sábado, 9 de fevereiro de 2019

At 19.8-20 O Impacto da mensagem de Cristo



Resultado de imagem para imagem o impacto do evangelho


Introdução:

Uma das instruções mais produtivas no livro de atos dos apóstolos tem a ver com a estratégia de ação missionária da igreja, o conteúdo da mensagem pregada, a dinâmica da mensagem.

Este texto nos fala do Ministério de Paulo em Éfeso e como a mensagem de Cristo impactou aquela cidade e sua região.

Quando os apóstolos chegaram a Éfeso, encontraram uma cidade nas garras da superstição, do demonismo e da escuridão espiritual. Havia ali religião maligna, e o grande templo de Diana foi localizado nas atuais ruinas da cidade. Era um monumento tão impressionante que foi considerado uma das sete maravilhas do mundo. Turistas vinham de toda parte para apreciar a beleza da arte dedicada aos deuses pagãos.

Éfeso era o centro de feitiçaria e superstição. Uma mistura de artes negras, ocultismo, idolatria. Literaturas mágicas eram bem aceitas e encontravam a receptividade entre as pessoas, que viviam nas trevas espirituais. Stedman afirma que foi desta cidade que Paulo escreveu sua carta aos Coríntios (2 Co 10.4-5). Ele sabia o que era isto. Havia em Éfeso uma grande batalha espiritual.

O capítulo 19 de Atos nos revela como o evangelho pode alcançar e afetas uma cidade inteira, províncias, usando um grupo de cristãos fieis. Deus pode usar um grupo relativamente pequeno numa cidade para impactar até mesmo uma nação através dos métodos que ele disponibiliza para seu povo. É isto o que igreja tem esquecido e precisamos desesperadamente redescobrir tais métodos para proclamar o evangelho.

Atualmente a igreja enfrenta também grandes desafios e batalhas. Como a igreja poderá ser eficiente em sua mensagem?

Neste texto podemos ver três elementos fundamentais para o avanço do evangelho. Primeiro, a dinâmica da pregação;
segundo, o conteúdo da pregação;
terceiro, os resultados da pregação.

1.     A dinâmica da pregação – A dinâmica da pregação pode ser percebida em duas frentes:
a.     Exposição fiel da Mensagem;
b.    Manifestações sobrenaturais.

A. Exposição da Palavra, vários termos empregados aqui nos ajudam a considerar como o evangelho deve ser anunciado.

            Dissertando – (At 19.8)
            Persuadindo – (At 179.8)
            Discorrendo – (At 19.9)
            Expondo – (At 17.3)
            Demonstrando (At 17.3)
            Arrazoando (At 17.2)
            Persuadindo (At 17.4).

No texto Ocidental, uma versão do grego original, há uma adendo explicando que Paulo pregava das 11:00 – 16hs, diariamente. Embora esta afirmação não se encontre em geral nos manuscritos, pode indicar a seriedade e o compromisso de Paulo com a pregação da Palavra.

Alguns afirmam que Paulo alugou este espaço liberal onde podia falar abertamente do que pensava. Por dois anos seguidos. Quatro horas por dia, seis dias por semana, 52 semanas por ano, seriam cerca de 3.120 horas de discussão bíblica. Isto equivale a 130 dias de pregação de pregação ininterrupta, 24 horas por dia. Um grande tempo de ensino. Se estivéssemos em Éfeso, poderíamos estudar com ele o conteúdo da carta aos Romanos. Que experiência fantástica! Paulo formou um seminário em Éfeso, onde treinava e dava os fundamentos bíblicos para os novos crentes e futuros obreiros. Seminário é um conceito não encontrado na Bíblia. Juan Carlos Ortiz afirma que “seminário é muleta da igreja”. Ele acredita que todos pastores deveriam ser treinados nas suas igrejas locais e não numa instituição de ensino, cujo teor é mais acadêmico que pastoral.


B. Manifestações sobrenaturais - Quanto às manifestações, vemos sinais maravilhosos acompanhando a pregação da mensagem. Este binômio está sempre presente na pregação neo-testamentária: Palavra e sinais, sinais e palavra. As duas coisas sempre andam juntos.

O problema é que a mensagem pode se tornar apenas verbal (palavra), outras vezes a ênfase encontra-se apenas nos milagres (sinais). Assim a mensagem será sempre incompleta.

Milagres sobrenaturais se deram no ministério de Paulo. “E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia milagres extraordinários” (At 19.11). A descrição do versículo seguinte é inquietante: “a ponto de levarem aos enfermos lenços e aventais do seu uso pessoal, diante dos quais a s enfermidades fugiam das suas vitimas, e o s espíritos malignos se retiravam” (At 19.12).

Imagine se adotássemos semelhante método hoje em dia? Se as gravatas dos pregadores, o esboço de sermão dos pastores, uma caneta ungida fosse levada para curar. Como conceituaríamos semelhante atitude? Talvez associaríamos isto a uma espécie de “macumba evangélica”, ou magia.

Sublinhe a palavra “extraordinário” deste texto. Estes milagres não são comuns, não acontecem sempre e nem precisam ser repetidos considerando a sua natureza não ordinária. As roupas de Paulo eram levadas e as pessoas eram curadas. Nem mesmo nos evangelhos vemos os milagres de Jesus sendo realizados desta forma, mas Deus usa a vida de Paulo para efetuar tais milagres. Não havia nenhum valor inerente às suas roupas, portanto não podemos associar tais eventos aos curandeiros religiosos atuais que ungem roupas e enviam pelo correio ao redor do país, ou água abençoada. Isto é superstição, uma forma de magia. Não é disto que o texto bíblico está falando. Deus usou de forma inusitada as roupas de Paulo para operar milagres, assim como Deus transformou o bordão de Moisés em uma serpente no encontro com Faraó. Não havia nada mágico naquela vara em si mesma, mas Deus ecidiu usar aquele objeto para sua glória.

A cidade de Éfeso era marcada por bruxaria e magia. Muitos ganhavam a vida com pseudo poderes, inclusive a prática de exorcismo, e Deus usou a ação sobrenatural para demonstrar um poder maior, assim como Moisés fez diante dos magos do Egito que depois do terceiro milagre precisaram dizer: “Isto é dedo de Deus!”

2.     O conteúdo da pregação – Este texto descreve também a mensagem que Paulo pregava: “Durante três meses, Paulo frequentou a sinagoga, onde falava ousadamente, dissertando e persuadindo com respeito ao reino de Deus” (At 19.8).

Paulo usa a arma da verdade, pregando o reino de Deus.

Marcos sintetiza a mensagem de Jesus da seguinte forma: “Depois de João ter sido preso, foi Jesus levado para a Galileia, pregando o evangelho de Deus dizendo: o empo está cumprido, o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho” (Mc 1.14,15).

O reino afirma o governo de Deus sobre todas as coisas. O reino de Deus se estabeleceu com a chegada de Cristo, e sua vinda confronta o reinado de Satanás. O poder das trevas reina sobre diversas questões humanas, como a mídia, o mundo dos negócios, a cosmovisão, mas com a vinda de Cristo, as coisas podem mudar e mudam. Era isto que Paulo pregava na sinagoga. Uma nova ordem mundial chegou com a vinda de Cristo. Um novo tempo na história.

Portanto, o desafio do pregador encontra-se em pregar com fidelidade o reino de Deus.

Howard Marshal comenta:
“É improvável que isto signifique que Paulo estava pregando uma mensagem diferente de At 17.31  que dizia respeito a Jesus como messias. A mensagem se referia a Jesus e o reino (At 28.31) e Lucas emrega os termos diferentes, simplesmente para variação literária (Atos, São Paulo, Mundo cristão, 1980, pg 290).

Inicialmente a mensagem de Paulo foi aceita, mas ao confrontar o vazio da religiosidade, o paganismo e o misticismo presentes naquela cultura, os ouvintes se opuseram a Paulo, que não pode mais ensinar na sinagoga. Na verdade a religiosidade é uma das maiores resistência que o homem encontra e que o mantem aprisionado no reino das trevas. Naquela escola de pensamento livre, onde se ensinava filosofia, Paulo ensinava sobre o reino de Deus. Estudava o Antigo Testamento, os profetas, os salmos. Falava da mensagem de Cristo, seu estilo de vida e sua mensagem. Falava do grande projeto de Cristo em alcançar todas as etnias (Mc 16.15).

O evangelho deveria chegar ao mundo inteiro, começando em Jerusalém, Judeia, Samaria e até os confins da terra (Mt 28.18-20; At 1.8).  O impacto de sua mensagem atingiu todos os habitantes da Ásia, não que Paulo tivesse pregado a todos, mas aqueles que ouviam sua mensagem, saiam comentando e falando dela as outras pessoas. Talvez abrindo pequenos grupos em outros lugares, novas igrejas sendo estabelecidas. Que tremendo impacto esta mensagem gerou naquela sociedade.

A Bíblia fala de Epafras pregando em Colossos, talvez Tíquico fosse outro dos pregadores formados ali em Éfeso que saíram pregando. Há uma grande possibilidade de que seus ouvintes tivessem plantado igrejas em Esmirna, Sardes, Tiatira, Pérgamo, Filadelfia e Laodiceia, a quem João escreveu as cartas do Apocalipse, muitos destes pregadores desconhecidos e anônimos, foram formados naquele seminário local e saíram para pregar o evangelho em outros lugares, obedecendo ao ide de Cristo. Eles haviam estudado no Seminário Internacional de Éfeso, e depois de graduados em teologia bíblica se tornaram missionários.

O que pregavam?

Eles “dissertavam e persuadiam os homens com respeito ao reino de Deus” (At 19.8). Esta era a mensagem de Cristo. Esta era a mensagem apostólica, esta era a mensagem paulina e esta, certamente foi, a mensagem dos novos missionários que saiam espalhando as verdades do evangelho a todas as pessoas.

3.     O impacto da pregação – Este texto descreve também o que esta mensagem gerou naqueles que a ouviram.

A. Distinguindo o falso do verdadeiro – “E alguns judeus, exorcistas ambulantes, tentaram invocar o nome do Senhor Jesus sobre possessos de espíritos malignos, dizendo: esconjuro-vos por Jesus, a quem Paulo prega. Os que faziam isto eram sete filhos de um judeu chamado Ceva, sumo sacerdote. Mas o espírito maligno lhes respondeu: Conheço a Jesus e sei quem é Paulo; mas vós, quem sois? E o possesso do espírito maligno saltou sobre eles, que, desnudos e feridos, fugiram daquela casa” (At 19.13-16).

Este é primeiro efeito que a mensagem do evangelho traz. Ela desmascara a magia, a superstição, a manipulação espiritual. Isto aconteceu com Simão o mágico em Samaria (At 8); com Elimas, o mágico em Pafos (At 13); com a jovem adivinhadora em Filipos (At 16). O evangelho desmascara o falso. 

Aqui temos a situação de uns exorcistas ambulantes. Eles impressionavam as pessoas com estas coisas e ganhavam sua vida desta forma. Eles estavam muito ligados ao universo espiritual, porque eram filhos de um sacerdote chamado Ceva, seus filhos cresceram em um ambiente no qual as coisas espirituais eram sempre citadas. Eles achavam que seria possível manipular o sagrado.

Isto revela algo importante. Há muitos como estes homens ainda hoje. Eles são videntes, praticam feitiçaria, se auto declaram gurus e médiuns afirmando que conhecem as coisas ocultas, lidando com coisas que não conhecem, brincando com coisas espirituais. Tudo isto atrai as pessoas. Mas o resultado é que são envolvidos e espancados pelo diabo.

Este texto nos ensina que “a eficácia do nome de Jesus não é mecânica, nem pode ser usado em segunda mão”  (Stott, John – The Message of Acts, Intervarsity Press, Leicester, UK, 1990, pg 307).

A batalha entre Jesus e o reino de Satanás ainda não está completa, mas o poder de Deus se evidencia exclusivamente através dos filhos de Deus. O diálogo aqui é interessante, porque os espíritos imundos reconhecem quem tem autoridade espiritual. Eles dizem:  Conheço a Jesus e sei quem é Paulo; mas vós, quem sois?” (At 19.15).

Existem dois termos distintos sendo empregados aqui: o termo conheço, em grego é ginosko, que significa que os demônios conhecem a Cristo por interação e experiência, as forças espirituais interagem nas regiões celestes, por isto os demônios quando se encontravam com Jesus no seu ministério terreno, imediatamente caiam de joelhos. Veja a descrição do endemoninhado gadareno: “Quando, de longe, viu Jesus, correu e o adorou” (Mc 5.6). Os poderes das trevas se rendem à autoridade de Cristo, pois o conhecem por interação nas regiões celestiais. Eles estavam afirmando que conheciam a Cristo, sabiam quem ele era num nível profundo.

Entretanto, quando se refere a Paulo, eles não usam o termo ginosko, mas epistamai, que significa “eu tenho informações sobre Paulo”. Eles não conheciam Paulo tão bem quanto conheciam Jesus, mas estavam informados acerca dele. Em termos modernos diríamos: Ele sabia o currículo de Paulo, tinha o seu profile nas mãos, quem ele era, seu estilo de vida, e sua relação com Deus. Satanás sabia quem era Paulo. Ele tinha seu currículo.

Ele conhece Jesus por interação e experiência, mas sabe quem é Paulo, pelas informações que tem acerca dele.
Este fato se tornou conhecido das pessoas em Éfeso, e trouxe temor aos habitantes daquela cidade, e o nome do Senhor Jesus era engrandecido (At 19.17).

Não tive muitos casos de possessão demoníaca em meu ministério. Poderia dizer algo em torno de seis experiências que realmente classifico de possessões malignas. Uma delas aconteceu logo no meu primeiro ano de pastorado. Uma jovem que começou a frequentar a igreja e causar confusão por todo lugar que andava. Sua presença causava problemas por toda parte, até que um dia, aqui no templo, o espírito maligno assumiu seu corpo, e ela caída no chão, olhou para mim com ódio e disse: “Pastor Samuel, tenho te seguido desde os EUA”. (eu morei oito anos em Boston). Confesso que fiquei assustado por um momento ao perceber que ele sabia quem eu era. Mas logo me recuperei pensando: “mas que tolice, é claro que ele sabe sobre minha vida. E que diferença isto faz, eu estou nas mãos de Cristo e sou lavado pelo seu sangue”.

Como você se sente ao pensar que Satanás tem pleno conhecimento sobre sua vida?

B. Auto denúncia – Muitos dos que creram vieram confessando e denunciando publicamente as suas próprias obras” (At 19.18). Eles falavam dos seus pecados, confessavam de forma pública.

Este é o ponto de partida do evangelho. Ao converterem começaram a limpar-se da mentira, da falsidade e do engodo em que viviam. Não podiam mais viver uma vida com práticas pecaminosas e eles divulgavam as práticas ocultas do pecado, publicamente. Suas práticas místicas e atitudes morais pecaminosas os mantinham escravizados e ao confessarem seus pecados se libertavam também de sua vergonha e escravidão. Confissão traz cura, redenção, alegria. Pecado escondido nos mantém escravizados à culpa, ao medo, à tristeza e nos impede de viver vida plena.

Em geral somos prontos a falar de nossas virtudes e conquistas, mas aqui vemos pessoas falando de seu fracasso e pecado. Eles confessam e denunciam suas próprias obras. Eles não acusam os outros, mas a si mesmos.

Você já fez isto alguma vez na sua vida?
Você tem sido capaz de se denunciar ao invés de se elogiar?
Falar de seus fracassos ao invés de auto elogio?

Rick Warren afirma que “sucesso gera competição, fracasso gera comunidade”. Na verdade estamos nos aproximando muito mais do evangelho quando reconhecemos nossa profunda incompetência e admitimos a incapacidade de respondermos ao amor de Deus do que quando nos tornamos prontos para descrever nossas conquistas. Na primeira, estamos olhando para nosso pecado, e por isto precisamos olhar para Cristo, sua graça e perdão. Na segunda, estamos olhando para nós mesmos, para nossas possibilidades, para nossa bondade e justiça própria.

O problema é que somos hábeis em nos defendermos e encontramos grande dificuldade em confissão e arrependimento.

C. Abandono das antigas práticas espirituais – “Também muitos dos que haviam praticado artes mágicas, reunindo os seus livros, os queimaram diante de todos. Calculados os seus preços, achou-se que montavam a cinquenta mil denários” (At 19.19).  

O terceiro impacto que o evangelho gerou: As pessoas se desfizeram de suas antigas práticas religiosas.

Os Efésios eram famosos por suas gramata, que eram amuletos e talismãs talhadas com frases ocultas para proteção espiritual. Gostam de livros orientados para a magias. Ao invés de venderem o material que tinham em casa, decidiram jogá-los no fogo, como sinal de sua genuína conversão.

O valor deste lixo religioso era considerável, correspondia a 50 mil vezes o salário de um dia de um operário. O dinheiro girava em termos de 50 mil dólares, uma grande quantia naqueles dias. Não é exagero. Milhões de dólares são gastos ainda hoje em balangandãs espirituais.

Ray Stedman relata que o mesmo aconteceu na cidade de Boise, Idaho, com um grupo de jovens, seguidores da cultura hip que estavam reunidos para uma espécie de de festa rave quando alguém lhes compartilhou o evangelho. Muitos deles se converteram e trouxeram suas drogas, bebidas e livros de astrologia e ciências ocultas e fizeram uma fogueira para queimar esta parafernália. O evangelho os tinha livrado destas coisas.

Alguns anos atrás minha esposa conversava com uma americana que já estava na sua terceira visita a Abadiânia atrás do famoso curandeiro João de Deus. Sara a encontrou no aeroporto em São Paulo enquanto aguardava o voo para os EUA, e ela falava empolgada sobre os cristais e amuletos que havia adquirido na sua viagem, para darem proteção e energia.

Minha esposa fez uma pergunta que desestruturou completamente aquela mulher: “Seus cristais amam você?” Ela ficou perplexa com a ingênua pergunta de minha esposa e respondeu desconsertadamente que se tratava apenas de pedras. Então Sara falou que havia alguém que a amava verdadeiramente, e que havia morrido por ela numa cruz. E esta mulher antes de se despedir da Sara falou-lhe: “Aquilo que você falou para mim, mexeu muito comigo. Estou pensando sobre isto”.

Aquelas pessoas de Éfeso foram convertidas a Cristo e por isto estavam se desfazendo de seus objetos de cultos e de suas falsas esperanças. Eles eram dominados pelas suas literaturas ocultas ainda que tais práticas fossem financeiramente onerosas. Existem muitos hoje dominados por forças demoníacas, que os mantém no engano.

Há muitos dominados por pensamentos obsessivos, medos, pesadelos, ouvindo vozes ou tendo impressões de manifestações espirituais. Muitos apesar de se voltarem para o evangelho mantem objetos antigos de adoração, feitiçarias, astrologia. Muitos estão sendo atraídos à religiosidade oriental, tábuas de Ouija e práticas de encantamento. Existem muitas cordas espirituais que são canais das trevas e laços que aprisionam, e muitos estão presos nestas cordas por anos a fio.

Precisamos receber a Jesus e abandonar estas práticas espirituais para encontrarmos liberdade espiritual. Na Bíblia encontramos várias advertências contras tais práticas que são abomináveis a Deus. Em Éfeso, os cristãos radicalizaram, quebrando tudo em praça pública e queimando aquele material.

D. Crescimento do evangelho e glória ao nome de Cristo  Assim a palavra do senhor crescia e prevalecia poderosamente” (At 19.20).  

O quarto impacto tem a ver com a glória de Cristo. O evangelho cresce quando a mensagem é pregada com autoridade, ousadia e poder.

Em Ef 19.20 lemos: “Chegou este fato ao conhecimento de todos, assim judeus como gregos habitantes de Éfeso; veio temor sobre eles e o nome do Senhor era engrandecido” (At 19.17). o resultado é temor. Esta é a mesma palavra usada em At 2.43 para se referir à igreja primitiva: “Em cada alma havia temor” (At 2.43).

Este tipo de espiritualidade é contagiante e alcança as pessoas ao redor.

Acima de tudo, porém, a mensagem estava centrada na pessoa de Cristo e na sua glória. Temos insistido em nossos sermões para que sejam cristológicos. Cristo deve ser o centro de nossa mensagem. A mensagem precisa ser cristocêntrica. Por mais fascinante que possa parecer, a mensagem não pode ser de auto ajuda, nem sobre prosperidade financeira e sucesso, mas sobre a obra de Cristo.

Ao fazermos isto entendemos que estamos pregando a mensagem central do Novo Testamento. Estamos pregando o reino de Deus. Cristo é a mensagem mais importante, porque só ele pode nos livrar da superstição, do engano e das armadilhas espirituais que Satanás tem criado para atrair as pessoas e aprisioná-las.

A cidade de Éfeso estava sendo liberta da opressão satânica. Vidas estavam sendo restauradas, e assim o evangelho avançava por toda aquela região, alcançando vidas, e mudando a cosmovisão daquelas pessoas tão viciadas em feitiçarias e vivendo massacradas por seus ídolos.
Oração
Pai Celestial, nós te agradecemos pela verdade revelada neste texto. Nós te pedimos que o Senhor faça nossa fé crescer forte para entender o que devemos fazer nesta cidade e nesta região onde residimos. Ainda hoje vemos poderes similares das trevas mantendo as pessoas no cativeiro, enlaçando-as na superstição, medo, hostilidade e vazio. Senhor, ajuda-nos a entender que estamos num momento estratégico da história e não nos deixe gastar nosso tempo e recursos em atividades vazias. Ajuda-nos a nos entregarmos ousadamente para desmascarar os poderes das trevas, a fim de que o evangelho avance em nossa cidade e traga glória para o nome de Jesus.

Nenhum comentário:

Postar um comentário