No sermão anterior, consideramos a maravilhosa graça de doar. Uma graça que nem todos querem. Analisamos a forma de Deus enxergar o dinheiro e como somos desafiados a aplicar nossos recursos com generosidade e liberalidade.
Neste texto, Paulo descreve algumas leis espirituais relacionadas ao dinheiro. Mais uma vez somos lembrados que na Bíblia, dinheiro é uma força espiritual, uma entidade chamada por Jesus de Mamon, que exige adoração de seus súditos. Por esta razão, dinheiro pode facilmente se transformar em ídolo. Dinheiro não é uma força neutra, mas tem o poder de vida e morte, de abençoar e destruir. Quando lidamos com dinheiro, precisamos nos lembrar como estas forças interagem e colocarmos estas leis espirituais a nosso favor, não contra nós.
Assim como nas leis que regem o universo e o cosmos, Deus estabeleceu não apenas leis físicas, mas leis morais e espirituais. Uma lei ao ser estabelecida, é para ser cumprida, é assim que funciona no mundo espiritual. Deus estabeleceu leis que podemos obedecer ou não, seguir ou não. Existem aspectos muito interessantes que devem ser observados quando estudamos as leis de Deus:
a) As leis de Deus servem de orientação e direção. Eles apontam o sentido de nossa vida.
b) As leis de Deus são dadas para nos abençoar
“E acontecerá que, se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu te ordeno hoje, o Senhor teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra. E todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, se ouvires a voz do Senhor teu Deus. “ (Dt 28.1,2) Quando os quebramos há um preço muito alto.
c) Muitas vezes achamos tais leis pesadas e difíceis de serem seguidas, mas a Palavra de Deus nos diz: “Porque nisto consiste o amor a Deus: obedecer aos seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados.” (1 Jo 5.3). Seus mandamentos não são peso, nem árduos demais. Muitos acham difícil obedecê-los, mas quando os obedecemos, o resultado são bençãos espirituais.
d) Obediência é sinal de amor a Deus. Jesus afirmou: “Se me amais, guardai os meus mandamentos.” (Jo 14.15) Os mandamentos são critérios objetivos para nossa vida e nunca devem ser esquecidos, desprezados ou relativizados. Servem para nossa proteção. Todo mandamento do Senhor é dado para nosso desenvolvimento, progresso e crescimento.
e) Quando Deus nos dá um mandamento, seu objetivo é nos abençoar. Você pode não obedecer e fazer como quiser, mas os mandamentos orientam a sua vida. “Lâmpadas para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho.” (Sl 119.11)
Alguns destas leis espirituais que surgem neste texto:
1. Lei da proporcionalidade na semeadura - "E isto afirmo: Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com fartura, com abundância também ceifará.” (2 Co 9.6). Como temos semeado?
Estas leis se aplicam aos relacionamentos, a forma como cultuamos a Deus, nosso estilo de vida, e penetra em todas as áreas da vida. Aplique a palavra de Deus e viva dentro dela, isto trará equilíbrio, serenidade, alegria e benção. Suas leis também se aplicam à área financeira. Você não precisa seguir as recomendações de Deus, e continuar fazendo da forma como você acha, sendo orientado não pela palavra, mas pelo que sua mente diz o que é certo. Se você segue sua intuição e seus pensamentos, isto é chamado de subjetivismo, você crê que a verdade não está fora de você, mas dentro de você. Mas se você obedece a palavra, isto é obediência. Você referenda sua vida e vive de acordo com o que Deus diz. Sua palavra é sua regra de fé e prática.
Isto se aplica também às questões financeiras. Deus estabelece leis na sua palavra sobre nos orientar e fazemos bem em segui-la.
Os princípios da proporcionalidade estão presentes nos escritos e na sabedoria judaica: Em Eclesiastes lemos: “Lança o teu pão sobre as águas que depois de muitos dias o acharás. Reparte com sete e ainda com oito, porque não sabes que mal sobrevirá à terra.” (Ec 11.1,2). Semeie. Plante. Espalhe os grãos. A colheita virá.
Este princípio também foi ensinado por Jesus: “Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.” (Lc 6.38).
Muitas pessoas me perguntam: Pastor, devo dar o dízimo do bruto ou do líquido. Esta pergunta me parece não irrelevante. Não se trata de uma questão matemática, mas tem a ver com o coração. Mais relevante talvez seja a disposição de nosso coração em ser bondoso, usar com liberalidade nossos recursos e abençoar o reino de Deus. Semeie com fartura: a colheita virá. Quem planta 1 quilo de feijão não pode esperar colheita proporcional a um saco. Muitas estão fazendo grande semeadura, outros apenas para a sobrevivência.
2. Lei da espontaneidade e alegria – “Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não por tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.” (2 Co 9.7)
Dízimo é bíblico? Tem fundamentação no Novo Testamento? Não tenho dúvida alguma acerca deste assunto. Jesus ratificou este princípio em Mt 23.23.
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!” (Mt 23.23). Jesus não critica e nem questiona o dízimo, mas questiona a atitude daqueles que se esquecem dos demais preceitos importantes da Lei. No final ele afirma: “devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas.” Que coisas devemos continuar a fazer? Exercitar a justiça, misericórdia e fé. O que não devemos omitir? Dar o dízimo de todas as coisas. Jesus não revogou o preceito do dízimo, mas o ratificou e chancelou.
Apesar
de ser o único texto no qual Jesus fala sobre o assunto, ele é suficiente para
não tenhamos dúvida sobre seus ensinamentos. O problema com o dízimo é
transformá-lo em algo legalista, uma camisa de força, e perdermos a beleza e a
graça da generosidade como expressão de adoração e gratidão.
Este texto nos ensina que existem dois motivos para doar que devem ser evitados:
A. Dízimo e ofertas não devem ser dados com tristeza – “Não por tristeza ou por necessidade.” Se você se sente mal dando o dízimo, entregando sua oferta ao Senhor, deve conversar com o Senhor sobre este assunto. Avareza é idolatria. Não conseguir ser generoso é uma armadilha.
Devemos doar com alegria, expressão de culto e adoração. A oferta tem que ser um gesto de amor.
Existem dois textos na Bíblia que falam diretamente sobre isto. Em um deles, na narrativa de Caim e Abel. “Agradou-se o Senhor de Abel e de sua oferta, ao passo que de Caim e de sua oferta, não se agradou.” (Gn 4.4-5).
Qual problema espiritual estava por detrás da atitude de Caim da qual Deus não se agradou? Muitas pessoas afirmam que foi por causa daquilo que Caim trouxe ao altar. Caim teria trazido uma oferta de cereal, do fruto da terra, enquanto Abel ofereceu das primícias de seu rebanho.
Este argumento não é correto, porque a Lei preceitua a oferta de manjares, que era trazida a Deus e ela consistia em “flor de farinha” e cereais (Lv 6.14-23). Eram ofertas pacíficas e Deus as aceita. Entao, qual foi o problema desta oferta?
Deus conhecia o coração de Abel e de Caim, e sabia dos seus motivos por detrás da ação. Quando você dá, Deus não olha apenas sua oferta, mas também o seu coração. O texto é claro: “ao passo que de Caim e de sua oferta, não se agradou.” Por Deus não se agradar de Caim, sua oferta não o agradou. Antes de Deus se agradar do que você dá ele precisa agradar-se de você. De quem você é. Porque e como você traz sua oferta.
O que fazer quando não há alegria na contribuição? Ore ao Senhor! Isto tem a ver com o coração e ele precisa ser tratado. Normalmente isto acontece quando colocamos o dinheiro no altar de nossa vida, e não conseguimos imaginar a ideia de dá-lo, de abrir mão dele. Achamos que vai faltar, gostaríamos de usá-lo para benefícios pessoais e não temos alegria em doar. A falta de alegria em dar, tem a ver com a idolatria de nosso coração. A Bíblia diz que “a avareza é idolatria”.
B. Dízimo e ofertas não devem ser dados por necessidade – “Não por tristeza ou por necessidade.” Não dê porque apenas porque existe uma necessidade. Alguns pensam que devem dar se existir uma necessidade na comunidade.
O que deve determinar a oferta é a fidelidade, não a necessidade. Muitos dizem: "A igreja não precisa....". É exatamente isto que a Bíblia nos ensina que não devemos fazer. Não devemos dar porque a Igreja precisa ou não, antes porque amamos o Senhor, e queremos honrá-lo. Outros dizem: “A Igreja é infiel”. Se você está numa igreja infiel, não sei porque você ainda se submete a esta liderança. Por outro lado, infeliz é a igreja que recebe dinheiro dos fiéis, que é dada em adoração a Deus, e o desvia para outras funções. Ela está roubando de Deus! Que tragédia!
Não devemos doar apenas quando há emergência e necessidade, mas de forma regular e proporcional. Se você dá apenas na emergência você tem um grave problema para resolver. Você entendeu que o dinheiro pode abençoar vidas e construir o reino de Deus, mas você ainda não entendeu que não devemos dar apenas por causa da necessidade dos outros. Precisamos dar por causa da minha necessidade pessoal. O bem maior que temos na doação é a ruptura com a avareza.
3. Lei da graça e da abundância – “Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra.” (2 Co 9.8)
Há uma lei da graça e da ampla suficiência. Há uma benção presente na generosidade que leve as pessoas a ampla suficiência e a abundância. Deus dá para que nada falte.
Encontra-se presente aqui a Lei de causa-efeito. Dar traz benefícios materiais, ampla suficiência”, e benefícios. Toda pessoa fiel experimenta a riqueza da graça de Deus. Talvez possamos colocar de forma diferente. Toda pessoa é fiel, porque Deus já a encheu de sua graça para esta liberalidade. Não é que o dinheiro compre o favor de Deus, antes porque Deus sabe como é difícil a conversão de nosso bolso, e quando a pessoa resolve ser fiel nesta área Deus já está abençoando também nas outras. Dar traz vitalidade à nossa experiência devocional. Bolso é o último a se converter e o primeiro a esfriar.
Dar é um exercício de confiança na provisão de Deus - Quando não dou estou dizendo: “Eu confio no meu dinheiro, não em Deus”. Quando dou estou dizendo: “Confio em Deus, não no meu dinheiro”. Damos porque cremos num Deus que provê, que é fiel. Não damos porque sobra, damos mesmo que não sobre porque confiamos nas suas promessas e no caráter do que fez tais promessas.
4. Lei da coerência e lógica – “Ora, aquele que dá semente ao que semeia e pão para alimento, também suprirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os frutos da vossa justiça.” (2 Co 9.10)
Deus dá “semente ao que semeia e pão para alimento.” Deus não dá apenas pão, mas dá semente. Nem tudo o que recebemos é para comer. Deus dá para que plantemos. Já consideraram que dar é similar ao “insano” projeto da semeadura? Dar é jogar fora o grão que você tem na mão, é semear, abrir um buraco na terra e jogar a semente que poderia ser comida. Já consideraram o risco disto?
Quando você joga a semente no solo, insetos podem devorá-la, passarinhos comê-la, o solo não responder de forma correta, vir chuva demais, faltar chuva. Há muitos riscos envolvidos na semeadura. Felizmente nenhum agricultor olha os riscos, mas ele olha as possibilidades. Semear é projeto de fé. Sem plantação não há colheita. Quem fica com medo de semear, não terá a experiencia de colher.
Prestem atenção na expressão. Semente para semear e pão para alimento. Quantos de nós temos comido a semente? Por causa da nossa insegurança, não lançamos a semente ao solo? Semeadura traz abundância e benção. Deus “suprirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os frutos da vossa justiça.” Podemos descansar que a benção virá sobre e a semente multiplicará. Foi isto que Deus disse ao seu povo ainda no Antigo Testamento: "Provai-me nisto, se eu não abrir as janelas dos céus e derramar sobre vós, bençãos sem medida" (Mal 3.10). Semear é fruto da fé, Deus abençoa aqueles que, com fé obedecem a sua palavra.
Não coma sua semente! Não é lógico, inteligente, nem coerente.
5. Lei da vida e da benção compartilhada – “Porque o serviço dessa assistência não só supre a necessidade dos santos, mas também redunda em muitas graças a Deus.” (2 Co 9.12)
Doar supre necessidades de outros. Precisamos doar porque esta é uma forma de minimizar a dor e o sofrimento daqueles que passam por privações.
Minha esposa traduziu um dos livros de Paul J Meyer com o título: “25 segredos para o sucesso.” Meyer foi um homem de negócios profundamente comprometido com Jesus. Ele criou uma fundação que doou 75 milhões de dólares para mais de 30 organizações no Texas, EUA, e ao redor do mundo, se tornando o maior doador para o Instituto Haggai. Ele conta que durante a segunda guerra seu pai começou a enviar regularmente uma caixa de alimentos para seus familiares que moravam na Alemanha e estavam passando por enorme privação. Todo mês ele fazia isto, sem sequer saber se de fato as pessoas estavam recebendo as doações. Anos depois, Meyer viajou para reencontrar seus parentes, e ali ouviu testemunhos sobre o que seu pai havia feito. Eles relataram que numa determinada época, o único alimento que tinham eram aqueles que seu pai enviava, e que muitas vezes ficavam aguardando ansiosamente aquela caixa com as provisões.
Você já considerou o impacto que sua generosidade na vida de pessoas? Estava conversando recentemente com um homem que me relatou a quantidade imensa de pessoas a quem seu pai, enquanto vivia, ajudava. Muitos deles eram estudantes, famílias pobres. Qual o poder de transformação de seus recursos na vida de pessoas necessitadas?
Esta é a lei da vida compartilhada. Com a generosidade é possível “suprir a necessidade dos outros.” As pessoas são supridas quando a generosidade está presente.
6. Lei do proposito maior: Dar glória a Deus. “Porque o serviço dessa assistência não só supre a necessidade dos santos, mas também redunda em muitas graças a Deus.” (2 Co 9.12) O dinheiro, aplicado generosamente, traz louvor e engrandece o nome de nosso Deus.
Deus usa a generosidade como instrumento evangelístico e para promoção do seu reino. “Visto como, na prova dessa ministração, glorificam a Deus pela obediência da vossa confissão quanto ao evangelho de Cristo e pela liberalidade com que contribuis para eles e para todos, enquanto oram eles a vosso favor, com grande afeto, em virtude da superabundante graça de Deus que há em vós.” (2 Co 9.12-13)
Por meio de atos de bondade e doação, outras pessoas se motivam a tributar graças a Deus. Dar leva pessoas a glorificarem o nome do Senhor.
Quando você é generoso com seus bens, o nome do Senhor é glorificado, e motiva outros a orarem por você. Em 1990, eu pastoreava a Igreja da Gávea, e recebemos o pedido de ajuda de uma pequena igreja na cidade de Colmeia, TO. Eles estavam construindo o templo e nossa igreja decidiu enviar recursos para ajudá-los. Um dia recebi uma carta de uma irmã da igreja relatando que havia um grupo se reunindo todas as semanas, para interceder por nós. Será que Colmeia oraria por nós sem este vínculo de amor? Provavelmente não.
O uso do dinheiro pode trazer glória ao nome de Deus e estimular muitos a terem fé em Cristo. Dar é um grande estímulo à fé das pessoas. As pessoas “glorificam a Deus ... pela liberalidade com que contribuis para eles e para todos.”
Foi isto que Jesus afirmou: “Assim brilhe também a vossa luz, para que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem a vosso pai que está nos céus.” (Mt 5.16)
Em 2016, muitos jornais no mundo noticiaram uma grande quantidade de muçulmanos se convertendo ao cristianismo na Alemanha. O que estava levando tantos islâmicos a conversão? Os jornais são unânimes em afirmar que eles estavam sendo alcançados pela bondade e acolhimento dos cristãos. Um deles disse que leu uma Bíblia em casa, e “tinha se convertido em sua mente”, mas não exteriormente, até ir para a Alemanha. “Antes era apenas teoria para mim, mas agora eu posso ver e sentir através da bondade do meu pastor.” Eles sempre ouviram que o cristianismo era uma religião desprezível, que perseguia os muçulmanos, mas ao ver a bondade dos cristãos isto lhes atraiu a Cristo, afinal, ser cuidado por alguém de uma religião diferente não é algo que aprenderam na sua antiga religião.
Conclusão
Diante disto, gostaria de fazer algumas aplicações:
1. As leis de Deus são dadas para vida. Por tanto obedeça se você quer as bençãos de Deus. Charles Stanley afirma: “Nunca viole os princípios de Deus se você desejar ganhar ou manter as bençãos de Deus.” Jesus afirmou: “Vós sois meus amigos se fazeis o que vos mando.” Seguir a Jesus, mesmo estando debaixo da graça, não nos isenta da obediência. Deus quer abençoar sua vida através da obediência. “Não vos enganeis, de Deus não se zomba, porque aquilo que o homem semear, isto também ceifará. Porque o que semeia para a sua própria carne, da carne colherá corrupção, mas o que semeia para o Espírito, do Espírito colherá vida eterna.” (Gl 6.7-8
2. Tome cuidado com o antinomismo, que nos leva a desprezar toda lei de Deus. Muitos pensam assim: “Se sou salvo pela graça, então não preciso estar atento aos mandamentos de Deus. A lei não pode, de fato de salvar, isto é obra exclusiva sacrifício de Cristo. Através da sua morte fomos salvos. Mas obediência é requerida aos filhos de Deus. Não viva em desobediência acreditando que você não precisa mais guardar as leis de Deus.
3. Toda nossa relação com Deus deve ser vista na perspectiva da graça e não da lei. A lei serve para nos orientar, ensinar, mas ela pode nos transformar em pessoas que, de alguma forma equivocada acham que podem conquistar sua salvação por meio daquilo que fazem, mas o evangelho não é sobre o que você faz, mas sobre o que Cristo fez.
Nunca dê pensando em comprar favor de Deus, ser aceito por Deus, impressionar a Deus. Dê porque você ama a Deus e entendeu o amor de Deus por você. Dê porque você um dia entendeu o evangelho, a imensa graça de Deus sobre sua vida, morrendo em seu lugar e o resgatou das trevas, da superstição, da condenação eterna. Toda nossa relação com Deus, incluindo o dinheiro, deve estar fundamentada no princípio da gratidão. Não fazemos para sermos aceitos, mas porque fomos aceitos por Deus por meio de Cristo.
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