sábado, 14 de setembro de 2019

1 Co 1.10-17 Igrejas relevantes no meio de uma geração confusa (I)


Uma igreja relevante para um geração confusa
1 Co 1.10-17

Introdução:
Em busca de um modelo eclesiológico e pastoral

Se quisermos igrejas fortes para as novas gerações, precisamos de dois referenciais:

Primeiro, igrejas modelos – Paulo afirmou que a Igreja de Tessalônica, havia se tornado modelo para todas as demais igrejas da Macedônia e na Acaia (1 Ts 1.7). A geração atual precisa de modelos eclesiásticos com saúde emocional e teológica. Existem muitas grandes igrejas com abençoado ministério, que tem se tornado referência para uma eclesiologia contemporânea e relevante. Infelizmente os modelos neuróticos de comunidade encontram-se igualmente espalhadas, causando muita confusão e trazendo uma esquizofrenia contemporânea para as igrejas atuais e para as novas igrejas que estão se formando.
Igrejas relevantes influenciam vidas
Igrejas relevantes influenciam famílias e as novas gerações.
Igrejas relevantes influenciam cidades e regiões inteiras.


Segundo, pastores modelos – Precisamos de referências pastorais. É bom perceber que bons pastores tem trazido inspiração e desafios para s futura geração. Paulo desafiava suas ovelhas a imitarem seu estilo de vida e ministério. “Sede meus imitadores como eu também sou de Cristo” (1 Co 11.1). É curioso que ele escreva estas palavras à igreja de Corintios, que foi uma das igrejas que mais questionaram seu ministério.
Durante a patrística, desenvolveu-se a ideia do mistagogo, uma figura central para mentoriar futuros pastores. Alguns seminários tiveram a presença destes homens que marcaram toda uma geração pelo seu estilo zeloso e pastoral que assumiam.
A falta de modelos pastorais saudáveis, deixa a nova geração confusa sobre o que precisam fazer. Todos precisamos de inspiração humana, conselheiros, mentores, pessoas que possam de forma espontânea ou intencional, nos ajudarem na nossa caminhada de fé.

A Igreja de Corinto
Peter Wagner escreveu um comentário pastoral sobre a primeira carta aos coríntios, que não foi traduzido para o português, cujo nome é “Uma igreja para uma geração desorientada”. Nada mais apropriado quando se trata de estudar a primeira carta de Paulo aos Coríntios, e o contexto em que esta igreja foi edificada.

Corinto foi uma das cidades onde Paulo gastou mais tempo em seu ministério. Ali ele ficou por 1 ano e meio (At 18.11). Em Éfeso ficaria por dois anos (At 19.10). ao contrário de Filipos, Bereia e Atenas onde sua passagem foi rápida. Depois de ter saído de Atenas, a cidade intelectual do império romano, ele segue para Corinto, a capital da sensualidade. Atenas e Corinto foram afetadas de forma direta por dois grandes problemas espirituais: O orgulho intelectual e a luxúria sensual. Em Corinto, por causa de seus portos, muitas ideias e culturas conviviam juntos. Era uma sociedade plural.

Corinto ficava cerca de 100kms de Atenas e era a capital da Acaia, uma cidade portuária e centro de comércio localizado entre o mar Adriático e o mar Egeu. Era uma cidade muito bonita e também o centro do culto da deusa Afrodite, deusa do sexo. Havia um grande templo dedicado a esta deusa onde todas as noites, milhares de sacerdotes vinham da cidade para realizar cerimônias. Peter Wagner afirma que havia mil mulheres, chamadas “santas”, que iniciavam os devotos na arte do amor. Por isto Corinto era conhecida por ser um centro de sensualidade em todo império romano. Não muito diferente de muitas cidades modernas marcadas por sensualidade.

Corinto era completamente pagã e imoral. A cidade estava cheia de templos pagãos e na alta acrópole estava o templo de Afrodite, a deusa grega do amor. “A partir do século V a.C., a expressão “corintianizar” significava ser sexualmente imoral” (Bíblia de Genebra).

Paulo vai descrever algumas destas atitudes de licenciosidade moral e perversão, na sua primeira carta ao descrever esta cidade. A falta de significado e vazio surgiram como consequência do paganismo. Apesar de conhecer toda situação moral e espiritual da cidade, Paulo chega confiante no poder do Evangelho para alcançar e transformar as pessoas. Paulo estabelece uma base forte do evangelho na cidade e posteriormente escreveria 3 cartas a esta igreja, sendo que uma delas se perdeu.

A igreja de Corinto foi a igreja mais difícil no pastoreio de Paulo.

A.     Uma igreja dividida em torno de pessoas e posições. Uma das primeiras exortações de Paulo tem a ver com sua incansável busca pela unidade da igreja (1 Co 1.10). A igreja estava repleta de carnalidade e busca de preponderância de grupos.

B.     Uma igreja com graves problemas morais – Paulo enfrenta o problema com um forte líder da igreja que estava tendo um caso com sua madrasta, uma atitude censurada até pelos habitantes de Corinto que eram tão liberais em costumes sexuais. O problema ainda se tornou mais sério porque  a igreja, não apenas aceitou esta situação, como, de certa forma, se sentia orgulhosa de sua “mente aberta”(1 Co 5.2). Não é assim que age o pensamento mundano e liberal quando penetra na vida da igreja?

C.     Uma igreja com sérias distorções teológicas – Nesta carta, pelo menos cinco grandes pontos precisaram ser trabalhados exaustivamente por Paulo:
                                               i.     A questão da participação ou não dos cristãos em rituais onde havia consagração dos animais a espíritos malignos – 1 Co 8

                                              ii.     A questão dos usos e costumes – As mulheres da igreja, imbuídas do espírito de liberdade cristã, decidiram parar de usar véu (este é um bom exemplo como a questão da cultura e da teologia muitas vezes é tão complicado). O testemunho da igreja estava enfraquecendo por uma questão de costumes locais. (1 Co 11).

                                            iii.     A questão da Ceia do Senhor- A falta de comunhão entre ricos e pobres estava desencadeando um problema espiritual grave e Paulo exaustivamente explica o significado da eucaristia (1 Co 11).

                                            iv.     A administração dos dons espirituais na igreja local e no culto público. Em três capítulos Paulo vai regulamentar o uso dos dons (1 Co 12-14), colocando intencionalmente o amor no meio desta discussão (1 Co 13).

                                              v.     O ensino sobre a ressurreição – Alguns irmãos começaram a afirmar que a ressurreição havia acontecido, mas não aconteceria mais, e alguns até mesmo questionavam a ressurreição de Cristo. Paulo faz um longo discurso sobre a centralidade da ressurreição na fé cristã (1 Co 15)

D.     Uma igreja com uma grave crise pastoral – Em nenhuma igreja Paulo foi mais questionado que nesta igreja. Quando Paulo escreve a segunda carta, ele demonstra como estava triste com esta igreja. Duas acusações, ambas muito duras, pairavam sobre Paulo:

                                               i.     Que ele era um pregador desinteressante – Apesar de Paulo ter plantado aquela igreja, as pessoas não apreciavam muito seus sermões. Certamente nem todos homens de Deus são grande pregadores, mas ouvir isto de sua igreja é sempre algo muito pesado. “As cartas, com efeito, dizem, são graves e fortes; mas a presença pessoal dele é fraca, e a palavra desprezível” (2 Co 10.10). Você já pensou que Paulo fosse considerado pela igreja de Corinto como uma pregador de segunda categoria?

                                              ii.     Que ele era mundano – Certamente esta é a mais grave e surpreendente afirmação. A igreja de Corinto, que era tão liberal, achava Paulo um homem não muito espiritual. “Sim, eu vos rogo que não tenha de ser ousado quando presente, servindo-me daquela firmeza com que penso devo tratar alguns que nos julgam como se andássemos em disposição de mundano proceder” (2 Co 10.2). Para um pastor liberal, ser chamado de mundano pode ser um elogio, mas para um pastor temente a Deus e de vida piedosa, isto é muito dolorido.

Como ser uma igreja relevante para um geração tão confusa?

As igrejas atualmente enfrentam grandes desafios. As questões éticas e o pensamento secular, humanista e antropocêntrico dominam as discussões da igreja e da sociedade. O relativismo, subjetivismo e pluralismo dominam a forma de pensar da geração moderna. As pessoas fazem do jeito que acham certo e no seu relativismo moral, acreditam que ao fazer assim estão certas, afinal, não há um conceito muito claro do que é certo e errado.

A igreja de Cristo precisa se autenticar neste emaranhado filosófico e ético. Os questionamentos estão cada vez mais enfronhados com a cultura da pós modernidade.

Como ser uma igreja relevante?
Paulo vai traçar algumas linhas de ação pastoral e eclesiológica para a igreja de Corinto. Eis alguns destes pontos:

Primeiro, uma igreja relevante nesta geração confusa precisa encontrar uma unidade na sua missão, valor, propósito e visão. Ela precisa buscar unidade nestas áreas.
Rogo-vos , irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa, e que não haja entre vós divisões; antes sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer” (1 Co 1.10).

Há muitos desafios e muitas possibilidades de fazer missão em nossos dias, mas toda igreja precisa se concentrar naquilo que ela sabe fazer de melhor. Nenhuma igreja pode realizar todos os ministérios. É preciso alinhar a visão: onde estamos e onde queremos chegar? Que estratégia iremos adotar? Quais são as nossas prioridades?

Fui pastor numa igreja nos EUA, que recebia muitos imigrantes brasileiros. Eles viam de regiões diferentes e traziam diferentes backgrounds de suas comunidades. Era natural que quisessem implantar alguma ideia que havia dado certo em sua igreja de origem, mas o fato de ter sido uma benção na igreja anterior, não significava que seria aplicável à realidade que estávamos vivendo.

Algum tempo atrás, fui procurado por uma pessoa que queria que a igreja criasse uma creche. Afirmei que já tínhamos três projetos sociais na cidade e que precisávamos reforçar os projetos já existentes e não simplesmente abrirmos outras frentes. Como ela queria dar parte de seu tempo numa creche, encorajei-a a se tornar voluntária no trabalho que uma das nossas igreja irmã desenvolvem. Ela disse que queria só se fosse na nossa igreja. E a resposta foi não para este pedido.

Por que? Porque achamos que este projeto não é bom e necessário. Não! Porque precisamos alinhar a visão. “falar todos a mesma coisa, ser inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer”.

Quando a igreja fragmenta demais seu ministério, acaba não fazendo bem, com inteligência, ponderação e estratégia. Ela age “emocionalmente”,  respondendo a um apelo imediato, mas não age com estratégia para produzir melhores resultados e impacto na vida das outras pessoas. Unidade torna a visão possível.

Segundo, uma igreja relevante no meio de uma geração desorientada, precisa ser criteriosa naquilo que diz. Precisa cuidar da língua.
Pois a vosso respeito, meus irmãos, fui informado, pelos da casa de Cloe, de que há contendas entre vós” (1 Co 1.11).

Quando esta irmã trouxe as noticias da igreja de Corinto para Paulo ela estava dizendo a verdade? Ao que tudo indica, sim. A igreja de Corinto estava dividida. Mas Paulo faz questão de dizer quem deu a noticia. Porquê?

Em geral, quando uma fofoca surge na igreja, uma das coisas que a língua maledicente mais deseja fazer é não dizer quem falou. Quando confrontada, responde de forma evasiva: “Não posso falar por uma questão de ética”. Ora, Paulo desmente este tipo de argumentação ao dar o nome da pessoa que trouxe a informação. Se Cloe estivesse mentindo, sua falta de verdade seria pública.

Uma igreja relevante, para causar impacto, precisa aprender a usar a língua de forma cuidadosa. Rick Warren afirma que “fofocar é transmitir informações quando você não é parte do problema, nem parte da solução”  e que, “ouvir uma fofoca é como receptar mercadoria roubada, isso o faz igualmente culpado pelo crime”.

Existem três perguntas que devem estar presentes em toda palavra que proferirmos:
ü  É Verdadeiro?
ü  Edifica?
ü  Ainda assim, devo falar?

Quando os membros da igreja se tornam críticos dela, um grave problema pode despontar. Algumas igrejas falam bem de si mesmas, outras são criticas de si mesmas. Igrejas com boa auto estima, se desenvolvem de forma segura e amorosa, mas igrejas críticas de si mesmas tendem a perder o estimulo e o encorajamento e arrefecem no seu ímpeto missionário.

Terceiro, igrejas relevantes numa cultura desorientada, colocam a cruz no centro de sua mensagem.
Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado” (1 Co 2.1-2).

A mensagem da cruz é central em igrejas relevantes.
Nada é tão urgente nesta geração de tantas oportunidades e “achismos”, que a centralidade da cruz.
Infelizmente a mensagem dos púlpitos pregam temas mais diversos, mas não falam a respeito da cruz, arrependimento, salvação, graça, evangelho.
Eis alguns temas que pregadores erroneamente usam em substituição à mensagem do evangelho:

ü  Os púlpitos estão cheios de boas lições de vida – Você pode pegar um texto do Antigo Testamento, como belíssimas histórias, e aplicar licoes de vida aos seus ouvintes. O que você diz não é mentira, nem é uma mensagem ruim, mas não é a mensagem do evangelho. Leve seus ouvintes a pensarem no valor da obra de Cristo e no significado da cruz.

ü  Os púlpitos estão cheios de auto ajuda – Você pode encorajar seus desanimados ouvintes com mensagens de encorajamento e entusiasmo, e ainda assim não anunciar a mensagem que realmente liberta e transforma.

ü  Os púlpitos estão cheios de teologia da prosperidade – Usando textos preferenciais das Escrituras, retirando-os do seu contexto, e criar uma mensagem que fale das bençãos de Deus, sem nunca se referir na grande riqueza que se encontra na cruz de Cristo e na sua obra poderosa através do seu sangue.

A cruz tem sido o tema mais esquecido dos púlpitos contemporâneos.
Paulo afirma que ao anunciar a mensagem aos Corintios, ele tinha uma única obsessão: “decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado”.

Paulo fala de três grandes verdades que estão ao redor da cruz:

A.     A Loucura da cruz – Não é sem razão que os pregadores se esqueçam intencional ou despropositalmente da cruz. Sua mensagem é loucura.

                                               i.     A cruz é agressiva: morte, sangue, sacrifício – toda esta linguagem não parece fazer sentido para uma geração culta como a nossa. Será que fazia sentido para a Corinto cosmopolita dos dias de Paulo?

Numa entrevista ao Jô Soares, Rubem Alves afirmou que “não podia crer num Deus que permitiu que seu próprio filho sofresse tamanha maldade indo para uma cruz”. No islamismo o símbolo é uma lua, um símbolo elegante, romântico. No cristianismo, o símbolo é a cruz.
“Certamente a mensagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus” (1 Co 1.19).

                                              ii.     Veja quantas vezes as palavras loucura, e sabedoria aparecem neste texto. No mínimo onze vezes.

                                            iii.     A Sabedoria de Deus – (vs 15-25). “Aprouve a Deus salvar os que creem pela loucura da pregação” (1 Co 1.21).
Deus, na sua infinita sabedoria, usou um método estranho e poderoso: Ele enviou seu filho para morrer por nós numa cruz. Esta é a sabedoria de Deus.

B.     A exclusividade da cruz – Deus não apenas nos deu a mensagem da reconciliação pela cruz, mas esta é a única mensagem. “Nada decidi saber entre vós, senão a Jesus, e este crucificado” (1 Co 2.1).

Paulo dizia: “Nada, senão a cruz”. Os pregadores modernos insistem em dizer: “tudo, exceto a cruz!”. “Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos" (At 4.12).

A cruz é o ponto de convergência e divergência. Ponto de salvação e condenação. Nada, portanto, é tão importante quanto anunciar a cruz.

C.     O Poder da cruz – (vs 18-24). “Pois a mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus. Pois está escrito: "Destruirei a sabedoria dos sábios e rejeitarei a inteligência dos inteligentes". Onde está o sábio? Onde está o erudito? Onde está o questionador desta era? Acaso não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo? Visto que, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por meio da sabedoria humana, agradou a Deus salvar aqueles que crêem por meio da loucura da pregação. Os judeus pedem sinais miraculosos, e os gregos procuram sabedoria; nós, porém, pregamos a Cristo crucificado, o qual, de fato, é escândalo para os judeus e loucura para os gentios mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, Cristo é o poder de Deus e a sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia que a sabedoria humana, e a fraqueza de Deus é mais forte que a força do homem” (1 Co 1.18-25).

No vs 30 Paulo fala que Jesus se tornou, da parte de Deus, sabedoria, justificação, santificação e redenção. Por isto, “Aquele que se glória, glorie-se no Senhor”.

Quando olhamos para nós mesmos, ficamos desanimados. A superficialidade de nossa fé, a falta de dedicação que temos para com a obra de Cristo. Temos a sensação de John Newton: “Que graça maravilhosa, que grande canção, que resgata um pecador como eu!”. Spurgeon afirmou: “Minha fé não está firmada no que eu sou, nem no que eu sinto, nem no que sei, mas no que Cristo é, no que ele fez e no que está fazendo por mim”.
Quando estou desanimado com meus pífios resultados espirituais, é maravilhoso olhar para a obra de Cristo e reconhecer que não há qualquer glória em mim mesmo, mas devo me gloriar no Senhor, naquilo que ele fez por mim.

Quando olhamos para o mundo, nos tornamos cínicos. Tanta hipocrisia, desencanto, fraqueza, oportunismo. Temos uma sensação de impotência diante dos grandes desafios sociais e humanos, de tanta miséria e idolatria, de tanta luxuria e malandragem. O que pode salvar a raça humana? O que pode tirar o homem deste caos destrutivo e voraz? Ficamos desanimados e desencorajados.

Mas quando olhamos para Cristo, vemos o seu poder manifesto: como afirma Richard Foster: “Há mais misericórdia em Cristo que pecado em nós”.

Igrejas relevantes pregam a cruz porque esta é a mensagem que nos foi dada anunciar a esta geração desorientada e confusa.
Igrejas relevantes pregam a cruz, porque não há esperança fora do evangelho.
Igrejas relevantes pregam a cruz, porque ela é o centro das Escrituras Sagradas.

Conclusão:
Precisamos de igrejas relevantes.

Paulo estava no meio de uma cultura desestrutura, cosmopolita, secular, mas Deus o enviou para pregar o evangelho naquela cidade e para impactar aquela sociedade.

Entretanto, só seremos relevantes quando:

Primeiro, como comunidade local encontrarmos unidade na missão e visão.

Segundo, quando formos criteriosos naquilo que dizemos sobre nossa comunidade. Precisamos cuidar da língua e ajudar a edificar nossa igreja local.

Terceiro, quando colocarmos a cruz no centro de sua mensagem. Nenhuma igreja poderá cumprir seu papel, sem a relevância da cruz, porque ela é impotente e seus membros são falhos. Só a cruz de Cristo traz esperança nesta geração tão confusa.














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