sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Ef 6.5-9 Vós servos...E vós senhores...



“Quanto a vós outros, servos, obedecei a vosso senhor segundo a carne com temor e tremor, na sinceridade do vosso coração, como a Cristo, não servindo à vista, como para agradar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo, de coração, a vontade de Deus; servindo de boa vontade, como ao Senhor e não como a homens, certos de que cada um, se fizer alguma coisa boa, receberá isso outra vez do Senhor, quer seja servo, quer livre. E vós, senhores, de igual modo procedei para com eles, deixando as ameaças, sabendo que o Senhor, tanto deles como vosso, está nos céus e que para com ele não há acepção de pessoas”.


Introdução:
As relações trabalhistas são um grande ponto de tensão em todas as sociedades humanas, marcadas por lutas de poder e revoluções.
No antigo Egito vemos o povo de Deus e outros povos sendo explorados e escravizados pelo poderoso império. Na Babilônia, jovens eram castrados, acorrentados, e levados para servirem nos palácios.  
A escravidão foi uma das maiores afrontas contra a humanidade, e também um dos problemas mais sérios na época que esta carta foi escrita. Na Roma Antiga, praticamente todo trabalho era feito por escravos, uma alta porcentagem da população consistia em escravos. Fala-se em termos de 60 milhões de escravos no Império Romano, isto é, 50% da população. Muitos eram médicos, professores e administradores. O conceito sobre escravo era deprimente, e roubava toda a dignidade do homem, criado à imagem e semelhança de Deus. Aristóteles lastimavelmente afirmou que “escravo era uma ferramenta viva, assim como a ferramenta é um escravo inanimado”.
 A questão sobre a visão bíblica sobre a escravatura, é ainda um das mais debatidos até hoje. Deveria a igreja cristã se manifestar de forma mais objetiva e clara sobre as questões da escravatura? A Igreja não teria sido omissa ao se silenciar sobre este tema? Por que os textos neo-testamentários não são mais enfáticos sobre o assunto?
Antes de julgar a visão cristã de fascista ou omissa, precisamos ler com cuidado o texto que estamos observando e especialmente a carta de Paulo a Filemon, para entendermos como a visão cristã diferia abertamente do conceito daqueles dias, sendo em muitos aspectos absolutamente revolucionário.
Ultimamente, mais do que nunca, as relações trabalhistas se tornaram pivô de graves conflitos históricos. Assim temos a revolução industrial, a marcha dos operários, a lutas de classes insufladas pelo marxismo e as tensões presentes em torno das condições do trabalho, salários e benefícios aos trabalhadores. Certamente a discussão sobre este assunto precisa ser considerada com cuidado pela igreja.
O pensamento da Reforma sobre o trabalho precisa também ser considerado, quando consideramos este texto. De uma forma subliminar esta passagem bíblica demonstra como a visão cristã reconhecia o valor dos escravos e sua humanidade. Ele faz recomendações bíblicas para ambos: servos e senhores. E se observarmos ele é profundamente diferente da visão antropológica de seus dias, e transformador em seu conteúdo.
A Reforma do Século XVI, abriu importante discussão sobre o valor e significado do trabalho. “A Reforma Protestante muda radicalmente a visão sobre o trabalho conduzindo-o a um pleno reconhecimento. Será através da Reforma, que o trabalho assumirá verdadeiramente um status de importância e contribuirá decisivamente para uma outra subjetividade manifesta no trabalho. Quem melhor traduziu o impacto das reformas protestantes, na valorização religiosa do trabalho, foi Weber em A ética protestante e o espírito do capitalismo” [1905] (Cesar Sanson).

Diante da grave situação dos escravos o apóstolo Paulo se dirige aos servos e senhores para demonstrar qual a visão do Evangelho. Quando ele se dirige aos “servos”, está falando a uma classe sem voz e direitos em seus dias. Sua carta não se dirige a pessoas protegidas por leis e sindicatos, com carteira assinada e plano de aposentadoria, mas a pessoas que eram párias sociais, uma classe sub-humana, sem direito à liberdade, sem possibilidade de emitir sentimentos, e expressar sua vontade, considerado moeda e objeto de posse de seu senhor. As relações sociais no Império Romano eram bem diferentes das relações ocidentais dos últimos séculos. Sem compreendermos bem tais relações dificilmente entenderemos este texto.
A escravidão não era baseada em etnias ou “raças”. Qualquer ser humano poderia se tornar um escravo e alguns escravos conseguiam se tornar livre. Homens livres e escravos viviam e trabalhavam juntos no século I e eram, socialmente, distinguidos por seu status social de escravo ou livre.
O que a Palavra de Deus procura demonstrar neste texto de Efésios é que tanto escravos quanto senhores deveriam viver, como cristãos, no contexto social, pagão e secularizado em que se encontravam.

Quanto a vós servos...
Alguns princípios podem ser extraídos deste texto: 

A.    O trabalho do cristão não pode ser feito causa por fiscalização humana – Tudo deve ser feito para a glória de Deus - “não servindo à vista, como para agradar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo, de coração, a vontade de Deus; servindo de boa vontade, como ao Senhor e não como a homens”.

“Servir à vista vem do grego oftalmodoulian  (Ef 6.6), cuja raiz da palavra é “oftalmo”, bem conhecida em português.   O trabalhador cristão não deve produzir para ser visto, ou porque há vigilância e controle. Trabalho é oportunidade de testemunho, e por isto deve ser feito com sinceridade e esmero.
Há uma insistência nos versos 5 a 7 de que a obediência é antes de tudo a Cristo e não ao homem, tendo como fim principal a glória de Deus. Assim, a razão pela qual um servo obedece a seu senhor não é o medo da punição ou a recompensa, mas para exaltar o nome de Deus, sendo realizado para demonstrar quem governa nossas vidas.
Dizem que o olho do dono que engorda o gado. Ou seja, se o patrão não ficar em cima o serviço não sai. Isto não pode ser verdade para o crente, já que ele serve ao Senhor. Aquele que “serve à vista” é o que trabalha com empenho somente na presença do chefe ou apenas para causar uma boa impressão. Ele finge que trabalha.
O trabalhador cristão, precisa ter uma ética clara do trabalho: diligência é um destes aspectos. Produzir bem no seu trabalho, ser eficiente, excelente. Isto tem a ver com a espiritualidade cristã. Ética de vida. Outro aspecto prático é a honestidade. Seja íntegro, estando ou não presente o seu chefe ou o proprietário da empresa. O mesmo princípio se aplica aos que trabalham em autarquias públicas. Existem muitos trabalhadores desonestos no uso do seu tempo, ao fazerem as coisas pela metade, ao administrarem de forma desonesta o seu tempo.

B.    A Sacralidade do trabalho - Tudo o que fizermos deve ser feito com excelência, porque deve ser feito para Deus. “Quer comais, ou bebais, ou façais qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Co 10.31). Servos de Cristo, devem servir de boa vontade, pois o que fazem torna-se uma liturgia e adoração a Deus ainda que seus senhores não se agradem, e eventualmente não reconheçam seu esforço ou a qualidade do que você faz, e nem nos elogiem, Deus observa e recompensará você.

A obediência do servo deve ser com temor e tremor, e por sua vez, os senhores temporais, precisam reconhecer que há um senhor acima deles. O patrão nos dias de Jesus tinha o poder de decisão e suas ordens deveriam ser obedecidas, mas o patrão temente a deus devia fazer com temor.
No início de meu ministério tive uma ovelha proveniente de uma família muito humilde, mas cujo caráter e integridade estava acima de qualquer prova. Marta começou a trabalhar numa loja, cujo patrão era extremamente desconfiado, e por isto centralizava tudo o que se referia a dinheiro em suas mãos. Ele dizia que “não confiava nem na sua mulher”. Um dia, porém, pediu que ela depositasse uma certa quantia no banco, serviço que ele fazia pessoalmente, e Marta foi ao banco, com o depósito e o dinheiro, mas ao chegar lá, observou que o patrão tinha colocado dinheiro a mais. Ela fez um novo depósito, com valor mais alto e trouxe ao patrão dizendo o que havia acontecido.  Na semana seguinte, ele pediu novamente para que o depósito fosse feito, e mais uma vez, ele errou o valor. Quando ela fez a correção e lhe mostrou, ele disse: “Eu estava precisando de uma pessoa para trabalhar de caixa na empresa, mas não confiava em ninguém, e por isto colocava dinheiro a mais porque eu estava fazendo um teste contigo, mas você, por duas vezes, provou que é digna de confiança, eu quero lhe dar uma promoção e colocar você com a responsabilidade de cuidar da tesouraria da empresa”.
Você tem glorificado a Deus no seu trabalho?
Empregados e patões, numa sociedade pagã como Roma, ou nos dias atuais onde a lei do "tenha lucros" é tão imperativa, precisam se esforçar para discernir a sacralidade do que fazem. 

C.     Trabalho é considerado vocação – “fazendo, de coração, a vontade de Deus” (Ef 6.6). O trabalho cumpre um plano de Deus. Faz parte de seu propósito. Por isto Faça seu trabalho para o Senhor (Ef 6.7).

Trabalhar é visto biblicamente como a “vontade de Deus” para nossas vidas. Não existe diferença entre trabalho sacro e secular. Este foi uma das coisas mais revolucionárias da Reforma Protestante do Século XVI, as pessoas viam a vocação sacerdotal como superior às demais vocações, mas a reforma insistiu que todo trabalho glorifica a Deus, quando feito para Deus. Na ética do trabalho, Lutero (1483-1546) e Calvino (1509-1564) afirmavam que o homem cumpria sua vocação através do trabalho. Não há lugar para ociosidade. Por esta razão, Lutero preferiu traduzir a palavra "beruf" para trabalho, em lugar de "arbeit", porque acentuava mais a vocação que o trabalho. 
Calvino, diz: “Se seguirmos fielmente nosso chamamento divino, receberemos o consolo de saber que não há trabalho insignificante ou impuro que não seja verdadeiramente respeitado e importante ante os olhos de Deus". 
Calvino defendeu ainda três princípios éticos fundamentais: 
                      Trabalho, 
                               Poupança 
                                      Frugalidade.

Todo trabalho que o servo de Deus realiza é um serviço que visa a glória de Deus, e por isto deve ser feito “de coração”. Nem todo trabalho que fazemos é agradável de se fazer, mas precisa ser feito de coração, glorificando o Senhor.

Todo trabalho glorifica a Deus quando feito para Deus!

D.    Trabalho recebe recompensa de Deus - “Certos de que cada um, se fizer alguma coisa boa, receberá isso outra vez do Senhor, quer seja servo, quer livre (Ef 6.8).

Esta é outra razão para sermos servos competentes e excelentes naquilo que nos é dado a fazer. Há uma promessa para aqueles que agirem bem. O galardão do próprio Deus. Deus vê a todos e recompensa a cada um. Esta recompensa que vem do Senhor (Ef 6.8). Naquela época, os escravos eram tratados como objetos, e o que faziam nunca era apreciados e valorizados. Um escravo que se convertia muitas vezes recebia um tratamento mais áspero ainda por causa da sua fé. A única motivação que poderiam encontrar ao fazer as coisas com excelência e esmero era a compreensão de que estavam fazendo para Deus. Eles precisavam entender que estavam servindo a Cristo, e não aos homens e a recompensa por sua vez, viria de Cristo.

Como isto se aplica aos nossos dias?

Quantas vezes fazemos as coisas, nos esforçamos, sem nunca termos reconhecimento do trabalho ou uma palavra de elogio ou encorajamento. Eventualmente olhamos para os lados e vemos pessoas menos competentes sendo premiadas e promovidas, e temos uma sensação de abatimento e desgaste. O que pode motivar fazer bem as coisas? Compreensão de que a recompensa do que fazemos vem de deus, para quem estamos fazendo as coisas. Então, pare de fazer olhando para os lado, olhe para cima!

E vós senhores...

"De igual modo"... temos aqui um princípio de justiça e equidade, completamente antagônico à visão daqueles dias. Paulo agora fala àqueles que antes de conhecerem a Jesus acreditavam que tinham direito de fazer o que desejassem, já que eram donos de seus escravos. O que a Bíblia determina é que ajam com respeito, sem o conceito de superioridade que massacrasse os servos.

Eis alguns princípios:

A.    Senhores e servos são iguais aos olhos de Deus – “Para com Deus não há acepção de pessoas”. Aristóteles afirmava que não seria possível amizade entre um escravo e um senhor, porque não tinham nada em comum. Um conhecido advogado romano chamado Gaius, nas suas Institutas escreveu: “É universalmente aceito que o mestre possui o poder da vida e da morte sobre o escravo”.

A visão cristã se opõe frontalmente ao pensamento secular daqueles dias.

Na carta a Filemon, Paulo escreve a um patrão cristão cujo escravo havia fugido de casa e agora estava preso e que também se converteu ao cristianismo. Ambos agora eram cristãos e Paulo o envia de volta dizendo o seguinte: “...Receba-o, não como escravo antes, muito acima de escravo, como irmão caríssimo, especialmente de mim e, com maior razão de ti, quer na carne, quer no Senhor” (Fm 16). Considere como a visão cristão e do pensamento secular são diferentes.
Esta posição precisa ser atualizada ainda hoje, numa sociedade capitalista e mercantilista, não é muito difícil que as pessoas confundam posição social com valor diante de Deus. Aos olhos do Senhor não há diferença. A sociedade pode criar castas humanas e fazer diferença entre as pessoas com recursos e sem recursos financeiros, mas para Deus, “não há acepção de pessoas”. Se dispensarmos favor a uma pessoa rica em detrimento de uma pessoa pobre, isto se torna uma agressão aos olhos de Deus.

Estabelecer diferença por causa da situação financeira ou status social agride a Deus!

B.     Deixe as ameaças – “E vós, senhores...de igual modo procedei para com eles, deixando as ameaças...” 6:9 Ao patrão, cumpre gerar um ambiente de tranquilidade, fraterno, que retira a pressão do trabalhador, que reconheça que o funcionário é um ser humano.

Este texto adverte contra o abuso da posição de autoridade. 
Ameaça é a arma que muitos poderosos usam contra os indefesos, que chefes de departamentos empregam contra os funcionários que estão numa condição hierárquica inferior. Aqueles que se encontram em posição de chefia não devem abusar de sua autoridade. Nos tempos antigos, o castigo era usado como forma de controlar os escravos. Hoje em dia, a ameaça e o constrangimento tornam-se armas dos fortes contra os sem poder.
Os escravos viviam ameaçados e eram até mesmo executados por causa dos caprichos e destemperos emocionais de seus patrões,  tanto de mulheres quanto de homens. Graças ao sistema trabalhista que temos, este nível de tortura não é mais possível, mas muitas empresas e patrões ainda hoje mantém funcionários num sistema de medo e tortura mental, ameaças constantes de demissões, fragilizando pessoas que dependem do trabalho para sua manutenção e que são impotentes em meio a relações trabalhistas abusivas.
Stephen Kanitz relata o fato acontecido em Harvard num curso de MBA. Certo professor de Administração trouxe o caso de uma empresa que estava com sérios problemas financeiros, e entregou aos alunos para que discutissem o material e trouxessem um parecer sobre quais medidas deveriam ser adotadas para que a empresa tivesse um equilíbrio nas contas. Um dos alunos colocou em primeiro lugar o corte de funcionários, efetuando uma demissão em massa. Ao ouvir o relatório, o funcionário falou para o aluno para que saísse da sua sala e não voltasse mais.  Todos ficaram chocados com a rispidez do professor, e o aluno parecia não estar entendendo o que acontecia e toda sala ficou num silêncio e espantada. Quando o aluno finalmente entendeu que seu professor estava falando sério, pegou seu laptop, juntou suas folhas e ia saindo cabisbaixo da classe quando seu professor o chamou de volta e lhe disse: "Me perdoe pelo que fiz! Eu sei que causei profundo constrangimento a você e toda a sala. Volte!" Então, começou a dizer: "Vocês viram como foi duro o que fiz? Imagine agora a situação real de um funcionário, aplicado, que serviu a empresa por longos anos, mas agora é mandado de volta para sua casa e precisa justificar isto a sua esposa, filhos e amigos, e ainda precisam administrar sua situação financeira sem terem agora o seu trabalho! Esta deve ser a última opção quando analisamos situação financeira da empresa, e não a primeira". 
Patrões devem parar de tratar os funcionários de forma abusiva “sabendo que o Senhor, tanto deles como vosso, está nos céus, e que para com ele não há acepção de pessoas” (Ef 6.9).

C.    Reconheça que, do ponto de vista espiritual, não há diferença para Deus entre o que tem poder e o que não tem poder – A tradução Living Bible afirma: "Deus não tem favoritos”.

Os patrões precisam reconhecer que também são servos, de um senhor acima deles. Pessoas com poder e bens tem dificuldade para aceitar o senhorio de Cristo, acostumaram a mandar e não querem aprender a obedecer. Se você quer ser um cristão, o princípio da submissão é essencial.

Conclusão: Algumas aplicações.

Primeira, A Bíblia muitas vezes recomenda o cuidado com órfãos e viúvas. O que isto significa? Num sistema sem planejamento social, sem garantias trabalhistas, uma vez morto o marido, filhos e esposas eram abandonados à miséria e à prostituição. A igreja de Cristo é desafiada a olhar com compaixão os desempregados, os que não tem condições de trabalhar e precisam de cuidado.
Tenho encorajando empresários a considerarem a possibilidade de criarem empresas que tenham pouco lucro, mas causem impacto social. Muitas regiões pobres do Brasil estão precisando não de assistência social, mas de trabalho. São hordas de desempregados, gente honesta e íntegra, que precisam de oportunidade de trabalho. A igreja precisa olhar com cuidado esta possibilidade.

Segunda, Por outro lado, precisamos ter uma visão clara do trabalho como uma dimensão espiritual. Muitas vezes  o trabalho é considerado de maneira ambivalente. Mas desde a Reforma, especialmente em Lutero, a fórmula ora et labora demonstra que os dois modos de vida não são antagônicos. Calvino afirma que “o trabalho profissional deve formar uma muralha contra a preguiça, todos devem trabalhar – quem não trabalha não deve comer”. Na concepção calvinista, “não somente a religião concernia a toda a vida – econômica, profissional, familiar –, mas tudo devia concorrer para a glória de Deus (…) e Calvino afirmará que ‘dentre todas as coisas deste mundo, o trabalhador é o mais semelhante a Deus’” (WILLAIME, 2005: 70). Na visão de Calvino, o trabalho é um sinal de graça.

Terceira, O lugar de trabalho é um dos ambientes mais hostis e competitivos, numa sociedade capitalista onde a regra número 1 é "tenha lucros!" mas paradoxalmente, mais profícuos para que patrões e funcionários demonstrem seu amor a Cristo. Patrões e funcionários cristãos devem criar ambiente de cuidado no qual demonstram sua fé de forma genuína e graciosa. Funcionários devem revelar seu chamado fazendo com excelência e integridade suas tarefas. 
Numa época de tanta suspeita e desconfiança, de malandragens e desonestidade, é fácil enrolar no trabalho, fazer as coisas de forma desleixada e medíocre. Esta é a forma mais fácil de desonrar a Deus e deixar de revelar ao mundo a beleza do evangelho.


Samuel Vieira
Medford, 30.4.00
Atualizado em Anápolis

04 Novembro 2017

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