Estes versículos fazem parte de uma seção onde o apóstolo Paulo explica sua relação com a igreja em Tessalônica. Ele havia sido forçado a deixar a cidade devido a perseguição (At 17.5-10). Ele e seus companheiros se sentiam tristes por estarem separados da igreja “privados de vocês por um pouco de tempo, de vista”, entretanto, enfatizam que sua separação era física, mas não emocional, “não de coração.” A afeição deles pela igreja era forte e por isto afirmam que “procuravam com muito desejo ver o vosso rosto.”
O vs 18 diz: "Por isso, quisemos ir até vocês (pelo menos eu, Paulo, mais de uma vez), mas Satanás nos impediu." Ele e seus companheiros quiseram ir até os Tessalonicenses mais de uma vez. Este versículo enfatiza o forte vínculo emocional entre Paulo e a igreja em Tessalônica. Demonstra o amor e preocupação que líderes cristãos devem ter por sua comunidade.
A afirmação deste texto suscita algumas questões importantes para nossa vida.
ü Será que o diabo pode impedir a obra missionária?
ü Tem Satanás poder para impedir o avanço do reino de Deus?
ü Em que situações o diabo pode impedir a obra?
ü Qual o poder que Satanás tem de intervir em nossa vida pessoal?
O texto afirma que Satanás havia barrado o avanço da equipe missionária quando quis ir a Tessalônica. A palavra grega “egkoptein” é um termo técnico que expressa o bloqueio de uma estrada para frear a marcha de uma expedição. A obra de Satanás levanta obstáculos no avanço da obra de Deus. alguém até comentou de forma irônica: “Se você levanta cedo e não se encontra com o diabo, você está seguindo na direção errada.”
A história missionaria está cheia de exemplos de oposição satânica. Alguns deles são conhecidos como o martírio de missionários como o que aconteceu com Jim Elliot, Nate Saint e seus companheiros missionários americanos que foram mortos no Equador em 8 de janeiro de 1956, por membros da tribo Waorani quando tentavam levar as boas novas da salvação em Cristo.
O Missionário australiano Graham Staines é outro exemplo recente da oposição satânica. Ele dedicou sua vida a trabalhar com pacientes de lepra na Índia e ajudou a estabelecer um hospital em Baripada, Odisha, oferecendo tratamento médico, cuidado e dignidade a pessoas afetadas pela doença, mas foi tragicamente assassinado em 23 de janeiro de 1999, atacado por uma multidão de extremistas hindus afiliados ao grupo radical Bajrang Dal. Enquanto dormia seu veículo foi incendiado, provocando a morte sua e de seus dois filhos pequenos, Philip (10 anos) e Timothy (6 anos).
Satanás se levantou fortemente contra a tradução da Bíblia. William Tyndale, que traduziu a Bíblia para o inglês, foi perseguido e morto (1536). John Wycliffe, que traduziu a Bíblia para o inglês, foi acusado de heresia.
Satanás se opõe à obra de Deus, e impede seu avanço, criando Impedimento na entrada de missionários em países como a China na Revolução Cultural (1966-1976) e na Coreia do Norte até hoje.
Em Atos 16, a Bíblia registra que os apóstolos queriam ir para Bitínia, e o Espírito Santo não permitiu. Depois fizeram um planejamento missionário para a Ásia, e novamente foram impedidos pelo Espírito Santo. Se neste texto é Satanás quem estorva o avanço da igreja, em Atos 16 eles são impedidos pelo Espírito Santo. Diante disto nos perguntamos:
A. Por que o Espírito Santo, que é o autor e impulsionador das missões, impede um projeto missionário?
B. Por que o Espírito Santo disse não a Ásia, que era o projeto inicial dos apóstolos, e deu a visão para que seguissem para a Macedônia?
Sabemos que Deus é livre e soberano, e conduz sua igreja de acordo com seus planos. Podemos entender que ele fez isto por causa de seus sábios planos, porque o Espírito Santo está mais interessado na obra missionária que a igreja. O Espírito é o fomentador das missões, ele desperta, vocaciona, envia e sustenta aqueles que ele mesmo chama para a execução da obra. Portanto, ele faz como quer.
Três razões podem ser apontadas:
§ Talvez não fosse o tempo certo de ir para Ásia: Não estava na hora nem na agenda de Deus.
§ Deus é soberano. “Os seus intentos cumpre Deus no decorrer dos anos.”
§ Deus tinha outros planos e propósitos
Mas quando a Bíblia afirma que “Satanás nos barrou o caminho”, e que "Satanás nos impediu" isto suscita questões teológicas complexas e controversas. Seria uma expressão Literal? Satanás interveio sobrenaturalmente para impedir a visita de Paulo? Ou figurativa: Obstáculos ou dificuldades, não necessariamente sobrenaturais, impediram a visita? Alguns admitem até mesmo que se tratasse de uma expressão idiomática para dizer que algo deu errado ou que seus planos foram frustrados. Precisamos então, estudar e entender o que isto pode significar.
1. Satanás só pode fazer o que Deus deseja: ele não tem liberdade de ação.
Na Bíblia não existe maniqueísmo, dualismo religioso sincretista que se originou na Pérsia e foi difundido no Império Romano (III d.C. e IV d.C.). Santo Agostinho, antes da conversão cria no maniqueísmo. Sua doutrina consistia basicamente em afirmar a existência de um conflito cósmico entre o reino da luz (o Bem) e o das sombras (o Mal), ambos em equivalência de poder, e que os homens tem a tarefa de localizar a matéria e a carne no reino das sombras, e ajudar à vitória do Bem por meio de práticas ascéticas.
Neste cenário, ninguém sabe de quem será a vitória: se será de Deus ou do diabo. Além do mais, as forças vitoriosas dependem da performance espiritual dos seres humanos, que, dependendo de como agem dã vitória ou derrota ao bem. A Bíblia, em nenhum momento, admite esta realidade. O que aprendemos nas Escrituras Sagradas, é que Deus tem todo o poder, sobre a história, a humanidade, e sobre os poderes espirituais.
A história de Jó nos ajuda a entender isto.
Satanás age de forma delimitada e limitada. Ele vai até onde Deus permite que ele vá. Deus permite inicialmente que ele toque nos seus bens, e ele então destrói e retira as posses e propriedades de Jó. Satanás insinua que perder os bens não era suficiente, mas se tocasse na sua família, ele blasfemaria contra Deus; e por último na sua saúde, se isto acontecesse, ele abandonaria Deus definitivamente.
Felizmente Satanás só vai até onde Deus permite que ele vá! Ele não pode ultrapassar a barreira imposta por Deus, porque ele não é um ser livre para agir. Ele não é livre para colocar seu plano destruidor em ação contra a igreja de Cristo e contra nossa vida.
2. Satanás não tem poder sobre sua própria casa.
Satanás não possui reserva de domínio ou exclusividade, nem mesmo no inferno. Três textos e o credo apostólico, sugerem isto.
Primeiro texto:
1 Pe 3.19-20: “No qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão; os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé.”
A interpretação deste texto é complexa e multifacetada, mas uma das explicações possíveis seria que Jesus não foi levar mensagem de arrependimento a aos desobedientes e rebeldes que já estavam condenados no inferno, mas uma mensagem de sua vitória cabal e definitiva na cruz sobre a morte e sobre o diabo.
Calvino analisou a frase "Cristo pregou aos espíritos em prisão" com cautela, reconhecendo sua dificuldade interpretativa. Influenciado pela tradição patrística, ele considerava que os "espíritos em prisão" eram anjos caídos que se rebelaram contra Deus. O ponto crucial a ser analisado é qual a natureza desta pregação: Existem algumas hipóteses possíveis, e uma delas que penso ser razoável é que Cristo, após sua morte, desceu ao inferno para anunciar sua vitória sobre Satanás e seus seguidores, confirmando sua condenação eterna. Não era pregação para salvação, mas para comunicar uma realidade espiritual aos demônios: sua vitória na cruz! Sua “pregação” não é para salvação, mas declaração de vitória.
Segundo texto:
O segundo texto é 1 Pe 4.6: “Pois por esta razão o evangelho foi pregado também aos mortos.” Em nenhum sentido podemos entender que as pessoas depois de mortas tem chance de ouvirem o evangelho e serem resgatadas da condenação eterna. Mas em ambas, a ideia é da soberania de Jesus. Satanás não tem poder sobre sua casa.
Terceiro Texto:
Outro texto diz que Jesus tem as chaves do inferno: "Eu sou o que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno." Ap 1.18 Chaves simbolizam autoridade e poder. Jesus, possui autoridade sobre o inferno e sobre os que neles estão. Ele tem acesso ao abismo, o mundo sob o domínio do diabo e Jesus pode entrar e sair, quando quiser, ir e vir livremente.
Esta frase "Jesus tem as chaves do inferno" é uma afirmação poderosa sobre a autoridade e o poder de Jesus. Ela nos lembra da sua vitória sobre a morte e o inferno, e da esperança que ele oferece a todos os que creem nele, e que não há nenhum lugar na terra, ou mesmo no inferno, que seu poder não possa penetrar. Ele é Senhor absoluto de todas as coisas, visíveis e invisíveis.
O credo apostólico também traz uma afirmação, proferida desde os tempos iniciais da igreja de Cristo. O credo não é uma oração nem uma reza, mas uma afirmação daquilo que cremos. Dentre várias afirmações, há uma que diz: “Desceu ao hades, ao terceiro dia ressuscitou dos mortos”
O significado de "descer ao Hades" é complexo e tem sido interpretado de diversas maneiras ao longo da história da Igreja. Podemos pensar em duas ideias:
A primeira é que Hades é o mundo dos mortos. o lugar para onde todas as almas vão após a morte, independentemente de seu destino final.
A segunda, interpreta o Hades como o lugar de tormento para os condenados. Nesse sentido, "descer ao Hades" significaria que Jesus, como salvador, desceu ao inferno para proclamar sua vitória sobre o pecado e a morte. Essa interpretação enfatiza a vitória de Jesus sobre o poder do mal e sua redenção da humanidade.
É neste sentido que gostaria de empregar a ideia para defender que Satanás teve “seu espaço invadido”, e que Jesus não pode ser impedido de ir até o inferno e voltar. Satanás não pode impedir nem mesmo sua presença na sua própria casa. Jesus desceu ao hades depois de sua morte.
Desta forma retornamos ao texto de 1 Ts 2.16: Se Satanás tem poder tão limitado, como pode barrar o caminho dos apóstolos e impedir o avanço da obra missionária?
Na verdade, ele só faz algo, quando Deus, nos seus planos e decretos eternos, permite que ele faça. Ele recebe uma autoridade circunstancial e momentânea para agir, e neste caso, ele impediu, porque Deus permitiu, e apenas porque Deus impediu, que a igreja fosse para Bitínia e para a Ásia, naquele momento específico da história. Satanás conseguiu fazer o que Deus permitiu que ele fizesse.
3. O fato de sermos protegidos por Deus, não impede que sejamos manipulados pelo diabo
Um dia Jesus chegou a Pedro e lhe disse:
“Simão, Simão, Satanás pediu vocês para peneirá-los como trigo. Mas eu orei por você, para que a sua fé não desfaleça. E quando você se converter, fortaleça os seus irmãos". Mas ele respondeu: "Estou pronto para ir contigo para a prisão e para a morte". Respondeu Jesus: "Eu lhe digo, Pedro, que antes que o galo cante hoje, três vezes você negará que me conhece". (Lc 22:31-34)
Pedro foi advertido. Mas ele estava seguro demais e se firmou nele mesmo. Ele ignorou as armadilhas do diabo e os enganos do próprio coração. Sua autoconfiança é explicita quando afirma: “Estou pronto para ir contigo para a prisão e para a morte". A verdade é que Pedro não estava preparado. A versão RA da Bíblia usa a seguinte expressão: “Satanás vos reclamou.” Outra diz: “Satanás vos requereu.” A ideia é que Satanás está solicitando a Deus, permissão para avançar no processo de peneirar Pedro.
Satanás queria peneirá-lo, ele passaria pela peneira. Nos tempos de Cristo, o trigo era colocado em uma grande peneira e agitado para separar o grão do joio. Pedro também seria agitado e testado pelo diabo para ver se sua fé era genuína e se ele permaneceria fiel a Jesus em face da adversidade.
Fico imaginando quantas armas o diabo pode usar contra o povo de Deus:
a. Você já suspeitou de sua crise de fé e incredulidade, muitas vezes em aspectos básicos da fé cristã, até mesmo em Cristo como salvador? Lembra de Joao Batista na prisão, e a dúvida que o acometeu sobre a identidade de Cristo? Ele chegou ao ponto de enviar dois mensageiros para indagar a Jesus se ele era o Cristo ou deveriam esperar outro?
b. Você já considerou a quantidade de pessoas que hoje estão desviadas da fé e da igreja, por causa de uma frustração com a comunidade e pastores?
c. Você nunca teve dúvidas, em algum momento, que a Bíblia é Palavra de Deus?
d. Você considera normal seu desânimo com a igreja, com a oração? Você nunca pensou em como o diabo pode neutralizar a oração dos intercessores e a contribuição para a obra de Deus, por causa de dúvidas e fraqueza na fé?
e. Você nunca considerou o impacto que sua falta de generosidade e doação para a obra do Senhor impacta diretamente o andamento de sua igreja local e a obra missionária?
Paulo diz “Não ignoramos os desígnios de Satanás”, entretanto, fico sempre pensando se, de fato, estamos alertas e conscientes sobre a sutileza e artimanha com que Satanás nos envolve?
A Bíblia diz:
“Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé.” Ele não é um ser de misericórdia, nem tem piedade de ninguém. Portanto, seja vigilante. Ele é adversário de nossas almas.
4. Satanás não resiste ao poder do Espírito e o avanço da igreja de Cristo.
Jesus é bem claro sobre sua autoridade e poder: “Eu edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” (Mt 16.18). Três afirmações são feitas sobre a igreja verdadeira.
A. Esta igreja é de Jesus - “Eu edificarei a minha igreja.” Não é igreja de presbíteros, nem de pastores. Ela é de Cristo. Que isto fique bem claro.
B. É sua a responsabilidade de levantar sua igreja. “Eu edificarei a minha igreja.” Ninguém edifica a igreja de Cristo, pode-se até edificar uma “igreja” dominada pelos homens, mas se uma igreja, pertence a alguém e é edificada sobre o alicerce humano, não é a igreja de Cristo.
C. “As portas do inferno não prevalecerão contra ela.” A igreja de Cristo é vitoriosa, porque o dono dela, Jesus, está empenhado em edificá-la. Satanás não pode impedir o avanço da igreja. Isto deveria nos tornar mais ousados e agressivos na evangelização.
“Ainda quando Satanás tenta desfazer o caminho, estabelecendo mentiras, atrapalhando assim, aparentemente, o nosso avanço, o plano secreto de Deus jamais é frustrado.” (William Hendriksen)
Deus revela nas Escrituras que Satanás é derrotado por antecipação. Ele já tem seu fim decretado desde o princípio. (Ap 20). A grande verdade bíblica é que “Tudo está sob controle”. O poder do diabo é limitado, delimitado, demarcado. Quem tem o controle da história não é Satanás, nem seus aliados. Ele não tem o poder de satisfazer sua sede insaciável de matar, roubar e destruir. Não existe maniqueísmo relativo ou absoluto nas Escrituras.
O diabo tem seus dias contados. Sua derrota já está decretada. Ele deve retornar para o lugar que ele mesmo odeia, para sua casa. Os demônios do Gadareno imploravam a Jesus para que não os mandasse para o abismo. (Lc 8.31) O inferno é tão ruim que nem Satanás quer voltar para ele.
Conclusão
Algumas considerações finais:
1. Não é raro vermos pessoas assustadas e preocupadas com o diabo. C. S. Lewis afirma que existem duas posturas errôneas dos homens em relação ao diabo:
A. Minimizar o seu poder ou ignorar sua existência. Existem muitas pessoas que fazem de conta que o demônio é fruto da imaginação humana, e que faz parte do campo mitológico e ficcional. Paulo afirma que “Não ignoramos seus desígnios.” A desatenção e descuido, podem ser fatais porque nós nos tornamos presas fáceis e não temos uma atitude de alerta e oração. “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar. Resisti-lhe, pois, firmes na fé.” (1 Pe 5.8,9)
B. Superdimensionar o poder do diabo, ou ficar obcecado com seu poder. Existem pessoas que falam mais do demônio que de Deus, veem demônio em tudo e culpam o diabo por tudo que fazem de errado.
2. O diabo pode criar barreiras para o avanço do evangelho, mas não podemos permitir que ele crie barreiras nos relacionamentos comunitários.
No vs 19, Paulo expressa seu profundo amor e apreço pela igreja em Tessalônica. Curiosamente quando ele afirma que “Não ignoramos seus desígnios” ele se refere ao contexto de perdão e aceitação. Na igreja de Corinto, uma pessoa havia causado muito escândalo e dor e teve que ser disciplinada, mas agora, Paulo exorta a igreja a perdoar este irmão, pois a ausência do perdão daria vitória a Satanás.
Paulo descreve a igreja de Tessalônica como sua esperança, alegria e coroa, em que exultava.
A esperança está relacionada à fé em Cristo e à promessa da vida eterna.
A alegria vem da comunhão com Deus e com a comunidade da igreja.
A coroa é uma metáfora para a recompensa que Paulo espera receber de Deus por seu trabalho fiel.
O relacionamento entre Paulo e a igreja é um exemplo de amor e cuidado mútuo. Este versículo é um importante lembrete do papel central da igreja na vida dos cristãos. Ele nos desafia a examinar nossa própria relação com a igreja e a buscar maneiras de contribuir para sua saúde e vitalidade. Satanás vai continuar se opondo, trazendo resistência, oposição e confronto, mas uma igreja fiel à Palavra, com relacionamentos de amor bem cultivados, será sempre vitoriosa.
Podemos aplicar este versículo em nossas vidas das seguintes maneiras:
§ Precisamos amar e valorizar nossa comunidade. É fácil desenvolvermos atitudes de suspeita e questionamentos e fragilizar a unidade do corpo. A Bíblia nos exorta a “preservar a unidade do Espírito”. Não precisamos criar, o Espírito já criou, mas preservar é atitude nossa, da liderança amorosa e zelosa, cuidadosa no trato e nos afetos.
§ Precisamos servindo ativamente na igreja com dons e talentos. A igreja é feita de ações voluntárias, de engajamento e serviço. Você precisa aprender a servir sua comunidade, dando do seu tempo, descobrindo em qual área ou ministério Deus deseja usá-lo.
§ Precisamos aprender a descobrir a beleza e riqueza dos relacionamentos. Veja como Paulo fala da igreja de Tessalônica. Paulo a descreve como sua esperança, alegria e coroa, em que exultava. Viver na igreja, participar da igreja, traz alegria, renova nossa esperança, exultação. Deus quer abençoar sua vida comunitariamente.
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