Introdução:
O que existe neste enunciado que é tão importante
para a fé cristã? Deus mesmo estava profundamente interessado que isto fosse
afixado num mural, colocado num outdoor. “O
Justo viverá pela fé”.
Habacuque está passando por uma grande crise na fé –
e Deus lhe pede que coloque estas palavras num local, para que, pessoas que
passassem correndo, pudessem lê-las. O que significam estas palavras?
Qual a resposta que Deus dá?
Deus lhes diz algo que é tão essencial que Deus pede
para que seja colocado num “out-door”. Deus se instala como o primeiro agente
publicitário, Deus quer que isto seja clássico na teologia e prática cristã: O
JUSTO VIVERÁ PELA FÉ!" Habacuque se diz alucinado com tudo. As notícias
não eram boas, a catástrofe era inevitável. E Deus diz: "O Justo viverá
pela fé" (Hab 2.4). O cristão deve andar assim, pela fé, vendo o invisível,
crendo contra a esperança, vendo graça em situações onde existem tragédias,
vendo Deus no meio do caos, vendo luz na escuridão.
1. A Fé
supera nossas variações de humor. Fé
não pode se basear na emoção. Apesar da emoção não ser inimiga da fé, ela
não sustenta a fé. Muitas pessoas acham que porque sentiram, tiveram um
calafrio, isto significa que Deus os ouviu. Mas fé e emoção são coisas
absolutamente distintas. Obviamente gostamos de ter uma experiência mais
calorosa, mas não podemos confundir nossos arrepios com manifestação de
Deus. Fé está acima das emoções.
Um antigo hino afirma:
"Mesmo na tempestade
podeis andar,
sem ter medo da escuridão.
Quando o dia surgir. Haverá
um sol, e as aves cantando estarão.
Andai pelo vento, andai pela
chuva.
Pois logo vem o sol.
Andai com Deus nos vossos
corações e a sós não andareis.
E a sós não andareis!".
Uma das coisas mais importantes da minha vida foi,
ainda jovem, ter estudado as quatro leis espirituais desenvolvida pela cruzada
estudantil e profissional para Cristo. Ela nos ajudou a compreender o lugar da
Fé, emoção e Razão na espiritualidade cristã..
Bill Bright defendia a seguinte idéia:
Razão, Emoção e Fé, são três elementos que caminham juntos
na experiência cristã, como se fossem vagões de um trem, mas quem deve puxar a locomotiva,
é a Fé.
Quando nos firmamos na nossa razão, encontramos
problemas, apesar da fé cristã ser exeqüível, e, como diz Francis Schaeffer,
“quando a fé cristã é levada às últimas consequências ela sempre faz sentido”, existem
coisas que são mistérios de Deus. Nunca poderemos explicar todas as questões
relacionadas à vida e os mistérios de Deus (Deut 29.29).
Quando nos firmamos nas emoções, sofremos
tremendamente, porque nossas emoções variam de circunstâncias para
circunstâncias e de tempos em tempos.
Ora estamos tristes, ora felizes.
Duas ilustrações nos ajudam a entender este ponto.
Considere a
questão da salvação.
Certo rapaz cria em Jesus como Filho de Deus,
entregou sua vida a ele, aceitava o plano da salvação e declarava que Ele era o
salvador de sua vida, mas aguardava uma “experiência emocional”, afinal, alguns
amigos tiveram tal experiência, sua mãe lhe falava também de algo que havia
acontecido em sua vida. Ao invés de se firmar nas promessas de salvação que a
Bíblia lhe dava, e assenhorear-se das promessas da Palavra de Deus, estava em
dúvida porque “não sentiu” o que julgava ser necessário.
Sua fé não pode se firmar em experiências, mas na
Palavra. Firme-se na Palavra, e creia no que Deus lhe prometeu.
A promessa é esta: "Quem tem no Filho tem a vida eterna. Quem não crê já está julgando, porquanto não creu no Unigênito Filho de Deus". "
..."Para que, todo aquele que nele crê, tenha a vida eterna" (Jo 3.15).
Não é uma questão de sentir, mas de crer.
Considere o perdão de pecados.
Você já confessou seus pecados e os abandonou. O que
diz a Bíblia? “O que confessa e deixa
alcança misericórdia” (Pv 28.13). Mas pode ser que você diga: “Eu não sinto
que fui perdoado”. Neste caso, sua fé se baseia no que você sente ou no que a
Palavra diz? “Sentir” é uma experiência
emocional, mas perdão de pecados não é uma questão de sentimento, mas de fé. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é
fiel e justo para nos perdoar os pecados e purificar de toda injustiça” (1
Jo 1.18).
"Aquele que confessa e deixa, alcança misericórdia, mas o que endurece o seu coração cairá no mal" (Pv 28.13,14).
Portanto, tome posse da promessa de Deus. Creia nisto. Firme-se nas suas verdades, não em seu coração inconstante.
É isto que a Palavra quer dizer ao afirmar: O Justo viverá pela fé!
Habacuque
mostra como suas emoções estão abaladas:
1. Ele tem uma profunda comoção
interior - “O meu íntimo se comoveu” (3.16). Um agitamento interno,
taquicardia.
2. Voz trêmula – "à sua
voz tremeram os meus lábios" (3.16). O profeta encontra-se
estarrecido, pasmo, atrapalhado e confuso com tudo o que sente e percebe.
3. Tem dores musculares e
ósseas – "entrou a podridão nos meus ossos, e os joelhos me
vacilaram" (Hab 3.16). Sente fraqueza na sua coordenação motora, sente
seus ossos fragilizados.
Considere suas orações
Muito da nossa frustração nas orações está relacionada ao fato de que queremos sentir para "saber" que Deus ouviu nossas orações. Entretanto, o que precisamos não é de "sentir", mas saber, que Deus ouviu nossas orações. Podemos e devemos crer que Deus ouve.
Afinal, as promessas de Deus são claras a este respeito:
"Tudo que pedirdes em meu nome, crede que recebestes".
"Entretanto, Deus me tem ouvido e e tendido a voz da oração. Bendito seja Deus, que não me rejeita a oração, nem afasta de mim a sua graça"(Sl 66.19-20).
Alguns afirmam: Minha oração não passou do teto. Mas sua oração não precisa passar do teto, porque Deus está aqui, abaixo do teto também. Apenas declare e ore, pedindo com fé, em nome de Jesus.
Qual é o
problema?
Impotência espiritual! Sabe que o inimigo vem e
Israel não tem forças para enfrentá-lo, e além do mais, sabe que Deus está por
detrás deste incidente. No entanto, mesmo com suas emoções em frangalhos, ele
se lembra do que Deus diz: "O justo viverá pela fé". Seu fundamento não são suas emoções,
nem sentimentos, mas a confiança em Deus.
2. Fé não
pode se basear nas circunstâncias. Ela
transcende as circunstâncias.
É exatamente isto que Habacuque vivencia. Ele não
apenas está confuso em seus sentimentos, mas as circunstâncias históricas,
também não lhe são favoráveis. Tudo está caótico. Veja a descrição que ele faz
das possibilidades que teria que enfrentar. Leia o texto de Hab 3.17.
Þ Figueira não floresce.
Þ Videira não produz.
Þ A colheita da azeitona falha.
Þ Os Campos não produzem.
Þ Ovelhas são arrebatadas dos
currais - ladrões saqueiam, a peste atinge.
Þ Não há gado. Os bandidos
dizimaram nossos rebanhos.
A dor atingiu a nação santa, ferindo o povo
escolhido. O ímpio está avançando e obtendo vitórias. Os “porquês” da história
estão massacrando sua lógica, e podem abalar sua fé, mas ele se lembra que O Justo viverá pela fé!
Quando você entende isto, a pergunta que passa a ser
significativa na sua vida não é o porque, mas o para que de Deus.
Será que ainda assim creríamos? Você já passou por
situação idêntica?
O que significa viver pela fé?
Viver pela fé é a Teologia do “ainda que”. Isto é, não se abater quando todas as
perspectivas são ruins, quando nossa história parece se desmoronar. Habacuque
descreve aqui uma catástrofe numa economia agro-pastoril, ele pensa na
possibilidade de que tudo o que existe de ruim pudesse acontecer de uma hora
para outra.
Vamos traduzir isto para nossa economia:
Seria como se estivéssemos diante de uma situação de
falência e quebra em todos os segmentos econômicos do país, uma espécie de
grande depressão que acometeu os Estados Unidos nos anos 29-32. Existe uma
crise de dinheiro, você perde o trabalho, funcionários começam a ser demitidos
mais e mais. Você tem o aluguel para pagar, vem a doença, falta o dinheiro para
compra de matéria básica para casa. E agora?
É fácil falar de viver pela fé quando se tem um
emprego, quando há comida na mesa, quando se vive numa economia estabilizada,
quando se tem boa casa, quando a escassez do dinheiro não atinge
substancialmente áreas que comprometem apenas o nosso luxo. Mas, e se tudo isto
faltasse?
Não é este tipo de Teologia do Sucesso que arrebenta
a mulher de Jó? Quando ela percebe que servir a Deus não era mais uma bom
negócio, quando Deus lhes privou de certas coisas essenciais, ela não teve
dúvidas em dizer: "Ainda conservas a tua integridade? Amaldiçoa a Deus
e morre!" (Jó 2.9).
Se olhássemos para a vida de Jó, atualizando-a para
o dia de hoje, o veríamos com um líder bem sucedido da igreja, homem "integro
e reto, temente a Deus e que se desvia do mal" (Jó 1.8). Certamente
era membro da Igreja, talvez fosse para o culto num carro do ano, fizesse parte
do Coral da igreja, trouxesse todos os seus filhos para a casa do Senhor.
Aquele homem era um sucesso, sua fé lhe dava vitória, era um sucesso, se deu
bem na vida. Esta é a fé de pessoas vitoriosas, sem crises. Mas, e quando a
crise vem? Dias depois, Jó precisa continuar ainda crendo quando nada disso
mais existe. Será que daria para crer ainda, continuar firme no Senhor diante
de situações tão catastróficas? O que pode nos sustentar nos dias maus?
"O justo viverá pela fé"- Ele não se baseia nas suas
emoções, nem nas circunstâncias. Ele confia na Palavra de Deus, nas promessas
de Deus no caráter de Deus, na fidelidade de Deus, naquilo que Deus é. Sua fé
não está firmada na vitória conquistada, nem nas circunstancias, mas em Deus.
Em Mat 14 vemos Jesus andando sobre as águas, Pedro
é convidado a também agir da mesma forma, mas quando começa a andar, passa a
“reparar na força do vento”, e por isto começou a afundar. O que lhe aconteceu?
Tirou os olhos do Senhor, colocou-os no vento. Parou de olhar para Deus, e
passou a olhar as circunstâncias. Naufragou!
Viver pela fé, é viver no ainda que…É ter certeza
das coisas que ainda não são visíveis - É crer a despeito de…É ser capaz de
dizer em meio ao caos: Eu sei que o meu redentor vive! Jó 19:25
Não é resignação, nem comodismo, nem escapismo, mas
alegria positiva no meio da dor e da ameaça. Ele pode regozijar-se na
tribulação e ser triunfante a despeito da crise de sua história humana. Como é
possível encontrar alegria.
- Salvação não pode se basear naquilo que fazemos, nem está relacionada aos nossos
méritos. O justo viverá pela fé. Este é o princípio mais radical do texto, e tem a ver com o
projeto de salvação que Deus nos queria comunicar.
Esta ideia é central na teologia bíblica do Novo
Testamento. Então, precisamos definir esta fé. Paulo afirma: “Porque o fim da lei é Cristo, para justiça
de todo o que crê, a justiça que vem pela fé no Filho de Deus”.
A Bíblia está falando de um tipo específico de fé. A
fé que olha para Jesus. A fé que coloca sua confiança no Filho de Deus que
ressurgiu entre os mortos.
Jesus certa vez perguntou: “Quando o Filho do Homem vier, porventura achará fé na terra?” Jesus
não está falando de uma fé genérica, fé nos duendes, nas fadas, nas entidades.
Há muita crendice, superstição, e fé colocada em ídolos, deuses. Não é sobre
esta fé que Jesus está se referindo, mas da fé que descansa na obra plena e
cabal de Jesus, que morreu na cruz para nos resgatar das trevas, do diabo e de
nossos pecados.
Este texto é revolucionário na história. Todas
pessoas que entenderam esta expressão foram transformadas por ela. Todos os
avivamentos se sustentaram na doutrina da justificação pela fé. São pessoas que
pararam de confiar na sua obra, e colocaram sua confiança em Cristo, e apenas
em Cristo, para sua salvação. Estas pessoas entenderam que “o justo viverá pela
fé”, na obra plena e suficiente de Cristo realizada no calvário.
Pessoas que
historicamente tiveram suas vidas revolucionadas por esta frase:
A.
Revolucionou e sustentou a vida de Habacuque. Ele estava abatido
e alarmado, mas agora ele entende a beleza de viver pela fé, depender apenas de
Deus. Por isto Deus disse para colocar esta frase num outdoor. Ela é tão importante que não pode ser esquecida ou
negligenciada. Todos precisam ler e viver baseados nesta declaração divina.
B.
Fez mudança radical no coração do apóstolo Paulo – ele cita este texto
em Rm 1.16, aplicando-o ao contexto da salvação do homem. “A justiça de Deus se revela no Evangelho, como está escrito, o justo
viverá pela fé” (Rm 1.17). Paulo
o aplica à essência do Evangelho. Quem entendeu esta verdade, entendeu o
Evangelho, quem ainda não entendeu, vai
continuar achando que salvação é uma questão de esforço pessoal, de mérito
individual. Para Paulo, o justo baseia sua relação com Deus, nesta grande
verdade bíblica. ,”O justo viverá pela
fé”.
C.
Revolucionou o pensamento de Agostinho – Um monge nascido em Cartago
(atual Tunísia), que impactaria todo o pensamento do cristianismo e de forma
mais direta, a vida de Calvino, já que as suas ponderações sobre a soberania de
Deus e sobre a eleição foram transformadoras no coração deste reformador, foi
profundamente impactado pela doutrina da justificação pela fé no Filho de Deus.
D.
Revolucionou a vida de Lutero –
Lutero era um piedoso monge agostiniano, que acreditava que suas orações e
penitências, o livrariam do fogo do inferno., mas vivia atormentado pela culpa
e pelo medo. Durante muito tempo viveu crendo que suas obras seriam capazes de
prover justiça pessoal, mas não conseguia encontrar paz interior, porque está
firmado nele mesmo para sua salvação.. um dia, quando subia as escadarias de
uma igreja, fazendo penitências, e orando o Pai Nosso em cada um dos quase 150
degraus, esta afirmação veio à sua mente e ele entendeu claramente que o homem
pecador é justificado diante de Deus, somente pela e através da fé.
Posteriormente escreveu: “ A justiça de Deus não é algo que ele requer, mas é
algo que Ele próprio nos concede”. Isto mudou a perspectiva de salvação que até
então Lutero possuía.
E.
Dois séculos depois, John Wesley, avivalista inglês, e fundador do
metodismo, no dia 24 de Maio de l738, na Aldergaste St., em Londres, entendeu
que: “Esta doutrina significa o fim de qualquer ilusão a nosso próprio respeito
(Bondade, boas obras, moralidade, esforços). Não preciso fazer nada para minha
salvação, apenas descansar na sua justiça". Wesley entendeu que havia apenas uma
espécie de justiça que agradava a Deus, e esta era a justiça perfeita criada
por Jesus. “o justo viverá pela fé”.
F.
Finalmente Karl Barth, que no meio do liberalismo alemão no início do
Século XX, ao fazer a leitura do comentário de Lutero, foi profundamente
impactado com esta verdade. Este é o mesmo pensamento que pode transformar a
história do cristianismo no Brasil. Esta é a doutrina que pode mudar sua vida.
Recentemente estava conversando com dois casais que
vieram de igrejas pentecostais históricas e me assustei ao perceber que eles
não conheciam as doutrinas fundamentais da fé cristã como a Justificação pela
fé. Estou absolutamente certo de que, na medida em que conheceram o significado
desta doutrina, suas vidas serão completa e radicalmente transformadas. Esta
verdade é libertadora e radical.
Todos avivamentos históricos resgataram profundamente esta doutrina, ao voltarem seriamente para estudarem a Palavra de Deus.
Conclusão:
Esta é a grande verdade da fé cristã. A justiça de
Deus já foi satisfeita na cruz (Is 53.4). Deus pede que Habacuque a coloque com
letras grandes.
Existem, porém, três coisas que precisamos entender
como verdades essenciais do Evangelho, antes de experimentarmos a liberdade da
Justificação pela fé em Cristo Jesus.
1. A justiça própria é a
inimiga número 1 do Evangelho- Quando agimos com base nas
nossas próprias conquistas, ignoramos a justiça de Deus e tentamos construir
nosso próprio currículo de retidão, e nos esquecemos da cruz (Rm 10.1). Paulo
afirma que queria se apresentar diante de Deus, sem qualquer justiça pessoal
(Fp 3.10), porque entendeu que sua justiça era a roupagem de Cristo sobre sua
vida.
O justo não vive por meritocracia,
moralidade ou esforços, mas olhando firmemente para a obra de Cristo. “Vivo
pela fé no filho de Deus”
2. A fé nos
transporta do mundo natural, para o mundo espiritual – Você não pode ouvir
determinados sons, ou saber de onde vem o vento, mas eles não podem ser negados
por causa da capacidade sensitiva que você não possui.
Viver pela fé consiste em viver
baseado, não em circunstâncias, nem naquilo que nos acontece, nem no que
sentimos, mas naquilo que Deus é e nas promessas reveladas na sua palavra.
Épocas de crises são oportunidades de desenvolvermos
nossa fé. Afinal, “O justo viverá pela
fé”. O autor da carta aos hebreus afirma: “Mas, o justo viverá pela fé, se ele recuar, a minha alma não terá
prazer nele” (Hb 10.38)
O justo vive:
Não
pelo que vê – acontecimentos bons ou ruins.
Não
pela sua capacidade moral – pelo que faz.
Não
no que sente – suas emoções
Lutos
familiares, perdas, tragédias, não deveriam nos levar a ficarmos revoltados contra Deus, nem
transformar nossa vida num cenário de amargura, mas num motivo de dizer: “Não
estou entendendo o que me acontece, as coisas não estão boas, todavia eu me
alegro no Senhor e exulto no Deus da minha salvação”.
Será
que conseguimos viver pela fé?
Alegria no Senhor! É isto que significa viver pela
fé. Basear toda nossa vida no caráter e nas promessas de Deus, e não ficar a
mercê dos dias bons e maus. Existe uma frase em Hb 11.27, que nos mostra porque
Moisés foi o grande líder que foi. “Ele
permaneceu firme como aquele que vê o
invisível”. Vida baseada no princípio da fé, que crê a despeito das
circunstâncias, e que continua firme, ainda que…
Isto é tão importante que Deus manda colocar num
out-door!
O Justo viverá pela fé, não nas ondas instáveis das
emoções e nem nas variações circunstanciais da vida. O Justo
viverá pela fé!