Este texto nos conta a história de um jovem que nunca
enfrentou grandes crises existenciais, até o dia em que se deparou com a mágica
realidade de pessoas poderosas. Geazi viu seu mestre Eliseu recusar ofertas em
dinheiro, depois da cura que aquele poderoso comandante sírio obteve de sua
lepra. As cifras eram tão grandes que ele jamais poderia contabilizar. Apesar
de admirar seu mestre e saber que ele era um homem de Deus, Geazi não podia
entender a recusa. Justamente eles que viviam num estilo de vida tão pobre que
as vezes não tinham sequer dinheiro para comer, nem para comprar um machado.
Este texto nos fala do perigo da cobiça, de querer ter coisas
indevidas. Aurélio define cobiça como: “Desejo
sôfrego, veemente, de bens materiais; avidez, cupidez. Ambição desmedida de
riquezas”. Cobiça é uma obsessão por possuir coisas e a tentativa de dar
valores a alma através de coisas externas: Reconhecimento público, admiração,
respeito. Barão de Montesquieu afirmou que “um homem não é infeliz porque tem ambições,
mas porque elas o devoram”, Sêneca, também afirmou que “pobre não é aquele que
tem pouco, mas antes aquele que muito deseja”.
Geazi exemplifica bem a humanidade ávida em ter, possuir,
adquirir.
Ele era um rapaz simples, crente, seminarista anônimo,
mas abrigava profundas ambições interiores: Projeção, status, conforto! Toda
vez que via alguém com vestes festivais, roupas caras, dava um nó na sua garganta.
Sua obsessão oculta foi alimentada, pelas fantasias e sonhos de sair daquela
condição de carência. O vazio da alma, pensava ele, seria preenchido quando
andasse como os nobres andavam.
Isto parece uma parábola clássica de muitos ainda hoje:
Sonho do carrão, roupas de etiqueta, viagens caras, bons restaurantes, carros
luxuosos, ambições secretas…
Geazi, rapaz crente e pobre, tinha o sonho de riqueza, e sendo
pobre, achava que ter um talento de prata (15 Kg) seria a glória, a solução de
todos as suas ambições, para os padrões de Naamã, acostumado com a riqueza, era
até baixo, tanto que insistiu que ele levasse o dobro.
O problema de Geazi não era o desejo de querer crescer, seu
problema e o nosso, é a cobiça. Se fosse preciso sacrificar valores da alma, mentir,
usar artifícios para atingir as fantasias, sacrificaria, e foi isto que ele
fez. Mentiu e sua ambição o domina tanto que transforma Deus em aliado na sua
falcatrua. Sua cobiça não lhe possibilita ver sua loucura. Ele brinca com princípios,
negocia valores, mente em nome de Deus. Quão
facilmente podemos enveredar por este caminho.
Ele foi, recebeu mais do que havia pedido, volta para
casa tentando recuperar sua vida normal. No entanto, aquilo que ele fizera fora
algo grave aos olhos de Deus. Ao se reencontrar com o profeta Eliseu, depois de
todo artificio empregado, Este lhe pergunta: “Donde
vens Geazi? Respondeu ele: Teu servo não foi a parte alguma. Porém ele lhe
disse: Porventura, não fui contigo em espirito quando aquele homem voltou do
seu carro, a encontrar-te? Era isto ocasião para tomares prata e para tomares
vestes, olivais e vinhas, ovelhas e bois, servos e servas?” (2 Rs 5.25-26).
Eliseu questiona suas ambições, e pelos bens listados podemos entender que era
uma soma impressionante em dinheiro.
Colocando em
perspectiva
Cobiça, nunca é positiva, contudo, a ambição pode ter um
elemento positivo. A base do sistema capitalista encontra-se no desejo do ser
humano em melhorar suas condições pessoais de vida. Esta é a base do calvinismo,
que Marx Weber chamou de “O espírito protestante do capitalismo”. Nações com
fundamento protestante são ricas, porque estudar e trabalhar, melhorar as
condições sociais sempre foram encorajadas. Ao lermos o livro de Provérbios
vemos que, em todo tempo, encoraja as ações do trabalho e produção e questiona
a indolência e preguiça. Um dos fatores motivadores do trabalho é a ambição, o
desejo de avançar, isto nos leva a entender que é possível atingir alvos e
metas se nos esforçarmos.
Precisamos, porém, estabelecer diferença entre os termos
ambição e cobiça. A ambição possui um lado positivo, quando nos esforçamos para
ganhar mais, produzir mais, crescer na vida. O desejo de vida melhor, acesso a
bens de consumo e conforto, estimula a produção. Talvez esta seja a causa do
fracasso do comunismo: acreditar romanticamente que as pessoas produziriam sem
o estímulo do salário, da competitividade. O capitalismo, por sua vez,
facilmente desemboca em outros riscos, como a obsessão por acúmulos de bens,
arrogância e pouca sensibilidade social. É bom lembrar que qualquer que seja o
sistema, capitalista ou comunista, por terem sido elaborados por homens
pecaminosos e caídos, estarão sempre reproduzindo as fraquezas de caráter do
ser humano. Nunca é repetitivo lembrar o velho slogan de Schaeffer: “A
diferença entre o capitalismo e o comunismo é uma só. No primeiro, o homem
oprime o homem; no segundo, é o contrário”. Não existe sistema divino
construído com bases humanistas.
Então, para que se coloque no devido lugar, a cobiça é a
ambição deturpada, que se torna voraz e tende a consumir o coração. Por isto
provérbios 1.19 afirma: “Tal é a sorte de todo ganancioso, e este espírito de
ganancia tira a vida de quem o possui”.
Zuenir Ventura ainda faz outras
diferenças de termos: “Ciúme é querer manter o que se tem; cobiça é querer o
que não se tem; inveja é querer que o outro não tenha”.
Ganância e cobiça
são os lados escuros da ambição, e nem sempre é fácil fazer diferença entre
elas. A pessoa
eventualmente está sendo consumida pela sua cobiça, justificando-se na
necessidade de ser mais proativa, diligente e trabalhadora. Esta capa de bons
motivos pode ser profundamente traiçoeira.
Cobiça é obsessiva, desejo de ter mais, insaciabilidade, incapaz
de se satisfazer. A cobiça escraviza: Não deixa o homem viver fora da relação
com os desejos de amontoar e possuir.
Qual a base da cobiça?
Dois elementos são visíveis: Insatisfação interior e
comparação com outros.
1. Insatisfação
interior
Se o coração estiver vazio, certamente tentará
preenchê-lo com coisas que julga poder dar significado. Podem ser bens, coisas
materiais ou reconhecimento público. A pessoa passa a acreditar que é possível se
encher com fama, popularidade ou aceitação dos outros. Isto porém é vicioso,
torna-se uma droga, e vai precisar aumentar cada vez mais a dose para encontrar
satisfação. A alma torna-se cada vez mais frustrada: Nem sempre você terá as
coisas com as quais sonha, nem sempre terá o reconhecimento que espera, e nem
mesmo a aceitação da qual se julga merecedor. Estas coisas são profundamente
ilusórias.
Veja dois textos bíblicos que falam sobre a insaciabilidade
da alma – “A sanguessuga tem
duas filhas, a saber: Dá, Dá. Há três coisas que nunca se fartam, sim, quatro
que não dizem: Basta! Elas são a sepultura, a madre estéril, a terra, que se
não farta de água, e o fogo, que nunca diz: Basta!” (Pv 30.15). “Quem ama o dinheiro jamais
dele se farta; e quem ama a abundância nunca se farta da renda; também isto é
vaidade Onde os bens se multiplicam, também se multiplicam os que deles comem;
que mais proveito, pois, têm os seus donos do que os verem com seus olhos?” (Ec 5.10-11)
O problema da alma humana é profundo e antigo. A Bíblia
diz que “Deus pôs a eternidade no coração
dos homem” (Ec 3.11). Nada poderá
encher o desejo pelo infinito a não ser com coisas eternas e infinitas. Nada pode
preencher e dar sentido a alma, exceto o único que pode fazer isto. A sede humana,
em ultima instância, não é por coisas, mas por valor, significado e sentido.
As ilusões da alma estarão sempre presentes, mas a
verdade é que “Deus fez as coisas para a gente usar, as pessoas para a gente
amar e ele mesmo para ser adorado. O problema é que amamos coisas, adoramos
pessoas e instrumentalizamos Deus”. Rockfeller, que já chegou a ser considerado
o homem mais rico de toda história humana, certa vez foi indagado por um
repórter quanto dinheiro ele queria e, meio embaraçado respondeu: “Só um
pouquinho a mais!”
2. Comparações
Outro aspecto que facilmente nos transforma em seres
cobiçosos são as comparações. Nossa cultura é muito competitiva, e normalmente
a cobiça acontece porque nos comparamos e nos sentimos inferiores. Cobiçamos
coisas que dão status, porque os outros adquirem status através delas. Se você
não tivesse parâmetros de comparação social, não sentiria falta das coisas.
Além do mais pecaminosamente estimulamos competição entre os filhos. Sutilmente
valorizamos virtudes e fracassos em relação ao outro. Isto acontece em relação
a familiares, vizinhos e entre membros da Igreja. Por isto, “compramos coisas
que não precisamos, com dinheiro que não temos, para impressionar gente que não
gostamos.
Perigos da cobiça
- Cobiça é condenada por Deus
É interessante observar que o décimo mandamento dado por
Deus aos homens seja exatamente: “Não
cobiçarás” (Ex 20.17). Simples e
direto, não? Teria algum significado maior ser este o último dos mandamentos?
Talvez possamos encontrar uma relação nisto. Observe que o ponto de partida de
todos os mandamentos é “Não terás outros
deuses diante de mim”. Este é o primeiro mandamento. Lutero afirma que se
quebrarmos o primeiro mandamento, estaremos inclinados a quebrar todos os
demais. Colocar Deus no centro nos livra dos outros pecados. Imagino que o
resultado final, de quebrarmos o primeiro mandamento, será sempre uma vida sem
sentido, cobiçando e desejando cada vez mais, porque Deus não se encontra no centro
de nossas aspirações, desejos e motivos. Nos tornamos escravizados pelas
ambições, ganâncias e cobiça da alma.
- Cobiça relativiza valores
Quando João Batista estava realizando seu ministério no
Rio Jordão, muitas pessoas se dirigiram a ele para serem batizadas. Elas
percebiam que faltava algo em seus corações e estavam buscando a Deus. Entre
eles, vieram os cobradores de impostos: “Mestre,
que havemos de fazer?” e João lhes respondeu: Não cobreis mais do que o estipulado” (Lc 3.13). Qual era a tentação
central destes funcionários públicos? Ganância. A seguir, um grupo de soldados,
perguntou “E nós, que faremos? E ele lhes
disse: A ninguém maltrateis, não deis denuncia falsa e contentai-vos com o
vosso soldo” (Lc 3.14). Os soldados também tinham que lidar com a cobiça
dos seus corações, que era a grande acusação que existia contra eles naqueles
dias. Veja como a cobiça é um pecado recorrente nestes dois diferentes grupos.
Quem não está contente cria o “olho gordo”, e passa
facilmente a negociar valores espirituais e morais para resolver o vazio do
coração e ter mais. Moças se vendem por cobiça (incluindo aqui a necessidade de
serem aceitas e apreciadas pelo seu corpo sensual, uma forma sutil de cobiça); homens
sacrificam valores aprendidos e cultivados no altar da cobiça. Homens, por
dinheiro e propina vendem sua moral, sacrificam o coração dos filhos e esposas,
e perdem o respeito e a moral para satisfazer o vazio do coração que só Deus
pode preencher.
Um clássico exemplo disto é o filme “proposta Indecente”, quando uma mulher decide vender seu corpo, com
o apoio do marido, para resolver um problema financeiro que estavam
enfrentando. A equação do homem que faz a aposta de que seria capaz de levar
aquela mulher casada para uma aventura sexual pela bagatela de 1 milhão de
dólares, é bem simples e perversa: “Cada
pessoa tem o seu valor”. Se tal afirmação possui alguma vertente verdadeira,
permanece uma questão no ar: “qual é o meu preço? Por quanto me venderia?”. Não
é cruel pensar nisto?
- Cobiça sacrifica a alma
Geazi tinha compulsão por poder e influência.
Infelizmente suas tentações são para lá de atuais.
São constantes os casos de pessoas se vendendo. Jovens
deslumbrados com o glamour, com o sucesso, dinheiro, sexo, poder. Empresários,
se envolvendo em escandalosos negócios, maracutaias, Políticos obcecados por dinheiro fácil,
vivendo de forma insaciável, num frenesi por ter mais um pouco, receber mais.
O cobiçoso sacrifica lazer, família, saúde, igreja,
espiritualidade, Deus, ignorando o custo de tudo isto. Comprometendo sua vida.
Olha o que fez Geazi. Podemos até achar que estamos resolvendo o problema do
coração, mas a cobiça traz graves consequências e tragédias.
Geazi adoeceu
Quando confrontado pelo profeta, Geazi tenta negar o
fato. Uma mentira sempre atrai outras mentiras. É preciso manter a farsa que
vai exigir uma sofisticação e aprofundamento no mal. Mas Deus não se
impressiona com as manipulações e dramas que fazemos, e a confrontação é dura:
“Portanto, a lepra de Naamã se pegará a
ti e à tua descendência, para sempre. Então, saiu de diante dele, leproso,
branco com a neve”(2 Rs 5.27). O mal tem o poder de se apegar em nós, como
uma nódoa, que lavanda alguma é capaz de limpar. Ele adoece. Quais os sintomas
desta perversa enfermidade na geração atual?
Geazi adoeceu sua
família
Esta foi a segunda consequência, que me parece ainda pior
que a primeira, embora a segunda seja a consequência. “Portanto, a lepra de Naamã se pegará a ti e à tua descendência, para sempre”. Não apenas ele sentiria os
efeitos na sua pele, mas sua família também sofreria as consequências. A cobiça
tem o poder de adoecer gerações inteiras, de atingir o coração dos filhos de
tal forma que Deus se torna secundário e descartável. Determinadas ambições, hoje tão caras a nós,
se alcançadas, podem determinar a ruína dos netos que teremos. Muitas vezes a
perda da referência de Deus e o distanciamento espiritual dos filhos estão
ligados à sôfrega ambição e descomedida cobiça que tirou o nosso coração do
centro do desejo de Deus. A cobiça de Geazi trouxe a lepra, curiosamente uma
deformação grave no sistema nervoso, que impede as pessoas de terem
sensibilidade sensorial e deforma a pessoa.
Como lidar com a
cobiça?
- Pare de cobiçar e descubra o
que Deus lhe deu
– A verdade sobre a vida é que nascemos sem saber nada e morremos sem
saber o que precisamos. Cobiça tira o contentamento, mantém o coração
preso em coisas que não possuímos ao invés de celebrarmos aquilo que temos.
Desenvolva gratidão.
Elizeu tinha a possibilidade de resolver o problema
financeiro e de sua pobre escola de profeta com a quantia que lhe fora ofertada
por Naamã, mas preferiu manter sua vida de dependência de Deus, de confiar na
provisão do Eterno. Geazi, ao contrário, pensa que o vazio de sua alma seria
preenchido com roupas caras, caso contrário, porque pediria as “vestes
festivais” que só eram usadas em cerimônias de palácios? Tinha sonhos grandes,
porque no ambiente no qual vivia, nunca poderia usar tais roupas.
- Aprenda a viver com
contentamento:
Somos uma geração insatisfeita. Reclamar, desdizer, murmurar, questionar a
Deus é sempre algo que o coração tem propensão, mas o grande segredo da
vida é “Aprender a viver contente em
toda e qualquer situação”.
Como é importante refletir sobre este texto Bíblico, que
Paulo escreve ao jovem Timóteo:
“De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. Porque nada
temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento
e com que nos vestir, estejamos contentes. Ora, os que querem ficar ricos caem
em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as
quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e
alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com
muitas dores” (1 Tm 6.8-10). Anote este
texto, leve para sua casa, considere estas verdades.
Conclusão:
Como Jesus lidou
com as ofertas do diabo?
Satanás tentou a Jesus criando desejos, necessidades e
tentando gerar cobiça em seu coração, como foi que nosso Senhor lidou com isto?
“Tende em vós o mesmo sentimento que houve
também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em
forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si
mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de
homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou,
tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que
ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua
confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2.5-11).
A vida de Jesus foi uma vida de esvaziamento, de
desapego. Satanás ofereceu vaidade, poder, influência, conforto, mas nada disto
o atraiu. Ele sabia que as ofertas do diabo são todas provocativas, mas todas
levam à morte. Ele sabia onde se encontrava o embrião da queda: A solução
rápida, projeção, reconhecimento humano, aclamação pública, mas para ele, o
amor e a obediência ao Pai eram as coisas mais importantes. Jesus sabia que no
dia do juízo, muitos olhos se encheriam de lágrimas ao considerar como sua vida
poderia ter sido melhor se agisse de forma diferente.
Elizeu pergunta a Geazi: “Donde vens, Geazi? Respondeu ele: Teu servo não foi a parte alguma. Porém
ele lhe disse: Porventura, não fui contigo em espírito quando aquele homem
voltou do seu carro, a encontrar-te? Era isto ocasião
para tomares prata e para tomares vestes, olivais e vinhas, ovelhas e bois,
servos e servas?” (2 Rs 5.25-26).
Geazi é agora chamado a prestar contas.
Confessar. Ser honesto!
Jesus terminou sua história numa cruz, mas “Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que
ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua
confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2.10-11).
As ofertas do diabo não podem ser o nosso cardápio, porque
sempre terminam em morte. Estar no caminho do Pai é muito mais eficiente e é
neste caminho que devemos ser norteados.
certa vez afirmou:
Bertrand Russell escreveu: “É a ambição de
possuir, mais do que qualquer outra coisa, que impede os homens de viverem de
uma maneira livre e nobre.
Samuel Vieira
Anápolis, março 2010.
Refeito em Setembro 2016
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