A SOBERANIA DE DEUS SOBRE O MUNDO
A SÉTIMA TROMBETA
Ap 11.15-19
Introdução:
Após a espantosa
ressurreição e vitória das duas testemunhas, todos se preparam para ouvir o que
diz a sétima trombeta. Chega agora o momento culminante do drama. Apesar das
trombetas anteriores terem sido de advertência e admoestação, o mundo
permaneceu impenitente e rejeitou as testemunhas (11.3-14). Agora é chegada a
hora do reconhecimento final. O sétimo anjo toca a trombeta. O juízo final é
novamente apresentado. O juízo envolve crentes e incrédulos. A sétima trombeta
é o tempo do fim (10.6), contudo, é bom lembrar que não é dito que, ao soar da
sétima trombeta, inicia-se o fim, mas sim, o período do fim. (9.7)
Esta afirmação resolve o
grande dilema que este texto traz. Parece indicar que as coisas chegaram no seu
fim com a vitória final anunciada, no entanto, estamos ainda no
meio do livro, muita coisa ainda vai acontecer. Se isto é o fim, por que o fim
do livro nos é apresentado no meio? A explicação encontrada pelos estudiosos
para esta dificuldade hermenêutica é que esta passagem é apenas uma síntese das
coisas que ainda virão.
A sétima
trombeta provoca uma grande reação de louvor nos céus, João ouve uma majestosa
e gloriosa antífona de adoração. Qual é a razão de tamanha adoração?
- A declaração final e absoluta do domínio de Deus e do seu Cristo sobre
o mundo – Os céus celebram porque podem finalmente ver
a glória de Cristo se revelando na sua plenitude sobre as coisas que foram
criadas. Esta é de fato uma razão de grande celebração para aqueles que
amam a Deus. Apesar de sabermos que Deus é Senhor do universo, ainda hoje
vemos de forma parcial o domínio de Deus. “Todas as coisas sujeitastes
debaixo dos seus pés. Ora, desde que lhe sujeitou todas as coisas, nada
deixou fora de seu domínio. Agora, porém, ainda não vemos
todas as coisas a ele sujeitas” (Hb 2.8). Este texto nos fala do
governo de Deus de forma dialética. Apesar de Deus ser aquele que sujeitou
todas as coisas debaixo de seus pés, o diabo parece ser aquele que tem o
domínio sobre o mundo. Às vezes parece que o governante supremo é o mal.
Por não conseguir entender esta profunda tensão histórica é que os
maniqueístas criaram o conceito de que o mundo está dividido entre a
batalha do bem e mal, e que estas forças dialéticas possuem poder
equivalente. A Bíblia afirma categoricamente que quem tem o domínio da
história é Deus, o poder soberano, e que não existe outra força que lhe
seja comparável. O mal, com toda sua natureza ardilosa e tinhosa não
ameaça o domínio de Deus. Deus nunca foi pego de surpresa por nenhum
evento, nem mesmo a queda da raça humana. Quando nos deparamos com os maus
usos, abusos e absurdos, e vemos o caos prevalecendo, pessoas inocentes
sendo massacradas e o injusto aparentemente impune, a crueldade
prevalecendo, ficamos atônitos. Afinal, quem governa este mundo?
Por isto os
céus celebram, porque o reino do mundo se tornou do Senhor e do seu Cristo, de
forma absoluta e inequívoca. Ao contemplarem o domínio pleno de Deus, existe
uma grande manifestação de alegria no céu. O céu entra em uma santa euforia.
Afinal, que coisa melhor pode haver que o pleno domínio de Deus e a erradicação
do mal?
No nosso momento atual,
vivemos a tensão do “já e ainda não” da
história, tão bem elaborada por Stott: [1] “É fundamental no Novo Testamento a perspectiva
de que estamos vivendo “um parêntese”, entre o passado e o
futuro, entre a primeira e a segunda vinda de Cristo, entre o que foi feito e o
que ainda está para ser feito, entre a presente realidade e o destino futuro,
entre o Reino que veio e o Reino que ainda não se manifestou”. [2] O Reino veio com Jesus, mas a consumação ainda repousa num futuro
indeterminado. Jesus descreve o Reino como um fenômeno presente, “O tempo está cumprido”
(Mc 1.14;Mt 13.16-17), afirma que o homem valente foi desarmado. (Mt 12.28-29),
que o Reino já encontra-se dentro e entre o povo. (Lc 17.20-21), e que ele já
é disponível por aqueles que o desejarem. (Mc 10.15). Mas ao mesmo tempo, Jesus
fala do Reino numa expectativa futura. O Reino não seria perfeito até o último
dia e que os discípulos deveriam orar para que “o reino venha”. (Mt 6.10). Nós
já somos uma nova criatura, embora Deus ainda não tenha feito tudo novo. (2 Co5.17 com Ap 21.5) Nós já temos a redenção, mas o dia da redenção é ainda
para o futuro. (Col 1.14, Ef 4:30) Cristo já está reinando, embora seus
inimigos ainda não estejam debaixo de seus pés. (Sl 110.1; Ef 1.22; Hb 2.8)
O texto afirma ainda: “ O reino do mundo se tornou”. Se
“tornou” significa que não era? Absolutamente! Apenas revela o que já sabemos.
No juízo final, a glória e a autoridade de Deus será absolutamente clara, o
esplendor da autoridade final e cabal será revelado na sua totalidade. A
oposição será suprimida e se tornará evidente a todos que o domínio e o poder
pertencem ao Senhor e ao seu Cristo. Nós não temos nenhuma ilusão como
cristãos. Cristianismo não é uma utopia. Somente quando soar a sétima e a
última trombeta, todo o mal será erradicado e a justiça será entronizada para
sempre. Nós aguardamos ansiosamente por este dia, e é por esta razão que agora
existe uma grande manifestação de louvor e alegria no céu.
2.
A relativização
e esvaziamento de toda autoridade de Satanás e de todos os poderes políticos- Esta é a segunda razão desta grande manifestação de
louvor que nos é relatada no texto lido. Quando o Cordeiro assume plenamente a
autoridade que ele possui os céus irrompem numa celebração de grande alegria.
Este é o evento mais esperado da história da humanidade: Jesus assume agora o
trono de forma visível e concreta, e o diabo e seus séqüitos são desmascarados
e esvaziados de todo poder maligno que exerceram durante tanto tempo para
oprimir a destruir a vida das pessoas.
Ao destronar satanás, ele
destrona também os poderes humanos, dos reis e poderosos da terra que de forma
maligna oferecem sua força política ao domínio das trevas. Aliás, a relação
entre Satanás e os poderes políticos é cuidadosamente descrita no livro de
Apocalipse. Satanás é descrito como uma força política e econômica chamada de besta.
Esta besta possui relações íntimas com os poderes estruturais. Em Ap. 13, o
Estado e a besta se confundem de tal forma que é quase impossível separá-los.
Em Ap. 17:12-13, Satanás e os poderes históricos formam uma unidade quase
indissolúvel, firmada em formas de pactos e compromissos mútuos. O diabo e os
poderes políticos interagem dando poder um ao outro. A besta dá autoridade e
poder aos chifres e recebe também autoridade e honra destes chifres. Ora,
chifre nos escritos apocalípticos é sempre uma representação de poderes
políticos. Isto significa que os poderes políticos recebem poder da besta e dão
força à besta. Existe aqui um pacto, um conchavo, uma aliança que torna os
poderes políticos extremamente demoníacos. “Eles
só tem um pensamento e oferecem à besta o poder e a autoridade que possuem”.(Ap 17.13)
Outro fato extremamente
importante precisa ser notado: Apesar de todos as alianças entre as forças das
trevas e os poderes históricos, “A
vitória pertence ao Senhor e o seu Cristo”. (11.15) Jesus é peça essencial
e fundamental no eixo da história, e na vitória final ele é adorado e
glorificado pelos anjos e anciãos. Isto significa que se trata de uma soberania
conjunta de Deus e de seu Cristo.
Qual é o papel de Jesus
nesta vitória? Quem vence? O Cordeiro que foi morto! A vitória final está
relacionada a obra de Jesus na cruz. “O
Cordeiro que foi morto”. (Ap 8.10,14) e porque este Cordeiro venceu, ele é
digno de louvor (Ap 5.9) Isto é, a vitória final está centrada na encarnação
de Cristo, assim, a revelação central da história, o seu ápice, nos leva a
pensar no ministério de Jesus na terra, sua encarnação, morte e ressurreição. “E ele reinará pelos séculos dos séculos”. (11.15)
Por esta razão, os 24
anciãos, que representam toda a humanidade redimida, rendem louvores e
prostram-se humildemente sobre o seu rosto, adorando-o. Eles adoram o Senhor
e seu Cristo.
“Este é o tema central
do apocalipse: o estabelecimento do Reino de Deus na terra. Isto envolve
arrancar toda autoridade das mãos dos poderes hostis, inclusive das nações
pagãs do mundo, a qual deverá agora ser exercida pelo Senhor e seu Cristo…Toda
a autoridade e poder pertence a Deus, mas ele, em sua sabedoria soberana
permitiu que os poderes satânicos exerçam grande autoridade no mundo, e deixou
que as nações pagãs desafiassem a soberania divina em sua impunidade. Agora, ao
chegar ao fim de seu propósito de redenção, Deus, o eterno, arrancou esta
autoridade tanto dos demônios como dos homens”.[3] A expressão “agora veio…o reino (basileia) do nosso Deus” significa
que Jesus iniciou seu reinado com o nascimento, com a encarnação, e o
completará no dia em que estabelecer seu completo domínio sobre a terra.
Um pequeno, porém
significativo detalhe revelado no vs. 17 não pode ser negligenciado. Existe uma
afirmação curiosa que precisa ser analisada: Eles louvam o Todo Poderoso “que
é, e que era”. O que existe de novo aqui? Em Ap. 1:8 está registrado que
eles louvam ao Deus “que é, que era e que há de vir”. Esta pequena e sutil diferença é extremamente importante
para que entendamos o que está acontecendo aqui neste texto. A Igreja se
regozija porque é chegada a totalidade do poder e da autoridade de Deus,
manifestados agora de forma pública. Deus não é mais o que haveria de vir, sua
realidade é totalmente presente.
- Os céus celebram com grande júbilo, porque o tempo de juízo chegou- (11.18) Os homens já não podem pensar que
Deus está no céu e que deve ficar por lá. Eles não podem mais dizer que “O
Senhor não faz bem, nem faz mal”. Sf 1.12, Porque Deus torna-se
absolutamente presente, preenchendo todas as esferas humanas, dominando
inteiramente cada espaço, cada área de domínio da terra. Deus torna-se
presente no meio de nós de forma irrefutável, irrecusável. Chegou a hora
em que a mentira tem que ser desmascarada, os falsos pressupostos devem
ser denunciados em sua inteireza, em que os artifícios e estratagemas
malignos não mais funcionam. Os céus celebram porque o juízo e a justiça
de Deus demonstram que existe justiça na terra, que o universo não é regido
por forças cegas do acaso, mas pela providência soberana daquele que tudo
vê.
João não previa, nem as
Escrituras prevêem uma salvação universal. A raiva das nações hostis contra Deus confirma isto. “O Reino de
Deus jamais poderá ser estabelecido enquanto nações hostis puderem resistir ao
seu governo e oprimir seu povo. A ira de Deus é absolutamente essencial ao
estabelecimento do seu reinado de graça neste mundo”[4]
A sétima trombeta
desencadeia o tempo do juízo de Deus na história.(11.18). Quatro aspectos devem
ser mencionados sobre o juízo:
a. Juízo implica na ira de Deus - Ira é algo impopular nos
nossos dias, embora a Bíblia nos ensine que ira é um dos atributos de Deus,
poucas igrejas atualmente falam sobre isto, algumas sequer crêem nisto. Packer
levanta algumas questões cruciais sobre este assunto: “Quantas vezes você já
ouviu falar deste assunto? Quanto tempo faz que um cristão falou diretamente
sobre este assunto no rádio ou na televisão?…o fato é que o assunto da ira
divina tornou-se praticamente um tabu na sociedade moderna” [5] Contudo, “um estudo da concordância mostrará nas Escrituras que há mais referências à cólera, fúria e ira
de Deus do que ao seu amor e bondade”. [6]
b. Juízo implica no galardão dos servos -
Galardão é uma recompensa para aqueles que serviram a Deus, particularmente aos
santos e aos profetas. Este tema tem gerado muitas perguntas no coração das
pessoas, porque pensam que o galardão a ser dado será a vida eterna. A Bíblia,
contudo, é categórica em afirmar que a vida eterna, não é meritória. Não é por
boas obras que somos salvos. (Ef 2.8.9;Tt 3.5) Contudo, existe alguma coisa
especial que Deus dá àqueles que exerceram, de forma fiel, sua santa comissão.
A isto a igreja chama de galardão. A Confissão de Fé de Westminster, adotada
pelas igrejas reformadas, afirma: “Deus
já determinou um dia no qual, com justiça, há de julgar o mundo por meio de
Jesus Cristo, a quem, pelo Pai, foram dados o poder e o juízo. Nesse dia, não
somente serão julgados os anjos apóstatas, mas igualmente todas as pessoas que
tiverem vivido sobre a terra comparecerão ante o tribunal de Cristo, a fim de
darem conta de seus pensamentos, palavras e feitos, e receberem o galardão
segundo o que tiverem feito, o bem ou o mal, por meio do corpo”. [7]
c. Juízo implica na destruição final dos que destroem a terra - “trata-se da destruição daqueles que destroem, quer esta ação recaia
sobre a criação, ou sobre os homens, ou sobre o reino de Deus. É a destruição que gera destruição e termina
na destruição de si mesmo. Isto é o outro aspecto da destruição. Em última
análise, juízo é o produto da própria ação do homem…É a manifestação da cólera
de Deus em resposta à cólera do homem”. [8] A vinda do Reino de Deus não atingirá apenas os que estiverem vivos na
vinda de nosso Senhor, mas toda a família humana, todas as pessoas de eras
distantes, de lugares longínquos, vivas e mortas, estarão se apresentando
diante de Deus. Neste dia será julgado quem poderá entrar no Reino Eterno de
Deus e quem será excluído.
d. Juízo implica, novamente, na revelação da arca da aliança - 11.19 Quando se abre novamente o
santuário de Deus que se acha no céu, João vê novamente a arca da Aliança,
dentro dela, trazendo manifestações de juízos: trovões, vozes, relâmpagos,
terremotos e grande saraivada. O que significa esta visão da arca da aliança no
santuário de Deus? Aqui existe novamente
o perigo de nos perdermos no símbolo e enveredarmos numa análise literal dos
mesmos. Neste caso poderíamos nos tornar um Indiana Jones que acredita
finalmente ter encontrado uma pista para a redescoberta da arca da aliança que
se perdeu de forma misteriosa muitos anos atrás. Na literatura apocalíptica, é
mais importante atentarmos para o símbolo que para o simbolizado, mais no
significado que no significante, para que não dispersemos o sentido do texto.
Caso contrário, pessoas com imaginação fértil podem desencadear uma leitura
completamente equivocada do texto.
Barclay
chama a atenção para o fato de que a arca da aliança ficava no Santo dos Santos
e ninguém podia olhar para o seu interior. Alguns homens de Bete-Semes o
fizeram e tiveram a morte como castigo.(1 Sm.619) O Santo dos Santos, era
visitado anualmente pelo Sumo Sacerdote no dia da Expiação.
Esta
visão, pois, envolve uma abertura do Templo e a revelação plena do Santo dos
Santos, e isto só pode ter um sentido. Agora, a glória de Deus está sendo
demonstrada completamente e todo o segredo está sendo desfeito, aquilo que
nenhum homem poderia ver, pode ser agora ser visto. Com a derrota dos inimigos,
Deus agora relembra seu pacto com o seu povo, Deus não iria quebrar a aliança
feita. [9]
O
que significa esta arca? Hendriksen afirma: “Esta arca do testamento é o
símbolo do companheirismo verdadeiro, íntimo e perfeito de Deus e seu povo. Um
companheirismo baseado na expiação,‘Dali me declararei a ti e falarei
contigo’(Ex 25.22).”[10]. Esta
arca é representativo da presença de Deus no meio do seu povo, aquela presença
que trazia graça, temor, direção e benção. Neste texto, a arca traz também
juízo, revelados aqui nas manifestações que acompanham o seu aparecimento. Por
esta razão, a trombeta é o terceiro ai. (9.12) Para Ladd, o terceiro ai não
sobrevem imediatamente, porque este ai é na verdade revelado nos sete flagelos
que surgem em Ap 16.1-21[11]
Conclusão: Esteja preparado!
A vinda do Senhor está
próxima. Seu reino e domínio será estabelecido para sempre. Os céus, na visão
do Apóstolo João, já tiveram um “avant premiere” deste dia. João, nas suas
visões, também teve o privilégio de ver estas coisas acontecendo, e este dia,
visto de forma antecipada, causou muita alegria ao coração deste servo de Deus
e dos céus.
Porque esta é uma verdade
imutável e profunda, e porque a Bíblia está sempre nos lembrando desta grande
verdade, que será o ápice da história humana, tal como a conhecemos hoje, é fundamental
estarmos preparados.
Esta é a exortação feita por
nosso Senhor Jesus Cristo aos seus discípulos. “O Filho do Homem virá na hora em que não cuidais”. (Mt 24.44) Como podemos nos manter preparados? Com santidade e fidelidade
diante de Deus. Planeje sua vida de forma que você pareça que vá viver para
sempre, mas em espírito, esteja preparado e pronto para partir a qualquer hora.
Esta deveria ser parte da oração devocional dos verdadeiros discípulos do
Senhor, para que quando ele voltar, ele encontre o seu povo fiel, orando,
buscando sua presença, planejando a expansão do seu Reino. Estejamos
preparados, porque a vinda do Filho do Homem virá num abrir e fechar dos olhos,
e assim estaremos para sempre com ele nas alturas.
A verdade é que ninguém vai ao céu por procuração. Salvação é coisa individual e pessoal. As trombetas estão tocando. Esteja preparado!
Samuel Vieira
Dallas, 22.Junho.2001
[1]
Para uma melhor compreensão deste conceito, do já e ainda não, que revela a tensão entre o reino presente e o
futuro, recomendamos o fabuloso texto escrito por Stott. Ver Sttot,
John - The contemporary christian, Downers
Grove , IL., Intervarsity Press, 1992, The Now and the not yet,
pg. 375-392
[2] Stott, 1992, pg. 377
[3] Ladd, 1980, pg. 120,121
[4] Ladd, 1980, pg. 121
[5]
Packer, J.I - O conhecimento de Deus
- São Paulo, Editora Mundo cristão, 1973, pg. 135
[6] Pink, A. W., The atributes of God, pg. 75
[7] Confissão de Fé de Westminster, Cap. XXXIII, Do
juízo final, Editora Cultura Cristã, 1994, pg. 159
[8] Ellul, 1978 - pg. 88,89
[9] Barclay, The revelation of John - 1961, pg. 89,90
[10] .Hendriksen, 1977 - pg. 159
[11] Ladd, 1980 - pg. 120
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