Para iniciar essa conversa sobre depressão, gostaria de relatar três exemplos, dois deles muito próximos a mim e um deles distante. Acho que estes exemplos nos ajudam um pouco a entender um pouco como a dinâmica da depressão, que pode ter várias causas e estar associado a vários fatores e desdobramentos.
Eduardo
Eduardo era um jovem advogado, membro da igreja, na Gávea, Rio de Janeiro. Ele começou a apresentar alguns sintomas de desânimo, indisposição para trabalhar, sonolência exagerada e logo percebeu que alguma coisa estava errada com o seu organismo, ele precisava de tratamento. Buscou ajuda de alguns médicos que lhe deram remédio, mas que lamentavelmente o tornaram ainda mais dependente, mais desanimado. As coisas não melhoravam e ele começou a ter problemas muito sérios. Ele não conseguia mais apresentar os mesmos resultados no seu trabalho e estava correndo risco de ser demitido. Ele não tinha disposição nem vontade de trabalhar. Sua esposa cobrava uma atitude dele, sua prostração foi contagiando a família e as coisas começaram a entrar em crise, ele não tinha qualquer disposição nem mesmo para a vida sexual. Sua esposa me procurou cobrando uma atitude dele, mas nada melhorava.
Um dia voltando do trabalho, profundamente abatido, os resultados não apareciam, sem ânimo nem entusiasmo, ele parou em Botafogo, parou na entrada da garagem de um prédio comercial, que estava fechado, angustiado bateu no capô do carro gritando: “Deus tem misericórdia de mim, não estou aguentando mais, dá um sinal para mim, Senhor.” Quando ele abriu os olhos, viu a placa de uma clínica, e decidiu que iria procurar ali mesmo algum médico de plantão. Ele pagou a consulta, um médico o atendeu, e quando o examinou e ele descreveu o sintoma, perguntou-lhe se já havia feito exame de tireoide. Ele disse que nenhum médico tinha pedido isso dele, e quando fez o exame descobriu que de fato estava com hipotiroidismo, e isto estava gerando todo esse desanimo e apatia. Um diagnóstico correto associado a um medicamento correta, trouxe melhora significativa. Graças a Deus, aos poucos sua vida começou a voltar à normalidade.
Cláudia
Cláudia era professora do ensino médio, uma pessoa inteligente, competente, casada com um seminarista e de repente suas emoções começaram a entrar num desequilíbrio completo. Muita acusação, culpa, sentimento de inadequação e alguns pensamentos obsessivos e até blasfemos, aumentavam sua culpa, gerando um sentimento de desolação, vontade de morrer, tristeza profunda e ela me procurou, acreditando que se tratava de falta de fé e descrença de seu coração e até mesmo um ataque direto de Satanás. Eu comecei a descrever os sintomas dela antes que ela me dissesse qualquer coisa, mostrando que se tratava de algo emocional, embora ela acreditasse que seu problema era espiritual. Eu tentei mostrar que estes eram os sintomas clássicos de depressão.
Quando descrevi os sintomas ela olhou surpresa pra mim e disse: “Como você sabe de tudo isso?” Eu falei, que aquele era o quadro comum de pessoas com depressão, não havia nada espetacular naquilo que eu falava. Cláudia procurou tratamento em vários lugares, pastores, terapeutas e nada resolvia. Não havia nenhuma disfunção orgânica aparente. Durante um ano e meio ela sofreu tremendamente e um dia numa reunião de oração algo sobrenatural aconteceu, os sintomas desapareceram e ela foi curada miraculosamente, louvado seja o nome do Senhor. Sua vida começou a voltar ao normal.
Pecado
O terceiro caso tem a ver com um pastor do interior de Minas Gerais que começou a apresentar sintomas de muita tristeza, solidão, e cada vez mais se distanciava emocionalmente de sua igreja e da sua família. As coisas não iam bem, sua mulher começou a ter desconfiança de que ele tivesse um caso com outra pessoa e procurou o presidente da sua denominação pedindo que ele ajudasse. Ela achava que ele a estava traindo porque não tinha mais disposição sexual e andava arredio, afastado, distante. O presidente da denominação sabiamente disse que não poderiam montar um processo disciplinar em cima da suposição de uma esposa que achava que seu marido a estava traindo. Eles precisavam ter alguma evidência, caso contrário nada poderia fazer.
Apesar daquela mulher desejar uma resposta mais incisiva, ela entendeu que, de fato, não poderiam trabalhar no campo da suposição, ela precisava de evidências. Então decidiu contratar um investigador para saber o que estava acontecendo. Para sua surpresa e escândalo, o problema dele não estava relacionado a um envolvimento com outra mulher. Ele estava envolvido com outro homem. O investigador o flagrou entrando no motel, tirou foto, e quando ele chegou em casa ela o confrontou com todas as informações e ele, sem demonstrar arrependimento, virou e disse: “Ah, é escândalo o que você quer? Pois você vai ter escândalo.” Naquele mesmo dia, tomou uma decisão trágica. Entrou no banheiro da casa, deu um tiro no ouvido e suicidou. Um desdobramento horrível e cuja causa da depressão estava relacionada ao pecado, que poderia ter resolvido com arrependimento e confissão.
Nesses três incidentes que contamos, podemos perceber que as origens da depressão possuem causas distintas. No caso do advogado estava relacionado a uma disfuncionalidade física. Ele tinha um problema de um desequilíbrio hormonal causado pelo hipotiroidismo. No segundo caso, era uma questão emocional e, se no primeiro caso foi tratado com medicamento, no segundo com apoio e com oração. Sua causa era emocional. No terceiro caso, a causa da depressão era o pecado. Ele não lidou corretamente com o seu mal e não conseguiu sair daquela situação de tentação, queda e culpa e não buscou ajuda adequada para seu problema. Ele precisava confessar, lidar de frente com aquilo que o atormentava, buscar perdão, mas não souber resolver de forma correta. O resultado foi uma tragédia.
John White afirma que “a depressão usa muitas máscaras” e se revela de muitas formas. Não podemos olhar a depressão apenas como algo relacionado a saúde física, ou emocional ou apenas espiritual. A depressão, possui muitas etiologias. (John White, As Máscaras da Melancolia, São Paulo, ABU, 1982)
A depressão tem sido considerada como o sintoma psiquiátrico mais comum de nossa época. Alguns afirmam que ela é “a gripe mais comum da psicopatologia”. A associação médica americana diz que o homem tem sofrido mais como resultado da depressão que de qualquer outra doença que tenha afetado a humanidade.
Uma das coisas mais tristesn é um crente deprimido:
Martin Loyd Jones no seu livro “Depressão espiritual” afirma que um crente deprimido vive num inferno interior, é um “cristão miserável”. Além do mais, dá péssimo testemunho. “Se Deus não é capaz de cuidar dele, porque eu deveria me aproximar deste Deus?” O crente deprimido tem ainda um grande dilema existencial: Quando surgem ideias como culpa, ansiedade, pensamentos obsessivos, ansiedade, isto leva a pessoa a pensar: “Como posso ser filho amado de Deus e ter estes sentimentos e viver massacrado pela tristeza e melancolia?”
No entanto, vários personagens bíblicos como Moisés, Elias, Jonas e Pedro experimentaram profunda tristeza. Elias chegou até mesmo a desistir da vida, entrar numa caverna e pedir a morte para si. Não via mais razão para viver. Até mesmo Jesus passou por momentos de profunda desolação e angústia: “Ele começou a mostrar grande aflição e tristeza íntima, e estava profundamente deprimido.” (Mt 26.37). Cada um deles que se afundou na depressão, eventualmente livrou-se dela e experimentou alegria nova e duradoura.
Depressão tem várias raízes:
A. Depressão físico-genéticas: A depressão pode ter uma origem física: Cansaço, esgotamento, stress, falta de sono, alimentação imprópria, predisposição, estão entre as causas mais comuns. Pode ser causado por drogas, entorpecentes, hipoglicemia, elementos químicos desequilibrados, os neurotransmissores, por alguma razão endocrinológica ou hormonal não trabalham corretamente, ou uma desordens em alguma glândula. Neste caso, é melhor orar e tomar um prozac ou um frontal sob a orientação de um médico. Spurgeon, um dos maiores pregadores de todos os tempos era sujeito a depressão espiritual, no caso dele, sofria de gota, doença que o levou a morte. Não se pode separar o físico do espiritual, pois o físico, emocional, mental e espiritual, é um sistema completamente interligado.
B. Causas sociológicas: Experiências de abuso infantil, ausência de relacionamentos saudáveis, privação de contato humano caloroso, pode gerar apatia, tristeza, má saúde. A rejeição sutil ou aberta, a distância física ou afetiva por parte dos pais, ou lares com padrões perfeccionistas ou excessiva critica podem aumentar a probabilidade de depressão.
C. Emocionais: Divórcio, traição, morte, ou separações prolongadas geram muito sofrimento, e podem produzir depressão. Estudiosos afirmam que a traição pode gerar consequências mais desastrosas que o luto. A Ira introjetada (voltada para dentro de si mesmo), mágoa, ressentimento tem um poder devastador. Fala-se muito hoje em “luto existencial”, referindo-se a crianças, cujos pais estão vivos, mas são ausentes ou distantes. Pessoas escondem suas mágoas, criando uma autopunição emocional.
D. 4. Espiritual: Em certo sentido, depressão tem muito a ver com ações malignas. Satanás, o inimigo de nossas almas se aproveita das brechas emocionais ou espirituais, das experiencias negativas, e se utiliza delas para roubar o que temos de melhor: A alegria, a saúde, a paz, a sexualidade: Afinal de contas, ele veio para “roubar, matar e destruir. O diabo pode nos manipular de tal forma que permitimos que nosso temperamento nos controle e governe nossas ações, em vez de nós mantermos o controle sobre ele. Creio que muito sofrimento está sendo causado atualmente por causa dos diagnósticos que muitos filhos estão recebendo precocemente. Ficamos assustados recentemente com a quantidade de remédio e prescrições que nossos pré-adolescentes tiveram que levar para a temporada de férias deste ano.
Contexto:
O salmo 102, como boa parte dos salmos é marcado por confissão. O salmista demonstra toda sua profunda tristeza e pesar. O texto é de sabedoria, sapiencial, não apenas poético. Descreve realidades possíveis de serem relatadas apenas por quem as experimentou, e diante do seu caos interior, pede a Deus que o liberte das angústias que o cercam. Angústia é um sentimento indefinido, dor vaga, difusa. Eis a situação do salmista:
1. Sensação de que a vida se esvai- Ele ora ansiosamente a Deus: “Ouve, Senhor, a minha súplica, e cheguem a ti os meus clamores.” (Sl 102.1) Por causa de sua situação angustiante. “Porque os meus dias, como fumaça, se desvanecem, e os meus ossos ardem como em fornalha.” (Sl 102.3). Seu quadro é marcado por um envelhecimento precoce, a vida parece se consumir como uma vela que se queima. Falta brilho, energia, a vida se esvai.
No vs, 11 ele fala novamente destes sintomas: “Como a sombra que declina, assim os meus dias, e eu me vou secando como a relva.”
2. Dores ósseas – “...Os meus ossos ardem como em fornalha.” (Sl 102.3) O corpo começa a refletir as dores da alma: dores lombares, dores musculares. Ele afirma que seus ossos estão doendo, seus ossos “ardem”. Não é uma dor de fora, é algo visceral, de dentro, profunda.
3. Sequidão nas emoções: “Ferido como a erva, secou-se o meu coração; até me esqueço de comer o meu pão.” (Sl 102.4)
Seu coração está seco, falta entusiasmo, brilho, cor, as coisas possuem tom cinza, nada gera entusiasmo. Até mesmo programas sociais, festinhas de amigos tornam-se demasiadamente monótonas e desinteressantes, um peso a ser suportado. Se a pessoa gostava de se arrumar, torna-se desleixada. Perdeu a fome, não quer sequer comer o seu pão.
4. Descontrole funcional do organismo – “Os meus ossos já se apegam à pele, por causa do meu dolorido gemer.” (Sl 102.5).
Ele está emagrecendo. As glândulas entram em convulsão. O organismo reflete e sua dor e afeta significativamente o metabolismo, o sistema endócrino. O salmista atribui isto mais ao gemido, tem a impressão de que o emagrecimento está relacionado à sua dor.
5. Sentimento de inadequação: “Sou como o pelicano no deserto, como a coruja das ruínas.” (Sl 102.6)
Sua declaração chama a atenção. Pelicano não gosta de deserto, ele gosta de estar à beira mar, onde há vida. Pelicano gosta de lugares onde existem pântanos e água, ele se encontra distante disto. Sensação de desconforto e inadequação, encontra-se fora do seu ambiente e do seu ecossistema.
6. Sentimento de solidão: “Como coruja das ruínas.” (Sl 102.6)
Coruja é um pássaro solitário, no meio do espectro da morte vive perambulando, e enquanto todos dormem, fica acordada, este sentimento de solidão está tão forte no coração do salmista que ele o retoma no vs. 7 “sou como o passarinho solitário nos telhados.” Não parece encontrar ninguém em quem se apoiar ou a quem buscar, com quem conversar. Ele está só mesmo no meio da multidão.
7. Insônia: vs. 7 “Não durmo.” (Sl 102.6)
O corpo está cansado, os olhos secos, a vida não tem entusiasmo, mas o sono não vem, consumido por introspecções mórbidas, perguntas, culpa e sentimentos de autodestruição. Falta sentido para viver. Quanto mais busca conforto, mais sente-se desconfortável, a madrugada é lenta e pesada, solitária e angustiante.
8. Pressão, hostilidade, e rejeição social- “Os meus inimigos me insultam a toda hora; furiosos contra mim, praguejam com o meu próprio nome.” (Sl 102.8)
Sente-se como alguém que sofre de uma conspiração coletiva. Vê-se ameaçado por um grupo oponente e sente-se esvaecer sua esperança e a alegria. É um sentimento persecutório, inimigos todo lugar, pessoas praguejando, e a vida segue seu curso de forma atabalhoada.
9. Dificuldade para se alimentar – “Por pão tenho comido cinza e misturado com lágrimas a minha bebida.” (Sl 102.9)
A comida é colocada de um lado para outro da boca, mas parece com isopor. Não tem prazer em comer. Ao tentar comer, parece que está comendo cinzas”. Perda do apetite, não tem alegria em se alimentar e comer.
Como o salmista lida com sua depressão?
A. Ele vê sua depressão relacionada a seu pecado. “Por causa da tua indignação e da tua ira, porque me elevaste e depois me abateste.” (Sl 102.10) Para o salmista a causa de sua depressão está relacionada a castigo de Deus.
Certamente o pecado pode trazer muita tristeza e dor. No Sl 32, Davi desabafa: “Enquanto calei os meus pecados envelheceram os meus ossos, porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio.” Não ligar apropriadamente com o pecado pode trazer muita dor. Não psicologize seu pecado, trate dele como pecado. Se a causa é o pecado, confesse, sempre há perdão e graça de Deus para aqueles que, sincera e com coração arrependido buscam restauração.
Trate seu pecado como pecado. Não negue sua culpa, se ela é real. Volte-se para o Senhor.
B. Ele está certo da graça de Deus e como ela é restauradora. “Levantar-te-ás e terás piedade de Sião; é tempo de te compadeceres dela, e já é vinda a sua hora.” (Sl 102.13)
C. Ele tem expectativa de mudança – “Os filhos dos teus servos habitarão seguros, e diante de ti se estabelecerá a sua descendência.” (Sl 102.28)
O autor aos hebreus afirma: “Sem fé, é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aqueles que dele se aproximam, creiam que ele existe e é galardoador daqueles que o buscam.” (Hb 11.6)
Precisamos crer que algo novo, restaurador, renovador, pode acontecer. A expectativa de mudança é algo maravilhoso. Esta situação pode mudar. A esperança de que mesmo diante das mais graves realidades, as coisas vão mudar, tem a ver com a santa expectativa de que só um homem de fé pode ter: Afinal, “O choro pode durar a noite inteira, mas a a alegria vem ao amanhecer”.
“Na maioria das vezes, a causa básica é a incredulidade, pois se não fosse ela, nem o diabo poderia fazer alguma coisa. O problema é que ouvimos mais a voz do diabo que a de Deus”. M. L Jones, depressão espiritual, pg. 19,20
D. Confiança que Deus age na história – Sua confiança e expectativa estão relacionadas ao fato de que “todas as nações temerão o nome do Senhor, e todos os reis da terra, a sua glória; porque o Senhor edificou a Sião, apareceu na sua glória, atendeu à oração do desamparado e não lhe desdenhou as preces. Ficará isto registrado para a geração futura, e um povo, que há de ser criado, louvará ao Senhor.” (Sl 102.15-18)
O salmista via a presença histórica de Deus no sofrimento humano. Ele compreende que há um Deus que não está alheio, não está calado, que este universo não é frio nem impessoal, mas que tem um Deus presente, Ele “baixou vistas à terra”. (Sl 102.19)
Conclusão
A forma mais direta para entendermos a obra de Deus na história é na perspectiva da cruz. Deus enviou Jesus para assumir nossa culpa, vergonha e condenação. Deus faz Cristo responsável por nossos pecados e ele pagou o preço de nossas dívidas. (Rm. 3.25) “Agora, pois, nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus.” (Rm 8.1)
M. L. Jones afirma:
“Há um meio simples para testar se alguém realmente crê nisto. Nós nos revelamos pelas nossas palavras. Quando anuncio estas verdades para algumas pessoas, e pergunto se elas realmente entenderam isto e elas dizem sim eu as pergunto: “Então você pode dizer que Deus realmente perdoou seus pecados, você está perdoada? Se a pessoa diz: “Eu não sinto que sou bastante bom”, eu percebo que elas não entenderam nada da obra de Cristo, ou ainda estão pensando em termos de si mesmas. Isto parece humildade, mas é uma mentira do diabo, é uma negação do Evangelho. É claro que você não é bom o suficiente, e nunca o será! Você não é mais perdido que a pessoas mais respeitáveis e correta do mundo. Você precisa de Jesus.”
Você quer se livrar de sua depressão espiritual? Dê adeus de uma vez ao seu passado, compreenda que ele foi coberto e apagado em Cristo, seja qual for o seu pecado. Nunca olhe para trás para seus pecados. Diga: Acabou! Jesus já fez tudo que era necessário para que eu fosse perdoado e aceito diante de Deus.
A culpa mal resolvida leva o homem a viver eternamente em fuga, tentando se livrar de seus fantasmas reais ou imaginários. Vive perseguido sem que exista perseguidor. A cruz de Cristo nos liberta, restaura. Esta é a maravilhosa graça do evangelho.
Meu amado Pr Samuel, sua mensagens trazem grande edificaçao.
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