vemos na cruz? Como interpretamos a cruz?
Uns diziam: “Se é Filho de Deus, desça da cruz”.
Outros diziam: “Se ele está na cruz, é porque blasfemou”.
A cruz é o lugar do gólgota, da caveira, lugar de vergonha, de humilhação publico, desprezo e abandono de Deus...
Quantas leituras distorcidas podemos fazer da cruz. A verdade, porém, é que este calvário é lugar de redenção, restauração. Naquele lugar, “Deus estava em Cristo, reconciliando consigo mesmo o mundo”. Na cruz, “O castigo que nos traz a paz estava sobre ele e pelas suas pisaduras fomos sarados”.
Somente na cruz, poderemos compreender a nossa dramática situação de miséria e pecado, e a grandeza do amor de Deus, que nos amou, a ponto de enviar seu Filho para morrer em nosso lugar.
A cruz, desfaz os equívocos. A partir da cruz é que devemos construir toda nossa visão de nós mesmos e de Deus. A cruz vence as distorções e engano.
Aleluia!
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