Introdução
O tema central deste texto é fé.
Por cinco vezes Paulo expressa preocupação com a realidade da fé da igreja de Tessalônica. (3.2,5,6,7,10), e a palavra-chave associada a fé é “confirmar.” Paulo a usa no início e no fim deste texto. (3.2,13).
A grande questão da espiritualidade cristã está relacionada à fé. Fé é um componente essencial da vida, proporcionando significado, propósito e esperança. No entanto, como qualquer aspecto da vida, a fé precisa ser cuidada e nutrida para se manter saudável.
Como está a saúde da nossa fé?
Algumas perguntas são fundamentais quando de trata da fé:
- Como está sua conexão com Deus? Você sente uma conexão profunda com Deus? Você experimenta paz e alegria em sua fé? Sua fé tem sido revigoradora para sua alma, para sua vida?
- Como está a prática da fé: Você dedica tempo para oração, leitura da Bíblia e outras práticas devocionais?
- Como está seu relacionamento com outros crentes? Você se envolve com outros crentes em sua comunidade de fé? Você tem servido à sua comunidade ou espera ser servido? Você tem se preocupado com a obra local e missionaria ou está interessado em saber se as pessoas estão preocupadas com sua vida? Isto é, você é o centro ou procura colocar outras pessoas no foco de sua atenção e cuidado?
- Sua fé influencia suas decisões? Você se baseia em seus princípios de fé para tomar decisões importantes? Você pede direção de Deus? Ela é vital para sua vida ou periférica?
- Sua fé tem impacto em sua vida: A fé te ajuda a lidar com os desafios da vida? Ela te inspira a ser uma pessoa melhor?
Quando Paulo escreve esta carta ele está preocupado com a situação espiritual da igreja que ele havia plantado, ele temia que eles perdessem a firmeza da fé, por duas razões:
Primeira, a fé pode se perder diante das circunstâncias desfavoráveis da vida. Aquela igreja estava passando por tribulações e inquietações. (1 Ts 3.3,4).
Duas coisas são fundamentais em tempos desfavoráveis:
A. Companhia de irmãos e irmãs maduros na fé – O que Paulo faz para proteger aquela igreja? Ele envia Timóteo. (1 Ts 3.1,2)
Infelizmente quando estamos passando por fraqueza na fé, procuramos pessoas que não são capazes de nos fortalecer. Queremos apenas empatia com nossas crises, mas não queremos ser tratados nem admoestados. Um famoso ditado inglês diz o seguinte: “misery loves company”. Um ditado próximo disto em português é: “Miséria detesta solidão.”
Não se afaste da comunidade, nem de pessoas firmes na fé. Lembre-se: As más conversações corrompem os bons costumes. Tome cuidado com aqueles que concordam com suas decisões pecaminosas porque também estão vivendo distanciados de Deus. Isto pode dar sensação de paz, mas não te ajuda no processo de te fazer parecido com Cristo.
Paulo envia Timóteo “Ministro de Deus no evangelho de Cristo, para, em benefício da vossa fé, confirmar-vos e exortar-vos.”
A carta foi escrita por Paulo, que também foi o fundador da Igreja em Tessalônica, uma igreja recém-fundada na Grécia. A igreja estava enfrentando perseguições e sofrimentos. Paulo escreveu para encorajar e fortalecer a fé dos tessalonicenses, e agora, em tempos de provação, envia o pastor Timóteo pra cuidar daquelas pessoas. Precisamos cuidar e sermos cuidados. Timóteo é enviado para “confirmar e exortar.”
A palavra confirmar (βεβαιόω) tem o sentido de “estabelecer, fortalecer, dar segurança.” No contexto de 1 Ts 3.2, significa fortalecer a fé dos tessalonicenses na verdade do evangelho.
Já a palavra exortar (παρακαλέω) traz a ideia de “consolar, encorajar, admoestar.” No contexto de 1 Ts 3.2, significa animar os tessalonicenses a perseverarem na fé diante das dificuldades.
Como podemos confirmar e exortar uns aos outros na fé? Quais são os recursos que podemos utilizar para fortalecer nossa fé? Como podemos ajudar outras pessoas a perseverarem na fé? Como podemos nos manter firmes diante das dificuldades da vida?
Perseverar na fé é um desafio, mas é possível com a ajuda de Deus e da comunidade. Precisamos nos aproximar intencionalmente uns dos outros, conversar sobre nossas dúvidas, orar juntos. Muitas pessoas estão frias na fé, porque foram gradualmente se afastando da comunidade, deixando de orar, de estar com os irmãos, de servir à igreja.
Para enfrentar crises e tempos tumultuados precisamos da companhia de irmãos maduros na fé. A vida cristã não é construída individualmente. Além disto, precisamos de outra coisa:
B. Uma compreensão mais realista e madura da tribulação. “Quando estávamos com vocês, já dizíamos que seríamos perseguidos, o que realmente aconteceu, como vocês sabem.” (1 Ts 3.4)
Quando não compreendemos o significado do sofrimento à luz do evangelho, normalmente perdemos o vigor de nossa fé. Paulo envia Timóteo para dar ajudar os irmãos a interpretarem a vida sob a ótica de um Deus soberano e amoroso
Jesus deixou esta instrução de forma bem clara na Parábola do Semeador.
“Reunindo-se uma grande multidão e vindo a Jesus gente de várias cidades, ele contou esta parábola: O semeador saiu a semear. Enquanto lançava a semente, parte dela caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do céu a comeram. Parte dela caiu sobre pedras e, quando germinou, as plantas secaram, porque não havia umidade. Outra parte caiu entre espinhos, que cresceram com ela e sufocaram as plantas. Outra ainda caiu em boa terra. Cresceu e deu boa colheita, a cem por um". (Lc 8.4-8)
Os discípulos pediram para que Jesus lhes explicasse esta parábola, e ele responde: “As que caíram à beira do caminho são os que ouvem, e então vem o Diabo e tira a palavra do seu coração, para que não creiam e não sejam salvos. As que caíram sobre as pedras são os que recebem a palavra com alegria quando a ouvem, mas não têm raiz. Creem durante algum tempo, mas desistem na hora da provação.” (Lc 8.13-14)
O solo rochoso no qual algumas sementes caíram, representa aqueles que, ao ouvirem a mensagem, rápida e impulsivamente a recebem com alegria. Mas pela falta de raiz e de profundidade isso dura pouco tempo. Logo que surge a aflição ou alguma perseguição, essa pessoa se ofende e abandona a fé, afinal, como Deus pode permitir que algo assim “me aconteça?”
Por que a semente não cria raiz? Jesus afirma que as pessoas “desistem na hora da provação.” Isto é, o sofrimento e a dor, frustrações, traições, circunstâncias desfavoráveis, podem levar a pessoa à tentação de descrer nas verdades de Deus. Olhe para dentro do seu coração: não é assim que acontece? Quando enfrentamos tribulações, perseguições, somos enganados e traídos, temos a tendência imediata de abandonar nossas convicções. Precisamos, portanto, de uma compreensão mais aprofundada das tribulações. O que aprendemos neste texto?
A. Tribulações fazem parte da agenda de Deus. “Vós mesmos sabeis que estamos designados para isto.” (1 Ts 3.3b)
Paulo afirma que “estamos designados para isto.” Em outro lugar afirma: “todos os que querem viver piedosamente em Cristo sofrerão perseguição.” Não podemos estranhar a dor e a tribulação com a falsa compreensão de que quem está em Cristo não passa por violência, traição, luto e dor. Tribulações quando vistas na perspectiva correta, trazem fortalecimento da fé, mas se vistas de forma equivocada trazem dúvida, esfriamento, como na parábola da semente contada por nosso Senhor Jesus, “Logo que surge a aflição ou alguma perseguição por causa da mensagem, essa pessoa se ofende e a abandona.”
Precisamos entender a inevitabilidade das provações e ver nas tribulações o agir de Deus, ainda que isto não evite o nosso sofrimento e dor.
B. Tribulações trazem inquietações – “a fim de que ninguém se inquiete com estas tribulações.” (1 Tm 3.3)
Se deixarmos de olhar a vida na perspectiva do evangelho, ficaremos inquietos e perturbados. Quando Pedro olhou para o mar ele afundou, quando olhou para Cristo, conseguiu andar sobre as águas.
Tribulações trazem desassossego e desequilíbrio. Mas quando vistas na perspectiva certa podem trazer maturidade. Como se manter sereno em meio aos conflitos? Como enfrentar com fé os grandes desafios da vida? Como atravessar os vales áridos e fazer dele um manancial? Como andar pelo vale da sombra da morte sem temer mal algum? Enfrentar tribulações sem grandes inquietações é um desafio, mas é possível com a ajuda de Deus.
Tiago diz: “Sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança.” (Tg 1.3). A fé é constantemente, provada! Quando passa no teste traz aprovação. Esta é a fé que agrada a Deus. Doenças, dívidas, desemprego, problemas em família, são provas. Quando a fé é aprovada, ela avança, cresce.
Na tribulação, busque a Deus em oração, expressando seus sentimentos, necessidades e angústias. Pela oração podemos encontrar paz, conforto e força para enfrentar as dificuldades. Confie em Deus, acima das adversidades. Acredite que Deus está no controle de tudo e que Ele tem um plano para sua vida, que ele te ama e nunca te abandonará. Continue servindo a Deus. Mesmo em meio às dificuldades, continue servindo. O serviço a Deus dará senso de propósito e significado. Lembre-se que as tribulações são uma parte da vida, mas não precisam te definir. Afinal, "Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam." (Sl 23.4)
Segunda, a fé pode perder sua vitalidade, quando somos tentados pelo Tentador, “Portanto, não podendo eu também esperar mais, mandei-o saber da vossa fé, temendo que o tentador vos tentasse, e o nosso trabalho viesse a ser inútil.” (1 Ts 3.5)
A Bíblia faz uma diferença entre provação e tentação. As provas nos são dadas por Deus, para fortalecimento de nossas convicções e da nossa fé. As tentações são engendradas pelo diabo, com a finalidade de destruir nossa fé e nos afastar de Deus.
Paulo sabia que a obra do Tentador poderia perigosamente invalidar tudo o que até então aquelas pessoas haviam experimentado. Este texto nos comunica três verdades sobre o Tentador:
A. Tentador aparece em letra maiúscula. É o Tentador, não o “tentador”. É algo histórico, pessoal. Não é um ser mítico ou ficcional. Isto indica personificação.
A letra maiúscula ajuda a destacar essa personificação e a reconhecer Satanás como um ser real e com grande influência. O uso da letra maiúscula serve para enfatizar a importância e o perigo do tentador. Ele é um adversário sério que precisa ser levado a sério pelos cristãos. Em grego, a palavra "tentador" também é escrita com letra maiúscula.
O apóstolo Pedro afirma: "Sede sóbrios, vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar. Resisti-lhe, firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem em vossos irmãos no mundo." (1 Pe 5.8-9)
B. Ele tem o poder de provar intensamente a vida de uma pessoa, trazendo estremecimento e fragilidade para sua relação com Deus.
Paulo temia o que o tentador os “provasse”, e alguns não passassem no teste. O tentador pode agir de forma tão cruel que é capaz de atingir pessoas fracas ou inexperientes na Palavra de Deus e no evangelho. Não gosto muito de ver vídeos de predadores atacando pequenas e frágeis vítimas nos programas do Discovery, mas uma coisa real é que eles sempre procuram animais desgarrados do rebanho, os mais frágeis ou ainda os que são novos e não podem defender-se.
C. Ele pode destruir a fé das pessoas. “temendo que o Tentador vos provasse e tornasse inútil o nosso labor.” (1 Ts 3.3). A preocupação é que tudo aquilo que Deus estava fazendo na vida daqueles irmãos pudesse ser destruído pela força do Tentador.
Quando ele afirma: “Tornasse inútil o nosso labor” significa que as tentações e sofrimentos poderiam levar os tessalonicenses a desistirem da fé, anulando o trabalho de Paulo e seus colaboradores na evangelização e discipulado.
O alvo do diabo é destruir a fé, gerar dúvidas acerca da obra de Cristo e a Palavra de Deus. Ele começa lançando setas, enfraquecendo convicções, tirando de nós a sensibilidade ao pecado, relativizando a Palavra de Deus. O tentador não tira férias e usa agentes malignos para tentar e perseguir o povo de Deus.
Como pastor de almas, Paulo está preocupado em checar o estado da fé dos irmãos. Como estava a saúde espiritual daquela igreja, como eles estavam enfrentando as provações e provocações do diabo. Timóteo traz um relatório alvissareiro da situação da igreja.
No relatório Timóteo faz três afirmações:
a)- O amor dos irmãos estava firme.
b)- A fé estava inabalável;
c)- Os relacionamentos estavam sarados. A campanha difamatória contra Paulo, não pode destruir o relacionamento deles. O resultado disto foi uma profunda gratidão no coração de Paulo.
No final ele faz uma oração por aqueles irmãos: “E o Senhor vos faça crescer e aumentar no amor uns para com os outros e para com todos, como também nós para convosco, A fim de que seja o vosso coração confirmado em santidade, isento de culpa, na presença de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus, com todos os seus santos.” (1 Ts 3.13)
Este texto soa quase como uma bênção no fim de um culto de adoração. Naturalmente, Paulo desejava voltar a Tessalônica e corrigir as deficiências na fé da igreja (1Ts 3.10). Mas mesmo que não pudesse voltar, ele podia suplicar a Deus. Nossa oração vai aonde não podemos ir.
A oração de Paulo tem três temas aqui neste texto.
Primeiro, Paulo ora pelo que aumentasse o amor entre aqueles irmãos.
Tempos difíceis podem nos tornar pessoas egoístas e autocentradas. Sofrimento pode quebrantar e também endurecer. O mesmo sol que amolece a cera, endurece o barro. A igreja é um lugar onde devemos construir pontes de unidade e não muros de separação.
Segundo, Paulo ora para que eles pudessem ser santos diante de Deus até a volta de Jesus.
Se cremos que Jesus um dia voltará e todos compareceremos diante do tribunal do santo juiz, devemos viver uma vida que glorifique a Deus. A palavra “santo” usada neste texto vem de “haggios”, refere-se aos objetos de culto que eram usados no templo, separados do uso comum para serem dedicados a Deus. Assim deve ser também a nossa vida. Deus nos chama para vivermos para sua glória. Somos chamados para viver uma vida que glorifique o seu nome.
A santidade no Novo Testamento traz a ideia de viver uma vida na presença e a serviço do Senhor. Os fariseus gostavam de uma santidade exterior, mas Deus está interessado numa santidade de vida interior.
Em terceiro lugar, Paulo ora para que eles vivessem sem culpa na presença de nosso Deus e pai (vs 13).
Ao lermos este texto, ficamos nos perguntando: como pessoas falhas, pecadoras, podem viver sem culpa?
Nos dias do profeta Samuel, os homens de Bete-Semes profanaram a arca da aliança, abrindo-a e olhando para dentro, o que era proibido. Como punição, Deus os feriu com uma praga. Diante da tragédia, os homens reconhecem a santidade de Deus e se questionam quem poderia permanecer em sua presença. Eles perguntam assustados: “Então os habitantes de Bete-Semes exclamaram: “Quem poderá, de agora em diante, permanecer na presença de Yahweh, o Deus Santo?” (1 Sm 6.20).
O salmista faz também uma séria indagação: “Se tu, Senhor, observares as iniquidades, Senhor, quem subsistirá?” (Salmo 130:3.)
Rev. Hernandes Dias Lopes comentando este texto diz o seguinte:
“Este foi o grito desesperado do salmista. Fomos salvos da condenação do pecado, mas não ainda de sua presença. O pecado ainda nos assedia tenazmente. Muitas vezes, nosso coração é um campo de batalha. A carne luta contra o espírito e o espírito contra a carne. O bem que queremos fazer, não fazemos e o mal que não queremos, esse praticamos. Oh, quão enganoso é o nosso coração! Quão corrompida é a nossa natureza! Quão profundamente o pecado nos afetou! De fato, se Deus observar nossos pecados, jamais poderíamos subsistir. Seríamos consumidos por sua ira. Seríamos esmagados pela nossa culpa. Porém, bendito seja Deus, pois ele é rico em perdoar e tem prazer na misericórdia!”
O pecado nos separa de Deus e nos torna indignos de sua presença. Como poderemos nos apresentar “isentos de culpa” diante de Deus? Bem, na verdade esta é a essência do evangelho: Apesar de nossa indignidade, Deus, em sua graça, nos permite ter acesso a ele através de Jesus Cristo. Precisamos reconhecer nossa pecaminosidade e dependência da graça de Deus, voltarmos para Deus com sincero arrependimento e fé em Jesus Cristo, e viver uma vida santa e agradável a Deus. Ele é santo e amoroso, mas por meio de Jesus Cristo, apesar de nossa pecaminosidade, podemos ter acesso a Deus. Fomos lavados, purificados, perdoados pelo sacrifício de Cristo.
Terceiro, a oração de Paulo é carregada de expectativa quanto a segunda vinda de Cristo. “Na presença de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus, com todos os seus santos.”
O teólogo William Hendriksen, conhecido teólogo reformado, dedicou-se a diversos estudos sobre o retorno de Jesus Cristo. Sua perspectiva sobre a Segunda Vinda, também conhecida como Parousia, pode ser dividida em cinco pontos principais:
1. Iminência: A volta de Cristo, pode acontecer a qualquer momento. Conforme lemos no sermão de Jesus em Mt 24.36 e em 1 Ts 5.2.
2. Visibilidade: A volta de Jesus será um evento visível e universal, testemunhado por todos os povos da terra. Não será um evento secreto. Ap 1.7 e 1 Ts 4.16.
3. Corporalidade: Cristo retornará em corpo físico, ressuscitado e glorificado. Hendriksen refuta a ideia de um retorno espiritual, defendendo a literalidade da ressurreição e da ascensão de Cristo.
4. Juízo Final: O retorno de Jesus marcará o início do Juízo Final, quando todos os seres humanos serão julgados por suas obras. Ap 20.11-15
5. Consumação: A Segunda Vinda culminará na consumação do Reino de Deus, com a criação de um novo céu e uma nova terra, onde reinará a justiça e a paz eternas. Ap 21.1-4.
Precisamos estar preparados para a volta de Jesus, vivendo uma vida santa e vigilante.
Conclusão
Neste texto, por cinco vezes Paulo fala de fé e duas vezes ele usa a expressão: “confirmar a fé.” Nossa fé precisa ser confirmada.
Circunstâncias difíceis e o Tentador, podem facilmente nos distanciar de uma fé simples e pura. Precisamos de gente madura ao nosso lado como foi a presença de Timóteo. Precisamos ver a dor, traição, injustiça, incompreensão, e todas as provações como um meio de Deus nos abençoar. Não devemos nos inquietar com as tribulações, para que a obra do Evangelho em nossa vida não se torne inútil. Satanás fará de tudo para retirar de seu coração a fé e a confiança na obra de Cristo.
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