Pedro Dulci –
27.10.2018
Park Hotel Imperial
– Anápolis
O que vem à sua
cabeça quando falamos de “casamento criativo?”
Criatividade
normalmente é lembrada pelo antônimo: Monótono, rotineiro.
Risco: Tirania da
criatividade (pressão).
Para alguns, parece
absolutamente tedioso viver com o mesmo parceiro, por décadas.
Outros, desejam
imitar determinadas relações pecaminosas e costumes pagãos para “apimentar a
relação”.
Todas piadas sobre
casamento são ruins:
a.
Casamento é bom...
bem melhor que morrer queimado!
b.
Piscina gelada... os de dentro ficam
chamando para entrar, dando a entender que é bom...
c.
Já pensou em se divorciar? Não! Mas
matar, várias vezes...
Estatística: revista Veja, 2016
1/3 dos casamentos termina em divórcio.
Tempo médio de casamento dos divorciados: 15 anos.
Problema cultural: Empoderamento feminino e embananamento
masculino.
Eva Illouz: filósofa judia . Livro: “Amor nos tempos de
capitalismo”.
Casamento hoje possui uma visão mercadológica, consumista. A
lógica do consumo prevalece. Melhor custo/beneficio. Novas ofertas, promoções,
relações que trazem mais beneficio.
O que pressiona os casais hoje a quererem um casamento criativo
e mirabolantes?
O paradoxo nos levou a este pessimismo.
O altíssimo grau de pessimismo em relação ao casamento é fruto
de uma imagem idealizada do matrimonio criativo.
Kevin Vanhoozer: teólogo: “Quadros de uma exposição teológica”
(2016)
“A descrição da imaginação
como geradora de falsas imagens nos mantém cativos. Temos uma falha de imaginação
evangélica. não conseguimos ligar os pontos culturais com os pontos
bíblicos”.
O que nos vem à mente quando pensamos em artistas criativos?
Sempre pensamos em pessoas malucas, fora da curva, doidonas, do
tipo do Alen Gensburg. Estes são exemplos de criatividade destrutiva. Inovação
pecaminosa pode ser motivo de fragilização de uma relação. Corremos perigos de
estarmos viciados no padrão de uma cultura pecaminosa.
C. S. Lewis: (1964): Professor de literatura Oxford.
“Precisamos não de uma criatividade que põe sentido, mas que reconhece
sentido”. Para por sentido, a geração atual decide não fazer uma aliança,
mas um contrato, afinal dizem: “Juntado com fé, casado é”.
Ef 5.32, Paulo fala de casamento como um mistério profundo.
O significado precisa ser encontrado no Evangelho, conduzido por
imagens bíblicas. O propósito é retratar a relação entre Cristo e seu povo,
experiência da Trindade.
Edith
Schaeffer: livro “celebração do matrimonio” (1975).
Como
discipular nossa imaginação para o casamento criativo?
Algumas
dicas:
1.
Não adultere sua imaginação com outro – Não só
com pornografia, adultério, lascívia. Nem mesmo gaste tempo com outra pessoa, seja
ela amiga ou amigo.
2.
Não adultere sua imaginação em casa – Coloque a
mesa, arrumada, bonita, sirva de forma bonita, criativa. Aprenda a admirar a criação.
“prepare seu lar com o máximo de ingredientes inspiradores”(Edith Schaeffer). Faça
algo com amor, sirva com inspiração. Faça o melhor com os materiais à mão.
3.
Não adultere sua imaginação no Evangelho – Como fazer
seu casamento dar certo? O Evangelho tem poder e nos dá o modelo. Por meio do
casamento, o mistério é restaurado. Por que fazer ao cônjuge? Por causa do
evangelho.
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