Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, por vontade de Deus, e o irmão Timóteo,2 aos santos e fiéis irmãos em Cristo que se encontram em Colossos, graça e paz a vós outros, da parte de Deus, nosso Pai.
Ação de graças
3 Damos sempre graças a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, quando oramos por vós,4 desde que ouvimos da vossa fé em Cristo Jesus e do amor que tendes para com todos os santos;5 por causa da esperança que vos está preservada nos céus, da qual antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho,6 que chegou até vós; como também, em todo o mundo, está produzindo fruto e crescendo, tal acontece entre vós, desde o dia em que ouvistes e entendestes a graça de Deus na verdade;7 segundo fostes instruídos por Epafras, nosso amado conservo e, quanto a vós outros, fiel ministro de Cristo,8 o qual também nos relatou do vosso amor no Espírito.
Introdução
Gratidão é um tema complexo:
Em primeiro lugar, não temos propensão para agradecer. É muito mais fácil murmurar e maldizer. Veja como facilmente reclamamos do que temos. Veja na Bíblia como o povo de Deus estava sempre encontrando um pretexto para reclamar, apesar de terem sido tão abençoados por sinais e maravilhosas. Faça uma lista de bençãos que você tem recebido. Faça uma lista de pessoas que já te abençoaram. Você pode se surpreender. Não é isto que diz o antigo hino: “conta as bençãos... e verás surpreso quanto Deus já fez?”
Dostoievsky: “Creio que a melhor definição que se pode dar ao homem é ‘um ser de dois pés e ingrato’”. (Memórias do subsolo, círculo do livro)
Em segundo lugar, quando agradecemos, somos muitas vezes superficiais nos motivos que nos levam a agradecer. Somos até capazes de expressar gratidão por coisas supérfluas, mas parece que não conseguimos aprofundar tanto na temática. Me lembro da história do pastor visitando uma senhora da igreja que cuidava do netinho. Na hora da refeição ele disse que queria agradecer. Sua oração foi assim: “Obrigado Papai do céu, pelos amigos, pela vovó, pela comida... e não deixa vovó esquecer o doce que está na geladeira...”
Neste texto, Paulo começa dando graças. “Damos sempre graças a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, quando oramos por vós.” Antes de mais nada, Paulo dá graças a Deus Pai. Sempre me chamou a atenção quando morávamos nos EUA, e chegava a época do Thanksgiving – Dia Nacional de Ações de graças – o feriado mais comemorado pelos americanos. As pessoas sempre falavam de gratidão, mas curiosamente, não havia o objeto de sua gratidão: As pessoas nunca agradecem a Deus, e nem sempre havia o motivo da oração: Por que agradecemos?
Gratidão pressupõe que alguém fez algo e que podemos declarar aquilo que foi feito. Se você não reconhece Quem é o objeto de sua gratidão, nem o que, o motivo de sua gratidão, sua gratidão é nula.
Paulo não conhecia a Igreja de Colossos pessoalmente, embora orasse por ela (Col 1.3,4). E sua oração era de gratidão pelo que ouvia que Deus estava fazendo naquela igreja. Toda informação lhe foi trazida por Epafras, que era o plantador da igreja Colossos, Hierápolis e Laodiceia (Col 4.12,13). As três cidades ficavam no vale de Lico, no interior da província romana chamada Ásia. Paulo estava preso em Roma (ano 60 A.D.) numa casa alugada. Com ele estava Timóteo (Col 1.1); Tíquico (Col 4.7); Aristarco (Col 4.10); Marcos e Jesus, conhecido por justo (Col 4.10,11) além de Epafras, Lucas, Demas Col.2.12-14.
A carta aos Colossenses tinha, entre outros temas centrais, a intenção de combater algumas heresias que estavam surgindo na Igreja Primitiva. segundo James Stewart, professor escocês, duas heresias centrais rondavam a comunidade cristã:
O legalismo dos judaizantes, que queria adicionar alguns elementos judaicos à espiritualidade cristã, entre eles, o rito da circuncisão. Havia um grupo herético, que insistia na observância de dias e rituais especiais: festividades, luas novas e dias de repouso (Col 2.16). O ritualismo e a observância particular de tempos e estações eram traços distintivos desta falsa doutrina, com forte componente ascético. Estabelecia leis sobre comidas e bebidas (Col 2.16). “Não toques, não proves, não manuseies” (Col 2.21), que limitava a liberdade cristã por meio de toda sorte de insistências em ordenanças, leis e prescrições legalistas.
Os gnósticos, que possuíam uma espiritualidade esotérica e mística, e acreditavam que tinham novas revelações e experiências sobrenaturais, e não estavam muito interessados em saber a opinião apostólica, afinal, se tinham a experiência da fé, imediata, através de anjos e visões, por que precisavam de uma revelação mediatizada pelos apóstolos?
A heresia de Colossos tinha um viés filosófico (Col 2.8). Estava infiltrada pelo legalismo (Col 2.16), pelo ascetismo (Col 2.16, 21), pelo antinomismo (Col 3.5-8) e pelo culto aos anjos (Col 2.18).
O livro de Colossenses é claramente voltado contra os gnósticos. Estes demonstravam as seguintes deficiências doutrinárias:
a. Menosprezavam o Cristo e supervalorizavam os anjos. (Col 2.18-19)
b. Davam pouca atenção a moralidade e a ética, e eram apaixonados pela especulação teosófica (2 Pe 2.13)
c. Diminuíam o papel da história, e dos ensinos da igreja e exaltavam o misticismo.
d. Enfatizavam o dualismo platônico: corpo é mau na sua essência e o que importa é o aspecto “espiritual”. (Col 2.23) Russell Shedd corretamente afirma que, enquanto o gnosticismo colocou a matéria em oposição a Deus, a encarnação traz o Deus transcendente para dentro da nossa humanidade.
e. Bruce Barton corretamente aponta que o sistema filosófico do gnosticismo ensinava que a salvação podia ser obtida através do conhecimento, em vez da fé. Esse “conhecimento” era esotérico e somente poderia ser adquirido por aqueles que tinham sido iniciados nos mistérios do sistema gnóstico.
f. Os gnósticos vangloriavam-se de possuir uma sabedoria muito mais profunda do que aquela revelada nas Sagradas Escrituras, uma sabedoria que era propriedade de alguns favorecidos.
Razões para ações de graça
Em Colossenses 1:3-8 vemos Paulo dando graças a Deus pela igreja. Quais são os motivos de sua gratidão? Paulo diz que orava incessantemente pela igreja de Colossos, uma igreja que ele sequer conhecia, nunca visitara, nem era pastor dela. Da mesma forma não deveríamos orar por outras igrejas?
Ele fala essencialmente de três aspectos, que na verdade são a essência da vida cristã. “Vossa fé em Cristo Jesus e do amor que tendes para com todos os santos;5 por causa da esperança que vos está preservada nos céus.” (Col 1.4,5)
O que enche de satisfação o coração de Paulo e pelo qual dá graças a Deus é saber que os colossenses têm estas três grandes qualidades cristãs: fé em Cristo, amor ao próximo, e esperança eterna. Estes são as virtudes cardeais da vida cristã. O povo de Deus deve manifestar lealdade a Cristo, amor aos homens e manter sua esperança firme na herança eterna.
A fé em Cristo
Paulo agradece porque aquela igreja tinha sua fé depositada em Cristo Jesus. Ele faz questão de enfatizar o objeto da fé daqueles irmãos: “A fé em Cristo Jesus” (Col 1.4)
Somos uma geração crédula em muitos aspectos. Pessoas creem, não necessariamente naquilo que é certo. O ser humano é propenso a desenvolver fé, a acreditar em algo, e isto não é necessariamente bom. Muitas pessoas afirmam erroneamente que “o importante é ter fé.” Mas isto não é correto. Por exemplo, é muito comum encontrarmos pessoas religiosas, creem em coisas sobrenaturais, mas dependendo no tipo de coisa que se crê isto nada mais é misticismo pagão. A própria igreja de Colossos estava enfrentando problemas com a fé gnóstica que alguns irmãos estavam desenvolvendo. Basta ler o capítulo 2 para vermos toda esta tensão latente nesta carta.
Paulo agradece a Deus por ver que aqueles irmãos tinham fé em Cristo Jesus. O cristão deve ter fé; deve saber o que crê.
Em Col 1.6-8 encontra-se uma síntese do que significa “colocar a fé em Cristo Jesus”,
- Precisamos crer no “evangelho” (Col 1.5), que são as boas novas, a boa notícia que Deus em Cristo veio para salvar os pecadores. O Evangelho anuncia que o Filho de Deus veio ao mundo para redimir a humanidade do pecado e da morte. Fala do amor incondicional de Deus pela humanidade, que se manifesta no sacrifício de Jesus, e que através do arrependimento e da fé em Jesus Cristo, as pessoas podem receber o perdão dos seus pecados e a promessa da vida eterna. O Evangelho oferece esperança e reconciliação com Deus, restaurando o relacionamento rompido pelo pecado.
- Precisamos entender que o Evangelho é verdadeiro. Por isto este texto fala da “verdade do evangelho.” (Col 1.5) O evangelho é a verdade. Não falamos de coisas subjetivas nem conjecturas sobre coisas espirituais. Nossa mensagem e histórica e se concentra na vida e ressurreição de Cristo.
- Precisamos entender que o evangelho pode alcançar qualquer pessoa. “Que chegou até vós, como também em todo mundo.” (Col 1.6) Esta afirmação é extremamente importante porque os gnósticos criam que eles tinham acesso a uma iluminação especial à qual apenas um grupo seleto de pessoas podia receber. Paulo afirma que o evangelho é “para todo mundo”, todas as pessoas. Não está limitado a alguma raça ou nação, nem a alguma classe ou condição. O evangelho não se condiciona a um grupo especial.
Como afirma Ronaldo Lidório:
“O Evangelho é supracultural, pois define e explica a cultura, não o contrário; cultural, por ter sido revelado à humanidade em seu próprio contexto e história; intercultural, por juntar ao redor de Jesus pessoas de todos os povos; multicultural, ao ser destinado a todos os povos e línguas; transcultural, quando transmitido de uma cultura a outra; e contracultural, pois sempre confronta o homem em sua própria cultura.” A mensagem a alegria e paz do evangelho é acessível a todos, sem exceção.
- É fundamental entender o poder do evangelho: Ele produz frutos de forma crescente. “está produzindo frutos e crescendo, tal acontece entre vós, desde o dia em que ouvistes e entendestes, a graça de Deus em verdade.” (Col 1.6) Crisóstomo, um dos pais da igreja, afirmava que o “o crescimento externo acompanha os passos de sua energia interna.”
O Evangelho produz frutos, a fé em Cristo gera uma dinâmica transformadora em nosso coração. O evangelho tem poder de mudar vidas, impactar uma sociedade, revolucionar uma cultura. O poder do evangelho pode transformar o mais vil pecador em um instrumento divino, como fez com João Bunyan, autor da música “Amazing Grace”, que era dono de um navio negreiro, aprisionava homens e mulheres e os vendia nos mercados, mas que, alcançado pela mensagem de Jesus, se transformou num pregador do evangelho.
- O evangelho fala de graça; “desde o dia em que ouvistes e entendestes, a graça de Deus em verdade.” (Col 1.6)
Não é adquirido pelo mérito humano, nem é conquistado por meio de uma espiritualidade ou moral superior. “A igreja é a única instituição que para você fazer parte dela você precisa confessar que você é pecador, perdido, e que sem Cristo, não há esperança para sua vida.” O evangelho não é a mensagem do que Deus pede, mas sim do que oferece; não fala do que Deus exige do homem, mas sim do que Deus lhe dá. Não é sobre o que o homem faz, mas sobre o que Cristo fez.
- O evangelho precisa ser entendido - “Desde o dia em que ouvistes e entendestes, a graça de Deus em verdade.” (Col 1.6) A fé vem pelo ouvir, e ouvir a Palavra da verdade. Por isto precisa a mensagem deve ser anunciada. Nós que recebemos o privilégio do evangelho recebemos também a responsabilidade de transmiti-lo a outros. As pessoas precisam ouvir.
Paulo emprega três termos para demonstrar a necessidade de que o evangelho precisa penetrar o coração das pessoas:
§ Ouvistes – vs. 6b. O evangelho é comunicável, inteligível. A fé vem pelo ouvir, e ouvir a palavra da verdade. A mensagem de Cristo passa pela audição. “quem tem ouvidos para ouvir, ouça o que o Espírito diz às igrejas.”
§ Conhecestes – “epignote”: conhecimento com convicção. Esta é a segunda etapa. Existe uma compreensão. As Escrituras Sagradas fazem sentido ao nosso coração. Você precisa ouvir, mas precisa conhecer. Não apenas um conhecimento intelectual, mas algo que faz sentido à nossa mente e emoções.
§ Aprendestes – cuja raiz da palavra é a mesma para discipulado. No desenvolvimento de nossa fé, precisamos aprender as verdades de Deus. Se você não aprender e apreender tais verdades, elas
Mas se as pessoas não “entenderem” não apenas “mentalmente”, se a mensagem não chegar ao coração, não fizer sentido profundo, ela nunca será efetiva em nossas vidas. Por isto precisa ser “pregada, anunciada” e entendida”. O Espírito de Deus precisa clarificar a mensagem em nossos corações surdos e tardios em entender a mensagem de Deus que traz salvação.
Nesta seção Paulo tem muito a dizer sobre a esperança que já tinha chegado aos colossenses e que tinham ouvido e aceito.
O amor como distintivo comunitário
Paulo agradece não apenas pela fé que habitava no coração dos irmãos, mas também porque o poder do evangelho estava levando aquela comunidade a desenvolver um relacionamento de amor. Fé em ação.
Não é suficiente simplesmente ter fé, com uma ortodoxia morta que desconhece o amor. Não é suficiente só o amor, porque sem a base da verdadeira fé esse amor pode transformar-se em mero sentimentalismo. O verdadeiro cristão tem uma fé viva que leva a um compromisso de amor. Não é só uma doutrina correta, mas também uma atitude amorosa. A fé em Cristo e o amor aos homens são os dois pilares da vida cristã.
Três aspectos do amor são evidenciados neste texto:
- Um amor que gera testemunho impactante (Col 1.4). de tal forma que todos estavam ouvindo as notícias sobre o estilo de vida daquela comunidade. O testemunho deles foi ouvido por Paulo, na prisão, e alcançava outras pessoas. Existia algo naquela Igreja que a tornava diferente. Isto só é possível quando a Igreja alcança uma fé significativa. O testemunho de uma igreja, (o que as pessoas dizem dela), é o maior elemento de atração para alcançar pessoas.
Em At 2.47 lemos como era o estilo de vida da comunidade primitiva e seu impacto na cidade: “Louvando a Deus e contando com a simpatia de todo povo, enquanto isso, acrescentava-se-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.” Esta é a maior estratégia evangelística de qualquer igreja. Uma igreja acolhedora, amável, saudável, torna-se simpática à população que vê nesta igreja os traços de Deus e sente interesse em conhecer a mensagem da salvação.
- Um amor que não se restringe a um grupo específico – Observem o tipo de amor que esta igreja estava desenvolvendo: “do amor que tendes com todos os santos.” (Col 1.4)
O amor daqueles irmãos não era para um grupo “preferencial”, mas “para todos”. É fácil amar um grupo preferencial. Existem pessoas que são fáceis de serem amadas, são de paladar fácil. Algumas são intragáveis. O amor daquela igreja não era seletivo.
O amor de Cristo nos ensina e nos desafia a romper nossa autoproteção, timidez e defesa. Abraçar, acolher os diferentes, ministrar aos desiguais, a romper o sectarismo denominacional. Crowcher escreveu um livro intitulado: "Inimigos de si mesmos", no qual tenta mostrar os riscos da igreja perder o amor pelos outros, dentro da comunidade. Jesus censurou o exclusivismo apostólico, que queria excluir um grupo de pessoas que faziam parte daqueles que eram historicamente hostis aos judeus (Lc 9.49-50).
- Um amor gerado pelo Espírito Santo – “o qual também nos relatou do vosso amor no Espírito.” (Col 1.8)
É sempre importante refletir sobre a natureza do amor gerado pelo Espírito. "No Espírito" indica que esse amor não é apenas um sentimento humano, mas uma obra do Espírito Santo, é um amor que é gerado, guiado e fortalecido pelo Espírito de Deus, e por isto transcende as limitações humanas, capaz de perdoar, reconciliar e unir.
Este "amor no Espírito" significa que o amor que unia os cristãos de Colossos era originado em Deus, através da ação do Espírito Santo, sobrenatural por sua natureza, capaz de superar as barreiras do egoísmo, do preconceito e da divisão, e acima de tudo capaz de transformar os corações e as relações, criando uma comunidade de amor e unidade.
Esperança Eterna
A fé e o amor dos colossenses fundamentavam-se na esperança. “Por causa da esperança que vos está preservada nos céus, da qual antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho.” (Col 1.5)
Paulo coloca a esperança como a fonte da fé e do amor genuíno. A esperança sustenta nossa relação com Deus e com as outras pessoas.
O termo esperança, na Bíblia, não tem a conotação que costumeiramente empregamos. Em geral falamos da esperança marcada por um traço de dúvida: “Eu espero que...” ou “minha esperança é...” Neste sentido, todas as vezes que usamos a ideia de esperança, ela está marcada por um tom de incerteza. Mas a esperança bíblica é marcada por convicção.
Neste texto, a esperança tem algumas características:
a)- Está guardada nos céus – é eterna. (Col 1.5) Não está sujeita as intempéries da vida. O eixo hermenêutico do povo de Deus é o céu, apesar de sermos temporais e transitórios. É muito comum as pessoas colocarem a confiança e esperança em pessoas, circunstâncias ou coisas. Entretanto, nossa esperança está nos céus, guardada. Ninguém pode tocá-la, subtrai-la, não pode ser estremecida por eventos efêmeros da história humana, nem a variação da bolsa, nem a economia, enfermidades. Nossa esperança está firme nos céus, onde está o Senhor ressurreto, bem como toda herança que nos foi dada por meio da obra de Cristo.
b)- Brota da Palavra de Deus. Deus usa pessoas para comunicar suas verdades eternas. “Isto vocês aprenderam de Epafras”. Quem era Epafras? Um missionário, plantador de igrejas. Não há registro sequer de que Paulo tenha ido ou convivido com os irmãos de Colossos, mas este jovem pastor, treinado por Paulo, este “fiel ministro de Cristo”, é usado por Deus para transmitir as verdades eternas do evangelho que podem trazer salvação.
Conclusão
Paulo está agradecendo a Deus porque ouviu falar da fé, do amor e da esperança daquela igreja.
Temos muitos e variados motivos para agradecer a Deus. Bençãos materiais que recebemos, um encorajamento, a direção que Deus nos dá em tempos de decisão, uma vitória, um emprego. Agradecer a Deus nomeando o ato específico, o motivo pelo qual somos gratos, é de esperança vital para nossas vidas. Agradeça nomeando os motivos de sua oração.
Mas Paulo agradece por ouvir sobre a vida espiritual daqueles irmãos. Talvez estes deveriam ser os motivos pelos quais deveríamos constantemente orar e a agradecer.
Rev. Samuel Vieira, Cambridge, Ma, Sep.96
Refeito, Março 2025
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