segunda-feira, 10 de outubro de 2016

2 Rs 1.17 Deus, meu inimigo!


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Introdução:

Um dos problemas mais recorrentes e que aflige profundamente a raça humana é a mania de ver Deus como inimigo ao invés de aliado.

A relação de desconfiança com Deus é adâmica, faz parte da raça humana, por isto Satanás não encontrou muita dificuldade em convencer Adão a desobedecer a Deus:
- Ele afirma que “Deus estava mentindo”- Ele construía seu universo em cima de falsas afirmações;
- Ele afirma que Deus estava mal intencionado - Ele, na verdade, não queria que o homem comesse do fruto do conhecimento do bem e do mal porque "sabia" que no dia em que o comesse, tornar-se-ia, como ele, conhecedor do bem e do mal.
- Ele insinua a Adão que Deus regia seu universo tiranicamente, querendo ser "o único", apenas para ter o domínio das coisas.
- Satanás sugere que Deus estava mau intencionado.

Adão não questionou nem confrontou o diabo, antes foi facilmente convencido de suas afirmações luciféricas, porque de alguma forma, isto já estava sutilmente presente em seu coração, fazia parte de sua gênese. Deus era opositor, não amigo.

No segundo livro de Reis, durante o ministério de Eliseu, que era do reino do Norte, o rei Jorão desenvolve contra Deus um explicito senso de antagonismo e oposição. Ele sempre via Deus como alguém querendo conspirar contra ele. Deus era inimigo, não companheiro; opositor, não aliado. Deus era o desmancha prazer. Ele não era “ateu”, ele cria em Deus. Seu problema não era falta de fé, pois ele sabia da existência de Deus. Seu problema era a desconfiança no caráter de Deus. Ele via Deus como antagonista.
Jorão nasceu numa família espiritualmente complicada, filho de Acabe e Jezabel. Esta mulher tinha fortes opiniões e era controlada por uma certa entidade espiritual cujo nome era Baal. Seu marido era rei, mas quem dava as cartas era sua mulher. Ela orientava, sugeria, intervia nas questões do estado, e ele sempre acatava sua palavra. Nenhum casal conspirou tanto contra o Deus de Israel quanto este. Ela era estrangeira, filha de Etbaal, rei dos sidônios, e ao se casar com Acabe, trouxe consigo, os símbolos, ritos e elementos do culto pagão que ela aprendera na suta terra natal. Por sua força politica conseguiu construir um altar em Samaria (1 Rs 16.31), e também por sua influência, muitos abandonaram o Deus verdadeiro para seguir esta entidade, e o culto a Baal se tornou popular, muitas pessoas aderiram.
O Reino do Norte, formado pelas 9 tribos dissidentes de Jerusalém entrou numa profunda decadência espiritual. Elias era o profeta daqueles dias e os embates espirituais entre o deus falso e o Deus verdadeiro, tornaram-se violentos, incluindo aquele que deflagrou a batalha de Elias contra os sacerdotes de Baal no Monte Carmelo, quando Deus se manifestou mandando fogo do céu. Naquele dia, 850 profetas de Baal foram desafiados por um único profeta, e morreram (1 Rs 18.19).
Com a morte de Acabe, seu filho Acazias assumiu o trono, mas por um tempo muito curto. Ele sofreu um grave acidente, caindo ao cair da janela de um quarto, e na busca por cura, decidiu enviar um grupo de mensageiros aos sidônios, onde ficava o quartel general do culto a Baal-zebube, cuja tradução mais provável seria “o deus das moscas”, para que estes deuses lhe fossem favorável. A intervenção de Elias foi dura. “Acaso não existe Deus em Israel para que busques outros deuses pagãos?”. Acazias morreu logo em seguida, e Jorão assumiu seu lugar. É sobre este rei que queremos refletir. Sua mãe, Jezabel, ainda vivia.

Jorão aparece neste contexto complexo. Mãe idólatra e sacerdotisa de Baal, um pai sem muitas convicções, e o irmão adorador de baal-zebube. Ele rejeita o Deus de Israel e ainda o hostiliza. A Bíblia afirma que satanás é “o adversário de nossas almas”, mas para Jorão, seu adversário é o Deus de Israel. Jorão o coloca sob suspeita. Todas as coisas ruins que lhe acontecem, e as que ele acha que vão acontecer, ele sempre responsabiliza e culpa Deus.
Sua vida é uma boa forma de entendermos sobre o que acontece quando achamos que Deus é opositor? Veja alguns sinais que surgem quando transformamos Deus em nosso inimigo pessoal?

Primeiro, quando transformamos Deus em nosso inimigo, nós o culpamos até pelos erros que cometemos.
Em 2 Rs 3.4ss, quando surge o conflito entre o Reino do Norte com os moabitas, Jorão alia-se com Josafá, Reino do Sul (Judá), para irem à guerra. A estratégia deles não parece ter sido muito boa, porque no meio da viagem, depois de sete dias da caminhada,  são surpreendidos com uma situação fatal: não há agua nem para os soldados, nem para os animais. A situação se torna desesperadora. Não nos parece ter sido um erro de planejamento? Ao lermos o texto temos a impressão de que não estudaram bem a região, nem as necessidades e desafios que teriam, e por isto encontram-se agora nesta situação de risco. Na verdade o erro deles foi estratégico. Esta, portanto, deveria ser uma hora de reconhecerem que não avaliaram bem seus próprios erros. Entretanto, o que faz Jorão? Ele culpa a Deus!
Então disse o rei de Israel (Jorão):
Ai! O Senhor chamou a estes três reis para os entregar nas mãos de Moabe”
(2 Rs 1.10)

Deus não era o culpado, mas Jorão vê nisto uma “armadilha” de Deus, segundo ele, Deus teria criado esta situação caótica para os humilhar e eles morrerem. Contudo, ir para o deserto exige planejamento, e sair com um exército exige ainda mais. Jorão não admite que o erro era dos reis e comandantes, mas prefere acusar sutilmente a Deus.

A palavra de Deus mostra como isto acontece:
"A Estultícia do homem perverte o seu caminho,
mas é contra o Senhor que o seu coração se ira""
(Pv 19.3)

Não é assim que fazemos? Culpamos a Deus, mesmo quando somos os responsáveis pelas trágicas consequências. Estamos com raiva de Deus.
Certa vez fui procurado por uma jovem que estava muito sofrida. Ela tinha perdido seu namorado, e no mesmo acidente morreram ainda duas meninas e um amigo dele. Ela estava furiosa com Deus, queria que eu respondesse seus questionamentos. E já aprendi que não tenho de justificar a Deus, nem tenho respostas aos seus insondáveis mistérios e planos. No final a abracei, deixei-a desabafar, oramos e não disse muita coisa. Posteriormente soube, porém, que todos os quatro ocupantes do carro estavam bêbados, e que as duas garotas eram meninas de programa, dirigindo em alta velocidade pela BR. Continuei ainda com dor pela situação trágica, pela dor da família e amigos, mas este era, certamente, um quadro visível de pessoas que quebraram todas as regras básicas da vida, mas que agora se levantavam contra o Senhor.
Eles sequer consultaram a Deus para saber se deveriam ir. Mesmo Josafá, um dos reis presentes, que era piedoso, sugeriu que buscassem a Deus. Eles tomaram seus caminhos por decisão pessoal, sem saber o que Deus pensava sobre o assunto. Seus projetos humanos agora seguem a rota do fracasso, mas Deus, na visão do rei, é o culpado.

Como é comum, ainda hoje, vermos estas mesmas atitudes presentes.

As pessoas fazem maus negócios, namoram e se casam, sem nunca terem buscado a direção de Deus, não oram e depois, quando as coisas dão errado, culpam a Deus. São negócios irresponsáveis, sem cuidado e planejamento, dívidas e alianças assumidas sem a orientação de Deus, e quando as coisas não dão certo, culpam a Deus, achando que ele é o culpado. Nós o desobedecemos e ainda o culpamos, somos infiéis e mesmo assim não relutamos em acusá-lo.
Neste texto, apesar de todos os erros e acusações feitas, Deus ainda é quem os socorre. O texto mostra a irritabilidade do profeta com aquele rei arrogante e ímpio, quando este o procura, Eliseu é duro na sua abordagem, porque o rei se aproxima ironizando e acusando a Deus (2 Rs 1.13), mesmo assim, por causa de sua misericórdia, Deus responde e intervém miraculosamente socorrendo o povo que estava perto de morrer agonizantemente sem água.

Em segundo lugar, quando colocamos Deus como inimigo, somos incapazes de considerar com gratidão e louvor, os feitos evidentes de Deus.
Em pelo menos duas situações, Jorão vê a clara e maravilhosa intervenção de Deus, que redunda em libertação para sua vida, mas ele não glorifica a Deus por isto, ele joga estes dados para um arquivo morto de sua memória e ignora a obra de Deus.

A.     Jorao vê a intervenção de Deus no deserto, mas isto não muda sua visão, nem o transforma em um adorador (2 Rs 3.4-20). Era a hora dele dizer: “Agora vejo que o Deus de Israel tem poder”. No entanto, não há nenhuma evidência no texto que ele tenha percebido isto. Não o vemos adorando ou agradecendo.

B.     Jorão vê a intervenção de Deus na cura de Naamã, mas isto não o muda nem gera conversão.

Naamã é o poderoso comandante do exercito da síria, que procura o rei por causa de sua lepra. Ele se vê num conflito internacional e entra em desespero, rasgando as vestes, achando que este incidente diplomático era um pretexto de Ben-Hadade para guerrear contra ele. Eliseu intervém, resolve o problema, certamente Jorão viu o desdobramento desta história, mas isto não o aproxima de Deus.

Esta é a mesma realidade até nossos dias.
Quando consideramos Deus nosso adversário, fechamos os olhos para as realidades espirituais mesmo quando algo maravilhoso se dá entre nós. Na verdade, sinais e prodígios tem pouco efeito para gerar fé. Pessoas obcecadas por sinais geralmente são incrédulas, quer tenham um background religioso ou não. O povo de Deus no deserto viu mais milagres que qualquer outra geração, mas continuou sendo rebelde e obstinada contra Deus.
Jesus censura veementemente duas cidades que em seus dias presenciou milagres portentosos, mas ignorou a obra de Deus: “Passou, então, Jesus a increpar as cidades nas quais ele operara numerosos milagres, pelo fato de não se terem arrependido: Ai de ti Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque se em Tiro e em Sidom se tivessem operado os milagres que em vós se fizeram, há muito que elas se teriam arrependido com pano de saco e cinza. E, contudo, vos digo: no dia do Juízo, haverá menos rigor para Tiro e Sidom do que pra vós outras” (Mt 11.20-22).
Quando Deus se torna suspeito, nos tornamos incapazes de perceber sua manifestação, e isto nos impede de o adorarmos. Os franceses afirmam que “gratidão é a memória do coração”. Se o coração não se lembra, não há gratidão, nem adoração, nem louvor.

Terceiro, Quando colocamos Deus sob suspeita, passamos a hostilizar seus servos – A Síria estava sempre em guerra contra o povo de Deus naqueles dias. Ben-Hadade decidira tomar e saquear Samaria, e para isto usou uma arma letal: fez um cerco à cidade, impedindo que qualquer pessoa entrasse ou saísse.
A lógica é simples. Ao invés de guerrear tentando quebrar os muros, o que sempre trazia grandes baixas ao exército, fazer o cerco era mais demorado, mas eficaz. Uma cidade fortificada não é auto sustentável, não possui auto subsistência, e os estoques de comida acabam rapidamente. Por isto, logo a cidade de Samaria viveria uma situação calamitosa, a ponto de uma mulher comer seu próprio filho (2 Rs 6.28-30). Diante deste horrendo quadro, o rei ficou com raiva de quem? De Eliseu, o profeta, a quem responsabilizava pela dramática situação, e por isto o jurou de morte (2 Rs 6.31). O que tinha o profeta a ver com isto? Nada. A situação chegou a este ponto por causa da infidelidade do povo de Israel, era juízo de Deus. O problema do rei só seria resolvido com o próprio Deus.
Ao invés de arrependimento, ele desenvolveu raiva contra Elizeu.
Assim acontece com pessoas iradas contra Deus, elas hostilizam seus servos. Já sofri expressões de raiva simplesmente por ser pastor. Pessoas já me rejeitaram, desprezaram e ignoraram, simplesmente por ter a função ou ofício pastoral. De alguma forma nos transformam em para raios. Nada podendo fazer contra Deus, resolvem fazer contra aqueles que são “seus representantes”.

Quarto, quando Deus é considerado inimigo, cria-se uma relação constante de suspeita contra ele
Em 2 Rs 6.33 vemos um desabafo do rei diante da dramática situação e crise politica que seu governo enfrenta: “Eis que este mal vem do Senhor, que mais, pois, esperaria eu do Senhor?”

Conseguem ver o que ele está afirmando?
“De Deus eu só posso esperar o mal”.

Durante algum tempo em minha vida tive uma relação de suspeição com Deus. Todas as vezes que as coisas estavam bem, eu ficava imaginando que algo de ruim poderia acontecer à minha vida, e que as coisas não continuariam boas como estavam. Um dia considerei no meu coração: “Por que vivo sempre esperando e aguardando o pior?” E cheguei à conclusão de que se tratava de uma suspeita de Deus, que foi bem definida por uma querida ovelha: “Nosso problema não é que não apenas não confiamos em Deus, mas que desconfiamos de Deus”.
Por que esperar o mal de Deus?
Por que antecipar que algo vai dar errado quando tudo tem sido tão abençoador?

A esposa de Jó experimentou isto de forma clara na sua vida. Diante da tragédia família, vendo ainda o sofrimento de seu marido, ela chega perto dele e diz: "ainda conservas a tua integridade? Amaldiçoa a Deus e morra!"  Mas Jó lhe respondeu: Falas como qualquer doida. temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal? Deus deu, Deus tirou, bendito seja o nome do Senhor" (Jó 1.9-10). 

Conclusão:

Dois detalhes interessantes:
1. Jorão é inimigo de Deus, mas gosta de ouvir falar sobre Deus - Não é curioso? Veja o que acontece em 2 Rs 8.4. Ele tem interesse nas coisas espirituais. Não gosta de Deus, mas mantém uma certa "admiração por Deus".
Neste texto vemos Geazi no palácio para falar das coisas sobrenaturais que ele vira.
lembra-se do Geazi?
"Pardal que quer acompanhar João de barro vira auxiliar de pedreiro". 
Ele conseguiu o que queria. Sua ambição não era ter vestes festivais e olivas? Ele agora se sente importante na presença do rei, mas qual a relevância disto?
Seu corpo está condenado, e sua alma corre sério risco por ter se entregue à cobiça.
Fico pensando se não é assim a vida?
Aspiramos coisas, desejamos glória, popularidade, honra, e vendemos a alma para isto.
No Salmo 106.15 lemos: "Deu-lhes (Deus) o que queriam, mas fez definhar-lhes a alma". Muitas vezes temos o que desejamos, mas isto é bom?
Este desejo que hoje devora sua alma, pode destruir você. Eventualmente ele será atingido, mas a que preço? Você o terá, mas será leproso!
Pois bem, Jorão tem interesse nas coisas de Deus: " Ora, o rei falava a Geazi, moço de Deus, dizendo: conta-me , peço-te, todas as grandes obras que Eliseu tem feito" (2 Rs 8.4), E Geazi relatava os milagres portentosos de Deus. Lamentavelmente, tais informações não mudavam o coração do Jorão idólatra. Seu interesse era pura curiosidade, mas ele, de fato, não se interessava pelas coisas de Deus. Por isto continuou distanciado de Deus até sua morte.
Isto pode acontecer conosco.
interessados, por mero diletantismo, das verdades de Deus; curiosos das coisas espirituais, mas lamentavelmente longe de Deus. o texto demonstra que o rei Ben-Hadade, pagão, tem maior respeito por Eliseu que Jorão, que presencia os fatos sobre Deus. Tanto que aquele rei vem consultar Eliseu acerca de sua vida (2 Rs 8.7). Jorão, entretanto, nunca se dirigiu a Deus a não ser ameaçadoramente e com hostilidade.

2. A resistência e oposição de Jorão lhe custou caro - Sua resistência trouxe juízo sobre si e atingiu severamente a sua casa. Ele tanto se opôs a Deus que este suscitou um capitão chamado Jeú, que não somente o traiu, mas exterminou todos os setenta filhos do rei, (2 Rs 10.1-14), e à sua danosa mãe (2 Rs 9.30,31). Jeú encerra em Samaria, o culto a Baal, matando todos os sacerdotes do deus-das-moscas, destruindo seus templos e altares (2 Rs 10.18-31).


Antes de concluir, gostaria de trazer três palavras finais:

A. Para pessoas quebradas e trituradas pela dor e tragédia - Não tente explicar a dor, nem justificar a Deus. Sei que Deus é amor, mesmo quando a tragédia me abate, mas não sei o porquê, os motivos dos incidentes doloridos e caóticos. Sei que ele é bom, ele é Deus.

B. Grandes crises contra Deus quase sempre revelam fé - Ateísmo quase sempre não é falta de fé, mas uma visão distorcida ou equivocada de Deus. O ateu, em muitas situações, não é aquele que não crê, ele reconhece a divindade. Na verdade, muitos ateus são a-teus, isto é, contra Deus, já que o prefixo grego indica oposição. Jorão não era ateu. Era contra Deus. Do tipo de pessoa que implicitamente está dizendo: "Eu creio em Deus, mas não coloco nele a minha confiança, desconfio dele, e o odeio!". Você não pode ser contra alguém que não existe, nem odiar um ser não-existente. Pense nisto!

C. Deus entende e restaura corações quebrados - Acometidos pela tristeza, ira, raiva contra ele, engolidos pela dor. Deus entende o que é dor, porque ele mesmo viu seu Filho se agonizar na cruz, dizendo: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?". A Bíblia afirma que Jesus é o sumo sacerdote que pode se compadecer de nós, porque ele também experimentou oposição, martírio, violência e até mesmo o abandono de Deus. Jó passou pelas grandes perdas de sua vida, mas no final consegue dizer de forma absolutamente majestosa: "Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem!".

Quando você estiver vivendo numa situação semelhante, vale a pena ler para você mesmo, talvez em voz alta, quem sabe se olhando no espelho, a seguinte afirmação:

Eu creio que verei a bondade do Senhor na terra dos viventes.
Espera pelo Senhor, tem bom animo, e fortifique-se o teu coração;
Espera, pois, pelo Senhor” (Sl 27.13-14).


Quanto a mim, decidi:
Não vou mais esperar o mal. Não desconfio de Deus. O Senhor é meu refugio e fortaleza Ele é fiel, e não pode negar-se a si mesmo, não pode deixar de ser fiel porque se fizesse isto deixaria de ser quem ele é. Sua fidelidade vai de geração a geração, preciso aprender a discernir as sementes adâmicas e luciféricas de minha suspeita e rejeitá-las, para que eu não tenha que atribuir a Deus todas as experiências negativas que me acontecem, e mesmo quando a tragédia se abater, entender que ele é santo e amoroso. Deus não brinca com a minha dor, não está jogando dados com minha vida.

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