Introdução:
Eles eram casados há 17 anos,
tinham dois filhos, e tudo parecia estar bem com aquela família. Apesar das
grosserias, ausência e silêncio do marido, que se recusava a se envolver com a
esposa e filhos em qualquer programa comunitário, e ficasse sempre encolhido no
seu desânimo, ele se justificava pelo fato de que ele trabalhava demais, e as
pessoas o justificavam pela sua cultura machista do interior e pelo seu jeito
introspectivo e tímido de ser.
Um dia, de forma surpreendente,
depois de mais uma de suas discussões, que estavam progressivamente aumentando,
a esposa sintetizou tudo isto dizendo que não queria mais continuar casada, e
que ele deveria sair de casa. Ele se recusou a sair, e ela tomou a decisão e
saiu, levando consigo seus pertences, seus dois filhos, e deixando-o numa casa
vazia de móveis e de sentido.
Ele sabia que as coisas não iam
bem, mas se recusava a procurar ajuda. Era humilhação demais para um homem
trabalhador como ele. Ele “não tinha problemas”, e não precisava de ajuda de
ninguém. Agora, porém, quebrado, deprimido e triste, me procurou.
Entre profundos suspiros e grande
dor me dizia: “não entendo porque, nós não éramos o casal perfeito, tínhamos
muitas desavenças, mas cresci num lar onde meus pais sempre brigavam e meus
amigos todos também brigam com suas esposas, não achava que as coisas estavam
neste nível”, e acrescentou: “Minha vida era da casa para o trabalho, do
trabalho para casa. Nunca deixei faltar nada na minha casa, era provedor e
sustentava meus filhos. Agora, não sei o que fazer”.
Como eu conhecia sua esposa, que
frequentava nossa comunidade em Boston-EUA, eu a procurei, tentando mediar o
conflito. Sua resposta foi: “pastor, eu perdi o fun (em inglês para diversão, ou uma referencia a algo engraçado).
Meu casamento não tem mais graça, nada de alegria, nada de nada.
Na conversa com ele, lhe disse
que ele deveria ter incluído na sua vida uma rotina mais ampla, que envolvesse,
diversão, igreja, programas familiares juntos, cinema, restaurante. O problema
daquele casamento é que a vida se tornou esvaziada demais. Apesar da
insistência minha em fazê-la reconsiderar seu retorno para seu marido e
reconciliasse com ele, isto jamais aconteceu. Foi mais um lar a entrar para a
triste estatística do divórcio.
Este texto de 1 Samuel 25, narra
a trajetória de um homem, que parece ter recebido aqui um pseudônimo, já que
seu nome Nabal, em hebraico, significa “louco”. Não consigo imaginar que algum
pai ou mãe colocaria o nome de seu filho de “maluco”. Existem muitos filhos e
homens malucos, mas não acredito que alguém intencionalmente fizesse isto com
um recém nascido.
Nabal é o típico representante de
uma ala masculina, autoritária, trabalhadora, gente que constrói uma vida de sucesso
financeiro, com uma enorme lacuna de afeto e sensibilidade no que tange os
relacionamentos.
O que o texto fala deste homem?
Primeiro, era um homem de muitos
recursos – “Havia um homem em Maom, que tinha as suas
possessões no Carmelo; homem abastado, tinha três mil ovelhas e mil cabras e
estava tosquiando as suas ovelhas no Carmelo” (1 Sm 25.2). Este homem era
cortejado e respeitado na região, era um rico fazendeiro e sabemos como homens
assim são tratados num contexto de agropecuária.
Muitos homens constroem sua
identidade nas suas posses. Aprendem a ganhar dinheiro, se empoderam, e firmam
seus valores em cima daquilo que possuem e não sobre aquilo que são. Parece ser
este o quadro de Nabal.
Segundo, era um homem bem casado.
“Nabal era o nome deste homem, e Abigail, o de sua
mulher; esta era sensata e formosa, porém o homem era duro e maligno em todo o
seu trato. Ele era da casa de Calebe” (1 Sm 25.3).
O texto descreve esta mulher como
“sensata e formosa”. Algumas mulheres
são sensatas e não são formosas; outras são formosas mas não são sensatas.
A Bíblia diz: “Como joia
de ouro em focinho de porco, assim é a mulher formosa, mas sem discrição.”
(Pv 11.22). Uma mulher com rostinho bonito e aparência bela e atraente mas sem
sabedoria, é assemelhada a uma “joia em focinho de porco.” Já imaginou uma cena
semelhante?! Assim é a mulher elegante, mas sem graciosidade, amabilidade e
sensatez. Abigail possuía duas qualidades que todos homens esperam em suas
esposas.
Em geral os homens sofrem muito a ditadura da beleza, e ficam
comparando suas esposas com outras mulheres, mais bonitas e mais jovens, ou
mesmo modelos de revistas femininas. Quando vejo homens fazendo isto, e muitos
deles são gordos, carecas ou barrigudos (as vezes as três coisas juntas), fico
me indagando se eles tem se olhado no espelho.
Não compare sua mulher a ninguém. Mulher não é coisa para se
colocar na vitrine. Aprenda a desfrutar a riqueza e beleza da sua mulher.
Aprenda a envelhecer junto. Quando você se casou com ela, você não a considerava
a coisa mais linda do mundo? Aprenda a desfrutar o bem que há em sua esposa
como uma dádiva de Deus: sua alegria, hospitalidade, inteligência, cuidado. Se
você não está conseguindo ver nada de bom em sua esposa, eu te garanto com
certeza que o problema não está nela, mas em você.
Abigail era sensata, sabia, prudente, e era bonita. Tinha tudo
para dar certo... e não deu.
Terceiro, Nabal
tinha uma personalidade complicada – “...porém o homem era
duro e maligno em todo o seu trato.” (1 Sm 25.3).
Alguns homens são duros, mas não
são malignos. Outros são malignos e não são duros, afinal, o lema do diabo é
“matar com bondade”.
O duro é aquele que não mede as
palavras. Fala o que vem na cabeça e do jeito que acha que deve falar. São
inflexíveis, não mudam seu estilo. Quanto mais poder homens assim conquistam,
piores ficam, porque não estão subordinados a ninguém e se consideram meio
messiânicos e divinos.
O maligno é mais sutil, faz as
coisas na surdina. Matam com luva de pelica. Traem sorrateiramente. Articulam
nos corredores, andam na penumbra e sabem causar ciúmes, provocar contendas,
sem que seu rosto apareça. Engana, mas é jeitoso na forma de fazer o mal. Nabal
consegue a façanha de ser duro e maligno. Uma soma bem complicada. Uma irmã da
nossa comunidade gostava de dizer brincando: “quando sou bom, sou mais ou
menos; mas quando sou ruim, sou ótima”. Parece ser este o caso de Nabal.
Quarto, Nabal não avaliava bem as
consequências de seus atos. “Respondeu Nabal
aos moços de Davi e disse: Quem é Davi, e quem é o filho de Jessé? Muitos são,
hoje em dia, os servos que fogem ao seu senhor.” (1 Sm 25.10).
Ele sabia muito bem quem era este
homem. Israel não era uma nação assim tão numerosa para que um fazendeiro rico,
que tinha que lidar com comércio de lã e de carne, não soubesse destas
histórias conhecidas em Israel. Apesar de tudo isto, ele desdenhou, humilhou,
desprezou.
Homens tolos não avaliam as
consequências de seus atos. Acham que estão acima da lei, acima do bem e do
mal, acima do bom senso, e ainda assim podem sobreviver. A Bíblia afirma que “o prudente vê o perigo e esconde-se; mas
os simples passam adiante e sofrem a pena.” (Pv 22.3).
Homens tolos não consideram todo
o cenário. O inglês chama isto de “big picture” (literalmente, uma grande fotografia).
É preciso entender que leituras estreitas e percepção limitada, tornam-se a
causa de grandes fracassos. Não dá para ganhar sempre. Considere o todo.
Nabal tinha suas ovelhas
protegidas pelo pequeno grupo de seiscentos homens que andavam com Davi. Por
estarem na região, nenhum ladrão se atrevia a entrar naquele lugar e isto criou
uma ilha de proteção para a fazenda de Nabal. Mas este não entendia que dar
presente, às vezes, é sabedoria. “O presente que
se dá em segredo abate a ira, e a dádiva no seio, uma forte
indignação” (Pv 21.14). Sua dureza o impedia de ser generoso. Homens
prósperos geralmente são generosos.
Nabal afronta Davi gratuitamente.
Ele poderia ser mais prudente, cauteloso, ele sabia que aquele bando de homens
não estava ali para brincadeira, mas ele manda um recado desaforado, chama Davi
para briga, ironiza, zomba e despreza
Davi. Chama Davi de fora da lei, de foragido. Ele não avaliou bem a
consequência de seus atos.
Nabal é inconsequente. Sua falta
de bom senso o destruiria.
Um dos programas que gosto de
assistir no you tube é “I shouldn’t be
alive”, não sei se este programa já é traduzido para o português, mas sua
tradução livre seria “eu não deveria estar vivo”. São histórias de pessoas que enfrentam
situações extremas e ainda assim sobrevivem de forma surpreendente. O que é
possível notar nestes programas é que, geralmente, todos eles, cometem um erro
na avaliação da situação e tomam uma decisão arriscada. Aquela decisão ou
atitude, determina a tragédia.
Muitos estão hoje sofrendo graves
consequências com sofrimento e grande angústia, por terem cometidos erros no
passado. Sabemos que Deus perdoa qualquer pecado pelo sangue de Cristo, mas ao
tomar decisões assumo os riscos desta decisão, seja para o bem ou para o mal. Onde
Nabal erra?
Quinto, Nabal não ouve ninguém – “Nesse meio tempo, um dentre os
moços de Nabal o anunciou a Abigail” (1 Sm 25.14).
Por que os servos da fazenda
procuraram Abigail, e não argumentaram com Nabal? O vs 17, na parte final,
deixa claro: “...ele é filho de Belial, e
não há quem lhe possa falar”.
Já conheceram pessoas assim? Que
não ouvem ninguém? Não estão aberto a reconsiderar suas decisões? Nunca se
arrependem?
Os servos de Nabal conhecem o
temperamento dele e por, não tentam, sequer, conversar com seu patrão, mas
procuram Abigail, sua esposa sensata e sábia,
para arrazoar e discutir a perigosa situação na qual estão envolvidos.
Eles correm risco sério. Eles presenciaram a discussão. Todos viram que a
atitude de Nabal havia sido arriscada e tola.
Abigail sabe da dureza de seu
marido, e ao protegê-lo diz exatamente isto: “Meu senhor, não dês atenção àquele homem mau, Nabal. Ele é insensato,
conforme o seu nome significa; e a insensatez o acompanha. Contudo, eu, tua
serva, não vi os rapazes que meu senhor enviou.” (1 Sm 25.25 NVI).
Ninguém cresce se não aprende ouvir os diferentes. Não estou falando sobre ganhar dinheiro, porque Nabal se enriqueceu apesar de seu jeito rude, estou me referindo a crescimento emocional. A razão do fracasso de muitos homens no seu casamento, no seu trabalho, na sua caminhada com Jesus ou na sua vida afetiva é a dureza e a insensibilidade. A incapacidade de ouvir o outro. De reconhecer que errou, que se contradisse, que estava errado. De dizer, me perdoa! Me desculpe! Você estava certo...
A Anatomia de um fracasso
O resultado do estilo de vida de
Nabal foi seu fracasso. Homem de sucesso financeiro e de fracasso emocional.
Sua vida marcada por adrenalina e disputas, destruiu sua saúde e lhe causou a
morte.
Quais foram as consequências do
seu fracasso?
1.
Endurecimento na alma – “De manhã, quando Nabal estava sóbrio, sua
mulher lhe contou todas essas coisas; ele sofreu um ataque e ficou paralisado
como uma pedra.” (1 Sm 25.37).
O resultado de seu estilo de vida
foi o endurecimento de suas coronárias. Sua rigidez causou sua morte. Quando
Abigail lhe contou o que havia feito, para proteger sua casa, ele ficou
paralisado.
A Bíblia se refere sempre ao
endurecimento como um processo destrutivo na alma. Jesus afirmou que divórcios
acontecem “por causa da dureza do
coração”, (Mt 19.8). Endurecimento é o contrário do Evangelho, por isto
acredito que divórcio é uma rejeição do evangelho na vida pessoal. Nós nos
recusamos a mudar, perdoar, conceder perdão, flexibilizar.
A Bíblia afirma: “...pois sabeis também que posteriormente
querendo herdar a benção, foi rejeitado, pois não achou lugar de
arrependimento, embora, com lágrimas, o tivesse buscado”(Hb 12.17). Este
texto se refere a Esaú, e fala do resultado que seu estilo de vida profano e
impuro trouxe sobre sua vida. Ele não achou lugar para arrependimento. Seu
coração endureceu a tal ponto que não havia como retornar. Seu coração tinha
chegado a um ponto que não conseguia mais retroceder. Assim acontece na vida
daqueles que constantemente rejeitam a oportunidade de Deus para salvação.
Não são poucos os exemplos
bíblicos:
Caim se arrependeu? Mesmo com a
tentativa de Deus tentando trazer o bom senso, ele continuou do mesmo jeito (Gn
4.1-7). Esaú teve seu coração endurecido e não conseguiu retornar (Hb 12.17).
Jonas se arrependeu? O livro deste profeta termina com Deus procurando dar-lhe
um pouco de juízo e razão, mas não há evidências que tenha se deixado mudar (Jn
4.11).
A obra fundamental do Espírito
Santo na nossa vida é nos “amolecer”, nos tornar sensíveis. Precisamos de
coração de carne (Ez 36.26-27), precisamos de uma graça maravilhosa que é o
quebrantamento. Sem que isto se dê, ficamos petrificados por nossa insensatez e
pecado. Não reconhecemos nossos pecados, não há nada a confessar...
Resultado? “O homem que muitas vezes repreendido, endurece a sua cerviz; cairá de
repente, sem que haja cura” (Pv 29.1). O endurecimento do coração pode nos
destruir... Nabal se tornou duro. Incapaz de ouvir, de reconhecer seu erro, de
admitir sua falha. O resultado foi desastroso para sua vida.
2.
O dinheiro, que ele tanto amava,
acabou sendo sua armadilha – “Passados
uns dez dias, feriu o Senhor a Nabal, e este morreu”
(1 Sm 25.37).
Não
é só câncer, cardiopatia e HIV que matam. Não é só feiura que mata! Muitas
pessoas morrem por insensatez. Nabal construiu o foco de sua vida em torno do
dinheiro. Isto dirigia a sua vida. Muitos são dirigidos por culpa, medo,
ansiedade, e outros tantos por dinheiro. Nabal morre abruptamente e seu dinheiro
nada pode fazer por ele.
Não
sei quantos anos tinha Abigail, mas sabemos que ela era jovem quando ficou
viúva. Por que sabemos disto? Porque ela terá filhos no seu novo casamento.
Abigail era sensata, ponderada, equilibrada, mas não estava morta. Quem morreu
foi ela. Ela ainda estava viva, tinha sonhos, planos, desejos. Chico Buarque
afirma que “detrás de um homem triste há sempre uma mulher feliz, e detrás
desta mulher há sempre homens tão gentis”. Ao receber a proposta de um homem
jovem, aventureiro, sonhador como Davi, ela deixou toda sua estabilidade e
segurança para segui-lo. E assim o fez. Ela se casa com Davi.
Sua
mulher pode amar você, te respeitar, cuidar bem de você, mas se você morrer,
sabe o que acontece? Um novo amor pode surgir. E está tudo bem... a vida
continua. A fila anda. Quanto ao seu dinheiro? Bem! Ele pode servir para
sustentar a mulher, e aquilo que você não queria acontece. O dinheiro de Nabal
iria agora sustentar o homem a quem ele execrou. Davi se casou com esta rica
viúva.
Conclusão:
Este texto nos abre os olhos para
importantes lições:
Primeiro, considere seus relacionamentos
– Muitas vezes ignoramos as pessoas ao nosso redor, que na
verdade estão nos abençoando diariamente, de forma invisível, mas presente.
Considere pessoas simples que trabalham contigo. Estas pessoas merecem maior
atenção. Não as ignore. Nabal ignorou e destratou a Davi. Não houve gratidão,
mas agressão. Ao invés de desenvolver a politica da boa vizinhança, agiu
arrogantemente.
Não
ignore ainda os seus parceiros e amigos. Eles são pessoas preciosas que
constroem a vida caminhando contigo, abrem portas, mostram alternativas. Não
ignore estas pessoas. Elas são uma benção para sua vida. Valorize-as!
Segundo,
considere sua saúde – Muitas doenças que contraímos são resultados de nossa
maneira grossa e raivosa de lidar com a vida. Estamos à beira de um infarto,
uma úlcera gástrica, mas achamos que vamos durar para sempre. Seu corpo não
suporta abusos, cuide bem de suas emoções. Descanse! Não dá para ganhar sempre,
seja mais generoso com seus recursos, isto traz satisfação e enriquece a nossa
alma.
Terceiro,
considere o valor de sua mulher – Nabal tinha uma mulher sensata e bonita. Será
que ele reconhecia estas virtudes nela? Será que ele considerava quão importante
era ela, até mesmo nos seus relacionamentos? Quando surgiu a crise na fazenda,
os funcionários não falaram com ele, porque ela era sensata, sabia ouvir. Ele
era duro, inflexível.
Sua
esposa é a companheira que Deus deu para você cuidar dela, protegê-la, será que
você consegue ter esta percepção? Você dá valor a este presente que é sua
esposa? Sua companheira? A mãe de seus filhos?
Quarto,
passe para a história deixando um legado de inspiração, e não de tolice. É
preciso deixar marcas positivas. Como as pessoas se lembrarão de você? Você
pode ser inspiração para muitos: amigos, trabalhadores, esposa, filhos. Ou pode
ser lembrado como um louco, desequilibrado, tolo. A história de Nabal reflete
quem ele era. Do mesmo jeito que vivei, morreu! Coração amargurado, irritadiço,
mau humorado.
Quinto,
considere a obra de Cristo
Gosto
muito de recordar o que Deus fez por mim.
Jesus
não morreu porque éramos pessoas maravilhosas. Paulo diz que Cristo morreu por
nós, sendo nós ainda pecadores.
Toda
nossa exasperação, idiotice e tolice, ele conhecia, e apesar disto tudo, nunca
deixou de se preocupar conosco.
Nosso
coração é tendente para o mal, mas a Bíblia diz que Deus queria criar um novo
homem em nós, dar-nos uma nova natureza, um novo nascimento, um novo coração.
Não
importa quão tolo sejamos, o Espírito Santo pode nos fazer homens novos,
criados em Cristo Jesus, para louvor e glória de Deus.
É
assim que nos aproximamos de Deus. Não com um currículo exemplar, mas com
nossos fracassos, e quando lhe entregamos nosso coração (Pv 23.23), a matéria
prima para Deus trabalhar, ele faz milagres.
Você
pode ser uma madeira bruta, tosca, imperfeita e torta, mas é maravilhoso
lembrar que Jesus era carpinteiro. Ele pode pegar esta madeira imperfeita, e
transformá-la numa obra de arte.
Entregue
seu coração a Jesus.
Peça
que seu Espírito transforme sua vida.
Ore
para que ele lhe dê uma nova natureza, te faça um novo ser.
O
Evangelho de Cristo aponta para isto.
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