quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Jo 14.1 Não se turbe o vosso coração


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Introdução

Esta palavra de Jesus foi dita num contexto de muita tristeza. Ele havia declarado sua morte, e os discípulos ficaram muito tristes ao ouvir seu relato. Pedro havia questionado e Jesus disse que ele seria o primeiro a negá-lo. Também no capítulo 13 de João Jesus aponta o traidor, e o clima estava muito tenso, algo pesado estava na atmosfera, grande apreensão entre os discípulos, e foi neste ambiente de tristeza que Jesus fez esta declaração.
A palavra de Jesus se aplica muitas vezes à nossa vida, quando a apreensão está presente, os temores afloram, a insegurança norteia a vida, a doença chega e o luto está presente.
Jesus nos encoraja: “Não se turbe o vosso coração!”
A mensagem de Jesus é fundamental para nossa caminhada.
Esta palavra tem três resultados:

1.     Ela tira a confusão e a angústia – Jesus percebia a angústia e a tensão no coração dos seus discípulos. Ele havia anunciado sua morte (Jo 13.33); Pedro fora advertido (Jo 13.36-38).
O que vai acontecer agora?
E depois da morte de Jesus?
O que nos espera?
Qual segurança podemos ter?

Jesus então afirma: “Não se turbe o vosso coração”.
Corações inseguros quanto às verdades espirituais facilmente se desesperam e se angustiam.

            Como lidar com a morte?
                        O que nos espera no além?
                                    Qual a certeza sobre a vida eterna?

A única forma de encerrar a angústia encontra-se aqui: “credes em Deus, crede também em mim”. A falta de fé desestabiliza e gera inquietação.
A fé é o antídoto para o coração atribulado.
Precisamos nos firmar em Deus e em Cristo. A confiança em Deus é  ultra circunstancial. 

2.     Ela orienta – Depois de exortar os angustiados corações, Jesus anuncia uma promessa: “na casa de meu Pai há muitas moradas” (Jo 14.33).

É bom saber que após a morte não vamos para um lugar sem endereço, nem para um lugar vazio, para o nihilismo. Não caminhamos para o nada, para uma região desabitada. Vamos para a casa do Pai. Voltamos para Deus.
Quando meu sogro, um homem de fé profunda faleceu, alguém fez o seguinte comentário: “Ele não partiu, mas voltou para casa”. Que profunda verdade. A morte não é o fim, mas o retorno.
Por isto a Bíblia ensina: “O pó volte à terra, como o era, e o espírito volte à Deus, que o deu” (Ec 12.7). A carne vai apodrecer, vai se desfazer, mas não nossa alma. Somos seres eternos, e ansiamos pela eternidade. Esta é a razão pela qual pessoas de todos os níveis sociais e em todas as culturas possuem este arquétipo divino. Há um inconsciente coletivo da divindade. Eclesiastes afirma que “Deus pôs a eternidade no coração do homem” (Ec 3.8).
A Bíblia fala que “é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade” (1 Co 15.54).
A razão de descansarmos quanto às coisas eternas é o fato de que Cristo nos garantiu receber na casa do Pai.

Isto orienta.

Os discípulos não sabiam como seria este processo. “Senhor, não sabemos para onde vais, como saber o caminho?” (Jo 14.5). Talvez seja esta a insegurança de muitos. Todo mundo precisa de um caminho.

Num mundo plural, com tantas religiões e ofertas religiosas, Jesus foi categórico. “Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6).

Ele não afirma ser uma dentre as muitas opções, mas afirma sua exclusividade e singularidade. “Eu sou O caminho”. E para que ninguém pudesse ter qualquer dúvida sobre o que desejava ensinar afirma categoricamente: “Ninguém vem ao Pai senão por mim”.

Jesus não é uma alternativa entre as alternativas, um caminho entre caminhos, uma verdade entre verdades, uma vida entre outras vidas. Ele é O caminho. Artigo definido singular. Único. Exclusivo. Qualquer outro caminho é engodo, engano e desilusão.

Minha mãe teve 9 irmãos e todos já morreram. A última faleceu com 89 anos. Ela era uma mulher de vida muito complicada, mas no final de sua existência se aproximou do evangelho. Na última visita que minha mãe lhe fez, ela perguntou à sua irmã se ela tinha medo da morte. E ela respondeu confiantemente: “Quem tem Jesus não tem medo de morrer!”

3.    A mensagem de Jesus traz esperança – “Na casa de meu Pai há muitas moradas, se assim não fora, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar, e quando eu for, e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou, estejais vós também” (Jo 14.2-5).

Jesus fala de coisas eternas, profere verdades espirituais. Ou cremos nisto ou não cremos, mas foi isto que ele ensinou.

Muitos financiam casas por 30 anos. Há até um programa do governo conhecido como “Minha casa, minha vida”, que alguns afirmar ser “minha casa, minha dívida”, porque ficamos endividados pela vida inteira. Mas a mansão celestial não tem preço, Jesus nos dá gratuitamente. Não precisamos pagar IPTU, seguros, apólices. Ninguém pode comprá-la, é gratuita. Ele nos garantiu que vai preparar este lugar para nós, basta que creiamos naquilo que ele fez.

Jesus afirmou: “Quem crê em mim, tem a vida eterna” (Jo 6.47). basta abrir o coração e receber sua salvação, entender o que Cristo fez, confiar nele para sua salvação. O céu é uma dádiva, um dom, não está baseado em conquistas morais ou espirituais. Não podemos comprá-lo.

Você já entregou sua vida a Cristo?
Você já entendeu que não pode salvar a si mesmo?

Conclusão:
A mensagem de Jesus tira toda confusão, angústia, e nos enche de certeza, porque quem prometeu é fiel. Ele foi preparar lugar para seu povo, para todos aquele que nele creem.

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