Introdução
Curas físicas
aparecem frequentemente no livro de Atos. Ao todo 14 vezes em 12 dos 28
capítulos. O capítulo 3 é o primeiro deles. Alguns estudiosos afirmam que se
você entende o significado deste milagre, você entenderá todos os demais, pois
ele como Deus se sente diante da dor e mostra como a igreja é chamada para
demonstrar os sinais de Deus diante da dor.
Podemos fazer
inicialmente três observações sobre este texto.
Primeiro, os
discípulos aida continuavam se reunindo no templo.
Eles eram judeus e a
ideia da presença de Deus naquele lugar era forte em suas mentes. Na carta aos
Hebreus, vemos como o conceito de um lugar sagrado foi desfeito no Novo
Testamento. O templo de Deus, lugar de sua habitação, não é mais uma construção
feita de pedras e concreto, mas o nosso corpo, onde Deus passa a habitar
através de seu Espírito Santo (1 Co 3.16).
Eles foram ao templo
na hora nona, três horas da tarde. Havia certo simbolismo presente na mente dos
discipuos, já que nesta hora, Jesus morreu na cruz, afirmando: “Tudo está
consumado! Nas tuas mãos entrego o meu espírito”.
Segunda observação. Durante
seu ministério terreno, Jesus nunca encontrou este homem antes?
O texto sugere que
ele era trazido ao templo já por longo tempo, isto nos leva a crer que Jesus o
havia encontrado. Então, por que ele não o curou? A verdade é que Deus tem o
tempo certo para seus sábios propósitos. Às vezes nos desesperamos com a demora
de Deus, e queremos respostas imediatas, soluções rápidas, mas Ele tem o seu
tempo e age de acordo com sua agenda.
Terceira, Pedro e João
lhe dizem: “Olha para nós!” Desta maneita despertam naquele homem um senso de
expectativa.
Um dos problemas da
igreja atual é não ter uma santa expectativa das coisas de Deus. Proecisamos
dizer a muitos que já estão acostumados com o Evangelho: “Olhe para Jesus!”,
desejando que sua mensagem seja em nós atualizada e algo de novo aconteça em
nossa história.
Pedro e João dizem: “Não temos ouro nem prata!”, desta forma
colocam a expectativa em outro nível, e de repente, algo fantástico acontece. “O paralitico se colocou em pé” (At 3.7),
gerando forte reação no povo que conhecia aquele homem (At 3.9-10).
Ilustração:
Santo Thomas de
Aquino é considerado pela Igreja Católica, o seu grande teólogo. Quando ele
estudava no mosteiro, era extremamente aplicado e calado, a ponto de seus
colegas o chamarem de “boi mudo!”. Um dia seus colegas resolveram lhe pregar
uma peça, e do lado de fora de sua janela, começaram a gritar: “Olha um boi
voando!”, e Thomas de Aquino saiu de sua cela e ficou olhando com cara de bobo
para o céu, enquanto seus colegas zombavam dele. Um deles então falou: “Você já
viu um boi voar?”, e ele respondeu: “é mais fácil um boi voar que um servo de
Deus mentir”, e voltou para o seu quarto para continuar seus estudos.
Ele se tornou o
grande e respeitado teólogo, a ponto do Papa Inocêncio IV convidá-lo para Roma,
para poder conversar. Certo dia, mostrando as riquezas do Vaticano, o Papa lhe
disse: “Veja Aquino, não precisamos mais dizer como Pedro.”Não temos ouro nem
prata, porque a igreja é rica!”, e Aquino, serenamente respondeu: “é, em
contrapartida não podemos mais dizer como eles: levanta, toma o teu leito e
anda!”
O milagre de Atos 3,
gerou fortes reações naqueles que o presenciaram: Não tiveram dúvidas de que
aquilo era obra de Deus. Sabemos que a igreja não é chamada para resolver o
problema material do mundo, apesar de reconhecermos que não há nada de errado
em sermos generosos, mas sua tarefa primordial não é esta. Sua função precípua
é anunciar a obra de Cristo na cruz. Quando o povo entendeu que o nome de Jesus
era algo poderoso, tornou-se pronto para reconhecer a autoridade do evangelho.
Assim geralmente, é a
dinâmica da pregação. Deus faz algo sobrenatural, que somente ele pode fazer, e
então o homem se predispõe a ouvir a explanação e a pregação, e assim, ocorre a
obra da salvação. O testemunho eficaz não começa com explanação, mas com
demonstração de poder.
“A minha palavra e a minha pregação não consistiram em
linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder,
para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de
Deus” (At
2.4-5).
Tim Keller afirma que
este milagre aponta para quatro direções:
1.
Upward – PARA CIMA. Através dele o ministério
de Jesus é autenticado diante do povo. “Pela
fé em o nome de Jesus, é que esse mesmo nome fortaleceu a este homem que agora
vedes e reconheceis; sim, a fé que vem por meio de Jesus deu a este saúde
perfeita na presença de todos vós” (At 3.16). Este milagre aponta para a
singularidade de Cristo.
Logo após o milagre,
as pessoas maravilhadas queriam entender o que estava acontecendo, e Pedro lhes
diz: “Israelitas, por que vos maravilhais
disto ou porque fitais os olhos em nós como se pelo nosso próprio poder ou
piedade o tivéssemos feito andar? O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus
de nossos pais, glorificou a seu servo Jesus” (At 3.12,13).
As expressões “pelo seu nome”, “pela fé em seu nome” demonstram que este milagre se tornou a
validação de Deus ao ministério apostólico. Por meio dele Deus coloca sua assinatura
que não poderia ser desprezada. Muitos pensam não ser possível academicamente afirmar
que um milagre possa explicar um fenômeno científico, naturalmente precisamos
ter cuidado com o pensamento mágico, mas ao mesmo tempo devemos considerar que
existem fatos na história tão extraordinários que se tratam de eventos sobrenaturais
e divinos, como a ressurreição de Jesus.
Apesar de tudo isto,
você pode pensar: “Bem, eu vivo no Século XXI e não posso crer em milagres,
mas, se você crê em um Deus, infalivelmente crerá em milagres e um dos milagres
mais fantásticos é a criação do mundo, com todos seus sistemas e galáxias em
absoluta harmonia. O Deus que criou as
leis do universo tem também o poder para intervir nestas leis. É isto que Pedro
tenta demonstrar aos judeus: ““Israelitas,
por que vos maravilhais disto?” Se cremos em um Deus vivo e poderoso,
milagres não deveriam ser difíceis de aceitar.
Pedro então pergunta:
Vocês estão ouvindo o Messias que já foi designado entre nós, Jesus? Este é o
profeta anunciado por Moisés (Dt 18.15, At 3.22). Ele aponta para o fato de que
Moisés, inspirado por Deus, já falava de outro profeta grandioso que Deus
levantaria no meio de Israel, e a quem todos deveriam ouvir.
2.
Forward – PARA
FRENTE. Keller
afirma ainda que este milagre aponta para coisas ainda maiores e sublimes: A
futura restauração que se dará através de Cristo. “Ao qual é necessário que o ceu receba até aos tempos da restauração de
todas as coisas, de que Deus falou por boca dos seus santos profetas desde a
antiguidade” (At 3.21).
A cura deste coxo não
era algo insiginificante nahistória, mas era parte do cumprimento profético,
como afirmou o profeta Isaias: “Os coxos
saltarão como cervos, e a língua dos mundos cantará” (Is 35.6). Este
milagre é um sinal da presença de Deus. Deus não curaria todos, mas a cura
deste homem revelava Deus no meio do seu povo.
Nos dias de Jesus e
dos apóstolos haviam muitos paralíticos em Israel, mas apenas este foi curado,
para servir de sinal. Os milagres de Jesus não eram apenas um show de magia ou
mera demonstração de poder, todos seus milagres apontavam para um propósito
redentivo maior. Ele curou leprosos, cegos, parou a tempestade, ressuscitou
mortos, e todos estes sinais eram manifestações de Deus através de Cristo.
Milagres revelam
também que Deus não está feliz com este mundo repleto de doenças, cegueira,
paralisia e morte. Tais mazelas não fazem parte do projeto original da criação
de deus, mas são consequência da queda e do pecado do homem e mostram como
estas coisas impactaram a ordem da natureza.
Milagres apontam para
o mundo perfeito, “... até aos tempos da
restauração de todas as coisas, de que Deus falou...” Milagres apontam para
o retorno da criação ao seu projeto inicial, criado por Deus para perfeição.
Para aqueles que sofrem, esta é a grande esperança. A dor é temporária, ela vai
acabar. A morte vai ter fim.
Joni Aereckson Tada,
ficou paralítica na adolescencia, num acidente na piscina de casa. Apesar de
sua situação trágica, ela tem uma grande fé em Cristo. Veja o que ela afirma em
um de seus escritos: “No dia do Senhor, quando estiver participando da grande
ceia, a primeira coisa que farei será me ajoelhar com meu joelho restaurado,
ficar de pé diante del Deus, e dancar na sua presença, com toda a minha força!”
Você tem esperança
deste dia da restauração plena de todas as coisas em Cristo? Quando não haverá
nem lágrima, nem pranto?
Pedro exorta seus
ouvintes a terem esta esperança na restauração futura. “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos
pecados” (At 3.19). Em Jerusalém haviam muitos coxos, Pedro curou apenas
um, como sinal da plena restauração que viria no futuro.
3.
INWARD
– Para dentro. Este milagre aponta ainda para a necessidade espiritual de
salvação de nossas almas. “Pedro, porém,
lhe disse: Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isto te dou: em nome
de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!” (At 3.6).
A fragilidade e a limitação
física, apontam para nossa condição espiritual. Alguns são fisicamente cegos,
mas Efésios afirma que todos éramos espiritualmente cegos. A doença física é
paradigmática de nossa alma enferma. Milagres exemplificam a mensagem da
salvação, que Jesus pode trazer para nossa alma.
O paralitico pede
dinheiro, Pedro diz: “Não tenho ouro nem
prata”. Em outras palavras. O que você quer de mim é bom, mas tenho algo
muito melhor e mais profundo, ao invés de dinheiro, receba a cura!
Posteriormente, conforme sugere Atos 4, este homem se torna um discípulo de
Cristo (At 4.14). Apesar de seu terrível sofrimento físico, existe algo pior: a
paralisia espiritual causada pelo pecado.
A cura física é
maravilhosa, mas existe algo ainda maior: a salvação eterna de nossa alma. A
salvação e a restauração final de todas as coisas não são infinitamente maiores
que um milagre temporário?
Provavelmente aquele
paralitico, ao ver uma pessoa caminhando ou uma criança brincando poderia
pensar que se tivesse condições de andar ele seria plenamente feliz. Não é
verdade? Assim também costumamos pensar, apesar da capacidade de andar ainda
somos pessoas infelizes. Portanto, andar não é sinôonimo de felicidade!
Todos pensamos que
existem determiinadas coisas que podem nos fazer felizes, mas muitos que
possuem estas coisas, não necessariamente estão satisfeitas. Nós precisamos
mais do que cura física, alguma coisa mais que dinheiro, algo maior que
conquistas ou relacionamentos para nos dar sentido. Nós precisamos da
restauração interior que apenas Deus pode dar.
Na verdade a cura
física sem cura da alma eventualmente pode ser perigoso. O diabo é capaz de
aliviar nosso sofrimento momentâneo em troca de nossa alma e sofrimento eterno.
A grande cura é o perdão do pecados, a grande benção é a intimidade e amizade
com Deus, e uma herança incorruptível que jamais nos será tirada. Nada pode ser
pior que viver eternamente separado de Deus, e não existe benção maior que a
salvação eterna dada por Cristo.
4.
DOWNWARD – Para baixo. “Falavam eles ainda ao povo, quando
sobrevieram os sacerdotes, o capitão do templo e dos saduceus, ressentidos por
ensinarem eles o povo e anunciarem, em Jesus, a ressurreição dentre os mortos” (At
4.1-4).
Esta é a mais
surpreendente direção que este milagre aponta e que atinge aqueles que estão
envolvidos na missão de anunciar Jesus. O que você esperava que acontecesse
logo depois de um milagre tão grande? Que recompensa vocês acham que eles
tiveram? Algum louvor público? Reconhecimento dos líderes políticos? Respeito
do povo judeu? Entrevista com a revista Veja, uma reportagem na Globo? Ser
indicando como “homem do ano” no Time Magazine? Na verdade, os milagres de Atos
sempre ao invés de promove-los, causou-lhes “problemas” como oposição e
perseguição. Como isto é diferente dos heróis. Quando Deus concede o seu poder
ao seu povo, curiosamente ele se torna vulnerável.
O mesmo aconteceu com
Jesus depois da ressurreição de Lázaro. “Daquele
dia em dia diante, eles decidiram matá-lo”. Quando Jesus curou a mulher
hemorrágica, ele afirma que “de mim saiu
poder”. Sabe o que isto significa? Substituição. Alguém voluntariamente
sofre para que outro viva. Jesus entregou sua vida para que pudéssemos ser
salvos.
Este paralítico
voltou a andar, enquanto Pedro e João foram para a cadeia. Sempre ouço
testemunho de pessoas que em obediência trouxeram seus dízimos e ofertas e Deus
multiplicou seus recursos. Certamente isto é uma benção! Mas isto pode nos dar
a impressão de que, obediência a Deus, sempre trará mais riqueza e conforto,
mas não podemos nos esquecer que Deus nos convida para a cruz. Muitas vezes,
doar nossa vida e bens, redunda em oposição e problemas.
Em 2012, José Dilson,
missionário presbiteriano (APMT), que desenvolve um projeto de rua com os “Talibes”
no Senegal, filhos renegados pelos pais, foi preso por perseguição religiosa.
Ele foi detido com a missionária Zeneide que ajuda o trabalho do
orfanato. O pai de um garoto que já estava há vários anos nas ruas, com raiva e
enciumado porque seu filho estava sendo amparado e que agora não queria mais segui-lo
em suas atividades religiosas, levantou acusações contra o Projeto Obadias e os
dois missionários foram encaminhados para outra cidade para serem ouvidos, e
passaram três meses presos, numa cela com malfeitores, sem luz, nem água, sem
uma cadeia para assentar, sem nenhum pertence pessoal, numa cela imunda. Sem
serem ouvidos, sem direito de defesa, simplesmente os prenderam sem direito a
coisa alguma, nem mesmo a um colchão para dormir. Com muita insistência e
oração, Deus tocou no coração do comandante que permitiu que tivessem ao menos
um colchão.
Assim acontece no
texto.
Depois que o
paralítico foi curado, Pedro e João foram para a prisão.
Deus nos chamou para
a cruz, para o martírio. Isto não deveria nos surpreender. Para que o mundo
seja tocado, quanto sofrimento e privação a igreja de Cristo tem passado? Às
vezes perdoando... Quanto sacrifício de tempo e de dinheiro a igreja dispende
para trazer cura, alívio e graça a um mundo que precisa de restauração e que
jamais receberá qualquer recompensa humana por cuidar e amar. Nem sempre é
fácil! Mas o sofrimento da igreja muitas vezes é o caminho de Deus para trazer
pessoas perdidas a ele.
Muitos se sentem
desencorajados. Por que Senhor? Fiz alguma coisa errada? E Deus responde: Não!
Você não está sofrendo por causa de pecado, mas por causa da minha glória. O
sofrimento que a igreja experimenta não é algo punitivo, mas serve para cumprir
o propósito de Deus na história.
Isto é o que este
milagre nos ensina, agora, deixe-me tentar responder algumas perguntas sobre
cura. Temos muitas perguntas sobre o assunto:
A.
Deus
ainda cura hoje? Sim. Não há nada na Bíblia que indique que Deus interrompeu
isto. Isto significa que devemos crer em tudo que nos falam sobre milagres
atuais? Não. Apesar de crer na contemporaneidade dos dons e na operação atual
de Deus na história e na vida das pessoas, isto não significa que devemos crer
em tudo que nos contam.
B.
Por
que Deus cura? Bem, a cura é sempre um ato de sua misericórdia e graça. Ele faz
isto para cumprir seus propósitos na humanidade. “Nem ele nem seus pais pecaram, mas isto aconteceu para que nele se
manifestasse a glória de Deus”. Logo após Jesus ensinar isto aos
discípulos, ele curou um cego de nascença. Ele cura também para que sirva de
sinal para vinda do Reino de Deus, como testemunho aos não cristãos, para
motivar-nos à adoração. Diferentes curas acontecem por diferentes razões.
C.
Uma
cura como a deste paralitico deveria gerar em nós alguma expectativa? Sim! “Existe alguma coisa demasiadamente difícil para
Deus?” Creio que um dos grandes problemas da igreja de hoje é orar sem
expectativa de que Deus possa operar
milagre. Se Deus quiser, ele pode. Por outro lado, devemos lembrar que
homens adoecem e Deus, por alguma razão, não lhes cura “Quanto a Trófimo, deixei-o doente em Mileto” (2 Tm 4.20). Paulo
orou por cura de uma doença que o atormentava e Deus não lhe curou. “Por causa disto, três vezespedi ao Senhor
que o afastasse de mim. Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o
poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2 Co 12.8,9a).. Precisamos
considerar que curas e milagres não são normativas e regulares. Deus ainda faz,
mas ele dispensa tais favores a seu tempo e seu propósito.
D.
Por
causa da obra sobrenatural de Deus deveríamos parar de procurar médicos e
apenas orar? Nunca! Certa vez um novo convertido radical me disse: “Nós
decidimos que vamos ter tantos filhos quantos Deus nos quiser dar, não vamos
tomar remédio, vamos seguir o curso natural de Deus”. E eu respondi: “Voces
também não vão tomar remédio quando adoecerem? Vão deixar o curso natural
conduzir a vida de vocês?”. Ele parou reflexivo e me disse: “Ihhh, me pegou!”.
Lucas, que escreveu o Evangelho de Lucas e o livro de Atos era um médico e
depois de convertido não abandonou sua profissão, ainda que orasse por
enfermos.
E.
Todos
que orarem com fé receberáo cura? Sim e não! Paulo orou com fé e Deus lhe
respondeu negativamente. Deus tem maiores propósitos na terra que curar a
enfermidade física. Muitas vezes ele usa o sofrimento para abençoar e trazer
outros a ele. Deus é glorificado quando cura pessoas, outras vezes ele é
glorificado até mesmo na morte, ainda que não entendamos todo o mistério
envolvido nestes dolorosos processos.
Ainda assim devemos refletir
que a igreja deveria ser um lugar onde pessoas enfermas e quebradas pudessem
encontrar restauração e cura: aconselhamento, trabalho, suporte, cestas,
refúgio, auxilio na educação de filhos, reabilitação, Cuidados médicos. N. T.
Wright afirma que “evangelismo floresce bem quando a igreja, (ao mesmo tempo em
que proclama a mensagem), envolve-se em obras de misericórdia, apontando para o
amor e a justiça de Deus e manifestando a glória da criação e da criação que
ainda será revelada”.
Nossa igreja local tem
se envolvido em muitos projetos sociais: Day c
Camp, Kid’s club,
Albergue Presbiteriano, Escola Dayse Fanstone e Escola Bom Samaritano, Projeto
Resgate, construção de casa para pessoas de baixa renda, cestas básicas,
alimento para o albergue. Você pode participar e se envolver em qualquer um
destes projetos. Há muita coisa a ser feita, basta desejar servir.
Conclusão:
Gostaria de concluir
esta mensagem afirmando que o centro deste texto, sua mensagem central é “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para
serem cancelados os vossos pecados” (At 3.19).
Você pode ter ideias
equivocadas acerca de Jesus, talvez não tenha prestado atenção, pensando que
mais tarde vai assumir seu compromisso com Cristo. A verdade, porem, é que sem
Jesus, você está perdido. Você pode até receber benção, e mesmo ser curado
fisicamente, mas o projeto de Deus para sua vida vai muito além de uma restauração
temporária.
Conforme lemos em At
4.14, verificamos que este homem se tornou um seguidor de cristo: “Vendo com eles o homem que fora curado, nada
tinham que dizer em contrário”. Aquele homem foi curado de uma deficiência
física, mas ele recebeu a maior cura de sua vida, caminhando como discípulo de Cristo,
ao lado do povo de Deus, assumindo um compromisso público com Cristo.
Arrependa-se,
portanto.
Mude seu coração em
direção a Cristo.
Pare de resistir ao
seu chamado.
Hoje é tempo de cura.
Hoje é dia de
salvação.
Observação: Boa parte das notas deste sermão foram inspiradas e retiradas de um sermão sobre este assunto, do Dr. Tim Keller, conforme citação no texto.
Se voce quiser ler mais sermoes como este, e seguir a exposição de Atos que iniciamos na igreja, acesse o blog: revsamuca.blogspot.com.br, e dirija-se a seção SERMOES.
DEUS O ABENCOE!