"Que farei de Jesus chamado Cristo? (Mt 27.22)
Introducao:
A vida de Pilatos é sempre um ponto de intercecção na narrativa dos Evangelhos. Personagem, ambíguo, encurralado, com dificuldade de assumir determinadas posições que não poderiam ser desconsideradas, mostra-se fraco e frágil nas suas conjecturas.
No livro de João ele levanta quatro perguntas para Jesus:
1. “És tu o rei dos judeus?" (18.33) – Está relacionada à missão de Jesus.
a. Esta mesma pergunta assustou a Herodes: “Onde está o recem nascido rei dos judeus?”
b. Pilatos conhecia a expectativa messianica dos judeus.
c. O susto de Pilatos: “O meu reino não é deste mundo” – Jo 18.36,37
2. Que fizeste?" (18.35) – Está relacionado aos atos de Jesus.
a. Pilatos o absolve quanto aos seus atos. Ele andou fazendo o bem. Jo 18.38
b. Pilatos sabia da sua inocencia.
c. A advertencia de sua mulher – “Não te envolvas com este justo”.
3. "Que é a verdade?" (18.38) Está relacionada ao fim último de todas as coisas.
a. Esta resposta Pilatos não quis ouvir.
b. “Verdade é o que é” – Socrates.
c. A grande verdade: Não gostamos da verdade!
4. "Donde és tu?" (19.9) Relacionada à sua identidade.
a. A resposta de Jesus impressionou Pilatos
i. Primeiro, o silencio – Jo 18.9
ii. Sua origem – Jo 18.11
Problemas básicos na personalidade de Pilatos:
1. Manter-se neutro em relação a situações que exigiam posicionamentos –
O principio da não-posição e da neutralidade – “Estou inocente” – Mt 27.24
o Não decisao é tambem uma decisão.
O principio da tolerância
o “Deus vai julgar não apenas a maldade dos perversos, mas o silencio dos bons” – M. Luther King Jr.
o Tolerancia ética e moral
o O principio necessário da não-tolerância.
o “Primeiro vieram buscar os judeus, comunistas, anarquistas, e a mim...” Henry Niemuller.
o At 17.7 – “Paulo se revoltava ante a idolatria”.
O compromisso da fé –
o "Todo aquele que comigo não ajunta, espalha".
o "Todo que me confessar diante dos homens eu o confessarei diante do Pai".
o Fé exige compromisso: Fé que não custa nada, não vale nada.
Sua fé exige seu tempo, recursos, disciplina, reputação?
2. Negar as evidências por comodidade –
a. Temi o povo
i. “Temi o povo”- Saul
ii. Lc 23.23 – “E o seu clamor prevaleceu!”
iii. Mc 15.15- “Entao, pilatos, querendo contentar a multidao, soltou-lhes Barrabás”
iv. Aplausos dos céus ou dos homens?
b. Temendo as circunstâncias.
i. Perda de beneficios.
ii. Mc 15.10- “Pois ele bem percebia que por inveja os principais sacerdotes lhe haviam entregue”.
iii. Jo 19.12 – “Pilatos procurava soltá-lo, mas os judeus clamavam: Se soltas a este, não és amigo de César; todo aquele que se faz rei é contra César. Ouvindo Pilatos estas palavras, trouxe Jesus”.
3. Procurar sempre questionar intelectualmente, sem desejo de que as verdades de Deus possam transformar sua história e natureza – Jo 18.38 Ao perguntar, "O que é a verdade?" Infere-se que esta questão seja seria o suficiente para que ele de ouvidos. No entanto, não ouve aquilo que Jesus deseja falar. Não tem interesse na verdade, apenas especula sobre ela.
Conclusao: Que farei de Jesus chamado Cristo?
1. Como reajo diante de pessoas de influencia e poder ao meu redor? Ando temendo as pessoas ou a Deus?
2. Como reajo quando as circunstâncias parecem mais forte que minhas convicoes?
3. A verdade é realmente importante para mim, ou só quando ela me interessa ou me é conveniente?
Samuel Vieira
Anápolis- Go
domingo, 1 de maio de 2011
Por que crer na ressurreição?
1 Co 15
Introdução: Precisamos ter conviccoes muito claras sobre a ressurreicao. O texto de 1 Co 15 é o mais exaustivo, logico e doutrinario texto sobre a ressurreicao. Paulo tinha ideias bem claras das razoes pelas quais ele deveria crer na ressurreicao, e a comunidade crista daqueles dias.
1. Pelas testemunhas
a. Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e Salomé (Mc 16.17)
b. Dois discípulos – Lc 24
c. Tomé – Jo 21
d. 500 discípulos de uma vez – Betânia. – 1 Co 15.6
e. Paulo
Todas estas aparições se deram num espaço de 40 dias e nunca mais;
Não poderiam ser alucinações coletivas – porque elas não acontecem numa hora e desaparecem.
Não havia predisposição entre os discípulos de crer, portanto não era sugestão psicológica.
2. Porque é a doutrina que sustenta nossa fé – vs. 14.17
a. Quem moveu a Pedra? Frank Morrison
b. Se a ressurreição pudesse ser provada como falsa, a fé cristã não se sustentaria;
c. História deve ser analisada não apenas o evento em si, mas com as conseqüências que ele gera – Joachim Jeremias.
3. Porque se a ressurreição não aconteceu, não apenas criamos um embuste, mas estamos contra Deus. 1 Co 15.15 “contra Deus”.
a. Alguém morreria por uma mentira?
b. “Daria tudo para crer nesta bobagem” – declaração de um jovem cineasta para mim.
4. Porque sem ressurreição, esta vida não tem coerência – 1 Co 15.19
a. “Que vida besta, meu Deus!” – Carlos Drummond de Andrade.
b. “Há que se ter um norteado” – Riobaldo, personagem de grande sertões, vereda.
c. Paulo ironiza a morte – “Onde está o teu aguilhão?”.
d. A ressurreição me motiva à adoração e ao serviço – 1 Co 15.58
Introdução: Precisamos ter conviccoes muito claras sobre a ressurreicao. O texto de 1 Co 15 é o mais exaustivo, logico e doutrinario texto sobre a ressurreicao. Paulo tinha ideias bem claras das razoes pelas quais ele deveria crer na ressurreicao, e a comunidade crista daqueles dias.
1. Pelas testemunhas
a. Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e Salomé (Mc 16.17)
b. Dois discípulos – Lc 24
c. Tomé – Jo 21
d. 500 discípulos de uma vez – Betânia. – 1 Co 15.6
e. Paulo
Todas estas aparições se deram num espaço de 40 dias e nunca mais;
Não poderiam ser alucinações coletivas – porque elas não acontecem numa hora e desaparecem.
Não havia predisposição entre os discípulos de crer, portanto não era sugestão psicológica.
2. Porque é a doutrina que sustenta nossa fé – vs. 14.17
a. Quem moveu a Pedra? Frank Morrison
b. Se a ressurreição pudesse ser provada como falsa, a fé cristã não se sustentaria;
c. História deve ser analisada não apenas o evento em si, mas com as conseqüências que ele gera – Joachim Jeremias.
3. Porque se a ressurreição não aconteceu, não apenas criamos um embuste, mas estamos contra Deus. 1 Co 15.15 “contra Deus”.
a. Alguém morreria por uma mentira?
b. “Daria tudo para crer nesta bobagem” – declaração de um jovem cineasta para mim.
4. Porque sem ressurreição, esta vida não tem coerência – 1 Co 15.19
a. “Que vida besta, meu Deus!” – Carlos Drummond de Andrade.
b. “Há que se ter um norteado” – Riobaldo, personagem de grande sertões, vereda.
c. Paulo ironiza a morte – “Onde está o teu aguilhão?”.
d. A ressurreição me motiva à adoração e ao serviço – 1 Co 15.58
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