domingo, 13 de outubro de 2013

Gn 22 - Onde está o Cordeiro?




Introdução:

Este texto é um dos textos mais inquietantes e conhecidos das Escrituras Sagradas. Ele foi o ponto da discussão de um teólogo dinamarquês chamado Soren Kierkegaard, no seu clássico texto existencialista intitulado “temor e tremor”. Ele tenta retratar toda sua angústia teológica e a relação com Deus, experimentada inicialmente por Abraão e posteriormente por todos nós, diante de situações nas quais somos postos por Deus.
Quais seriam os possíveis níveis de questionamento que vieram na mente de Abraão:
                è Por que Senhor? Por que você quer que eu mate meu filho?
                è O Senhor me prometeu que por meio de Isaque o Senhor me daria uma grande descendência: como suas promessas agora poderão se cumprir?
                è Como Sara vai reagir?
Ainda pairam sobre nossas mentes, o nível de tentação, a noite mal dormida de Abraão, e a voz do diabo lhe dizendo: “Como você vai poder suportar? Como vai encontrar forças?”. No entanto, e apesar de tudo, Abraão se dispõe para obedecer a Deus, e o faz imediatamente, porque no outro dia, sendo ainda de madrugada, levantou-se com seu filho e servos, e se dirigiu ao Monte Moriá.
Deus chama Abraão para adorá-lo, e lhe faz uma exigência pesada, pois queria que ele sacrificasse seu próprio filho. Enquanto caminham para o Monte Moriá. O mesmo lugar onde posteriormente Salomão construiria o templo em Jerusalém (2 Cr 3.1), e onde hoje se encontra o muro das lamentações “O Domo da Rocha”, e uma mesquita Islâmica considerada o terceiro local mais sagrado para os muçulmanos, que, segundo a tradição, o profeta Maomé teria sido arrebatado para o céu, montando o seu cavalo.
Isaque, o filho de Abraão, provavelmente um adolescente nesta época, entre o capítulo 21 e o capítulo 22 há um intervalo de quase 20 anos. Isaque expõe uma questão que está em sua alma: “Eis fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?” (Gn 22.7). A pergunta de Isaque é profundamente relevante. Ele sabe que para se cultuar a Deus era necessário fogo e lenha, mas não era possível prescindir do elemento mais importante, sem o qual não haveria sacrifício: O cordeiro.

Fogo e lenha estavam presentes… Mas Onde está o Cordeiro?

Temos aqui dois elementos que precisam ser considerados pois são essenciais quando se estuda o culto cristão: Fogo e lenha.

Lenha tem a ver com a estrutura. A igreja muitas vezes acredita que a única coisa que interessa é um culto bem organizado, uma igreja bem estruturada. Quando alguma coisa não vai bem na igreja e ao percebermos nossa impotência espiritual, adicionamos uma nova peça à maquinaria – uma comissão nova, um novo plano de trabalho e no final descobrimos que apenas acrescentamos mais uma roda à maquina, mas não acrescentamos a quantidade de energia que ela precisa para mover nem a velha maquinaria, quanto mais acrescida da nova peça.

Dr. Stanley Jones relata que viajava pela região dos Himalaias e o motorista que não conhecia muito bem aquelas estradas que estão entre as mais sinuosas do mundo estava visivelmente nervoso, e antes de partir, ajoelhou-se diante do motor do carro de mãos postas repetindo suas orações dirigidas à maquina. Mal haviam caminhado alguns quilômetros e o motor aqueceu-se de forma assustadora. Não havia água no radiador. Isto foi fácil de remediar, mas na subida de um morro, o carro parou novamente, descobriram que faltava gasolina no tanque. Aí tiveram que ficar até que alguém pudesse socorrê-los. Jones comenta: “saímos com a sobra apenas e logo paramos. Quantas vezes cultuamos a maquinaria do nosso eclesiasticismo, dependendo dos restos de energia que legaram nossos pais, esquecidos da fonte de poder e o resultado é que ficamos parados”.

A única força que pode nos arrancar do marasmo, é a graça e o poder de Deus sendo derramado sobre nossas vidas. Estruturas não geram crescimento, novo modelo eclesial não gera crescimento. Precisamos criar estrutura não para que a igreja cresça mas para acomodar crescimento.

Muitas vezes nossa igreja vive em torno das lenhas, das estruturas que criamos, algumas delas extremamente pesadas de serem conduzidas. Precisamos de estruturar sim, mas isto não pode ser o fim em si mesmo de nossas igrejas, a igreja precisa de graça para proclamar o Evangelho e viver vida santa e profunda diante de Deus.

Dr. Stanley Jones afirma que os discípulos tinham visto a mais perfeita exibição de vida que este planeta conheceu - a vida de Jesus, tinham testemunhado o mais terrível drama e a mais cruciante luta moral que a terra jamais viu, que fora a sua morte, e o evento mais transformador e admirável da vida, sua ressurreição, mas com toda aquela bagagem de conhecimento ficaram de portas trancadas com medo dos judeus. Faltava-lhes algo que os impulsionasse a vida, e este era o fogo do Espírito.

Outro elemento que Isaque percebe presente é o fogo. Fogo é o símbolo do entusiasmo, da euforia de uma congregação. 
Vivemos num dia em que as pessoas tem muito desejo de “fogo”. Nossas comunidades falam do fogo, algumas comunidades até estão se definindo com coisas relacionadas a fogo: “Ministério canelas de fogo”, “chama do avivamento do fogo eterno”, etc. Fogo na Bíblia representa o Espírito, o Pentecoste nos apresentou esta, digamos, face visível do Espírito Santo, em forma de línguas de fogo. Como é triste um culto sem fogo, sem que a presença de Deus aqueça nossas almas, sem que sua glória se torne clara no meio da igreja. Precisamos de fogo para nos purificar dos pecados, nos limpar da consciência impura, nos convencer da verdade do Evangelho, gerar em nós vida interior profunda.

O problema está no fato de termos fogo demais, euforia demais, agitação demais, e a necessidade deste fogo passa a ser tão crucial e importante que nos esquecemos do centro de nosso culto, que é o cordeiro. Fogo sem o Cordeiro não é suficiente…Fogo sem Cordeiro é emoção sem profundidade, prática de sensações e experiências sem saber sequer o que está acontecendo na vida. Vida de emoção sem discipulado.

O Deus que é fogo.
A Bíblia descreve Deus como um fogo consumidor. Deut.4:24 diz: “O Senhor, teu Deus, é fogo que consome, é Deus zeloso”. A Igreja de Cristo não pode perder esta dimensão da fé cristã. Deus é fogo!  Fogo é figura de purificação.
Muitos dizem, o conceito de Deus como fogo consumidor é um conceito vétero-testamentário. Não, esta mesma idéia, retorna no livro de Hb 19:29. Por esta razão, o autor desta carta recomenda a igreja a viver diante de Deus, “de modo agradável, com reverência e santo temor”.
O perigo, porém, é de termos Fogo sem discernimento. Muitos querem o fogo. Mas fogo sem discernimento pode ser fatal…Um bom exemplo disto encontra-se em Números 31, na experiência de Nadabe e Abiu, que apresentam a Deus um fogo estranho no altar.

Precisamos de lenha (estrutura), e de fogo (a presença agradável e poderosa de Deus), mas não podemos cultuá-lo sem o cordeiro. Por isto Isaque pergunta:“Eis fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?” (Gn 22.7).
Qual é o lugar de Cristo na liturgia, em nossos cultos?
Os reformadores enfatizaram solenemente o conceito de Sola Christus resgatando a idéia central do NT sobre Jesus. Não pode haver culto cristão, sem a celebração da vida, morte e ressurreição de Jesus. O Livro de Apocalipse nos mostra que o único que pode abrir o livro foi o Cordeiro, por isto, os 4 seres viventes e os 24 anciãos o adoram. Ele é único que é digno de receber, a glória e a honra,a  força e o poder. Fico me perguntando como é o culto dos Testemunhas de Jeová, que tiram Jesus do centro de sua teologia e liturgia. O Cordeiro precisa estar no centro do culto, mas onde está o cordeiro para o holocausto?” (Gn 22.7).

Joaquim de Fiori, foi um teólogo da idade Média, que defendeu uma idéia de que cada milênio da Era Cristã, representa um estágio da fé cristã e um tempo de uma das pessoas da Trindade. Segundo ele, Deus teria ocupado o papel central até a Idade Média, mas que Jesus ocuparia a centralidade no segundo milênio e o Espírito seria central no terceiro milênio da era cristã.

Amós Young, um famoso e brilhante teólogo tailandês, elaborou uma tese recente afirmando que estamos na era do Espírito, e que isto traz um grande beneficio para o povo cristão, pois a pessoa de Jesus divide as religiões, mas a pessoa do Espírito Santo, unifica as religiões, e que isto facilitaria o diálogo inter religioso. Esta palestra estava sendo dada na Harvard, num curso de teologia que eu fazia por lá, sob a coordenação do conhecido professor Harvey Cox, e naquela hora, uma voz clara veio à minha mente: “Jesus é a rocha de escândalo, pedra de tropeço”. Tirar a pessoa de Jesus da centralidade de nossa teologia, é uma grande estratégia satânica. Ocultar, tirar, minimizar o lugar do cordeiro eterno que foi morto na cruz, é a grande estratégia do inferno. Jesus é o centro de nossa adoração: Quem me vê a mim, vê o Pai.

Onde está o cordeiro para o holocausto?” (Gn 22.7). Esta é uma pergunta fundamental que temos a fazer nos nossos cultos. Onde está o cordeiro. Onde podemos perceber a presença de Jesus. Nossos sermões são cristocêntricos? Isto é, Jesus está no centro de nossas mensagens?  A verdade é que Jesus tem sumido no meio de nossa estrutura eclesiástica, no meio de nossa euforia e barulho provocados em nome do fogo. A igreja de Cristo, lamentavelmente tem conspirado contra o cordeiro. Mas este texto nos aponta para realidades muito importantes:

  1. Não há culto sem o Cordeiro – Não há holocausto, adoração, celebração, glorificação a Deus senão na adoração do cordeiro. “Ao que está assentado, no trono, e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra e a glória, e o domínio, pelos séculos dos séculos, amém!” Este é o cântico de louvor que se ouve no livro de Apocalipse. A igreja primitiva sempre ocupou seus sermões com a pessoa e a obra de Jesus. Veja o sermão de Pedro no Pentecostes (At 2), ou o sermão de Paulo no Areópago (At 16), ou diante do Rei Agripa (At 27). Não há nada a se proclamar no Novo Testamento a não ser Cristo. A preocupação de Isaque é lógica e cristã: onde está o cordeiro para o holocausto?” (Gn 22.7).
Quando vier ao culto, pergunte como o cordeiro está sendo glorificado. Ele é o único digno de receber a glória, a honra e o poder. Pergunte a si mesmo se a sua adoração tem a ver com a exaltação do nome do Cordeiro. Sem o cordeiro não há adoração, culto, pregação, louvor cristãos, porque é a pessoa do cordeiro que precisa ser central e exaltada entre nós. Festa da páscoa e natal então são problemas sérios: queremos celebrar a páscoa e o Natal sem a presença do cordeiro 

O Rev. Hernandes Dias Lopes, analisou esta questão de forma muito séria num artigo que escreveu:

“O comércio voraz, faminto de dinheiro, trocou o cordeiro pelo coelho. Aliás, um coelho muito versátil, quase milagroso, que põe ovos de chocolate de todos os tamanhos e para todos os gostos. Para o consumismo insaciável, a essência da páscoa não tem a menor importância. O que importa é vender, vender muito, ainda que na mente das pessoas a verdade seja sacrificada, e o cordeiro fique esquecido. Para uma sociedade materialista, secularizada e consumista cujo deus é o ventre, o importante é empanturrar o estômago de chocolate, ainda que se sacrifique no altar do comércio esfaimado, a essência da verdade".
"Preocupante é o fato de fazermos parte desta cultura sem nenhuma reação de inconformação. Nossos filhos são levados a assimilar mais o coelho, ou melhor, o chocolate, do que o cordeiro que foi morto por nós. Vêem mais o retrato das lojas agressivamente decoradas do que a história eloqüente da libertação do povo de Deus. Precisamos investir mais tempo ensinando aos nossos filhos sobre a Páscoa. Esta é uma história central do Antigo Testamento. Foi naquela noite fatídica que o povo de Deus foi salvo da tragédia da morte dos primogênitos, porque um cordeiro tinha sido sacrificado e o seu sangue havia sido aplicado sobre as vergas das portas. Esta é a história épica da libertação do povo de Deus do cativeiro, com mão forte e poderosa. A Bíblia fala que Jesus é o nosso cordeiro pascal. O cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo é Jesus. Foi ele quem foi imolado na cruz por nós. Ele sofreu o castigo que nos traz a paz. Deus lançou sobre Ele a iniqüidade de todos nós. Ele, como ovelha muda, foi para o matadouro, carregando sobre o seu corpo, no madeiro, os nossos pecados. Ele se fez maldição por nós. Ele se fez pecado por nós. Ele morreu exangue na cruz, adquirindo para nós eterna redenção. Esta é a história da nossa alforria. É a história da nossa libertação do cativeiro. É a história da nossa eterna salvação. Não podemos deixar que ela seja distorcida e diluída em chocolate. Não podemos permitir que o maior de todos os sacrifícios, vivido na hora mais amarga do Filho de Deus, bebendo sozinho o cálice da ira divina, seja reduzido a um festival de gastronomia".
"O coelho é um intruso que nada tem a ver com a festa da páscoa. Esta festa é a festa do cordeiro, do Cordeiro de Deus. Ele sim, deve ser o centro, o conteúdo, a atração e a razão de ser desta festividade. Que a nossa família possa estar reunida não em torno do ovo de chocolate, mas em torno de Jesus, o Cordeiro que foi morto, mas vive pelos séculos dos séculos, tendo a certeza que estamos debaixo do abrigo de seu sangue".
Isaque indaga: onde está o cordeiro para o holocausto?” (Gn 22.7). Nossos filhos precisam compreender isto: sem o cordeiro não há culto, podemos ter até lenha e fogo, mas isto não é suficiente.

  1. O Cordeiro é providenciado por Deus – Indagado pelo seu filho Abraão responde solenemente: “Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto” (Gn 22.8). Deus não está interessado em que providenciemos o cordeiro para o culto, ele já providenciou para si mesmo, um cordeiro, sem mácula, cujo sacrifício fosse eterno e suficiente. No VT, as pessoas ofereciam seus cultos com cordeiros que traziam para o holocausto, no NT, Deus já providenciou o sacrifício para nós. Este cordeiro do texto é um protótipo do sacrifício final e cabal que Jesus Cristo faria na cruz. Numa linguagem teológica, este cordeiro aqui é um tipo de Jesus na cruz.
Na carta aos hebreus encontramos afirmações que interpretam isto de forma muito clara:
“Muito mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!” (Hb 9.14)
 “Agora, porém, ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado” (Hb 9.26).
Deus não está requerendo de nós qualquer sacrifício, ele já o fez, ele já providenciou o cordeiro substituto. Esta é a mensagem do Evangelho apreendida de forma embrionária na declaração de Abraão: “Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto” (Gn 22.8). Deus proverá!
Lamentavelmente, muitos sermões hoje são pregados sobre este texto, para ensinar que Yawé é o Deus da provisão financeira, mas a provisão a que se refere Abraão, não tem a ver com recursos, mas com o sacrifício. Deus colocaria um cordeiro no lugar do seu filho. Deus faz com Abraão o que fez consigo mesmo: ele não poupou ao seu próprio filho. A provisão de Moriá é a provisão do sacrifício, da redenção. Esta é a mais rica provisão. No Moriá, o filho foi substituído pelo cordeiro. No Calvário, o cordeiro foi substituído pelo Filho.

  1. Só existe uma coisa que é fundamental para Deus, o coração do adorador – Deus não pede de nós sacrifícios, aliás, qualquer tentativa nossa de tentar comprar o seu favor, anula a nossa compreensão da obra plena e suficiente do cordeiro na cruz, e torna-se anti evangélica. Na verdade, Deus não estava interessado em nada do que Abraão pensava. Deus pede seu filho. Abraão se dispõe a dá-lo, mas Deus estava interessado em seu coração e na sua disposição em ser o centro de sua vida.
O pedido de Deus atinge o cerne do coração de Abraão: “Toma teu filho a quem amas”. O que Deus deseja é o objeto do seu amor.
Seria natural pensar que, sendo Isaque o filho de sua velhice e filho da promessa,que Abraão estivesse idolatrando-o, tornando-o na coisa mais importante de sua vida. Deus queria saber quem era essencial para o coração de Abraão: seu filho ou Deus mesmo? Deus não estava interessado em nenhuma oferenda que Abraão pudesse lhe dar, mas na entrega de seu coração a Deus.
O problema é que somos capazes de trazer ofertas, cultuarmos a Deus, virmos a igreja, batizarmos, mas temos dificuldade de darmos aquilo que é essencial a Deus. O coração. Aquilo que é objeto de nosso amor.
Deus não quer nada de você, a não ser você por inteiro. Precisamos nos render a Deus, de coração. Nada do que você possa dar a Deus é mais importante que seu coração, e ele não quer nada além do seu coração. Na verdade Deus não quer o que você possa fazer para ele, mas Deus quer você, no seu mais profundo interior. Vivemos sempre amedrontados em virmos a Deus. Deus quer entrega plena de nossa vida, nossos sonhos, aspirações, ídolos, seu coração, sua mente, seus afetos.
Quando Abraão pensa que vai fazer o que Deus lhe pede, descobre que Deus não queria nada daquilo. “Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe facas; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho” (Gn 22.12)
O que você acha que Deus está lhe pedindo? Deus quer algo ainda mais profundo do que você pensa. Ele quer sua vida. Sua entrega plena, sua adoração plena.


Que Deus nos ajude…

5 comentários:

  1. Fantástica sua colocação.Que o nosso Deus continue te usando poderosamente .

    ResponderExcluir
  2. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  3. Meu Deus que palavra maravilhosa pastor!! Veio de encontro ao meu coração. Que Deus continue te usando poderosamente Reverendo.

    ResponderExcluir
  4. Amém palavra poderosa,e muito edificante, louvado seja Deus

    ResponderExcluir
  5. Foi muito edificante para minha vida essa mensagem Que toda honra e toda glória seja da a ele por ele que fez essas coisas,vou compartilhar familiares,com amigos.

    ResponderExcluir