Introdução:
Em toda história, a igreja sempre
enfrentou adversidades, questões controvertidas, acusações e heresias. Parece
fazer parte da igreja este tipo de enfrentamento, talvez reverberando a Palavra
de Deus que diz: “Porque até mesmo importa que haja partidos entre vós, para que também os aprovados se
tornem conhecidos” (1 Co 11.19).
No nosso imaginário, conservamos
a ideia de que a Igreja Primitiva era idílica. Temos uma visão romântica de uma
igreja sem problemas, mas a verdade é que a Igreja do Século I enfrentou
enormes dificuldades.
Em Atos 6, foi a murmuração de um
grupo da igreja. A acusação era séria: discriminação e preconceito. A igreja
então, para dirimir a errônea impressão decidiu eleger sete diáconos, todos com
procedência do grupo que estava fazendo as reclamações. Com temor, seriedade e
santidade, o problema foi resolvido.
Em Atos 11 a igreja enfrentou
controvérsias em relação à inserção dos judeus no cristianismo. Os que não eram
judeus poderiam se tornar cristãos? Não era isto uma prerrogativa apenas do
povo judeu, eleito? Vimos em Atos 10 como foi difícil para Pedro, e em Atos 11,
Pedro teve que se explicar diante da igreja de Jerusalém por causa do seu
atrevimento de “atravessar a linha divisória”, indo aos gentios, pregando,
entrando na casa de Cornélio e comendo com eles.
Agora em Atos 15, nova
controvérsia se levanta. Os gentios convertidos teriam ou não que se submeter
ao rito judaico da circuncisão? “Alguns
indivíduos que desceram da Judeia ensinavam aos irmãos: Se não vos
circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos” (At
15.1).
Mais uma vez a igreja precisou
discutir o assunto: “Então, se reuniram
os apóstolos e os presbíteros para examinar a questão” (At 15.6)
Duas expressões chamam a atenção:
“Não pequena discussão” (At 15.2)
“Havendo grande debate” (At 15.5).
A Igreja de Cristo,
constantemente enfrenta controvérsias. A igreja enfrentou severamente a questão
do evolucionismo nas escolas, perguntas relacionadas ao problema da dor e
sofrimento: Por que as pessoas sofrem? Por que Deus permite o mal? Recentemente questões relacionadas à bioética
como o Aborto, e ecologia, como a sustentabilidade e preservação da natureza,
assim como às sementes modificadas geneticamente, o uso do solo, assim como
disputas acerca do divórcio e novo casamento, eutanásia, racismo, movimentos
gays.
A igreja primitiva também
enfrentou problemas e teve que lidar com grandes disputas, como a formação do
cânon, controvérsias cristológicas, desafios missiológicos e culturais. Em Atos
15, o problema estava relacionado a um antigo rito judaico, que era uma marca
de todo judeu genuíno: A circuncisão. Deveriam agora os cristãos, se submeter a
este rito, mesmo não sendo judeus?
Nos dias atuais, temas
desafiadores como bioética, aborto, ideologia do gênero, injustiça social e
ecologia, desafiam a discussão. A igreja precisa ter ideias claras sobre tais
assuntos.
Em Atos 15, a igreja definiu pelo
menos quatro aspectos importantes:
A. Não há distinção entre judeus e
gentios – (At 15.9). Reafirmam a decisão de Atos 11 quando a controvérsia dos
gentios foi levantada.
B. Nenhum rito judaico faz diferença
no exercício genuíno da fé cristã. Rito é jugo (At 15.10). Porque em Cristo nem
a circuncisão nem a incircuncisao tem qualquer importância, mas o ser nova
criatura” (Gl 6.15).
C. Salvação é pela graça e somente
pela graça, pois só ela é capaz de “purificar o coração” (At 15.9).
D. Impor ritos é “tentar a Deus” (At
15.10). Posteriormente Paulo afirmaria que colocar ritos ao lado da livre
redenção pelo sangue de Jesus, é não apenas um sério desvio da genuína fé
cristã, mas que leva a pessoa a decair da graça (Gl 5.4).
O que gera controvérsias?
Muitos temas podem se transformar
fortes pontos de discórdia como a sucessão de uma empresa, a herança familiar,
luta pelo poder, ideologias, politica, questões ética e religiosas.
Em Atos 15, duas foram as razoes
das controvérsias, e estas são, ainda hoje, razões de divisões dentro das
igrejas contemporâneas.
Primeiro, a má compreensão do Evangelho
Os irmãos chegaram aos gentios com uma opinião formada e estavam
ensinando a circuncisão como algo essencial para ser nascido de novo. A
pergunta é: De onde estes irmãos tiraram esta ideia esdrúxula? Esta discussão se
tornaria central no Novo Testamento.
Paulo posteriormente ensinaria: “Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem
é circuncisão a que o é exteriormente na carne” (Rm 2.28). “Pois nem a circuncisão, me a
incircuncisão é alguma coisa, mas, sim,
a guarda dos mandamentos” (Gl 2.8). “Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus em espírito, e nos
gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne” (1 Co 7.19).
Portanto, a má
compreensão do evangelho gerou esta controvérsia.
Segundo, os ranços
da tradição
Em Atos 15.5
lemos: “Insurgiram-se, entretanto, alguns
da seita dos fariseus que haviam crido, dizendo: É necessário circuncidá-los e
determinar-lhes que observem a lei de Moisés”.
Quem estava por
detrás disto? Os fariseus convertidos.
Apesar de terem se
encontrado com Cristo eles traziam uma bagagem legalista muito profunda, de tal
forma que, a tradição estava se tornando mais importante que o Evangelho.
Não foi assim que
aconteceu também a Pedro em Atos 10? Mesmo com uma visão celestial ele não
queria obedecer. Pedro não poderia acreditar que ele comesse animais que faziam
parte da lista de animais impuros descritos pela lei de Moisés.
Como a igreja
enfrentou as controvérsias?
1.
A igreja Aprofunda a discussão do assunto – “Então, se reuniram os
apóstolos e os presbíteros, para examinar a questão” (At 15.6).
Discussões muitas vezes são
cansativas. Se você já participou da reunião de um presbitério ou de um
concílio, sabe o que estou falando. Geralmente temos preguiça existencial e
mental de tratar longamente determinados
assuntos, mas precisamos lembrar que a Confissão de fé de Westminster durou 6
anos (1643-1649) e se constitui no documento base das igrejas reformadas ao
redor do mundo, bem como os Catecismos Maior e Breve. Esta famosa
assembleia foi uma das principais contribuições dos puritanos, os calvinistas
ingleses. Seus integrantes foram cerca de 120 dos mais piedosos e cultos
ministros puritanos, ao lado de uns poucos, mas influentes, presbiterianos
escoceses. Após extensos debates, o texto da confissão foi concluído no final
de 1649.
Afirmam alguns, que a definição
de quem era Deus, que se tornou a resposta à sétima questão do Catecismo Maior:
“Quem é Deus?” Surgiu da oração de um dos membros deste conclave. “Deus é espírito em si, e por si,
infinito em seu ser, glória, bem aventurança e perfeição; todo suficiente,
eterno, imutável, insondável, onipresente, infinito em poder, sabedoria,
santidade, justiça, misericórdia e clemência, longânimo e cheio de bondade e
verdade”.
Os cinco pontos do
calvinismo, na verdade não foram criados por Calvino, mas foi o resultado de
uma longa reflexão acontecida na Holanda, quando se reuniu o famoso Sínodo de
Dort que teve sua primeira sessão em novembro de 1618 e foi encerrada em
Janeiro de 1619, contando com a presença de mais de cem delegados, inclusive
alguns da Inglaterra, Escócia, França e Suiça. O sínodo
era composto de 84 membros e 18 comissários seculares. Dos 84 membros, 58 eram
holandeses, oriundos dos sínodos das províncias, e os demais (26) eram
estrangeiros. Todos tinham direito a voto. O documento final, os Cânones de
Dort, foi formulado em 59 artigos, separados em 5 pontos de doutrina. O
documento foi assinado por todos os delegados em 23 de Abril de 1619. Foram ao
todo 154 reuniões ao longo de sete meses. Mais tarde, os cinco pontos de divergência em
relação aos artigos arminianos passaram a ser conhecidos como os "cinco
pontos do calvinismo" e um acróstico foi criado para facilitar a lembrança
de cada ponto. A esse acróstico deu-se o nome de TULIP:
Total depravação
Uma eleição incondicional
Limitada expiação
Irresistível graça
Perseverança dos santos
É importante frisar que os cinco pontos e os cânones de Dort não
são uma exposição da doutrina reformada. Esta é muito mais abrangente.
Quando o assunto é amplamente discutido, torna-se possível
levantar questionamentos e tirar as dúvidas de forma mais exaustiva. É
importante esgotar o assunto, mesmo quando ele suscita grandes divergências e
altercações. “contenda, e não pequena
discussão” (At 15.2), e “havendo grande debate” (At 15.7). Estes
textos nos levam a entender que as questões foram, de fato, bem fortes.
2.
A Igreja traz as decisões maiores para a liderança – “Então, se reuniram os apóstolos e os presbíteros, para
examinar a questão” (At 15.6).
A presença destes dois grupos,
apóstolos e presbíteros, é mencionada três vezes (At 15.6,22,23). Os diáconos
recém eleitos (At 6.1-6) não participaram da discussão, e nem mesmo a igreja,
agora composta de quase cinco mil pessoas (At 4.4), também não foi consultada. A
liderança, ordenada e instituída por Deus, tinha sobre si a autoridade para
tomar tal posição.
Muitas vezes a igreja quer ser
democrática demais em suas decisões. Certa pessoa afirmou que muitas vezes,
“democracia é demonocracia”. O sistem presbiteriano dá autoridade a seus
presbíteros ordenados e investidos na função, para dirigirem a igreja. Sabemos
que toda autoridade, por sermos instituições lideradas por homens pecadores,
corre risco de desvios e abusos, mas a igreja primitiva não tinha nenhuma dificuldade
de decidir uma questão doutrinária tão importante, convocando tão somente os
apóstolos e presbíteros.
Por esta razão, assumir a
liderança é difícil. Você tem que enfrentar o ônus da sua decisão. Trazer a
responsabilidade para si.
3.
A Igreja é direcionada pelo Espírito Santo – “Ora, Deus que conhece os
corações, lhes deu testemunho, concedendo o Espírito Santo a eles, como também
a nós nos concedera” (At 15.8).
Eles sabem que estas questões,
antes de mais nadas, foram trazidas pelo Espírito Santo, para desfazer as
errôneas compreensões relacionadas ao verdadeiro espírito da igreja de Cristo.
Uma afirmação, porém, registrada
em Atos 15.28 nos desafia grandemente: “Pois
pareceu bem ao Espírito Santo e a nós, não vos impor maior encargo além destas
coisas essenciais” . O texto não diz: “pareceu bem a nós e ao Espírito”. O
Espírito tem primazia, vem em primeiro lugar. Não era um parecer da igreja,
para ser chancelado pelo Espírito, mas do Espírito, que direcionava a igreja. O
que a liderança decide não pode vir em primeiro lugar, antes o que Deus decide.
4.
A igreja retorna aos princípios essenciais – “Pois pareceu bem ao Espírito
Santo e a nós, não vos impor maior encargo além destas coisas essenciais” (At
15.28).
Existe uma frase em inglês que
diz: “Back to the basics”.
Foi isto que a igreja primitiva
fez. Ela definiu a essência da fé cristã, a essência do Evangelho. Não dava
para ficar gastando energia em questões polêmicas e rudimentares. Qual era a
essência?
A. Não há distinção entre judeus e
gentios – “E não estabeleceu distinção alguma entre nós
e eles, purificando-lhes pela fé, o coração” (At 15.9). A Igreja precisava
de uma vez por todas deixar claro que a barreira entre gentios e judeus fora
quebrada. Que Jesus não era posse de um grupo étnico ou religioso. Deus havia
começado a quebrar tal barreira com Pedro, um dos mais conservadores, e ele se
sentia honrado de ter sido escolhido por deus para em primeiro plano pregar aos
gentios a palavra do evangelho e cressem na mensagem da cruz (At 15.7). Deus
estava “constituindo dentre os gentios,
um povo para seu nome” (At 15.14).
B. A salvação é resultado da fé no evangelho – “purificando-lhes pela fé, o
coração” (At
15.9). A circuncisão não acrescentava nada à salvação, porque ela era resultado
da livre graça de Deus demonstrada na obra de Cristo em favor dos homens.
C. A circuncisão não tinha qualquer
valor essencial para a vida cristã. Embora esta não fosse a questão essencial, ela foi o
ponto da discussão. Portanto, não vamos “impor
maior encargo” aos novos convertidos (At
15.28), nem “perturbar aqueles que,
dentre os gentios, se convertem a Deus” (At 15.19). Esta seria a mesma
instrução dada pelo Espírito na Carta aos Gálatas: “Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão tem
valor algum, mas a fé que atua pelo amor” (Gl 5.6)
5.
A Igreja busca direção na
Palavra – “Como está escrito” (At
15.15). O povo de Deus é constantemente pressionado pela cultura e pensamento
humanista. O que deve definir nossas convicções? A Palavra. Não o pensamento
secular, sociedade, tradições, mas a Palavra.
Por isto o texto
afirma que, depois de consultarem a Palavra, chegaram às decisões necessárias.
As Escrituras Sagradas são a regra de fé. “Pelo
que” (At 15.20).
Este foi o divisor
de águas também na Reforma:
Na Dieta de Worms, pressionado pelo
Imperador, príncipes e senhores feudais, para que fizesse solenemente a
retratação de seus escritos, Lutero declarou: “A menos que vocês provem para
mim pela Escritura e pela razão que eu estou enganado, eu não posso e não me
retratarei. Minha consciência é cativa à Palavra de Deus. Ir contra a minha
consciência não é correto nem seguro. Aqui permaneço eu. Não há nada mais que
eu possa fazer. Que Deus me ajude. Amém.”
6.
A igreja deixa clara sua decisão – “Falou Tiago, dizendo:
Irmãos, atentai nas minhas palavras”
(At
15.13). Temos a nítida impressão que Tiago era o moderador da discussão, já que
é ele quem clarifica o ponto de vista do grupo. Eles chegaram a um “pleno acordo” (At 15.25), e Tiago deixa
clara o que eles decidiram. Em Atos 15.13 ele apresenta a resolução.
Muitas vezes a
liderança da igreja toma uma decisão mas não deixa claro sua decisão. Quando
falamos claramente o que pensamos, as pessoas poderão não concordar conosco,
mas elas saberão o que pensamos. Liderar com ambiguidade e frouxidão numa época
de relativismo e pluralismo como dos dias atuais, pode trazer graves
consequências.
A Igreja Católica
afirma que Pedro foi o primeiro Papa da história, mas a liderança deste
conclave para decidir os problemas que estão sendo discutidos não foi de Pedro,
mas de Tiago. Claramente podemos ver no texto que ele foi o moderador da
reunião. No vs 13 lemos: “Depois que eles
terminaram, falou Tiago˜. Visivelmente ele está na liderança e faz a
síntese de tudo o que aconteceu.
A Igreja havia
chegado a uma conclusão acerca da irrelevância da circuncisão, e eles tinham
quatro recomendações para todas as igrejas: “que vos abstenhais das coisas sacrificadas a ídolos, bem como do
sangue, da carne dos animais sufocados e das relações sexuais ilícitas” (At
15.20,29). Para entender este assunto, acesse outro sermão que escrevi:
https://revsamucasermoes.blogspot.com/2018/11/como-interpretar-as-recomendacoes.html
https://revsamucasermoes.blogspot.com/2018/11/como-interpretar-as-recomendacoes.html
7.
A Igreja escreve suas resoluções
– (At
15.23). Esta é a sexta forma que a
igreja usou para enfrentar as controvérsias:
Ela escreveu suas decisões. Para aqueles que acham que ata é algo
desnecessário, eis ai uma boa razão para registrarmos o que decidimos. As
pessoas mudam, passam, morrem, mas se está escrito, escrito está!
Os apóstolos e
presbíteros escreveram as resoluções enviando-as aos irmãos das igrejas
gentílicas que estavam em Antioquia, Síria e Cilicia. Esta era uma forma de impedir
que a mensagem pudesse ser desvirtuada ou mudada, ou que, diante de algum
questionamento, pudesse ser deturpada. Ao escrever garantem a exatidão do
conteúdo, afinal, “quem conta um conto, aumenta um ponto”. Escrever garantia a
legitimidade das decisões e nos orienta, até os dias de hoje.
8.
A igreja comunica suas decisões – A decisão não fica escondida. Muitas vezes a igreja toma as
decisões mas não as comunica, ou as comunica de forma parcial ou ineficiente.
Recentemente numa
discussão com os obreiros da igreja, cuja dinâmica é bem movimentada, chegamos
à conclusão que um dos maiores desafios que temos na ação da igreja é a
comunicação clara. Será que as pessoas estão entendendo o que estamos falando?
A mensagem está clara para as pessoas? Muitas vezes, decisões não são
entendidas ou assimiladas sequer pelo staff da igreja e pela liderança.
Conclusão
A Igreja primitiva
estava enfrentando grandes riscos. A decisão que tomaram haveria de influenciar
e determinar a maneira como a igreja agiria, não apenas naquela hora em que a
discussão estava sendo levantada, mas toda a história da igreja e sua teologia.
Errar neste momento seria fatal.
Os líderes não
apenas influenciaram a maneira como a igreja se comportaria naqueles dias ,
diante das discussões levantadas, mas, baseado nesta decisão, Paulo será
insistente e redundante ao tratar do assunto da circuncisão.
O que concluímos?
Nossa decisão
hoje, afeta o amanhã.
Não estamos
pensando apenas numa igreja para hoje, mas numa comunidade que atinja nossos filhos
e filhas.
Lembretes
importantes para nossa vida diária:
1.
Todas as questões
controvertidas devem ser tratadas com zelo, temor e santidade. A igreja cresce
quando age desta forma. Não existe igreja perfeita, mas igreja fiel.
2.
É necessário guardar o que
é essencial. Muitas vezes nos perdemos em muitas proibições, exigências
cerimoniais e religiosa, entretanto, a obra de Jesus não precisa de
penduricalhos, adereços ou ritos. Ela é completa. A cruz é suficiente. Somos
salvos pela obra de Cristo. Qualquer outro item é secundário e até mesmo “fraco
rudimento”. Se você ainda está fundamentando sua salvação na guarda de um rito
ou baseado na sua moral ou esforços religiosos, você está equivocado quanto ao
pensamento bíblico.
Tim Keller afirma:
“Se você busca retidão com Deus por meio de sua moral e de sua
religião, não está buscando a Deus para ser salvo, mas está usando Deus como
meio de obter a sua própria salvação”.
3.
A decisão de hoje determina
o amanhã. Como indivíduos precisamos colocar os pés em fundamentos sólidos, não
gastar energia em detalhes irrelevantes. Como família precisamos investir
naquilo que é essencial, e como igreja não podemos vacilar. As controvérsias
são imensas e falhar na interpretação é falhar na missão, a igreja sofrerá e
isto impactará as futuras gerações.
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