O texto nos mostra que gratidão possui três pilares básicos:
Perceber
Lembrar
Declarar
Perceber
Só é grato o coração que percebe. Eventualmente menosprezamos, minimizamos ou consideramos de pouco valor o que recebemos. Se é que percebemos alguma coisa. É muito fácil murmurar, lamuriar, maldizer, porque não percebemos a intervenção de Deus na vida. Quando estamos atentos aos movimentos de Deus, surge uma natural expressão de louvor em nós.
A característica fundamental da gratidão é a capacidade de perceber. A Ingratidão faz movimento contrário – ela ignora. Os outros nove leprosos aparentemente só se preocuparam com a benção, ignorando quem lhes curou.
Lembrar
O outro pilar da gratidão é a lembrança. Aliás, os franceses definem gratidão como “a memória do coração”. Podemos perceber, mas ainda assim, esquecer. É fácil colocar no arquivo morto da memória eventos de amor e cuidado dos outros por nós. Infelizmente não temos a mesma capacidade com mágoas e ressentimentos. Eventualmente sofremos toda uma vida por causa de um ato desamoroso de alguém.
A gratidão tem este enorme poder de trazer à memória a lembrança abençoadora. Você se lembra de alguém que tenha abençoado muito a sua vida?
Declarar
O último pilar é a declaração. Se estamos gratos por algum gesto de amor, naturalmente demonstramos e declaramos. A falta de apreciação decorre da ausência dos dois primeiros pilares. Não percebemos e não lembramos. Em relação a Deus também é assim: quando percebemos e nos lembramos, surge adoração e louvor espontâneos. Por isto o salmista diz: “Todos os dias te bendirei” e “para sempre te bendirei”. Uma pessoa grata, declara isto a Deus. Cultuar a servir a Deus, é algo espontâneo no coração da pessoa redimida. Trazer ofertas e dízimos à casa do Senhor é uma alegria para aquele que sabe que todas as coisas são resultantes da graça amorosa de Deus.
Certa vez viajei para Minas Gerais, onde encontrei um pastor, que não é assim alguém tão próximo de minha vida e meu ministério. Ele foi tão pródigo, sem bajulação, que confesso ter ficado constrangido. Ele, porém, justificou sua atitude dizendo: “somos tão fáceis em criticar, mas temos uma enorme dificuldade de reconhecer e agradecer o que os outros fazem, e eu decidi, ser abundante em minha declaração de admiração e reconhecimento, tanto quanto puder”.
O leproso volta, proclamando em alta voz. Ele não apenas percebe e lembra, mas declara isto de forma que todos reconhecessem que alguma coisa prodigiosa acontecera entre eles. Ele volta “dando glória a Deus”. Ele testemunha a sua cura em “alta voz”.
E você? Tem percebido e se lembrado das bençãos de Deus? E como você tem declarado isto ao Pai celestial?
Estes são os pilares da gratidão:
Perceber – Lembrar – Declarar.
É impossível declarar sem lembrança, mas não há memória sem que haja percepção.
Infelizmente há pessoas que não reconhecem os benefícios recebidos. Tornam-se murmuradoras, descontentes e insatisfeitas. Qualquer contrariedade torna-se motivo para lamentação e até mesmo blasfêmia.
Reação de Jesus
O texto revela sua decepção. “Onde estão os outros nove?” (vs 17). A verdade é que todos nós corremos o risco de valorizar apenas a experiência, e certamente os outros nove não deixaram de reconhecer a benção recebida, mas esqueceram de se voltar para aquele de quem procedeu a dádiva.
Perigos da ingratidão
A. Não valorizar o doador, apenas a dádiva. Em dias de espiritualidade “fast food”, é fácil buscar a benção, mas não o abençoador.
Todos os anos, os EUA, celebram o “Thanksgiving Day”. Certamente este é o feriado mais celebrado do ano. é o único dia no qual todas as lojas e supermercados fecham, as famílias se reúnem para jantar juntos e há uma grande mobilização social e comunitária. No entanto, se você estiver atento vai perceber que falam muito em agradecer, mas não se diz Quem deve receber a gratidão.
É isto que vemos no texto. Aqueles homens receberam a benção, mas isto não mobiliza seus corações a Deus.
B. Não receber a salvação junto com a cura. Jesus assegura ao home m agradecido uma nova condição. (vs.19). Não só do corpo, mas da alma. Benção completa. “O milagre faz parte do Evangelho, mas o milagre não é o Evangelho. O milagre pode curar, mas não salvar”.
Quando apenas a benção e não o abençoador, nos basta, surge uma distorção. Aqueles homens foram curados. Deus não lhes tirou a benção de terem novamente um corpo sem manchas, uma vida sem restrições sociais e familiares, uma caminhada fora do duro estigma que cercava os leprosos naqueles dias. Eles foram fisicamente curados. Mas a maior benção, que teria impacto eterno, não veio sobre suas vidas.
Lamentavelmente o Evangelho não chegara aos seus corações.
Obrigada pela linda e útil mensagem! Que Deus continue te abençoando ;;
ResponderExcluirMuito bom, Deus te abençoe.
ResponderExcluirUau!!! Simplesmente maravilhosa essa devocional!!! Parabéns!
ResponderExcluirMuito boa palavra!!!! Deus continue abençoando neste ministério lindo
ResponderExcluirParabéns pela linda mensagem. Que Deus em sua infinita graça lhe abençoe grandemente.
ResponderExcluirQue maravilha ver Jesus curando pena que esqueceram de agradecer somente um dos dez curados foi até Ele e assim ficou completo salvo em Jesus.
ResponderExcluir