segunda-feira, 23 de março de 2015

1 Rs 18.1-16 Profissionais a serviço do Reino





Introdução:

Como pastores queremos integrar à liderança da igreja local, pessoas de caráter firmado e bons profissionais, com boa reputação e liderança externa para ocuparem cargos. Muitos destes homens possuem respeitabilidade, dão bom testemunho de sua fé, tem uma larga experiência empresarial e eventualmente ocupam altos cargos no governo. Nós os queremos por perto porque sabemos que a sabedoria e ponderação deles podem ajudar a caminhada da igreja, e com seus conselhos e experiência poderiam ajudar e  fortalecer as decisões que a igreja local precisa tomar. Infelizmente, porém, estou me deparando com uma situação curiosa. Muitos destes homens não dispõem de tempo para os trabalhos eclesiásticos. Pessoalmente já convidei alguns deles para se tornarem oficiais ou exercerem liderança de ministérios, pequenos grupos, alguns deles demonstram interesse até profundo, mas quando olham para suas agendas sabem que seria imprudente incluir mais alguma atividade nelas.
Ao convidá-los, tenho deixado claro que não gostaria de tirar de sua família, ou do seu tempo de lazer e descanso, para dar mais atividades. Sei que muitos deles dispõem de pouco tempo para estarem com filhos e esposas e não gostaria de pegar este tempo raro para que servissem às reuniões administrativas da igreja local.
Sei que cada um precisa cuidar de sua agenda, de estabelecer prioridades, que a mordomia do tempo é algo importante no discipulado cristão, que precisam de descanso, de tempo para adoração, vida comunitária e lazer, mas eventualmente alguns destes homens são colocados em funções de muito desafio e intensidade, envolvendo agendas de grandes multinacionais e cargos públicos, recursos do Estado, e todas estas funções tem a ver com o bem estar público, e alguns possuem muitos funcionários que dependem do bom andamento de sua empresa. As variáveis são tão grandes que, mesmo lutando para organizar a agenda, encontram dificuldades para dispor tempo para si mesmos e família e. Sabemos quão intensa tais atividades podem ser, quão perigosas e atraentes, e como é preciso repensar tudo isto, mas a verdade é que, pessoas de notório saber público e que se tornam referência social, são cada vez mais exigidas e é necessário uma enorme habilidade para dizer não.
Como eles não encontram agenda para as atividades eclesiásticas, a não ser os cultos dominicais e eventualmente a participação em um pequeno grupo, podemos equivocadamente pensar  que tais profissionais não estão servindo a Deus, já que não conseguem exercer ministérios nas igrejas locais. Mas quando olhamos para a Bíblia, vemos que grandes e respeitados modelos de vida piedosa eram homens que pouco tinham a ver com agenda eclesiástica, mas eram homens íntegros, tementes a Deus, de caráter público reconhecido com grandes desafios.

Obadias – um profissional a serviço do reino.
Este texto nos fala de um homem quase anônimo na Bíblia. Seu nome era Obadias (não confundir com o profeta Obadias, que tem um livro com o seu nome). Ele trabalhava num verdadeiro antro, dentro do palácio, como mordomo do rei Acabe que reinou sobre o reino do Norte por 22 anos (1 Rs 16.29). Foi ministro da fazenda de um dos mais perversos reis da Bíblia. Obadias estava ao seu lado e com temor a Deus, tentava reparar decisões perversas tomadas por ele e por sua esposa, Jezabel. Esta mulher, não era judia, mas filha de Etbaal, rei dos sidônios, descendente dos amonitas. Ela era macumbeira, adoradora de Baal, e fez um altar público em Samaria levando milhares de pessoas a se curvarem diante dele e se tornando adoradores deste deus pagão, usando sua influência política.
Se vocês acham difícil trabalhar debaixo de liderança corrupta e sistemas desumanos e anticristãos que se encontram por toda parte em nossos dias? Deveriam estudar um pouco mais o ambiente no qual Obadias trabalhava.

Como servir ao Senhor numa estrutura corrupta?
Obadias usou o seu cargo para proteger vidas.
A rainha Jezabel perseguiu frontalmente os profetas do Senhor e começou a exterminá-los de Samaria. Cada vez se tornava mais raro e difícil seguir o Deus de Israel. O povo de Deus, criado para sua glória, esta literalmente banindo todos aqueles que insistiam em seguir ao Deus vivo. Não havia mais homens piedosos nem profetas. Qualquer um que se levantasse dando testemunho da fé era executado, dentro de Israel.
O que fez Obadias?
No uso de sua função pública, ele simplesmente desobedeceu Jezabel e criou um sistema clandestino para proteger a vida dos homens de Deus. Ele escondeu 100 profetas, de cinqüenta  em cinqüenta em cavernas, e durante meses, talvez anos, levava pão e água para que não morressem de fome.
Obadias colocou seu cargo a serviço do reino de Deus.
Usou sua influência política, profissão e poder para glorificar a Deus, proteger os fracos e impotentes diante de um sistema perverso.
Como estamos precisando disto hoje em dia...
Apesar de seu temor a Deus, e talvez por isto, mesmo um rei ímpio como Acabe o quis por perto e o colocou como mordomo de seu reinado.
O texto relata a tarefa que lhe foi dada de procurar Elias. O rei saiu numa direção e ele foi para outra, e de repente, se encontra com o profeta. O diálogo é todo cheio de riscos, Obadias se sente temeroso quando Elias afirma que estava ali para se encontrar com o rei Acabe, afinal, Elias era uma persona non grata e o rei estava no encalço dele, inclusive fora das fronteiras de Israel. Já havia enviado delegações diplomáticas para países vizinhos, na esperança de encontrá-lo. Elias o tranqüiliza e Obadias retorna para dar o recado do profeta ao rei.

A vida de Obadias nos ensina algumas importantes lições:
1.     Trabalhar num sistema corrupto não nos isenta de vivermos uma vida de piedade e temor a Deus.
Não há possibilidades de ter um governo tão perverso quanto o de Acabe. Ele é referência de homem inescrupuloso, poderoso, que não hesita em tirar a vida de um homem e de sua família, apenas para ter o jardim de seu palácio expandido.
O texto mostra que o sistema judiciário era todo corrompido. As acusações eram frágeis demais, mas foram aceitas por uma liderança corrupta. Se vocês acham que o sistema brasileiro é ruim, é porque não conheceram este governo. Acabe e Jezabel eram capazes de coisas horripilantes.
Obadias servia a este governo, mas era um homem temente a Deus. Por duas vezes esta expressão aparece neste texto (1 Rs 18.3,12). Jezabel era inescrupulosa. Um dia, vendo triste o seu marido, soube que sua tristeza se dava porque queria ampliar os jardins do seu palácio e não podia, porque seu vizinho, Nabote, se recusava a vender a propriedade por ser uma herança familiar. Ela não teve dúvidas. Criou um tribunal de farsa e apedrejou o homem para ficar com sua terra.
Jezabel odiava a Elias e queria matá-lo (1 Rs 19.2). Por sua causa, Elias teve que fugir para o deserto de Berseba (1 Rs 19.3), uma região inóspita e distante do palácio. Jezabel dominava completamente seu pusilânime marido, que se permitia corromper pela mentira e engano. Ele não tinha coragem de confrontá-la.
Obadias surge neste contexto hostil.
Sua realidade não é diferente de muitos que estão trabalhando em estruturas podres de poder, e precisam manter sua integridade e não ceder às pressões e demandas de propinas e corrupção. Obadias decidiu proteger pessoas que estavam sendo massacradas. Sua operação foi de altíssimo risco. É impossível fazer isto sem ousadia. Em tempos de opressão e injustiça, pessoas ameaçadas serão poupadas porque existem homens e mulheres que não temem perder sua vida. 
2.     Podemos estar dentro de ambientes insuportáveis, e darmos sinais da vida e do Reino de Deus. São contextos hostis, que conspiram contra a vida, honradez, integridade, mas ainda assim homens se levantarão dispostos a dar sinais de Deus mesmo quando tudo parece dizer não, quando as trevas dominam. Aliás, isto significa ser sal da terra e luz do mundo. O sal penetra, diminui o poder da degradação, dá sabor; enquanto a luz aquece, orienta, traz vida.
Muitos homens de Deus foram colocados em situações desumanas, para serem o contraponto, para protegerem o pobre, a família, a honra e a moral. Não devemos nos assustar se o ambiente em que estamos está permeado das trevas. Pelo contrário, devemos orar a Deus e pedir que Ele nos capacite a sermos fonte de inspiração e conspiração contra as trevas e o diabo.
É impossível proteger os pobres e desamparados sem envolvimento pessoal e financeiro. Estas operações exigem recursos, não era nada fácil sustentar diariamente 100 homens, ainda que com água e pão. É impossível também demonstrar graça e misericórdia em tais ambientes sem sair da zona de conforto. Por que Obadias tinha que fazer isto? Ele tinha um algo cargo, sua vida estava tranqüila, este era problema dos outros. Mas Obadias não vê as coisas nesta perspectiva. Ele estava bem, mas ao seu redor reinava o caos. Deus precisava de homens com intrepidez para proteger aqueles que estavam sendo perseguidos.

Alguns exemplos de profissionais na Bíblia
A Bíblia fala de alguns profissionais, que foram colocados em contexto de muita pressão, em governos ímpios.

Neemias
Considere a vida de Neemias. (Ne 1:1-4; 2:1-5; 5:6-12; 6:15-16; 7:1-4). 
Que função ele exercia? Era por acaso um sacerdote, um pastor? Estava a serviço do templo? Não! Este homem exercia uma função absolutamente “secular”, ele era copeiro chefe de um dos maiores estadistas (se é que podemos dar este título a um tirano) dos seus dias. Artaxerxes I, rei da Pérsia (atual Irã) era um Imperador, cujo domínio tinha um largo alcance. Neemias tinha a função de provar o vinho antes de dá-lo ao rei. Muitos perigos e conspirações existiam contra estes ditadores, e a função de Neemias era experimentar o vinho na sua presença, e demonstrar que não estava envenenado. Depois de o beber, oferecia-o ao rei. Sua função era secular. Era um profissional que amava a Deus e exercia com zelo a função que lhe fora designada.


Daniel
Como vocês imaginam Daniel? Um clérigo? Vivia dentro da igreja, visitando crentes e aconselhando pessoas? Exercendo ministério de misericórdia nos hospitais? Não!
Sua função era política. Ele era conselheiro do rei. O mesmo poderoso rei que o havia levado ainda como adolescente para a Babilônia, percebeu nele “a sabedoria e o espírito dos deuses”, e o trouxe para perto de si. Daniel não era do tipo de “estar na igreja” (nem templo havia na Babilônia), mas era temente a Deus, o servia e o adorava costumeiramente. Todos os dias, colocava-se de joelhos por três vezes e buscava a direção de Deus para sua vida e orava pela restauração do seu povo.
Sua função pública era leiga. Seu trabalho era “secular”, mas o exercia com grande temor diante de Deus. Daniel testemunhou perante reis. Ir para a Babilônia foi uma tragédia pessoal mas na soberania divina, tornou-se uma parceria missionária. Nos sessenta anos da vida profissional de Daniel na corte de vários reis pagãos, Deus cumpre seus planos por meio do seu serviço exemplar. Como administrador e conselheiro, testemunhava fielmente sobre o fato de que "O Deus altíssimo domina sobre os reinos dos homens e coloca no poder a quem ele quer" (Dn 5.21 NVI).

 Missionários profissionais ou profissionais missionários
Na missiologia atual, surge uma grande discussão nos meios cristãos. Precisamos de profissionais missionários ou missionários profissionais. Acho esta discussão até certo ponto irrelevante porque precisamos de ambos. Chamados específicos fazem parte do projeto de Deus para o mundo, e é assim que devemos entender a vocação de cada um.

Missionários profissionais
São pessoas que se dedicam à obra missionária e vivem disto. Seu sustento e envio vem de igrejas locais, eles se preparam em seminários e institutos teológicos para serem obreiros, ordenados ou não, para uma determinada missão. Neste caso, as agências missionárias os enviam e dão o sustento. Cada vez mais esta realidade tem se tornado complexa. Muitos países das janelas 10/40, não aceitam a entrada de missionários nem dão visto a religiosos. Com toda oposição que existe a missionários e obreiros ao redor do mundo, fica cada vez mais evidente a necessidade de repensarmos a missiologia.

 Profissionais Missionários
Neste caso, são aqueles que não vão para seminários teológicos, mas se preparam em universidades ou se tornam técnicos em uma determinada área, e seguem para países fechados ao evangelho a fim de, com seu testemunho e presença, influenciar o pensamento e as pessoas ao seu redor. Eles não recebem salário de igrejas locais, embora muitas vezes a igreja entenda que eles possuem chamados específicos para isto, e os considerem seus missionários.

Alguns Exemplos
Duas filhas de meus contemporâneos no seminário encontram-se atualmente em países fechados ao evangelho, trabalhando como profissionais. Em um dos casos, seu marido mora na Arábia Saudita, trabalha numa empresa de Tecnologia de Informação, e ela usa esta oportunidade para fazer contactos com mulheres muçulmanas, promover encontros, reunião para tomarem chá, fazerem artesanatos. Ela não pode fazer proselitismo, mas a conversa acerca da pessoa de Cristo surge e nestas oportunidades ela fala do amor de Deus através de Cristo.

Libéria
A Convenção Batista da Libéria, país cristão na África Ocidental, tem convidado professores para ensinar no Ricks Institute, a única escola privada que oferece educação gratuita para o ensino fundamental. As principais carências são nas áreas de Geografia, História, Música, Inglês, Educação Física, Ciências Naturais e Matemática. É preciso ter inglês fluente. Não há missionários brasileiros no país.

Serra Leoa
Situado na África Ocidental, possui uma grande demanda de profissionais na área médica. Oftalmologistas são muito bem-vindos. Da mesma forma, precisa de obreiros que ajudem na implantação de um seminário em Freetown, capital serra-leonesa. Desejável inglês intermediário. Não há missionários brasileiros no país.
 Fonte:

Na verdade, este conceito de profissionais missionários é biblica.
Paulo era um profissional, fazedor de tendas. Usava seu trabalho como porta de entrada e diálogo com outras culturas. Por onde ele ia, abria o seu atelier e fazia reparos de tendas ou as construía.
Veja ainda este relato de Celso, historiador pagão do século 2
“Os que trabalham com lã, os sapateiros, os lavadeiros e os camponeses mais iletrados e rústicos fizeram mais pelo evangelho do que os bispos, apologistas e teólogos”. Esta afirmação não é apenas surpreendente, mas também sintetiza um dos maiores desafios para a igreja contemporânea: resgatar a dimensão sagrada do trabalho e devolver o protagonismo da fé cristã aos chamados leigos. O tempo dos missionários profissionais passou. Agora é hora dos profissionais missionários.
Fonte: http://ibab.com.br/…/forum-cristão-de-profissionais-online1/

Nepal
Há 60 anos não havia presença cristã reconhecida no Nepal. Em 1952, o rei hindu convidou profissionais para irem, trabalharem e contribuírem com o desenvolvimento do seu país em cinco áreas: educação, saúde, desenvolvimento comunitário, engenharia e ciência florestal. O rei foi muito claro em suas expectativas: os profissionais deveriam trabalhar em suas diferentes áreas, mas eram proibidos de qualquer atividade religiosa.
Dessa forma os cristãos passaram pela porta aberta e adentraram o país como profissionais missionários.
Qual a situação da igreja do nepalesa hoje?
De zero passou para mais de um milhão de cristãos. Como isso foi possível?!
Não existe qualquer lei no mundo que proíba alguém de fazer amizades, de ser um profissional do modo como Jesus seria e de responder à perguntas sobre sua própria fé. Com o testemunho de vida daqueles profissionais, o evangelho penetrou a cultura e se estabeleceu. Nasceu a igreja nacional, não condicionada ao formato ocidental.
Profissionais missionários são discípulos de Cristo que, chamados por Deus e comissionados pela sua igreja, usam seus dons, talentos e habilidades profissionais para servir ao Senhor em um contexto transcultural.
De que maneira você tem usado sua profissão para testemunhar de Cristo em sua própria cultura?
Que vantagens ou desvantagens um "fazedor de tendas" têm sobre um missionário tradicional?

Fonte: “De zero a 1 milhão - uma breve história do Nepal”.

Conclusão:
Pastoreio uma igreja que surgiu por causa da influência de um médico inglês, Dr. James Fanstone.
Logo após a conclusão do seu curso de medicina na Inglaterra, veio para o Brasil, de mudança para Anápolis, para construir um hospital. Este foi o primeiro hospital do Estado de Goiás,  Nem Brasília nem Goiânia existiam naquela época. Quando aqui chegaram os Fanstone foram viver numa casa alugada na Rua Desembargador Jayme. Naquela mesma casa iniciaram a evangelização, com a realização de cultos dominicais – o que tempos depois daria origem à Igreja Presbiteriana em Anápolis. A afluência de simpatizantes aumentou e alugaram uma sala para esse fim. Depois locaram uma casa maior, muito favorável ao plano de dar continuidade ao evangelismo, pois tinha um cômodo na frente adaptado para loja, com muitas prateleiras.
Dr Fanstone não veio para plantar uma igreja, nem foi enviado por uma missão ou sustentado por ela. Mas a sua presença em nossa cidade e em todo estado de Goiás, é um marco. Deus usou a vida deste homem que colocou sua profissão a serviço do reino.
No Brasil, atualmente, sempre surgem vagas de trabalho para enfermeiros, médicos, odontólogos, antropólogos, sociólogos, que estejam dispostos a trabalhar em tribos indígenas na área da saúde, contratados pelos órgãos governamentais que administram e cuidam da proteção aos índios. Lamentavelmente, tais instituições encontram-se na de pessoas ímpias, sem temor de Deus e atéias, que dificultam consideravelmente a entrada de missionários profissionais. Não seria o caso de repensarmos a estratégia?
Minha filha fez uma viagem a Coréia, para dar uma série de palestras para jovens que tinham interesse em estudar na Harvard e queria saber de algumas dicas sobre o assunto. No aeroporto de Seul ela teve um problema porque a pessoa que deveria buscá-la, não apareceu, e ela ficou desorientada num aeroporto de outro país, numa época em que os telefones celulares não eram tão acessíveis e não havia a facilidade de internet como temos hoje. Vendo seu desconforto, aproximou-se dela uma pessoa, que providencialmente era um pastor da Igreja Presbiteriana da Coréia, que se prontificou a ligar para o telefone de sua amiga, que na verdade estava atrasada, e logo chegaria. Enquanto sua amiga não chegava, ele falou do seu ministério na igreja. Eles tinham uma missão cujo propósito era investir na vida de pessoas cristãs, com excelente qualificação profissional, que estavam dispostas a fazerem um PhD e lecionarem em escolas seculares ao redor do mundo. Eles queriam tais pessoas que tivessem condições e preparo acadêmico, com uma clara cosmovisão cristã, para influenciarem o pensamento das novas gerações.

E você?
A igreja de cristo precisa urgentemente de profissionais, dentro ou fora de nosso país, que estejam dispostos a colocar sua profissão à serviço do reino, como fez Obadias.
Ele não era sacerdote.
Não estava ligado a uma agência missionária.
Não tinha qualquer preparo missionário.
Ele não trabalhava num ambiente propício para a justiça.
Ele era assessor de um rei cruel e injusto, servindo como mordomo.
Mas resolveu colocar sua vida em risco, e investir na construção do reino de Deus, na proteção dos oprimidos, em oposição ao sistema perverso.


E você, como está sua profissão e vocação em relação ao reino de Deus?


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