sábado, 25 de junho de 2016

Nm 14.8 Se o Senhor se agradar de nós



Introdução

No ano 2002, quando tomei aceitei o convite que me foi feito pelo conselho da Igreja Presbiteriana de Anápolis, para pastoreá-la,  um irmão muito precioso do conselho, eufórico por minha decisão, ligou e disse: “Samuel venha mesmo, porque estamos esperando você e vamos arrebentar a boca do balão”. A declaração deste irmão me assustou, eu lhe respondi dizendo que não era salvador da pátria, e que não havia nada especial em mim para fazer qualquer coisa. Tinha lido recentemente este texto de Nm 14.8 e lhe disse: “Se o Senhor se agradar de nós, faremos!”

“Coracao de Estudante”, famosa música de Milton Nascimento diz: “Nada a temer senão o correr da luta, nada a temer senão esquecer o medo”. Se esta música fosse cristã, teria de dizer assim: “Nada a temer, senão seu próprio pecado e sua infidelidade”. Se Deus não tiver prazer naquilo que fazemos, nada do que fazemos vale coisa alguma, afinal, para Deus não conta apenas o que fazemos, mas porque fazemos aquilo que fazemos. Motivação é fundamental na obra de Deus.

Júlio Andrade Ferreira declarou certa vez: “Nada pode destruir a igreja, nem mesmo o diabo; apenas a igreja pode destruir a si mesma”. Isto se aplica também a nós. Nada pode nos destruir a não ser nosso próprio pecado.

Foi assim que aconteceu no episodio de Balaão em Numeros 23-25. Ele era um famoso macumbeiro da região, seu nome era temido pelos palácios, e quando o povo de Deus se aproximou dos amonitas, estes resolveram contratar a peso de ouro os trabalhos de feitiçaria que ele eficazmente fazia. No entanto, para frustração do rei Balaque, Balaão afirmou que nada poderia fazer, pois nenhum dos seus “poderes” funciona contra o povo de Israel. Desiludido declarou: “Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel. Agora, se poderá dizer de Jacó e Israel, que coisas tem feito Deus!” (Nm 23.23).

Diante do fracasso de sua magia, Balaão, astutamente propôs algo inusitado. Ele orientou os amonitas a enviarem prostitutas para o meio de Israel, e o povo, envolvido na sedução daquelas meninas, foi se contaminando, trazendo uma peste que exterminou 24 mil homens de doença, entre o povo de Deus (Nm 25.9). Alguns acreditam que se tratava de alguma doença venérea que não tinha cura, e este fato em Israel ficou conhecido como “a maldição de Baal Peor”. Em outras palavras, o diabo não pode amaldiçoar o povo, mas o pecado trouxe danos severos no meio do povo cristão.

O diabo não nos pode destruir, mas a infidelidade, sim.

A grande questão que temos a considerar em toda decisão é a seguinte: “Tem o Senhor prazer naquilo que fazemos? “, em outras palavras, “isto tem a ver com seu projeto para nós?” ou “isto glorifica seu nome?”

A Bíblia ensina que o povo no deserto começou a murmurar contra Deus porque não tinha carne, apenas o maná caia e trazia o sustento necessário. Deus então enviou codornizes, e o povo se saciou de carne, no entanto, sua gula, trouxe morte e destruição sobre o povo. A forte declaração do Sl 106.15 torna-se uma alerta para nossa vida: “Deu-lhes o que pediram, mas fez definhar-lhes a alma”. Deus deu aquilo que o povo insistentemente pedia, mas a atitude do povo não agradou a Deus.

O principio é claro: Não devemos aspirar coisas que aparentemente são boas, se tais coisas não procedem do trono e da vontade de Deus. Se Deus se agrada disto, não precisamos temer, mas se Deus não estiver envolvido em qualquer coisa que fazemos, estamos viajando para a direção errada.

Por que este principio é importante?

1.     Porque ter uma vida que agrada a Deus é a coisa mais importante e desejável que alguém possa querer.

O chamado de Deus para o seu povo é para glorificar seu nome.

“O fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre”. Esta é a primeira pergunta do Catecismo Maior das Igrejas Presbiterianas. John Piper foi muito feliz na análise desta afirmação ao dizer: “Só existe uma forma de glorificarmos a Deus: desfrutando de sua presença”.

No Antigo Testamento sempre vemos o Senhor recomendando o culto levítico que implica na oferta de sacrifícios e holocaustos, e sempre pedindo que fossem “de aroma agradável ao Senhor”. Oferecer um culto que não seja agradável a Deus não faz qualquer sentido.

Queira viver, sempre, para agradar a Deus.

Quando Josué e Calebe voltaram de espiar a terra, eles não trouxeram um relatório muito otimista. Na verdade, 10 espias foram categóricos ao afirmar que o povo de Deus não tinha condições de entrar na terra, porque eram inferiores ao poderio bélico dos cananitas, e isto os fazia sentir “como gafanhotos” aos seus próprios olhos e aos olhos dos inimigos. No entanto, Josué e Calebe afirmaram que a questão não eram as dificuldades em si, mas se Deus estava ou não neste projeto, afinal, “Se o Senhor se agradar de nós, então, nos fará entrar nessa terra e no-la dará, terra que mana leite e mel” (Nm 14.8).

Eles não olhavam as dificuldades, mas as possibilidades.
Eles não queriam saber dos desafios, mas se Deus se agradava da atitude deles.

Se o Senhor se agradar de nós”.
Por isto é fundamental a santidade nos nossos gestos. Deus precisa ser glorificado naquilo que fazemos.

2.     Porque quando somos agradáveis a Deus, tudo flui a nosso favor.

Dois textos bíblicos podem nos ajudar:

a.     Quando Caim e Abel foram adorar a Deus, segundo o relato de Gn 4, Deus não se agradou da oferta de Caim, por causa de sua pessoa, e por isto a rejeitou. “de Caim e de sua oferta, não se agradou” (Gn 4.5). No entanto, veja como o texto fala da oferta de Abel: “Agradou-se o Senhor de Abel e de sua oferta” (Gn 4.4). Viram o que aconteceu?

A oferta de Caim não foi rejeitada por causa da natureza da oferta. Alguns tentam encontrar na oferta de cereais,  a razão de Deus não se agradar de sua oferta, mas o texto diz claramente, que Deus não se agradou de Caim, por isto rejeitou sua oferta. Da mesma forma, a oferta de Abel não foi agradável pelo fato dele ter trazido do seu rebanho. Antes de Deus se agradar da oferta, Deus se agradou da disposição e atitude do coração de Abel.

Qual a implicação disto?
Deus precisa se agradar de nós, para se agradar daquilo que lhe damos.
“O Senhor se agradar de nós” , está tudo certo, mesmo que as circunstâncias e pessoas sejam contrárias, contudo, se o Senhor não se agradar de nós, nada tem valor.

b.     Sl 37.4: “Agrada-te do Senhor, e ele satisfará aos desejos do teu coração” . Não é interessante isto? Deus quer que nos agrademos dele, tenhamos contentamento na sua pessoa, naquilo que ele é. As bençãos serão sempre decorrentes do fato de estarmos ligados ao coração de Deus.

Por isto o apostolo Paulo afirma: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”  (Rm 12.1). Observem que no centro do culto que prestamos ao pai, nossos corpos precisam ser oferecidos a Deus de forma a agradá-lo, por causa da santidade que ele espera de nós. 

Só um culto santo, vivo e agradável, pode realmente valer aos olhos do Deus santo que adoramos.

Estes são os adoradores que o Pai procura. Aqueles que trazem alegria ao seu coração. E quando Deus se agrada de nós, poderemos derrotar inimigos e vencer obstáculos muito maiores que nossos recursos.

Foi assim com o povo de Israel. Firmados em Deus marcharam para a terra prometida. Os inimigos eram fortes, e os desafios tremendos. Cidades fortificadas, inimigos muito bem aparelhados, guerreiros de grande estatura, no entanto, foram vitoriosos e entraram na terra prometida.
A nossa vida, decisões, atitudes, cultos, orações e ofertas, precisam ser agradáveis a Deus. “Se o Senhor se agradar de nós, nada precisamos temer”.

Conclusão

Wayne Cordeiro, no sermão, “líderes correndo, porém mortos”, afirma que muitos servos de Deus, continuam a correr a vida cristã sem considerar aquilo que é essencial.

Para ilustrar isto usa o exemplo de um homem que está carregando a tocha olímpica, e precisa cuidar para que o fogo da tocha não se apague. Ele precisa entregá-la acesa. Então ele imagina um homem carregando a tocha, mas que se esquece do fogo e resolve colocar velocidade. Por causa de sua pressa, o fogo se apaga, mas ele olha para o relógio e diz: “Estou correndo bem, minha velocidade está boa!”, mas outra pessoa chega e lhe diz que a chama apagou. Mas ele insiste em velocidade. Até que se toca e percebe, que o importante não é a velocidade com que carrega a tocha, mas se a chama continua ardendo.

De nada adianta fazer qualquer coisa, se a graça e a presença de Deus não estiverem conosco. Sem Deus, não dá.


Por isto, a questão de Calebe e Josué neste texto é mais que pertinente: “Se o Senhor se agradar de nós”. 

A pergunta essencial é: Deus tem se agradado de nós? Se isto é uma verdade, experimentaremos milagres cada vez maiores e nos surpreenderemos com as vitórias que eles nos dará. Podemos avançar, sem medo, ousadamente. Com Deus como aliado, ficaremos surpresos com todas as vitórias que obteremos.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

2 Rs 5.1-19 O Poder da Convicção




Introdução:

Esta é a impressionante história de uma menina sem nome. Waldir Steuernagel faz a seguinte análise: “A menina aprendeu o que era saudade da pior forma possível, aprendeu chorando às escondidas nas longas noites insones, aprendeu em meio a uma situação que exigida dela um sorriso disfarçado de “tudo bem” quando estava paralisada pelo medo. Aprendeu tendo de se movimentar uma enorme mansão, em meio a pratos finos que precisavam ser bem servidos, usando roupas estranhas e manuseando estranhos produtos de beleza. A coisa era, na verdade, bem mais complicada, pois ela não passava de um joguete insignificante naquela mansão com tantas outras meninas. Ela era, simplesmente, uma menina sem nome” (Ultimato, Marco/abril 2016, artigo Uma menina sem nome, pg 32).

O que sabemos desta menina? Qual era o seu perfil?

Cinco realidades podem ser mencionadas:

1.   Era escrava, sem dignidade e sem nome. Ela é uma menina, não sabe sequer o que está acontecendo no mundo político repleto de interesses e generais. Foi violentamente levada por homens estranhos e agora tem que conviver num palácio com cheiros e pessoas diferentes, fazendo movimentos básicos de adaptação. Ela havia sido levada cativa para ser escrava na casa de Naamã, comandante do exército da Síria.

2.   Era exilada, vivendo numa terra estranha, sem culto, sem história, sem religião, sem suas tradições e cultura, sentindo enorme saudade de casa. É difícil entender este jogo de poder de pessoas que, por caprichos ou necessidade de ampliar seus territórios, simplesmente ignoram as relações de afeto e humanidade.

3.   Vive no meio de um povo de língua estrangeira. Para ela, menina, tudo era estranho e incompreensível. Precisava aprender as coisas básicas de uma nova cultura, entender a língua de seus opressores. “O poder tem a sua lógica. Nela, sempre se quer ganhar, conquistar e acumular mais” (Waldir Steuernagel).

4.   Perdeu suas relações de afetos. Sua infância fora cortada ao meio. Distante das pessoas que amava, de seus pais, do abraço da mãe, da segurança do pai que provavelmente morrera na guerra, distanciada de suas amigas da aldeia onde vivia.

5.   Abuso psicológicos. Roubada de sua identidade e individualidade, privada da infância e adolescência. Ela era apenas uma “menina sem nome”.


Este texto impõe questões espirituais e existenciais básicas: como ainda continuar crendo em Deus diante de tanta atrocidade? Como desenvolver uma consciência missionária, se o Deus da minha referência não foi capaz de me livrar do jogo de interesse econômico e militar? Como ser relevante quando já se perdeu todo valor pessoal? O que fazer da vida se o que me resta é o caos e a humilhação? Como ser relevante quando já se perdeu todo valor pessoal?

A resposta pode ser uma só. De fato ela perdeu quase tudo, mas não o que era essencial: o senso da presença do Deus vivo! O ponto nevrálgico de sua existência foi mantido. Ela não perdeu o senso real de um Deus real. Ela tinha consciência do poder do Deus de seus pais, o Deus da aliança com seu povo, e por isto teve coragem para testemunhar.
Chama-nos ainda a atenção, a declaração feito pelo próprio Senhor Jesus, quando falava do ministério aos gentios, àqueles que não eram judeus nos dias destes acontecimentos descritos no texto: “Havia também muitos leprosos em Israel nos dias do profeta Eliseu, e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o siro” (Lc 4.27). Isto demonstra que sua fé não estava baseada em experiências ou curas que presenciara, mas no caráter do Deus em quem cria. O conhecimento de Deus, transmitido por seus pais, é o que sustenta esta menina e fortalece sua fé.

Este texto nos mostra o poder da convicção na vida dos adoradores.

1.    Pessoas com claras convicções verbalizam sua fé (2 Rs 5.3) Ao falar do Deus que ela conhecia, criou expectativa no coração de seu patrão. Ela afirma que a situação de saúde dele seria diferente se ele estivesse diante do profeta e do Deus de Israel.
Recentemente estive falando no congresso da Apecom em Águas de Lindoia (18-19 de Junho-2016), e um dos conferencistas, Pr. Jeremias Pereira, afirmou de forma contundente que uma das grandes armadilhas do diabo é afirmar que “nossa igreja não está preparada para evangelizar”. Analisando o Novo Testamento ele afirma que o novo convertido, tão logo se convertia nos Evangelhos já saia pregando. Assim foi com o endemoninhado Gadareno, que sem discipulado algum é enviado por Jesus à sua família e ao seu povo para contar tudo aquilo que Deus lhe havia feito. Quem conhece a Jesus deve compartilhar sua experiência com outras pessoas.
A convicção pessoal desta menina, ao verbalizar sua fé, traz esperança, alento, anseio pelo conhecimento do Deus verdadeiro. Naamã era adorador de Rimon, o falso deus cultuado na Síria.

2.    Pessoas com clara convicção são eficientes em contrastar o vazio dos falsos deuses com o Deus de verdadeiro (2 Rs 5.3).
É interessante observar que quando ela fala do Deus de Israel, este homem que é idólatra e pagão, não hesita em sair em busca da resposta ao seu problema, indo em busca do Deus verdadeiro. Muitas pessoas vivem no paganismo, fazendo oferendas e preces a falsos deuses, mas os deuses falsos geram frustração e vazio na alma, porque não trazem resposta. Muitos estão buscando respostas espirituais, mas não sabem onde encontrá-las, e quando ouvem falar do verdadeiro Deus não hesitam em mudar a trajetória de vida.
Naamã se desloca da Síria para Israel, com uma expressiva comitiva. Era viagem de cerca de 10 dias, a cavalo, mas quando ouve falar de um Deus real, nada lhe pareceu caro, nem distante.  

3.    Pessoas com clara convicção, podem ser privadas da liberdade de ação, mas não perdem as convicções interiores – É assim que esta menina sem nome se comporta. Ela perdeu sua infância e liberdade, mas não da certeza de sua fé. Este é o poder da convicção. Nada pode nos afastar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, diz o apóstolo Paulo. Nem fome, nem nudez, nem perigo nem espada, nem coisas do presente ou do porvir.
José foi vendido como escravo, e na casa de Potifar é capaz de testemunhar e manter sua integridade. “Como seria capaz de cometer semelhante mal contra meu senhor e contra o meu Deus”. Estamos precisando de pessoas cheias de convicção, que sejam sustentadas por verdades profundas da fé. Lamentavelmente, quando qualquer coisa acontece de errado, ao invés de testemunharmos, blasfemamos e falamos contra Deus.

4.    Pessoas com convicção, se esquecem quem são e falam de quem Deus é – Muitas vezes ficamos inibidos por causa da situação humilde que temos e estamos diante de pessoas poderosas. No entanto, esta garota não se inibiu na condição de escrava. Ela estava presa, mas seu coração estava livre. Devemos parar de olhar para nossa condição humana e olhar a natureza do Deus a quem servimos.
“Assim como os outros, ela estava vivendo o silêncio que reinava na mansão. Percebera que a patroa passava muito tempo em seus aposentos e com os olhos inchados e o palácio inteiro estava tomado por um murmúrio indisfarçável: “o comandante está com letra!”. E todos procuravam afastar-se dele e de qualquer coisa que o tocasse” (Waldir Steuernagel)

Aplicações práticas:
Para concluir, algumas coisas brotam no meu coração quando reflito sobre esta menina.

  1. Nossa identidade como filhos de Deus - Não percamos a identidade. O que fazemos e o que somos. Porque estamos vivendo nesta cidade e não em outra? Nesta empresa? Morando nesta casa? Somos designados para sermos benção como intercessores, proclamadores da graça e amor de Deus. Deus nos move para ser sal e luz de acordo com seus planos. Já tentou entender sua missão, sua vocação, no seu trabalho e profissão? Esta menina está ali por um propósito de Deus, a situação não é boa, mas ela não deixa de ser benção.
Já imaginou a benção que você pode ser no seu local de trabalho, orando, abençoando e testemunhando?
Veja o exemplo de José. Na casa de um pagão, rico Qual foi a percepção de Potifar em relação José? “Deus era com ele”. José possui algo que o distingue dos demais, ele transmitia graça por onde passava. Não podemos perder o conceito de missão. Estamos nas mãos de Deus para executar seu plano, e seja onde quer que ele nos coloque ou tire, estamos nas suas mãos, para executar seu plano. Não estamos à mercê de homens, nem somos vítimas das variações fatalista da história, mas de um Deus soberano, poderoso e bom.

  1. Nossa necessidade de testemunhar com sabedoria - Crises podem ser movimentos de Deus…esteja atento às crises… Naamã: homem rico e poderoso, mas condenado e estigmatizado, família deprimida. “O poder tem a sua lógica. Nela, sempre se quer ganhar, conquistar e acumular mais. Porém, a realidade da vida insiste em atrapalhar essa lógica que acaba pregando peças às quais nos achávamos imunes. Certo dia, o comandante notou manchas em suas mãos...O médico deu o terrível diagnostico: lepra. O mundo do comandante ruiu... para essa lógica ele não estava preparado. Com essa lógica ele não sabia lidar. O comandante estava desarmado” (Waldir Steuernagel). A Bíblia nos exorta a aproveitarmos as oportunidades. Apontar para o Deus que pode solucionar a crise.

  1. Precisamos também ter fortes convicções de fé - Esta menina faz algo arrojado, desafiador… Ela tem convicções claras e profundas do Deus que ela crê… Temos tido muitos poucos testemunhos ousados, porque poucos crêem ousadamente. Nosso testemunho traz renovação de vidas. Testemunhar a Deus é anunciar novas possibilidades de vida; trazer alegria nos lares e para a vida de seres humanos. Você já imaginou o impacto destes fatos sobre a vida daquela casa?  Sair do estigma de uma enfermidade tão carregada de sombras?


  1. Nosso testemunho gera conversões- Depois de ter experiência com o Deus de Israel, Naamã declara publicamente: “Agora reconheço” - isto é confissão de fé… Ele afirma que não pode mais adorar ao Deus pagão, a Rimon (2 Rs 5.18), depois de ter conhecido o Deus verdadeiro. Nosso testemunho engrandece o nome de Deus, gera conversões dos deuses falsos para o Deus verdadeiro. O rei vai saber…seus soldados sabem…Deuses serão destronados. Não dá mais para seguir entidades. Muitas pessoas adoram deuses falsos porque não conhecerem o Deus verdadeiro.