domingo, 25 de março de 2018

At 4.36-37 Barnabé: um homem a serviço do reino


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Introdução:

Tenho refletido bastante sobre a necessidade de termos igrejas modelos e líderes modelos. Precisamos de instituições e pessoas que possam inspirar outras gerações e dar direção a outros. A ausência de modelos não impede que surjam pessoas e instituições competentes e capazes, apenas tornam o processo mais difícil, afinal, uma das características de líderes é que eles pavimentam o caminho para a nova geração. Isto implica em apontar rumos, abrir trincheiras e orientar.

Se podemos falar em modelos, a vida de Barnabé é exatamente assim.
Ele era um homem pleno, a serviço do reino.

Apesar de ser citado 6 vezes no livro de Atos e 2 vezes em outros livros, Barnabé é um personagem relativamente esquecido para a maioria dos leitores da Bíblia. No Brasil, uma música composta por Guilherme Kerr, divulgou um pouco mais de seu papel e sua relevância, caso contrário poderia ser um personagem periférico para nós.
Sobre esta música quero duas observações interessantes:
Meus filhos, quando pequenos, nos surpreenderam quando cantavam animadamente esta música dizendo: “Era seu nome, Barnabé, natural de chifre”, quando o correto seria, “natural de Chipre”, e então, tivemos que explicar que “Chipre” é uma ilha do Mediterrâneo, onde ele nasceu.
Guilherme Kerr, o  autor da música, relatou certa vez que ao invés de seus filhos cantarem “não fica bem a gente passar bem e o outro carestia”, ouviu-os cantando:  “Ainda bem que a gente passa bem e o outro carestia”. Este equivoco teológico pode ser fatal...

Barnabé é um discípulo de Cristo maduro e profundo, que discerne seu papel como cristão no reino de Deus. Por isto seu nome original, José, foi mudado pelos irmãos para “Barnabé”, que significa “filho da consolação (At 4.36). Era levita, músico e diácono da igreja.

Eis algumas aspectos marcantes de sua vida:

  1. Profunda sensibilidade para com as necessidades dos outros – “Então José, cognominado pelos apóstolos Barnabé(que, traduzido, é filho da consolação), levita, natural de Chipre, possuindo uma propriedade, vendeu-a, e trouxe o preço, e o depositou aos pés dos apóstolos” (At 4.36,37).

Barnabé não precisava vender sua propriedade e doar o seu valor para a igreja, já que isto não era exigido dos seguidores de Cristo. Na verdade, muitos servos de Deus foram homens ricos. Alguns estudiosos creem que a atitude de vender teria sido um dos fatores que levou a igreja da Judeia, numa posterior crise econômica do país, a precisar de ajuda financeira da Igreja da Macedônia, porque começaram a passar necessidade. Robson Cavalcante chegou a afirmar que foi um erro por ter sido baseado numa escatologia imediata (Cristo voltará naqueles dias...) e por ter sido um comunismo de bens e consumo, e não de bens e produção.
Apesar disto, tomado por um desejo de abençoar outras vidas, resolveu vende seus bens e investir no projeto da igreja e em outras pessoas da comunidade. Isto é profundamente tocante e a Bíblia não o censura por isto.
Não é muito comum encontrarmos pessoas com senso de generosidade em nosso país. Geralmente culturas protestantes são mais generosas. Os EUA, cujo berço é protestante é considerado o país mais generoso do mundo, com pessoas dispostas a dar parte de seus bens para instituições e igrejas. Podemos argumentar que isto acontece porque são ricos, mas a verdade é que, historicamente, o fato da pessoa ter muitas posses não significa que ela se torna generosa. Há muitas pessoas com poucos recursos e grande disposição em contribuir, assim como há pessoas ricas e generosas, mas não há correlação natural de “quem tem mais dá mais”. Generosidade tem a ver com coração e não com a quantidade de recursos que determinada pessoa possui.

A orientação bíblica quanto à generosidade segue alguns princípios claros:

  1. Não dar apenas o que sobra, mas sacrificialmenteTambém, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da macedônia; como em muita prova de tribulação houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza abundou em riquezas da sua generosidade. Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente(2 Co 8.3).

  1. Desenvolver atitudes solidárias – “Se alguém tiver recursos materiais e, vendo seu irmão em necessidade, não se compadecer dele, como pode permanecer nele o amor de Deus? (1 Jo 3.17).  Com discrição, oração, sabedoria, aprender a ser generoso com outras pessoas, evitando comportamento de pessoas que criam uma relação de dependência e até mesmo exploração da generosidade de outros.

  1. Começar pela família  – “Se alguém não tem cuidado dos seus, especialmente dos de sua própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente” (1 Tm 5.8). Não é incomum vermos familiares com atitude de dependência de outros, preguiçosos e irresponsáveis, mas ao mesmo tempo precisamos ter sensibilidade para não permitir que alguém da própria família, não tenha o que é básico para sua sobrevivência.

  1. Priorizar a família da féPortanto, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé” (Gl 6.10). Precisamos estar atentos à necessidade das pessoas. A Junta Diaconal da igreja tem a responsabilidade de acompanhar pessoas em necessidade, e até mesmo considerar porque determinadas pessoas estão sempre em necessidade. Eventualmente o que elas precisam não é de dinheiro, mas de direcionamento para o trabalho, treinamento financeiro, ou correta administração de seus recursos. Conheço pessoas que ganham pouco em nossa igreja, mas sempre são fiéis no seu dízimo e mantém suas contas equilibradas.

  1.  Abençoar outros, independente da fé que professam – Há muita necessidade de coisas básicas, como alimento, moradia, saúde, educação. São muitos desempregados sinceros e que precisam de recurso, não devemos nos fechar a ajudar àqueles que realmente precisam de dinheiro se temos condições de ajudar, independente da fé que professam.

Somente uma vez Jesus recomendou a venda das propriedades e dá-las aos pobres. Isto foi feito a um jovem rico por causa da relação idolátrica com seus bens. Entretanto, Barnabé assume um princípio claro: Colocar seus bens a serviço do reino de Deus. Muitos cristãos se negam ainda a esta atitude. É bom recordar o que nos ensinou Jesus: “Onde estiver teu tesouro, ali estará o teu coração”. Precisamos aprender a contribuir. Bispo Paulo Ayres afirma que “o bolso é o último a se converter, e o primeiro a esfriar”.

  1. Disposição em acolher pessoas marginalizadas e esquecidas na comunidade - Quando chegou a Jerusalém, tentou reunir-se aos discípulos, mas todos estavam com medo dele, não acreditando que fosse realmente um discípulo. Então Barnabé o levou aos apóstolos e lhes contou como, no caminho, Saulo vira o Senhor, que lhe falara, e como em Damasco ele havia pregado corajosamente em nome de Jesus (At 9.26-28).  

Após sua conversão, quando se dirigia para Damasco perseguindo os cristãos, Saulo decide voltar para Jerusalém, agora um novo homem, alcançado pela graça de Deus. Quando uma pessoa se converte o que ela faz imediatamente? Procura uma igreja. Sempre foi e será um indício de alguém nascido de novo. Foi o que ele fez. Mas na verdade ele já era bem conhecido da igreja, pois tinha sido o promotor no julgamento de Estevão (At 8.1) e continuou assolando a igreja, entrando pelas casas e arrastando homens e mulheres que se declaravam seguidor de Jesus e os colocava na cadeia (At 8.3). Sua fama de perseguidor e promotor da igreja tornou-se conhecida.
Agora ao retornar dizendo ser discípulo de Cristo, era natural a suspeita dos irmãos. “Quando chegou a Jerusalém, tentou reunir-se aos discípulos, mas todos estavam com medo dele, não acreditando que fosse realmente um discípulo” At 9.26). Mais uma vez, Barnabé aparece no cenário para fazer a diferença: “Então Barnabé o levou aos apóstolos e lhes contou como, no caminho, Saulo vira o Senhor, que lhe falara, e como em Damasco ele havia pregado corajosamente em nome de Jesus” (At 9.27). Barnabé é aquele que se dispõe, aproxima-se de Paulo e dá tempo para que ele relate pormenorizadamente o que aconteceu.
Barnabé torna-se uma inspiração para a igreja atual. O que impede o crescimento da igreja hoje não é evangelização, mas assimilação. A Igreja encontra muitas dificuldades e barreiras para integrar pessoas novas. São poucas igrejas amáveis e acolhedoras. Que se preocupam com os que chegam à igreja, que acolhem simpaticamente as pessoas, abraça-as, conversa com os visitantes, saem da condição de quem precisa de atenção para ser alguém que dá atenção.
Muitas pessoas reclamam que não ficam numa determinada igreja porque não foram bem acolhidas. Para estas gosto de citar o apóstolo Paulo. Se você se sente frustrado na igreja, porque não foi percebido ou notado ou até hostilizado, saiba que a primeira pessoa a enfrentar este tipo de problemas na igreja foi o maior apóstolo da igreja de Cristo: Paulo!

  1. Alegria pela conversão de pessoas – “Notícias desse fato chegaram aos ouvidos da igreja em Jerusalém, e eles enviaram Barnabé a Antioquia. Este, ali chegando e vendo a graça de Deus, ficou alegre e os animou a permanecerem fiéis ao Senhor, de todo o coração. Ele era um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé; e muitas pessoas foram acrescentadas ao Senhor (At 11.22-24).

O que vemos neste texto? Um avivamento em Antioquia da Pisídia, e a igreja de Jerusalém soube deste fato e resolveram enviar pessoas para darem suporte aos novos convertidos, orientando-os quanto à fé que abraçaram e o estilo de vida que deveriam ter.  Eles precisavam de discipulado. Precisavam encontrar uma pessoa para estar com os novos convertidos, quem seria a pessoa mais adequada? Não tiveram dúvidas, Barnabé. Por causa do seu perfil: Ele era um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé.
Mas o que nos surpreende no texto é a descrição do que aconteceu no seu coração. “Este, ali chegando e vendo a graça de Deus, ficou alegre e os animou”. O texto fala da alegria de Barnabé ao ver os novos convertidos, em ver tantos que foram alcançados pelo Evangelho.
Pergunte a si mesmo: tenho alegria pelas pessoas que chegam ao conhecimento do evangelho? Tenho alegria em ver pessoas novas sendo atingidas pelo evangelho? A maioria dos membros da igreja não possui paixão por almas, ou entusiasmo pelo novo convertido.
Quando uma pessoa é nova convertido ela precisa de amizade e discipulado. Pode parecer brincadeira, mas fui certa vez censurado numa igreja por um antigo membro, porque a igreja estava crescendo e “seu banco” estava sendo ocupado por outras pessoas. Existem muitos que não apenas possuem qualquer entusiasmo com aqueles que chegam, e até mesmo resistem emocionalmente àqueles que se aproximam.

  1. Disposição em despertar novos talentos - “Então Barnabé foi a Tarso procurar Saulo e, quando o encontrou, levou-o para Antioquia. Assim, durante um ano inteiro Barnabé e Saulo se reuniram com a igreja e ensinaram a muitos. Em Antioquia, os discípulos foram pela primeira vez chamados cristãos(At 11.25-26).

Precisamos entender o que este texto está relatando. Depois do encontro inicial que Paulo teve com a igreja de Jerusalém, vencida a oposição pela mediação de Barnabé, Paulo se tornou um ousado e corajoso pregador. Ele confrontava as pessoas, falava de sua experiência com Cristo, e assim, Saulo ficou com eles, e andava com liberdade em Jerusalém, pregando corajosamente em nome do Senhor. Falava e discutia com os judeus de fala grega, mas estes tentavam matá-lo. Sabendo disso, os irmãos o levaram para Cesareia e o enviaram para Tarso. A igreja passava por um período de paz em toda a Judéia, Galileia e Samaria. Ela se edificava e, encorajada pelo Espírito Santo, crescia em número, vivendo no temor do Senhor” (At 9.28-31).
Qual foi o resultado de seu ministério? Fracasso. Isto mesmo. Logo em seguida surgem as crises. Ele discutia com os judeus de fala grega e em pouco tempo as pessoas decidiram que o matariam. O texto bíblico afirma que “Sabendo disso, os irmãos o levaram para Cesareia e o enviaram para Tarso”. Temos aqui uma crise ministerial. A primeira dos cristãos. O que deu errado?
A Bíblia afirma que, depois que a igreja o enviou para Cesareia e de lá para Tarso, a igreja passou a ter paz. A igreja precisava retirar o pastor para ter paz. Isto parece familiar hoje em dia? O vs. 31, numa antiga versão afirma: “E assim a igreja, na verdade, tinha paz”. Isto é, a igreja só encontrou serenidade depois que tirou o encrenqueiro pastor da cidade.
Após seu fracasso, Paulo desaparece da Bíblia e só surgirá no capitulo 11, quando Barnabé decide buscá-lo, sem saber exatamente onde ele estava.  Para onde foi Saulo depois de seu fracasso ministerial? Em Gl 1.17-19 temos algumas direções. Paulo escreve: “Nem tornei a Jerusalém, a ter com os que já antes de mim eram apóstolos, mas parti para a Arábia, e voltei outra vez a Damasco. Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro, e fiquei com ele quinze dias. E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor”.  
Barnabé vai procurá-lo em Tarso. “E partiu Barnabé para Tarso, à procura de Saulo” (At 11.25). Por que Barnabé tem que procurá-lo? Porque ele estava desaparecido. Há até uma piada da mulher que reclama para seu marido:
-“Benzinho, você não me procura mais...”
E ele responde:
-“Mas também você não se esconde mais...”

Por que ele começou sua procura em Tarso? Porque a família de Saulo era de lá. Ele precisou rastreá-lo já que estava desaparecido nos desertos da Arábia. Ray Stedman afirma que foram cerca de 14 anos de retiro. Após o fracasso Paulo sentiu-se frustrado e sem perspectiva ministerial, e por isto tirou um longo tempo para reorganizar o coração, estudar mais a Palavra e orar. Agora Barnabé sai à sua procura para reintegrá-lo ao ministério. Sem a disposição de Barnabé em encorajá-lo, Paulo teria desaparecido na história da igreja. Seria mais um anônimo. Portanto, se você se sente frustrado no ministério, achando que não deve mais retornar, que foi injustiçado ou mal compreendido, saiba que o primeiro pastor a enfrentar sérios problemas na igreja foi o maior apóstolo da igreja de Cristo.
Posteriormente veremos o impacto de Saulo na Igreja cristã, e o que é mais importante, na segunda viagem missionária, Barnabé desaparece e Paulo se torna o personagem central e aparentemente Barnabé não tem muita crise com isto.

  1. Perdão e nova chance aos fracassados – Na primeira viagem missionária, Barnabé resolveu convidar João Marcos para fazer parte da equipe, mas a imaturidade deste rapaz tornou-se um problema sério, porque João Marcos os abandono no meio do projeto e retornou para casa. Quando chegaram a Perge da Panfília, ele deixou o grupo e voltou para Jerusalém (At 13.13).

O texto bíblico não é muito claro, mas este incidente parece ter deixado Paulo muito irritado, afinal, João Marcos os abandona.  Depois que terminam a primeira viagem, eles decidem voltar para visitar as igrejas que haviam sido plantadas e abrir novos campos, e quando Barnabé quis levar João novamente com eles, Paulo discordou, e o relato bíblico descreve a tensão da seguinte forma: “Barnabé queria levar João, também chamado Marcos. Mas Paulo não achava prudente levá-lo, pois ele, abandonando-os na Panfília, não permanecera com eles no trabalho. Tiveram um desentendimento tão sério que se separaram. Barnabé, levando consigo Marcos, navegou para Chipre” (At 15.36-38).  
Preste atenção no relato bíblico. “Houve tal desavença entre eles que vieram a separar-se” (RA). Eles realmente tiveram um sério desentendimento. A situação ficou tão insustentável que tiveram que se separar, não conseguiam mais andar juntos para realizar a obra.
Barnabé segue com João Marcos que lhe dá uma segunda oportunidade e Paulo viaja com Silas formando assim uma nova equipem sem chance para João Marcos. Ele age como comumente fazemos: “Falhou uma vez comigo não tem segunda chance”.
Mas veja o que acontece anos depois. Há uma nota quase de rodapé na segunda carta que Paulo escreve a Timóteo: “Traze-me João Marcos, porque me é útil para o ministério” (2 Tm 4.11). O que podemos entender com esta afirmação? Os anos passaram, as diferenças foram resolvidas, e  agora Paulo, no final de seu ministério percebe a importância de João Marcos. Ele havia falhado sim, mas conseguiu superar sua imaturidade, crescer no ministério a tal ponto que Paulo o deseja novamente por perto.
Apesar de ser restaurado, quem lhe deu esta chance de restauração não foi Paulo, mas novamente, Barnabé, o filho da consolação. Ninguém é infalível. Barnabé estende a mão para restaurar o jovem pastor de sua instabilidade.

Conclusão:
Barnabé é um modelo de um homem de Deus a serviço do reino:
Ele dispõe seus recursos, contribuindo generosamente para a obra.
Ele cuida das pessoas que se aproximam da comunidade. Mesmo aquelas que são mais estranhas e assustadoras.
Ele se sente feliz pela conversão de pessoas, quando vê vidas serem alcançadas pelo Espírito Santo e se aproximam da igreja
Ele tem disposição para reintegrar gente fracassada no ministério, assim como aconteceu com Paulo
E finalmente, restaura gente que nos gera frustração no ministério, e encontram dificuldade em completar suas tarefas, como João Marcos.
Por isto Barnabé, é um homem de Deus a serviço do reino


 

Christ the King P. Church- Jan. 97 
Igreja Central de Anápolis, Junho 2011 

3 comentários:

  1. Excelente mensagem, muito edificante. Um chamado a reflexão e um convite para imitarmos nosso irmão Barnabé em sua vida cristã, postura diante de Deus e dos homens. Obrigado por nos nutrir Rev. Samuel com esse precioso sermão.

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  2. Excelente mensagem!!! Belo exemplo de Barnabé!! Obrigado por compartilhar.

    Só uma observação; parece que houve um pequeno equívoco. No ponto 3, quando fala de Antioquia, no capitulo 11 de Atos, é a Antioquia da Síria, e não da Pisidia.

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  3. Sermão excelente. Deus abençoe muito sua vida.

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