Introdução:
Um dos grandes problemas no
casamento é que normalmente nos atemos às funções: Qual é o papel do homem? Qual
o papel da mulher? Aquilo que Lutero chamou de beruf. Quando isto acontece, o resultado é um desastre.
Quando um marido irritado diz à esposa:
“Você deve se submeter porque a Bíblia diz que precisa ser assim”, ou a mulher
ao seu marido: “você precisa me amar porque a Bíblia diz isto...” Quase sempre
estou certo de que este relacionamento se desviou da rota, ambos estão lendo a
Bíblia para cobrar do outro suas responsabilidades ao invés de lerem para serem
transformadas por ela.
Funções não são pés-de-cabra para
convencer o outro que deve agir de determinada forma, nem para forçar alguém a
fazer o que não quer. Funções são rotas que ajudam o caminho, mas podem se
tornar instrumentos de opressão.
Este texto nos fala da função das
mulheres e dos homens, mas se pararmos nas tarefas em si mesmo, teremos grande
dificuldade em entender a mensagem da Palavra de Deus.
O texto fala da função do marido,
e da função da mulher, mas sua conclusão se mostra de forma eficiente no vs. 32,
quando ele sai da dimensão das tarefas, mas ser envolvido pela dimensão do
segredo do casamento: “Grande é este
mistério, mas eu me refiro à Cristo e à igreja” (Ef 5.32).
A palavra “mistério”, vem do
grego misterium, que foi traduzido
por Jerônimo, na vulgata latina como “sacramentum”.
Por esta razão, o casamento é visto pela igreja católica como um dos
sacramentos. Por definição, “sacramento” é um sinal visível de uma graça
invisível, e eu sou muito tentado a admitir que o casamento é um sacramento,
mas isto é mera especulação e não vem ao caso no estudo que ora fazemos.
Paulo, inspirado pelo Espírito
Santo, deseja mostrar como o casamento precisa sair das funções: “Marido amai
vossas esposas” e “esposas, sejam submissas aos seus maridos”, para a dimensão
“sacramental”: “Grande é este mistério!
Ele estava falando do casamento e
de forma surpreendente, vê no casamento uma dimensão mística como existe na
união de Cristo e sua igreja. Há um mistério no casamento que transcende as
funções, por isto, no casamento, “os dois
se tornam uma só carne”, e este é um dos pressupostos de Jesus contra o
divórcio em Mt 19.
Este texto está na lista daqueles
que os pastores geralmente não gostam de pregar, por serem antipopulares. É
mais fácil pregar termos amenos, ou o que Juan Carlos Ortiz chamou de “O Evangelho dos Santos Evangélicos” , ao
invés de pregar “todo desígnio de Deus, isto por várias razões: primeiro, por
ser controvertido, parece não caber dentro da mente do homem moderno a
compreensão de que a mulher deve ser “submissa” ao seu marido; segundo, porque
o termo “submissão”, em si mesmo, parece algo negativo. Não somos criados para
nos submeter, e sim para nos afirmamos enquanto pessoa, nossa dignidade e
valor. Submissão parece induzir as pessoas a um estilo de vida aquém do
desejado e apreciado.
Certa jovem me pediu para não
falar de submissão na mensagem que faria em seu casamento. Disse-lhe que embora
não estivesse pensando em falar sobre o assunto, sentia-me constrangido e
cerceado em ter que realizar um casamento no quase eu fosse impedido de dizer
aquilo que Deus falou na sua palavra. Sugeri-lhe delicadamente, tanto quanto
possível, que procurasse outro pastor
que pudesse atender à sua solicitação, o que ela, delicadamente o fez. Oito
meses depois de casada, estava separada.
A
razão de tanta reação negativa se deve a alguns fatos:
A. Nossa dificuldade em entender o significado e o
propósito de Deus. Quando surge o termo submissão, ele causa reação alérgica em
muitos por causa da distorção de sua compreensão.
B. A entrada do pensamento humanista na igreja – Somos
muito influenciados pelo pensamento do “mundo”, a forma como o mundo secular define
os fatos afeta nossa visão do mundo e da realidade, e assim nos aproximamos da
Palavra de Deus com pressupostos secularizados. Tendemos a pensar mais com
categorias filosóficas que bíblicas.
C. Nossa dificuldade em obedecer a Palavra – Temos a tendência carnal de agir em
desobediência e por isto nos afastamos da recomendação das verdades do
Evangelho.
Qual
é o padrão de Deus para o relacionamento marido e mulher?
O
texto é claro: “Mulheres sejam submissas
aos seus maridos”, e “Maridos, amai
vossas esposas”. Temos, portanto, a tarefa de desvendar o significado
destes termos e sua relevância para nossos dias. Afinal, o que é amor? O que é submissão? Como podemos
traduzir estes termos?
Para
entender estes princípios, uma das melhores abordagens é feita por Patrick
Morley, no livro “O homem no espelho”.
Ele
fala de quatro modelos de casamento.
Þ
Amor e submissão
Þ
Ódio e submissão
Þ
Amor e resistência
Þ
Ódio e resistência
Desta
forma, aprendamos melhor o que os termos amor/submissão significam se
consideramos o oposto de cada um deles. Se perguntamos qual é o oposto do amor,
a resposta provavelmente será ódio. Mas se perguntarmos aos maridos se eles
odeiam suas esposas, raramente encontraremos alguém que diga que sim. Quando aprofundamos
a discussão e perguntamos qual é a
expressão mais sutil do ódio, facilmente obteremos sua resposta:
Indiferença. Numa rápida conversa com as mulheres descobriremos que a
reclamação número um delas no seu casamento é quanto à indiferença dos maridos,
que tendem a desconsiderar sua opinião e dar valor às suas necessidades.
A
mesma dinâmica pode aplicada aos maridos. Qual é o oposto da submissão? Várias
respostas podem ser dadas: Rebeldia, autoritarismo, oposição, etc. Morley,
entretanto, sugere a palavra resistência. A reclamação número 1 dos homens
quanto às suas esposas é que elas estão sempre querendo dominar e controlar.
Vamos
ao primeiro modelo de casamento:
Amor e submissão
Este
é o padrão de Deus para marido e mulher. Neste caso, ambos estão interessados
em obedecer a Deus, e as funções são exercidas dentro de certa normalidade.
Infelizmente casais são feitos de
pessoas pecadoras, narcisistas e auto-centradas e auto enamoradas, que estão
sempre quebrando os padrões divinos, por esta razão eles não amam e nem se submetem
adequadamente. Mesmo na Bíblia os modelos de casamento que vemos estão na sua
maioria, muito fora desta recomendação.
Ódio e resistência
Este
é o pior tipo de casamento possível, porque ambos resolvem desobedecer frontalmente
a Deus na ordem que lhes é dada. É o que chamamos de modelo disfuncional, no
qual ambos os parceiros são infelizes, e ambos no persistem no seu caminho
egoísta. O marido odeia sua esposa e sua esposa resiste ao marido. Os dois se
tratam com suspeita, agressão, acusação. Vivem como inimigos, reativos e
eventualmente violentos na forma de ser e agir.
A
ficção várias vezes nos mostra este modelo de casamento, no qual a disputa e a
rixa são perceptíveis. Em alguns casos, o ódio e a resistência são tão absurdos
que o casal se destrói.
No
ódio e resistência, a esposa questiona o marido e contesta sua autoridade. O
marido trata a sua esposa com desdém e desconsidera seus sentimentos ao tomar
decisões. Animosidade e desrespeito caracterizam este tipo de casamento.
Ódio e submissão
Este
é o típico casamento latino americano. De uma mulher submissa, compreensiva,
tentando equilibrar as ações destemperadas de um marido bipolar e autoritário.
Certamente este tipo de modelo de casamento, tão presente em nossos ancestrais,
levou tantas mulheres a odiarem a ideia de submissão. Elas dizem para si
mesmas: “Não vou virar capacho de meu marido como foi minha tia...” Nestes
casamentos, as mulheres perdem seus desejos, veem seus sonhos destruídos, por
causa da atitude de um homem autoritário. Ela se submete, fazendo o que Cristo
pede, mas ele transgride, vivendo de forma oposta ao amor que Cristo ordena aos
maridos.
André
e Paula revelam este modelo neurótico. André tem fortes opiniões, e
ditatorialmente dirige a sua casa, e Paula se submete às suas exigências.
Algumas vezes este modelo tem uma fachada cristã, as pessoas se casam pensando
que o outro é cristão, mas em poucas semanas torna-se claro que seus conceitos
são opostos à palavra de Deus. Embora se
declarem cristãos, não há correlação entre vida cristã e seus pensamentos, palavras e ações. O marido
não nutre sua esposa em nenhuma situação. Algumas mulheres continuam com tais
maridos, submissas, a despeito de suas atitudes. A Bíblia sugere que as
mulheres podem ganhar seus maridos sem palavra alguma, pelo seu bom
comportamento. Isto às vezes acontece. As mulheres continuam a respeitar, a
cuidar da casa e a orar pelo seu esposo e em muitos casos o marido termina se
render às evidências de tal amor.
Pode
ser que este modelo de casamento esteja sendo o seu, você precisa submeter-se a
Jesus, e internalizar seus mandamentos. (1 Pe 3.7; Col 3.19 e 1 Tm 5.8).
Transcreva
estes versículos para um cartão e tente memorizá-los, internalize estas
palavras e peça a Deus para aplicar isto no seu casamento.
Ódio e resistência
Aqui
temos outro modelo possível. Ele também é neurótico e desequilibrado, porque o
homem ama, considera, aprecia sua esposa, que ainda assim resiste e se opõe. Em
geral, os homens reclamam da tentativa de controle e dominação de suas
mulheres. Basta assentar-se numa roda masculina para ouvirmos suas reclamações.
Existem
várias histórias sobre mulheres autoritárias.
Ilustração
1
Numa
fila estava a seguinte placa: PARA HOMENS QUE OBEDECEM ÀS SUAS ESPOSAS. E
lentamente, centenas de homens alinharam-se nela. Noutra dizia: PARA HOMENS QUE
NÃO OBEDECEM ÀS SUAS ESPOSAS. Apenas um homem se encontrava nela. Então alguém
achou curioso e veio indagar ao homem, porque só ele estava naquela fila, e ele
respondeu: “Não sei, minha esposa me mandou ficar aqui”.
Ilustração
2
Certo
homem se sentia péssimo por causa da atitude mandona de sua esposa e buscou o
terapeuta. O conselheiro lhe disse que nenhuma mulher gostava de estar ao lado
de um homem fraco, e que ele precisava se autenticar em casa, deixando as coisas
claras e dizendo o que esperava de sua esposa. Naquele dia, ao retornar para
casa disse:
-Mulher, quero que você hoje faça
uma comida diferente. Nada daquelas comidinhas diárias. Estou esperando...
A
mulher o olhou de forma estranha e disse:
-O que aconteceu???
E
ele respondeu:
-Ah! E algumas coisinhas mais: De
sobremesa quero pudim de leite, e depois do almoço, ao invés de ir lavar as
vasilhas, quero que você venha esfregar minhas costas porque vou tomar um
banho.
A
mulher o olhou de forma estranha como se tentasse descobrir onde ele queria
chegar... E ele continuou.
-E depois do banho, sabe quem vai me vestir?
E a
mulher respondeu:
-Esta é fácil. É o coveiro!
O
movimento feminista gerou uma síndrome de resistência na mulher, hoje,
infelizmente, a mulher tem se sentido mau em seu papel de esposa e mãe, inadequadas
por serem apenas dona de casa e mãe.
O
marido que ama, deve perseverar a despeito da resistência e da resposta da
esposa, uma vez que o amor é mais decisão que sentimento, através da auto disciplina
deve continuar a cuidar e demonstrar respeito para sua esposa. Não é fácil, mas
possível pela verdadeira submissão ao Espírito (1 Co 7.11;19-20).
Por que a submissão?
Dr. John Stott faz uma interessante análise sobre a
importância da submissão da esposa ao comentar
Ef 5.22. ele faz questão de
ressaltar que Jesus sempre deu dignidade ã mulher, à criança e ao servo, e deu noção
de igualdade diante de Deus de todos os seres humanos (Gl 3.28). entretanto,
considera alguns princípios coerentes e lógicos quanto à submissão:
1.
A submissão está relacionada, não ao
sexo, mas à função – Ele extrai este pensamento de Lutero.
Deus não está falando de gênero, não se trata da submissão feminina ao
masculino, mas da função da mulher em sua casa. Não há recomendação de que a
mulher se submeta ao homem, e sim que seja submissa ao marido. Portanto, uma
mulher que exerça um cargo de chefia na sua organização, não estará subordinada
nem teológica nem institucionalmente aos homens daquela empresa.
2.
Submissão não pressupõe
autoritarismo do marido - Embora Deus exija submissão da
mulher, não recomenda que o homem exerça sua superioridade diante da esposa. O
amor proíbe o homem de explorar sua esposa em prol de sua função. A liderança
deve ser exercida em amor de tal forma que nunca cause mal estar por estar
sendo executado. Jay Adams faz uma interessante analise sobre este assunto no
seu livro A vida cristã no lar, pg.
91-108. Se alguém abusa da autoridade que
Deus lhe deu, por exemplo, ordenando o que Deus proíbe, ou proibindo o que Deus
ordena, estará desfazendo-se do princípio de autoridade existente, uma vez que
nenhuma autoridade é autônoma (ou seja, a pessoa é possuidora dela em si
mesma), antes delegada (alguém a concede).
3.
Antes de convir ao homem, convém a
Deus – “As mulheres
sejam submissas aos seus maridos, como convém ao Senhor” (Col 3.18). A
submissão das mulheres, curiosamente não interessa aos homens, mas à Deus. Se o
marido teme ao Senhor e procura fazer a sua vontade, saberá, por experiencia, o
quanto a liderança no lar é complexa. Antes de mais nada, Deus nos chama para
liderarmos espiritual e moralmente a casa. Isto em si mesmo já traz enorme
desafio. Muitas vezes na família achei muito pesada a tarefa de liderar. Minha
esposa, eventualmente parece muito mais preparada do que eu para tomar
decisões. Ela é muito mais resoluta em tantas áreas que eu. Então, liderança
não me é conveniente, mas no planejamento e propósito de Deus para o casamento
é essencial. Deus se agrada disto. Quando Deus fala, temos a certeza de que ele
sabe o que é melhor para a nossa vida. Liderança é cuidado mais que controle, responsabilidade
mais que domínio. O grande chamado de Deus não é para mandar, dominar, mas
servir de exemplo moral e espiritual.
4.
A mulher não se sente realizada em
assumir a liderança de sua família, embora
muitas vezes a assuma, seja por seu temperamento forte, ou por passividade
masculina, ou, quem sabe, na ausência física e emocional do marido, a esposa
que lidera, sente-se extenuada e o homem liderado, se vê fraco e não
plenificado. A mulher sente um peso enorme ao assumir tal condição e perde o
respeito pelo seu esposo, enquanto ele se torna irritadiço e não plenificado,
refugiando-se na indiferença, apatia ou alcoolismo;
5.
Filhos encontram dificuldade na correta
identificação dos papéis e identidade sexual. Quando
falamos de sexualidade, estamos nos referindo ao fato de alguém ser “macho ou
fêmea”. Foi assim que Deus nos fez na criação, e nenhum obstetra ou parteira
tem dificuldade de identificar o sexo da criança ao nascer. Entretanto, a
formação da identidade sexual é algo
muito mais complexo. Como um menino passa a se sentir menina? Por que uma
menina começa a ser atraída por pessoas do mesmo sexo? Estas são perguntas que
as pessoas estão sempre fazendo. Para resolver este dilema, varias teorias tem
sido formuladas e questionadas, mas existem determinados fatores predisponentes
que podem ser analisados. Um dos fatores universalmente reconhecidos como tal é
o fato do que o homossexualismo está muito ligado à realidade de um pai fraco,
passivo ou ausente e de uma mão dominadora e controladora. Portanto, a
submissão ajuda os filhos, tanto garotos como garotas, na identificação da sua
própria sexualidade.
6.
“Sociologicamente, em
toda sociedade existente, encontramos o patriarcado e o domínio dos homens nos
encontros e relacionamentos entre macho e fêmea” (Prof. Steven Goldemberg, “The inevitable of patryarchy”) e citado
por John Stott em seu comentário. Os homens, nas culturas mais primitivas e que
nunca pararam para refletir sobre papéis de homens e mulheres, lideram suas
tribos e clãs, e não o contrário. Portanto, a liderança masculina parece refletir
a própria natureza humana.
7.
A submissão encontra suporte
fisiológico e não apenas psicológico. O testosterona,
hormônio masculino é, por sua própria
genética, mais agressivo que o da mulher
e consequentemente mais dominador. Por isto é que o homem possui um instinto
maior para a aventura, a conquista, porque possui um componente biológico que o
leva a ir atrás de suas conquistas. A grande dor da mãe, geralmente, é deixar
seu filho sair e ir atrás de suas aventuras e conquistas.
8.
Teologicamente,
Paulo apresenta a ideia de que a submissão é deduzida da criação: “A mulher foi feita depois do homem e para o
homem”(Stott, op.cit. pg. 171) “Não é casuísmo, é criacionismo”. A
submissão dá a dimensão exata dos papéis. O marido é o capitão do time. Ele não
joga sozinho e não obtém vitória sozinho, mas de certa forma orienta.
9.
Cumpre frisar que este
texto não se inicia em Ef 5.22, mas em Ef 5.18. A submissão se dá num
contexto de amor, e só pode acontecer verdadeiramente quando o lar está cheio
da ação do Espírito Santo, quando somos capazes de entender, inclusive, a
sujeição mútua que deve existir nas relações.
Conclusão:
Rumo ao mistério.
O vs. 31 afirma "Grande é
este mistério".
Funções não são criativas, nem
românticas, apenas funcionais. Existe um mistério, e quando surgem problemas no
funcionamento, apenas o mistério pode dar solução. O funcionamento se desgasta,
trava, torna-se irritadiço, nos transforma em objetos. Por isto somos
convidados a adentrar na dimensão mística do mistério. Paulo não define o mistério, apenas diz que
ele existe. O pronome demonstrativo "este" se refere ao que ele
falava, ele compara o casamento
misticamente ao envolvimento de Cristo e sua Igreja. Este mistério não é
engrenagens, que facilmente se desgasta.
Casamento
foi dado para que o homem contemple o segredo de Deus.
As
regras estão repletas de ética, obrigações, problemas, exigências, direitos e
deveres. É a realidade visível do dia: tarefas, obrigações, contas para pagar, linguagem
objetiva e isto nos leva à distância, a olhar outro de fora, como um estranho.
Você me deve! Isto
é o equivalente bíblica a viver na lei. “A letra mata, mas o espirito vivifica!”.
Assim funciona o casamento quando observado pelo prisma das funções.
No mistério, há uma outra forma
de ver.
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