Introdução
Neste texto, que se inicia no vs. 2, Paulo fala de duas coisas que ele anseia, e de uma que ele valorizava muito mas que que ao compreender o evangelho ele desprezou completamente.
O que ele diz que não valoriza mais?
“Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo.
Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo.” (Fp 3.7-8).
Paulo inicia este texto com uma dura advertência: “Acautelai-vos dos cães! Acautelai-vos dos maus obreiros! Acautelai-vos da falsa circuncisão!” (Fp 3.2)
Paulo adverte contra os maus obreiros, que pregavam não o que Deus lhes ordenava, mas aquilo que eles achavam que deviam pregar. Paulo os chama de “cães!” Definitivamente não é uma palavra muito suave. Por que a Bíblia é tão severa contra estes maus obreiros, e o que eles estavam ensinando?
A severidade da Bíblia se dá pelo fato de que eles danificam a vida espiritual das pessoas, deixando de ensinar as verdades de Deus, e prejudicam a vida da igreja porque com seus falsos ensinamentos eles as distanciam de Deus.
O que eles ensinavam? Paulo afirma que eles ensinavam “a falsa circuncisão”. Os judaizantes acreditavam que a salvação deles viria com a guarda da lei e dos rituais do Antigo Testamento, entre eles a circuncisão. Paulo afirma que “a verdadeira circuncisão” é a seguinte: “Porque nós é que somos a circuncisão, nós que adoramos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne.” (Fp 3.3)
A essência do Evangelho consiste em deixar de confiar em nós mesmos. Nas credenciais morais e espirituais, no nosso currículo ético, na reputação. Portanto, para entender o evangelho, precisamos, antes de mais nada, deixar de confiar em nós mesmos. Nós não somos de confiança. É preciso colocar a confiança em Deus e na obra de Cristo. Esta é a pedra fundamental. Nisto consiste o evangelho. Nossa confiança está em Deus e na obra de Cristo. O que Cristo fez por nós ao morrer na cruz é central. Sua morte denuncia nossa presunção e coloca nossos olhos no que Deus fez. Apenas pela obra de Cristo poderemos ser salvos. Nenhuma religiosidade, ou moral, ou rito pode nos salvar.
Paulo acreditava que suas credenciais eram suficientes. Neste capitulo ele fala de oito coisas nas quais ele orgulhava e nas quais ele colocava sua confiança. Mas ao conhecer a Cristo e “sua sublimidade”, ele considerou todas as suas conquistas como refugo, lixo, esterco. Então, agora Paulo despreza suas credenciais espirituais. Elas são insuficientes e impotentes.
O que Paulo aspira?
Depois de falar daquilo que ele agora despreza, ele fala de duas coisas que eles aspira.
Primeira, ser achado em Deus não tendo justiça própria, mas a de Cristo. “e ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé.” (Fp 3.9)
Paulo entendeu a essência do evangelho, que consiste em receber a justiça de Deus dada por meio do sacrifício de Cristo, e rejeitar qualquer tola e falsa ideia de que, por alguma razão, somos capazes de conquistar o céu por mérito ou merecimento. O céu não é uma conquista espiritual, é uma dádiva, um presente de Deus. Quando olhamos para nós mesmos nos esquecemos de olhar para Cristo.
Como a justiça de Cristo é imputada a nós?
No vs. 9 ele fala de duas coisas:
§ Esta justiça nos é concedida “mediante a fé.”
Pela fé recebemos a dádiva de deus. A fé nos dá acesso a obra de Cristo. Jesus afirmou: “A obra de Deus é esta: “Que creiais naquele que por ele foi enviado”. (Jo 6.28) “O justo viverá pela fé”, as bençãos de Deus nos são concedidas quando, pela fé, recebemos o presente que ele nos deu. “Sem fé é impossível agradar a Deus.” (Hb 11.6)
§ Esta justiça “procede de Deus, baseada na fé.” (Fp 3.9).
A justiça do cristão é uma justiça estranha. Ela procede de Deus. Não é algo que temos em nós mesmos. A Bíblia diz que “Abraão creu em Deus e isto lhe foi imputado para justiça”(Rm 4.3). E ela nos é aplicada pela fé. Mais uma vez vemos como a fé, é fundamental na vida cristã.
Ao compreender estas verdades Paulo afirma que esta é sua grande aspiração. Não ter justiça própria, mas ter sobre sua vida a justiça de Cristo. O que conta não é o que eu fiz, mas o que Cristo fez. A redenção não é sobre mim, mas sobre Cristo.
Segunda aspiração, conhecer a Cristo e o poder de sua ressurreição
Esta é uma expressão interessante. Paulo fala agora de um poder que emana de Cristo e que ele aspira. O poder da ressurreição de Cristo é comunicado àqueles que o recebem pela fé. Portanto, há um poder disponível para o povo de Deus que muitos desconhecem. O mesmo poder que operou em Cristo é o poder que Deus dispõe para seu povo.
Ao lermos as Escrituras Sagradas, vemos como este poder é tremendo.
A. Este poder alarma os poderosos.
A ressurreição foi um grande problema para as autoridades judaicas e romanas. Seria fácil “desmascarar o mito” construído pelos cristãos e que era a base central de suas mensagens. Bastaria apenas que o corpo de Cristo fosse exposto e toda a tese defendida pelos cristãos primitivos de que ele havia ressuscitado, cairia por terra.
O que fez as autoridades judaicas? Subornaram os guardas para que mentissem, dizendo que o corpo de Jesus havia sido roubado pelos discípulos. Esta hipótese era muito fraca: Os discípulos estavam dispersos, amedrontados e escondidos. Eles até mesmo achavam que eles tinham criado uma falsa esperança messiânica. “Nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel” (Lc 24.21). Não seria mais simples se eles apenas trouxessem o corpo de Cristo e desfizessem a mentira?
Mas o que vemos? As autoridades impotentes diante de um bando de discípulos frágeis que agora se tornam empoderados e fortes dizendo: “Julgai se é justo diante de Deus ouvir-vos antes a vós outros do que a Deus, pois não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos” (At 4.19). Mas as autoridades precisam reconhecer: “É manifestou a todos os habitantes de Jerusalém que um sinal notório foi feito por eles, e não o podemos negar.” (At 4.16). O problema deles não era falta de fé, nem conhecimento, mas simplesmente a recusa em crer naquilo que era factual.
Este poder alarma os poderosos, que estão diante de um evento sobrenatural e não conseguem explicar.
Em 2016 foi lançado um interessante filme chamado Ressurreição.
Após a crucificação de Jesus, tentando afastar os boatos de que ele iria ressuscitar em três dias, os romanos decidem vigiar seu corpo, para provar que não tem nada de especial. No entanto, ele acaba desaparecendo. O exército romano deseja afastar qualquer ideia de que Jesus seria alguém especial ou objeto de fé. Às vésperas de um levante em Jerusalém, surgem rumores de que este Messias judeu ressuscitou. Clavius, um poderoso centurião romano agnóstico e cético, e seu assessor Lucius são enviados por Pôncio Pilatos para resolver o mistério sobre o que aconteceu com Jesus nas semanas após a crucificação. O objetivo é refutar os temores de um Messias ressuscitado e prevenir uma revolta eminente. Sua tarefa é investigar a ressurreição e localizar o corpo desaparecido do já falecido e crucificado Jesus de Nazaré, a fim de subjugar a revolta eminente. Conforme ele apura os fatos e ouve depoimentos, suas dúvidas sobre o evento milagroso começam a sumir e no final seu ceticismo é desmascarado e ele é obrigado a lidar com a realidade da ressurreição de Jesus, o galileu.
O enredo não é bíblico, mas é surpreendente e vale a pena conferir. Ele retrata como a ressurreição alarma e inquieta as autoridades.
B. A ressurreição zomba do diabo
A ressurreição destrói a força da morte e a forma como Satanás usa a morte para fustigar e ameaçar os seres humanos. Mas a ressurreição de Cristo desmascara e zomba da opressão do diabo.
John Piper afirma que Deus não só venceu o Mal na cruz, mas fez o Mal ajudar a vencer o Mal. Ele fez o Mal cometer suicídio ao fazer seu maior mal. Satanás sabia que quando ele levasse Judas a trair Jesus, ele seria derrotado por isto. Quando Jesus começou Seu ministério no caminho para a cruz, Satanás tentou fazê-lo sair do caminho de sofrimento e sacrifício. No deserto, ele tentou Jesus a tornar pedras em pão e a pular do topo do templo e obter domínio sobre o mundo ao prostrar-se diante de Satanás (Mt 4.1-11). O objetivo dessas tentações é: Não faça o caminho do sofrimento e sacrifício e morte. Use seu poder para escapar do sofrimento.
Satanás não queria que Jesus fosse crucificado. A crucificação seria sua ruína. Então, porque ele entrou em Judas e o levou a trair ao Senhor e a trazê-lo à cruz? Porque a mudança de rumo? Satanás viu seus esforços para distrair Jesus da cruz falharem. Repetidamente Jesus manteve seu caminho. Seu plano para morrer era irrevogável, e Satanás conclui que não é possível pará-lo. Consequentemente ele decide que, se não for possível pará-lo, ele vai pelo menos fazer a crucificação o mais feia e dolorosa possível. Desta forma Satanás comete suicídio.
A ressurreição é o triunfo de Cristo sobre a morte. É a celebração da vida. A morte não pode reter o autor da vida em suas garras. Jesus triunfa sobre a morte e sobre as trevas. É a vitória de Cristo sobre Satanás.
O apóstolo Pedro afirma que depois da sua morte, Jesus foi e pregou no inferno. ““também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito, no qual também foi e pregou aos espíritos em prisão, os quais, noutro tempo, foram desobedientes quando a longanimidade de Deus aguardava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca, na qual poucos, a saber, oito pessoas, foram salvos, através da água”. (1 Pe 3.18-20). Esta afirmação é surpreendente e difícil de explicar. Por esta razão, no exame dos candidatos à ordenação, os pastores antigos gostam de trazer textos difíceis para os candidatos explicarem, e entre estes este texto bíblico. Eles fazem isto porque ninguém sabe explicar muito bem e eles esperam que algum seminarista possa trazer luz a este texto tão enigmático.
O credo apostólico, ainda traz um elemento que desafia a mente daquele que o professa:
Creio em Deus, Pai todo-poderoso, Criador do Céu e da Terra
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo;
nasceu da Virgem Maria;
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado;
desceu ao Hades;
ressuscitou ao terceiro dia;
subiu aos Céus;
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
de onde há-de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo;
na santa Igreja Católica;
na comunhão dos Santos;
na remissão dos pecados;
na ressurreição da carne;
e na vida eterna. Amen
Observe a expressão: “desceu ao Hades”, ou, “desceu à mansão dos mortos”, “desceu ao inferno”, “desceu à mansão dos mortos”. A tradução latina afirma: “descendit ad inferna” (desceu aos infernos/Hades). Calvino, quando escreveu sobre este assunto, não viu nenhum problema em considerar a expressão de fé como bíblica, pois, segundo ele, ela não deveria ser omitida do Credo “visto que contém um grande e excelente mistério”.
Teria Jesus ido ao inferno? O que ele foi fazer lá? Uma das possíveis interpretações é que Jesus foi ao inferno para proclamar que sua obra estava concluída. Em apocalipse lemos que ... “e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno.” (Ap 1.18). Portanto, ele pode entrar no inferno quando quiser e se quiser. Ele não foi pregar arrependimento aos condenados no inferno, mas teria ido ao inferno para declarar quem ele era, sua glória e poder. É neste sentido de “proclamação”, que ele teria “pregado” aos espíritos em prisão.
C. A ressurreição minimiza o poder da morte.
Considere como é angustiante a morte em si. Sem dúvida, esta é angústia primordial do ser humano.
Numa entrevista à radio Jovem Pan no dia 15/01/2021, o conhecido comentarista Boris Casoy falou sobre o tempo em que esteve isolado por causa da Pandemia do Covid-19. Ele afirmou que não saia de casa para nada. Aos 79 anos, comentou sobre o medo da morte. “Tô em casa, agora tô preso, em prisão domiciliar desde março. Tenho medo de sair, tenho pavor de morrer. Não tenho tempo de morrer, sou muito ocupado e vou tocando. Estou inteiro, mais ou menos, ando mais devagar”.
Me chamou a atenção a frase: “Não tenho tempo de morrer.” Por acaso alguém, em sã consciência, tem “tempo para morrer?”. Além do mais, a morte requer tempo para que aconteça? Jesus certa vez afirmou: “Qual de vós, por mais ansioso que esteja, pode acrescentar um minuto ao curso de sua vida?” Muitos dariam tudo para que pudessem ter um pouco mais de tempo de vida.
A Bíblia afirma: “Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida.” (Hb 2.14-15)
A ressurreição de Cristo é libertadora para os que creem. “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá.” (Jo 11.25). Paulo chega a ironizar da morte. “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo.” (1 Co 15.55-57).
Aguilhão é o ferro que se usa para fustigar o boi. Numa linguagem mais popular chamamos de ferrão. A morte é um “ferrão” a fustigar a humanidade. Mas quando lembramos da ressurreição de Cristo somos libertos desta angústia da morte. Paulo zomba da morte: “Onde está o morte, o teu aguilhão”, ele está desafiando a morte e dizendo: “O seu poder de fustigar e atormentar, perdeu a eficiência. “Para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro!” (Fp 1.21)
C. O poder da ressurreição, nos capacita a uma vida de vitória
Paulo afirma que gostaria de “conhecer a Cristo e o poder de sua ressurreição”. Esta era a sua aspiração. Precisamos deste poder. O mesmo poder que Deus usou para ressuscitar Jesus dentre os mortos é o poder que ele usa para nos resgatar da morte do pecado e das garras do diabo. Este poder da ressurreição, está sobre nós.
Paulo certamente estava evocando esta maravilhosa virtude que Deus colocou sobre seu povo. “Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida.” (Rm 6.4). Não é possível andar em novidade de vida sem que tal poder esteja sobre nós. Nós morremos com ele, fomos sepultados com ele, mas vivemos também na sua ressurreição.
Noutra passagem a Bíblia afirma:
“Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus.” (Col 3.1). Nossa ressurreição com Cristo nos dá uma vida de vitória, de novidade de vida, mas também nos capacita a termos perspectivas mais sublimes e olharmos as coisas lá do alto.
Nossa relação com Cristo é mística. A vida de Cristo em nós. Morremos com ele, fomos crucificados com ele e ressuscitamos com ele. Sua justiça é imputada a nós, por isto seremos glorificados com ele. Vida cristã, portanto, é muito mais que apenas concordância intelectual com as verdades da Bíblia, trata-se de uma identificação de a natureza de Cristo.
A Santa Ceia é um bom exemplo disto. Comemos e bebemos o sangue de Cristo. Jesus disse aos seus seguidores: “Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.” (Jo 6.54). Portanto, é algo profundo e místico. Não sem razão, alguns dos seguidores de Cristo se escandalizaram ao ouvirem tais palavras e o deixaram. Eles não entenderam o que Jesus estava dizendo. Jesus, porém, estava usando uma alegoria para mostrar o que deve acontecer conosco. Sua vida em nós, sua natureza se co-fundindo (fiz a separação intencional deste termo).é que meus problemas sao
Veja como a compreensão do poder da ressurreição pode nos ajudar. Francis Chan afirma: "Embora sejamos seres humanos como todos os demais, também é verdade que somos humanos com o Espírito de Deus morando em nós. Conscientemente ou não, infelizmente, diante dos problemas essencialmente dizemos para Deus: 'Eu sei que O Senhor ressuscitou Jesus Cristo dos mortos, mas o fato é que meus problemas são muito grandes para Ti e eu preciso resolvê-los por mim mesmo." (Francis Chan, Forgotten God, Colorado Springs, CO - 2009, p.145)
Conclusão
· Paulo inicia este texto dizendo que precisamos entender claramente que nosso currículo e credenciais morais e espirituais são insuficientes para Deus.
· Ele ensina também que precisamos aspirar pela justiça de Deus que nos é dada em Cristo, mediante a fé.
· Demonstra que precisamos conhecer a Cristo e o poder de sua ressurreição. Apenas este poder pode nos capacitar a viver uma vida de vitória. O mesmo poder que Deus usou para ressuscitar Jesus é o poder que ele usa para nos resgatar do pecado. Mas precisamos conhecer o poder de sua ressurreição para vivermos uma vida de vitória.
Em 1984, tive a oportunidade de ouvir Ray Stedman, foi pastor por muitos anos na Igreja de Palo Alto, na Califórnia. Ele contou a experiência de um dos membros da sua igreja que era cientista e que nos idos de 1940 fazia experimentos com bombas atômicas. Como sabemos na história, algumas ilhas isoladas do Pacífico foram utilizadas para testes atômicos, e as bombas eram tão violentas que algumas delas deixaram de existir. As ondas que se formavam também ameaçavam os navios que estavam acompanhando e ficavam a muitas milhas de distância. Este homem, que viu de perto o poder da energia nuclear, ao ser alcançado pelo poder do evangelho, fez o seguinte comentário: “Já vi ilhas sendo destruídas e poderosas ondas se formando pelo impacto das bombas atômicas, mas nenhum poder se compara ao poder do Evangelho, que um dia me alcançou e me transformou.”
Este é o poder do Evangelho.
Este é o poder da ressurreição.
É Este poder que Paulo desejava conhecer
É este poder que devemos aspirar.
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