Relacionamentos Saudáveis
1 Ts 5.12-16
Introdução
Thimoty Lane e Paul Trip, no livro: “Relacionamentos: uma confusão que vale a pena.”[1] Afirma: “Somos pecadores capazes de causar enormes danos a nós mesmos e aos nossos relacionamentos. Necessitamos da graça de Deus para nos salvar de nós mesmos. mas também somos filhos de Deus providos de grande esperança e potencial – uma esperança baseada não em nossos dons, experiência ou histórico, mas em Cristo.” Egoísmo, orgulho, irritação, tentativa de controle e impaciência estarão sempre presentes. O erro fatal do pensamento humanista é que você pode mudar seus relacionamentos sem mudar a si próprio.”
Lane & Tripp enumeram vários aspectos importantes sobre relacionamentos.
a. Você foi criado para se relacionar. Você é um ser social
b. Todos relacionamentos são difíceis.
c. Todos somos tentados a criar relacionamentos como um fim em si mesmo, e não como um meio, gerando relacionamentos idolátricos e possessivos.
d. Deus permite relacionamentos confusos, para cumprir em nós seu propósito redentivo. Relacionamentos difíceis e pesados podem nos ajudar a crescer espiritualmente em direção a Deus. Em relacionamentos difíceis nosso coração é revelado, nossas fraquezas expostas e enxergamos nossos limites. “o aspecto mais perigoso dos seus relacionamentos não é sua fraqueza, mas sua ilusão de força.”
Neste texto Paulo fala de relacionamentos, de como viver no corpo de Cristo.
A igreja é descrita na bíblia como uma família. Paulo usou o termo “irmãos”, 60 vezes, e apenas nestas duas cartas aos Tessalonicenses usa o termo 27 vezes.
Igreja é lugar de cura. Um hospital de reabilitação. Entretanto, não raramente encontramos alguns enfermeiros malucos querendo praticar eutanásia. Não há famílias saudáveis sem relacionamentos saudáveis. O problema é que “pensando bem, todo mundo tem pereba, só a bailarina que não tem.”
Por isto é que os casamentos fracassam, porque é o encontro de pecadores, que precisam aprender a praticar o evangelho, com paciência, perdão, restauração. Por que um casamento entre dois pecadores, narcisistas, auto centrados, egoístas, poderia dar certo? Como pessoas pecadoras podem sobreviver num casamento?
Voltando novamente à igreja. Neste texto, a Palavra de Deus vai nos ensinar alguns aspectos práticos para termos relacionamentos saudáveis. Depois de falar da esperança futura (1 Ts 4.13-5.11), Paulo fala de como deve ser a experiência comunitária. Dois relacionamentos importantes:
§ Da igreja com a liderança e dos líderes com a igreja
§ Dos crentes entre si
A. Da igreja com a liderança: “Agora vos rogamos irmãos, que acateis com apreço os que trabalham entre vós e os que vos presidem no Senhor e vos admoestam.” (1 Ts 5.12)
Alguns aspectos importantes são descritos neste texto:
a)- Liderança deve ser tratada com honra“...Acateis com apreço.”
Notem bem que “apreço” tem na raiz da palavra a ideia de preço. Qual o valor que a igreja dá aos seus líderes? Será que somos capazes de reconhecer o valor, e tratar com “apreço” os líderes que temos?
b)- Liderança é trabalho “...os que trabalham entre vós.”
Isto tem a ver com o trabalho que realizam. Devemos tratar com apreço não pela posição que ocupam, nem pelo prestígio pessoal, mas por causa do trabalho. Líderes são trabalhadores na obra.
Esta é a razão pelo qual a igreja deve acatar como amor e honra os seus líderes: Por causa do trabalho que realizam. Liderança é posto de trabalho, não de privilégios (1 Ts 5.12)
Edmund Haggai afirma que um pregador numa única mensagem evangelística, emprega o esforço que um trabalhador braçal por 13 horas. Willliam Hendriksen, analisando o termo trabalho no grego, Kopiao, se refere tanto ao trabalho corporal quanto ao braçal. Trabalho cansativo. O líder espiritual é um servo, trabalhador.
Jesus encorajou seus discípulos a “rogarem ao Senhor da Seara que enviasse trabalhadores.” O problema é que temos muitos pastores, reverendos, doutores, presbíteros e diáconos, mas temos poucos trabalhadores. Liderança não é um posto de privilégio, mas uma plataforma de serviços.
c)- Liderança é outorgada por Deus - “...os que vos presidem no Senhor.”
O termo presidência traz a ideia de liderar, proteger, cuidar, orientar. O líder é um pai espiritual, uma referência de fé, e toda presidência na perspectiva bíblica é outorgada por Deus. É dom, dádiva, por isto, a presidência é realizada no Senhor.
d)- Liderança tem a tarefa de admoestar – “...Os que vos presidem no Senhor e vos admoestam.” (1 Ts 5.12)
O termo grego aqui é “nouthesis”, cuja raiz é “nous”, mente. Um dos trabalhos da liderança cristã é trazer as pessoas que se afastam dos princípios de Deus, de volta para o Senhor. Envolve a mente, a orientação, desfazer conceitos errados. O líder tem a tarefa de admoestar, ajudar a pessoa a entender seu erro e desejar se arrepender e retornar para o Senhor. Trazer a mente desviada para os pés do Senhor. A Bíblia afirma que o líder deve disciplinar “com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, mas também o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele para cumprirem a sua vontade.” (2 Tm 2.25-26)
Larry Crabb no livro Aconselhamento bíblico efetivo afirma que “aconselhar é colocar a mente no lugar” Levar a pessoa a pensar de acordo com as Escrituras, a ter a visão correta de Deus para sua vida. É orientar as pessoas a reprogramarem a forma como pensam, sentem, agem, reagem, retirando ideias equivocadas sobre a vida, sobre Deus, e colocando em sua mente a cosmovisão cristã.
e) Os crentes devem tratar seus líderes com honra e máxima consideração. “e que os tenhais com amor e máxima consideração, por causa do trabalho que realizam.”(1 Ts 5.13)
A cultura de honra é fundamental na igreja. Pastores precisam ser honrados, não importa sua idade. Precisamos ser benção e orar pelos líderes. Infelizmente nem sempre os pastores são tratados assim. Muitas igrejas tratam seus pastores como lixo, desprezam sua condição, esquecendo-se de que foram colocados para exercer a função que exercem, por causa da vocação que foi dada por Deus.
Hb 13.17 afirma: “Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros.”
Já vi muita igreja desonrar pastores, e me sinto grato em poder estar numa igreja que trata seus pastores com honra. Igrejas que não honram seus líderes, trazem sobre si muita tristeza e sofrimento no decorrer dos anos. Se os crentes falam mal de seus líderes e não os tratam com honra, surge desarmonia, murmuração, conflitos e eventuais divisões. Líderes devem ser respeitados e amados, tratados com máxima consideração. Ame seus pastores e líderes.
B. A relação dos crentes entre si: “Vivei em paz uns com os outros. Exortamo-vos, também, irmãos, a que admoesteis os insubmissos, consoleis os desanimados, ampareis os fracos e sejais longânimos para com todos. Evitai que alguém retribua a outrem mal por mal; pelo contrário, segui sempre o bem entre vós e para com todos.” (1 Ts 5.13-15)
Se o foco inicialmente estava na relação entre os crentes e a liderança, agora, o foco se volta para o relacionamento dos irmãos entre si. Veja como é interessante estas recomendações quando vivemos numa sociedade que desafia a independência e cultua a privacidade. Quando decidimos viver em comunidade precisamos estar atentos a alguns princípios.
a. “Vivei em paz uns com os outros.” – (1 Ts 5.13) Nem sempre é fácil viver em paz. Principalmente se temos a tendência de sermos belicosos e intrigantes, cheios de direitos pessoais.
Na carta aos Filipenses Paulo recomenda a duas irmãs do Ministério feminino, Evode e Sintique, para que pensassem concordemente no Senhor. (Fp 4.2) A NVI traduz assim: “O que eu rogo a Evódia e também a Síntique é que vivam em harmonia no Senhor.” A versão NVT traduz assim: “Agora, suplico a Evódia e a Síntique: tendo em vista que estão no Senhor, resolvam seu desentendimento.”
O próprio Paulo teve desentendimento com Barnabé, e o texto bíblico afirma que “houve tal desentendimento entre eles que vieram a separar-se.” (At 15.39) Líderes podem enfrentar muitas lutas. Por isto a primeira recomendação é para que vivamos em paz uns com os outros.
b. “Admoesteis os insubmissos.” (1 Ts 5.13) Toda igreja eventualmente lida com membros insubmissos. Eles gostam de fazer seus projetos pessoais, mas não estão muito interessados em saber qual a visão da igreja. Eles querem servir do seu jeito, fazer as coisas do seu jeito. Um membro insubmisso à igreja é uma pedra de tropeço, porque são pastores de si mesmos.
Mas provavelmente Paulo esteja falando de outro tipo de insubmissão que nos é relatado na segunda carta: ““Nós vos ordenamos, irmãos, em nome do Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que ande desordenadamente e não segundo a tradição que de nós recebestes; pois vós mesmos estais cientes do modo por que vos convém imitar-nos, visto que nunca nos portamos desordenadamente entre vós, nem jamais comemos pão à custa de outrem; pelo contrário, em labor e fadiga, de noite e de dia, trabalhamos, a fim de não sermos pesados a nenhum de vós; não porque não tivéssemos esse direito, mas por termos em vista oferecer-vos exemplo em nós mesmos, para nos imitardes. Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma. Pois, de fato, estamos informados de que, entre vós, há pessoas que andam desordenadamente, não trabalhando; antes, se intrometem na vida alheia. A elas, porém, determinamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando tranquilamente, comam o seu próprio pão.” (2 Ts 3.6-11)
Naqueles dias, a comunidade de Tessalônica enfrentava problemas com alguns membros que viviam de maneira desordenada, recusando-se a trabalhar e dependendo da ajuda dos outros. Talvez por uma visão escatológica equivocada, por acharem que “como Jesus voltaria logo, eles não precisavam se esforçar”. Paulo critica essa atitude preguiçosa e irresponsável. Ele defende que o trabalho honesto é um dever cristão e que os irmãos devem prover o seu próprio sustento, evitando depender da caridade dos outros e que aqueles que não se esforçam para se sustentar não merecem receber o sustento dos outros.
O termo “insubmisso” no grego é atkatos, um termo militar. Refere-se aos soldados que não se mantinham em formação e insistiam em marchar a seu modo. Insubmissão literalmente significa “fora do alinhamento.”
c. “Consoleis os desanimados.” (1 Ts 5.14) A igreja foi criada por Deus para fortalecer, encorajar, aconselhar e animar o irmão à vida de santidade e espera. Viver no corpo nos fortalece espiritual e emocionalmente.
As pessoas se desanimam por várias razoes:
ü Esfriamento na fé
ü Doenças físicas ou emocionais
ü Tragédias como lutos e perdas significativas. Na época da pandemia muitos vieram para Jesus, e muitos se afastaram da igreja. E o prognóstico é que tais pessoas afastadas, dificilmente voltarão.
ü Conflitos e disputas na igreja.
A realidade do desânimo é muito mais comum que imaginamos. O ser humano experimenta lutas e conflitos que o leva ao desencorajamento. Esta experiência de desânimo atinge a muitos, independentemente do grau de liderança e espiritualidade. Vemos Elias deprimido, Moisés desencorajado e cansado.
O desânimo também pode ser cíclico. ir e vir. Aparecer e desaparecer. Muitas vezes depois de grandes vitórias aparecem de forma intrigante, grandes questões em que deprimem e amofinam.
A igreja tem a tarefa de consolar os desanimados. No primeiro ponto, era para admoestar, isto significa, incomodar, ajustar o insubmisso; agora, porém, temos a tarefa de consolar. A função nossa é dupla: incomodar os acomodados e acomodar os incomodados.
d. “...Ampareis os fracos.” (1 Ts 5.14) Temos que sair de nós mesmos, ir ao encontro do outro. Abençoar outras vidas, encorajar o fraco, levantar o caído. Gente doente não precisa de censura, mas amparo.
Ministério de apoio pastoral: Esta atividade não é apenas da equipe remunerada, mas da igreja. Você tem estado alerta aos outros? Qual foi a última vez que você ligou (ou conversou) com o irmão para encorajar a sua fé e levantar emocionalmente sua vida?
O que leva as pessoas a enfraquecerem espiritualmente?
ü Pecados não confessados
ü Ação maligna. Satanás rouba a alegria da fé, o prazer com as coisas espirituais, ele enfraquece nossa espiritualidade nos tornando vulneráveis às suas tentações.
ü Mágoas, ressentimentos e expectativas frustradas.
e. “...Sejais longânimos para com todos” (1 Ts 5.14) A palavra “longânimo” significa literalmente “colocar a ira longe”. Este é um atributo de Deus.
“O SENHOR é misericordioso e compassivo; longânimo e assaz benigno. Não repreende perpetuamente, nem conserva para sempre a sua ira.” (Sl 103.8) Deus é descrito como alguém que não reage impulsivamente às provocações e pecados da humanidade. Apesar de ser justo, não é impaciente. A ira de Deus não é uma ira passional, uma reação a uma atitude tola de alguém. Sua ira é disciplina e juízo.
Ao contrário de Deus, muitas vezes não temos paciência alguma, nem com as pessoas, nem com processos: Nos tornamos impacientes com os outros.
Sansão se perdeu por causa de sua impaciência: “Importunando-o ela todos os dias com as suas palavras e molestando-o, apoderou-se da alma dele uma impaciência de matar. Descobriu-lhe todo o coração e lhe disse: Nunca subiu navalha à minha cabeça, porque sou nazireu de Deus, desde o ventre de minha mãe; se vier a ser rapado, ir-se-á de mim a minha força, e me enfraquecerei e serei como qualquer outro homem.” (Jz 16.16-17)
Saul se perdeu por causa de sua impaciência:
“Esperou Saul sete dias, segundo o prazo determinado por Samuel; não vindo, porém, Samuel a Gilgal, o povo se foi espalhando dali.9 Então, disse Saul: Trazei-me aqui o holocausto e ofertas pacíficas. E ofereceu o holocausto.” (1 Sm 13.8-9) Ele não soube aguardar a chegada de Saul e agiu impulsivamente, assumindo um papel que não era dele e uma função que não lhe cabia.
A impaciência impede que lidemos com as pessoas com esperança de ver Jesus assumindo a direção de suas vidas. Precisamos aprender a olhar as pessoas não como elas são, mas como elas podem se tornar.
Existem muitas pessoas com “pavio curto”, mas Deus poderia ser descrito como alguém que tem um pavio longo. Demora a se queimar.
f. “...Evitai que alguém retribua a outrem mal por mal.” 1 Ts 5.15) A tendência natural de nosso coração pecaminoso é retribuir o mal por mal. Não precisamos fazer nenhum esforço para agir com respostas de vingança a uma ofensa que recebemos.
Entretanto, precisamos entender que “a ira do homem não produz a justiça divina.” (Tg 1.20) Em Rm 12.19 lemos: Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor.” Não revidar é possível quando entregamos nossos direitos a Deus. Não devemos agir de forma carnal e impulsiva às feridas que sofremos. Devemos levar a Deus e entregar a Deus o julgamento. Devemos dar lugar a Deus para que ele execute o juízo.
g. “...Segui sempre o bem entre vós e para com todos.” (1 Ts 5.15)
A ordem bíblica é que devemos “seguir o bem.” A questão do bem e do mal é algo sério.
Num intrigante livro, O Fim da Memória, escrito por Morislav Volf, professor de teologia de Yale, ele conta como foi seu processo na Iugoslávia, debaixo do regime comunista, seu país de origem, pelo fato dele ter estudado teologia nos Estados Unidos e casado com uma americana. Ele diz que era sempre investigado e tinha que passar por interrogatórios regulares, para se explicar, e como isto lhe causava dor, ansiedade e desconforto, e como se tornou dificil lidar com aquele soldado, que especificamente, ficava controlando sua vida e ameaçando.
Sua tese é que, o mal, precisa ser quebrado, porque ele faz um giro vicioso. Alguém faz o mal e retribuímos o mal recebido. Quando isto acontece, a tendência é do mal tomar uma proporção e escala cada vez maior e mais frequente. Alguém precisa quebrar este círculo.
Parece redundante, mas precisamos entender que o mal é mau e o bem é bom. A cruz, é uma reação ao mal. Jesus sofre o dano, ele não revida. “Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca.” (Is 53.7). Deus assume o mal em si mesmo, ele se entrega voluntariamente para ser oprimido e humilhado.
Alguém afirmou que:
“Retribuir o mal com mal é demoníaco.
Retribuir o bem com bem é humano.
Retribuir o mal com o bem é divino.”
Este é o princípio do evangelho. Aqueles que foram alcançados pela graça, devem agir com graça.
A prática do bem é necessária, em todos as instâncias, em todo o tempo, com todas as pessoas. Neste texto lemos: Segui sempre o bem entre vós e para com todos.” (1 Ts 5.15)
Não somos chamados a praticar o bem apenas no círculo interno da igreja, intramuros, mas devemos fazer o bem para com todos. O mundo, tão dominado pelo mal, precisa ser impactado pela prática do bem.
Conclusão:
Precisamos de relacionamentos saudáveis:
§ Da igreja com a liderança e dos líderes com a igreja
§ Dos crentes entre si
O evangelho gera cura, reconciliação, perdão e restauração. A Igreja de Cristo foi desenhada, planejada para ser uma comunidade marcada por afetos, afinal “o reino de Deus é um reino de amigos.”
Quando a igreja adoece, e os relacionamentos entram num processo de deterioração, se tornando tóxico e neurótico, estamos certamente perdendo a dimensão do que significa ser igreja e qual é a verdadeira missão e chamado de Cristo para nossas vidas.
Precisamos entender ainda que a palavra-chave em toda Bíblia, como afirma Rick Warren, é Relacionamento. O Deus das Escrituras Sagradas é relacional. Vive em comunidade: Deus Pai, Filho, Espírito Santo. Ele também é Pai, nos chama para um relacionamento de amor, para sermos filhos, vivermos em comunhão com Ele. E sua busca implacável, redundou na morte de Cristo. Ele morreu na cruz para nos reconciliar com o Pai, e nos deu o ministério da reconciliação. Somos chamados a viver um relacionamento de aceitação, amor, cura, graça e misericórdia. Ser cristão, antes de mais nada, significa, viver em Cristo, para a glória de Deus.
Que Deus nos abençoe!
Samuel Vieira
Anápolis, 22 de março 2024
[1] Lane, Timothy & Trip, Paul - “Relacionamentos: uma confusão que vale a pena.”. São Paulo, Ed. Cultura Cristã, 2011.
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