segunda-feira, 7 de outubro de 2024

João 13 Compreendeis o que vos fiz?

 



 

 

 

Um dos maiores desafios hermenêuticos no estudo das Escrituras Sagradas é entender a pessoa de Cristo: Sua humanidade e divindade. O Evangelista Lucas o descreve sempre como "O Filho do Homem” (Dn 7.13-14- Linguagem profética) enquanto João prefere o termo "O Logos de Deus". (linguagem filosófica: Estóicos, Goethe)

 

João 13 nos revela vários ângulos de sua personalidade, mostrando aspectos distintos e únicos de Jesus.

 

1.     A natureza do seu amor

§  Sua manifestação redentiva. “Tendo amado os seus.” (Jo 13.1)

§  Sua disposição incondicional de amar: Em meio a oposição. “tendo o Diabo já posto no coracao de Judas.” (Jo 13.2)

§  Sua expressão perseverante – "Até o fim" (Jo 13.1)

 

2.     A consciência de sua identidade

§  Sua autoconsciência absoluta: "Sabendo.” (Jo 13.3)

§  Sua autoridade reconhecida – "Sabendo que tudo lhe confiado pelo Pai" (Jo 13.3)

§  Sua divindade reivindicada – "para que creiam que EU SOU" (Jo 13.19) Jo 8.24; 8.28; 8.59-59)

§  Sua condição de Mestre e Senhor declarada – Jo 13.13

 

3.     A clareza de sua missão

§  Seu caráter de servo: Jo 13.15-16. O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos.” (Mc 10.45)

§  A inversão de valores

ü  O maior, serve: (Mc 9.43).

ü  Sua glória é a cruz (Jo 9.31).

 

4.     Sua forma de lidar com a oposição

§  Oposição não paralisa sua missão – (Jo 13.11)

§  Oposição é parte integrante do ministério (Jo 13.18).

 

5.     Seu caráter de Mestre

§  Perguntas clarificam proposições – "Compreendeis o que vos fiz?"  (Jo 13.12)

§  Vivência é melhor que ensino “Ora, se eu, sendo o Mestre e o Senhor, vos levaei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros.” (Jo 13.14)

§  Dramatização é melhor que sermão. “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.”(Jo 13.15)

§  Prática é mais eficaz que discurso – "Nisto conhecerão" (Jo 13.35)

 

6.     Sua humanidade vivenciada

§  O espaço para a ambigüidade e dor – "angustiou-se Jesus" (Jo 13.21)

§  Capacidade de amar e sofrer – sua autenticação antropológica. “Alguém tão humano, só poderia ser Deus.” (Leonardo Boff)

§  Capacidade de ser submisso – sua autenticação trinitária. (Fp 2.5-11)

 

Conclusão:

 

Jesus, sendo Deus, se humanizou, para que nós, vendo-o homem, aprendêssemos a ser aquilo que Deus idealizou para nossa vida.

 

"Compreendeis o que vos fiz?"  (Jo 13.12)

 

 

 

 

 


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