terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Gn 19.15-29 Não olhe para trás!





Introdução:

A narrativa sobre a destruição de Sodoma e Gomorra, e o que aconteceu à mulher de Ló, torna-se extremamente importante para nossas vidas, principalmente quando estamos em momentos de transições, ou quando precisamos avançar mas estamos de alguma forma presos a um dado pessoal e particular da nossa história.

A ordem que o Senhor dá a Ló e sua família era clara: “Havendo-os levado fora, disse um deles: Livra-te, salva a tua vida; não olhes para trás, nem pares em toda a campina; foge para o monte, para que não pereças” (Gn 19.19).

Não olhes para trás!!!
Talvez possamos fazer algumas perguntas didáticas ao texto.
Por que não olhar para trás?
Quando não olhar para trás?
Quais os perigos de olhar para trás?

Deixe-me tentar responder pelo menos uma delas. Quando não olhar para trás.

Primeiro, não olhe para trás quando Deus claramente diz para você não olhar.

Não olhe para trás se isto o leva à desobediência e ao pecado.
A ordem de Deus foi clara à família de Ló: “Livra-te, salva a tua vida; não olhes para trás, nem pares em toda a campina”. Era uma questão de salvação. Não podiam se descuidar.

O que manteve o olhar da mulher de Ló presa ao passado?
Ló era um homem rico, possivelmente tinha um lugar de honra naquela cidade, com servos e servas à sua disposição. Certamente tinham posição e status social, portanto, tinham muito a perder.

Muitas vezes é isto que nos impede de crescer espiritualmente. Não queremos sacrificar nada da nossa vida, queremos nos manter na vaidade e na vida supérflua que adotamos antes de decidir seguir a Jesus. Jesus é muito claro ao chamar seus seguidores: “Jesus respondeu: "Ninguém que põe a mão no arado e olha para trás é apto para o Reino de Deus". Lc 9.62 NVI.

A vida de passado pode ainda estar exercendo profunda atração sobre nossa vida. Por isto não podemos olhar para trás. A vida do passado deve ser deixada para trás.

“Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; E vos renoveis no espírito da vossa mente; E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade.” (Ef 4.22-24).

Segundo, Quando o olhar no retrovisor nos leva a afastar de Deus.

Um dos exemplos mais conhecidos da Bíblia sobre isto tem a ver com o povo de Deus quando sai do Egito.
Aquelas pessoas saíram do Egito, mas o Egito não saiu delas.

Seus corações ainda estavam presos e por isto começaram a lamentar e a se recusar a cortar o 'cordão umbilical' com o Egito: "E o populacho que estava no meio deles veio a ter grande desejo das comidas dos egípcios; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar e também disseram: Quem nos dará carne a comer? Lembramo-nos dos peixes que, no Egito, comíamos de graça; dos pepinos, dos melões, dos alhos silvestres, das cebolas e dos alhos. Agora, porém, seca-se a nossa alma, e nenhuma coisa vemos senão este maná." (Nm 11.4-6).

Quanto risco corremos quando o Egito exerce fascínio sobre nós.
Assim aconteceu com a mulher de Ló. Ela estava presa. Ela desobedeceu, ela não conseguia deixar de considerar o que havia perdido. Seu olhar deveria ter sido colocado no livramento e nas promessas de Deus para sua história. Ela deveria ter pensado que uma vida de obediência leva a uma vida de vitória, e que o Deus que tão amorosamente os estava livrando da morte e da condenação junto com aquela cidade, seria capaz de “fazer infinitamente mais do que ela pedia ou pensava”.

Mas ao olhar para trás, ela se distancia do projeto de Deus para sua vida. Deixou de considerar as novas possibilidades de Deus para sua vida e sua familia. Seu olhar no passado a destruiu.

Terceiro, Quando olhar para o passado o impede de colocar o seu olhar naquilo que deve ser o alvo de sua vida.

Olhar para o passado não te desvia dos acidentes do futuro, e não permite que você considere as novas oportunidades que Deus pode estar dando à sua vida. Pare de chorar, para de se lamuriar, considere o amor de Deus para sua vida. Se neste momento você está olhando para sua história sem esperança, comece a Deus para fazer brotar novos sonhos e alegria em sua vida, para viver com santa expectativa para as possibilidades de Deus para sua vida.

Não é isto que nos afirma a Palavra de Deus? “E o meu Deus, segundo a sua riqueza e graça, há de suprir em Cristo Jesus, cada uma de minhas necessidades”. (Fp 4.19).

O profeta Isaias afirma: “Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas. Eis que faço coisa nova, que está saindo à luz. Porventura não o percebeis? Eis que porei um caminho no deserto e rios no ermo” (Is 43.18-19).

Paulo afirma: “Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim. Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.”(Fp 3.13-14).

Quarto, quando olhar para o passado significa paralisar nossa história. Foi exatamente isto que aconteceu à mulher de Ló. “E a mulher de Ló olhou para trás e converteu-se numa estátua de sal” (Gn 19.26).

Sua vida parou ali. Quem vira estátua de sal não pode prosseguir. Você precisa avançar... Sua vida precisa seguir adiante. Há uma expressão popular que diz: “A vida segue...!”

É isto mesmo.
Muitas pessoas se perderam na vida e nunca mais se reencontraram. Muitos se perderam, e infelizmente, não conseguiram refazer sua rota: São abusos não superados; ressentimentos antigos, ira mau resolvida, experiências traumáticas. Todos estes eventos podem nos paralisar.

Muitos porém, pararam de olhar na sua vida de fracasso e prejuízo e começaram a considerar o que Deus poderia fazer nas suas vidas, e foram transformados.

A mulher de Ló ficou presa nas coisas que ela perdera: Lembranças pessoais, sua casa, seus móveis, seus souvenirs, o status social. Este texto nos mostra que é perigoso ficar olhando para trás. A vida pode paralisar.

Creio que existem algumas situações em que devemos olhar para trás:

1.     Quando olho para a vida como aprendizado.

Errei, cometi falhas, e aprendi que não posso mais caminhar pela mesma estrada que até então percorria. Isto é chamado na Bíblia de arrependimento, que literalmente significa “voltar atrás, caminhar noutra direção”.

2.     Quando olhar para o passado me ajuda a avançar.

A história de Davi ilustra isto. Ele se encontrava diante de um gigante, com muito mais força e habilidade de guerra, então ele se lembrou que Deus lhe havia dado vitórias em duas outras situações: quando se deparou com um urso e quando lutou com um leão. Sua experiência passada lhe dava condições de acreditar que, se Deus lhe havia dado vitória no passado, poderia lhe dar outra vitória no presente. E isto o ajudou a crer que uma vitória lhe ajudaria a obter outra vitória.

3.     Quando olhar para o passado enche o seu coração de gratidão, não de amargura.

Moacir Bastos, poeta presbiteriano afirma: “gratidão é o amor contemplando o passado”. O que é gratidão? Nada menos que uma memória positiva, de algo que lhe aconteceu ou de algo que lhe fizeram. Um antigo hino diz:

“Oh Mestre nunca, cessarão meus lábios,
de bendizer-te, de entoar-te glória
Pois eu conservo, de teu bem imenso.
Grata memória!”

Como é positiva uma memória de gratidão.
Como é devastadora uma memória de ressentimento.

Conclusão: A obra de Cristo: A redenção de Cristo tinha olhos postos adiante

Jesus sabia da dor que ele haveria de passar.
Ele estava experimentando a injustiça e a brutalidade da raça humana e daqueles que ele tanto amou.
Jesus experimentou na cruz, toda a maldição do pecado, provocado por pessoas desumanas e cruéis. Se ele ficasse preso no seu passado e nas injustiças sofridas, a redenção nunca se completaria.
O que fez Jesus?
Seus olhos estavam colocados na esperança daquilo que lhe acontecia naquele momento: Jesus antecipava a formação de seu povo, quando se entregou na cruz.

O texto de Isaías 53.11 diz:
Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si. Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte, e com os poderosos repartirá ele o despojo, porquanto derramou a sua alma na morte; foi contado com os transgressores; contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu”.

Os olhos de Jesus, ao se entregar na cruz, estavam colocados sobre a formação de seu povo. Ele estava resgatando um povo para seu louvor, formando uma nação em torno da sua redenção. O Livro de Apocalipse nos afirma que diante do trono de Deus encontra-se este povo redimido, resgatado, em adoração diante de Deus. Era isto que estava na mente de Cristo quando estes fatos se deram.

Jesus estava olhando adiante, vendo a obra de Deus acontecendo na sua história.
Será que somos capazes de perceber o amor de Deus no meio das contradições e incoerências da vida? Será que somos capazes de olhar o passado com gratidão, e não com amargura; e olhar o futuro com esperança, daquela esperança profunda e maravilhosa que surge pela compreensão do amor de Deus por nós?

A vida de Jesus nos mostra que é preciso olhar adiante, com fé e esperança.
O que acontece no momento, por mais problemático que pareça,
Uma das músicas mais lindas do cancioneiro brasileiro evangélico foi composto por um poeta do Sul, e ela diz o seguinte:

Asaph Borba
Eu sei que foi pago um alto preço
Para que contigo eu fosse um meu irmão
Quando Jesus derramou sua vida
Ele pensava em ti, Ele pensava em mim,
Pensava em nós

E nos via redimidos por seu sangue
Lutando o bom combate do Senhor
Lado a lado trabalhando, sua Igreja edificando
E rompendo as barreiras pelo amor.

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Lc 21.1-4 Dinheiro é coisa espiritual



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Introdução:

Muitos pensam em dinheiro como algo neutro, alguma coisa “não espiritual”, mas quando lemos o evangelho, ficamos surpresos ao descobrir que Jesus falou mais de dinheiro que muitos outros temas como céu e inferno, apenas o reino de Deus foi objeto de seu discurso mais que dinheiro.

Richard Foster afirma que dinheiro tem o poder de vida e morte. Por esta razão Jesus se preocupou tanto em falar deste tema, dando ao dinheiro o nome de Mamon uma entidade, com vida e força própria.

Diante disto aprendemos algumas lições:

1.     Deus observa a forma como lidamos com o dinheiro diante dele – “Estando Jesus observando os ricos lançarem suas ofertas no gazofilácio” (Lc 21.1).

Neste texto, vemos Jesus, de forma indiscreta, ficar em frente ao gazofilácio, observando como as faziam suas doações. Imagine se um pastor fizesse o mesmo no dia de hoje, ficasse parado em frente da igreja e abrisse os envelopes de cada pessoa para observar o que estava sendo dado.

É estranho a atitude de Cristo em observar. Para a maioria da igreja parece pouco espiritual saber o quanto você dá, para Jesus isto se revestia de uma grande importância. 

Quando Deus exorta o seu povo através do profeta Malaquias, há uma interrogação pesada de Deus a Israel: “Com tais ofertas de vossas mãos, aceitaria eu a vossa oferta?” (Ml 1.6). A forma como damos interessa. Deus rejeitou a oferta de Caim, porque sua atitude diante de Deus não era positiva. “Ao passo que de Caim e de sua oferta, não se agradou o Senhor”.

2.     Para Deus não importa o quanto você dá, mas o como você dá – Muitas pessoas haviam colocado grandes quantidades de moeda no templo. Jesus observava “os ricos lançarem suas ofertas no gazofilácio” (Lc 21.1).

Para Deus importa como damos. Se o fazemos com regularidade, espontaneidade, proporcionalidade, com alegria e de coração. Recentemente ouvi uma estatística citada por Paulo Seabra que afirma que “os mais pobres proporcionalmente dão 3 vezes mais que os pobres”. É estranho pensar nisto, não acham?

3.     Para Deus não importa o quanto damos, mas quanto retemos. Não importa a quantidade, mas a proporcionalidade.

Por isto o princípio do dízimo regula esta ideia. Quem tem mais dá mais. Ao trazermos nossos dízimos e ofertas não pagamos uma taxa a uma associação, agremiação ou clube, mas trazemos parte daquilo que Deus nos tem dado.

Por que a contribuição financeira é tão importante no culto cristão?

1.    Não há culto bíblico, no Antigo e Novo Testamentos, que não implica em trazer os bens.

Uma leitura rápida dos textos bíblicos vai demonstrar isto.
O povo de Deus trazia ofertas proporcionais, que era o dízimo; trazia ofertas pelos pecados, sacrifício e holocaustos; trazia as ofertas específicas, que fazia parte de determinados momentos especiais do povo de Deus; trazia ofertas pacíficas, de adoração e louvor; trazia ofertas na consagração dos filhos, e assim por diante.

A recomendação do Antigo Testamento era clara: “ninguém aparecerá perante o Senhor com as mãos vazias” (Dt 16.16), e ‘ cada um oferecerá na proporção em que possa dar, segundo a benção, que o Senhor lhe houver concedido” (Dt 16.17).

No Novo Testamento veremos a mesma atitude: Os magos trazem suas ofertas para ofertar a Jesus; Jesus encoraja o povo a trazer seus dízimos, associados à justiça, misericórdia e o amor (Mt 23.23). O povo de Deus apresentava suas ofertas no livro de Atos; há recomendações claras nas cartas para que as pessoas ofertassem de forma regular, proporcional (1 Co 16.1,2), e com alegria.

Não há culto cristão sem ofertas de adoração, feitas com liberalidade e louvor a Deus.

2.     Contribuição expressa nossa confiança no caráter de Deus – Quando ofertamos ao Senhor afirmamos que confiamos nele para nossa provisão.

Um dos nomes sagrados dados a Deus na Bíblia é Jeová-Jireh. Deus da provisão. Quando trago meus bens a Deus e os ofereço no altar, estou expressando minha confiança em Deus, naquilo que ele é e faz. Estou dizendo que confio nele para meu sustento e que confio inteiramente na graça dele, e não na minha capacidade, inteligência, nem nas variações e humores da bolsa de valores.

Porque confiamos em sabemos que Deus é “o meu pastor e nada me faltará”, e que podemos depender dele, pois estamos certos que “o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, ha de suprir em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades” (Fp 4.19).

Aprendemos ainda na palavra de Deus que ele “pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra” (2 Co 9.8).

3.     Contribuição abençoa vidas – “Porque o serviço desta assistência não só supre a necessidade dos santos, mas também redunda em muitas graças a Deus” (1 Co 9.12).

Temos plena convicção de que o dinheiro tem sido um instrumento do diabo para ceifar vidas, dividir famílias, gerar guerras e conflitos, mas será que estamos também conscientes do seu poder para abençoar vidas?

Quantas melhorias sociais, projetos escolares, construções de hospitais, universidades, projetos agrícolas já foram construídos mundo afora com pessoas que generosamente davam parte de seus recursos para que a reino de Deus avançasse e vidas fossem tocadas.

Você pensou no seu dinheiro como um caminho para salvar vidas? Para a edificação da igreja de Cristo? Para o envio de missionários? Para projetos sociais? Você entende o poder do seu dinheiro? Certa vez uma pessoa que entregava uma boa quantidade de recursos regularmente para a igreja que eu pastoreava, subitamente deixou de trazer seus recursos. Pensando em quanto aquele dinheiro era importante para a dinâmica da igreja, cheguei à conclusão que, sem o recurso dele, deixaríamos de plantar uma nova igreja no ano seguinte...

Dinheiro tem o poder de vida e morte. Não seja ingênuo em achar que ele é neutro nos seus efeitos.

4.     Contribuição traz glória ao nome de Deus – Porque o serviço desta assistência não só supre a necessidade dos santos, mas também redunda em muitas graças a Deus(1 Co 9.12).

Esta é a razão pela qual trazemos nossos dízimos e o entregamos à igreja como ato de culto. Dízimo é uma forma de engrandecer o nome do Senhor.

Muitas vezes lemos no Antigo Testamento que as ofertas subiram a Deus como aroma de sacrifício suave. Já pensaram nesta figura de linguagem? Os profetas viam Deus como alguém que aspirava um cheiro agradável de algo que lhe era ofertado. Deus se deleita nas ofertas e sacrifícios de coração que lhe prestamos. Ele é glorificado nisto.

Na liturgia reformada, as ofertas são parte integrantes do culto público. Trazer nossas ofertas e dízimos é uma forma de glorificarmos o nome do Senhor.

Conclusão:

Qual deve ser nossa resposta a estas verdades das Escrituras Sagradas? Como devemos reagir a estes princípios que aprendemos? Colocamos em prática ou os esquecemos?

Diante disto gostaria de fazer duas recomendações em relação ao uso do seu dinheiro:

A.     Você precisa tomar uma decisão em relação ao uso do seu dinheiro no seu culto à Deus. “E nisto dou minha opinião pois a vós outros, que desde o ano passado, principiastes não só a prática, mas também o querer” (2 Co 8.10). É preciso querer.

Isto tem a ver com a vontade. Uma decisão volitiva. Precisamos “decidir” que devemos colocar nossos recursos à serviço do reino de Deus. Não podemos adiar. O reino de Deus vai acontecer sem suas doações, mas é muito bom saber que podemos ser cooperadores no avanço do evangelho.

“Deus não precisa de nada vindo de você. Então quando ele te chama para vir e servi-lo, não é para preencher uma necessidade. Ele está te oferecendo um privilégio” (Paul Washer).

B.     Você precisa praticar – “Completai, agora, a obra começada, para que, assim como revelastes prontidão no querer, assim a leveis a termo, segundo as vossas posses” (2 Co 8.11).

Viram que o texto está falando de praticar a aplicação dos recursos? “assim a leveis a termo, segundo as vossas posses”. Paulo estava preocupado em ver os irmãos daqueles dias, aprendendo a servir a Deus com suas posses e seus bens.

Muitos deixam de contribuir porque dizem que o dinheiro nunca dá. Há um princípio inerente nas Escrituras que é o seguinte: 90% do que você ganha é suficiente para suas necessidades, mas 100% não é”. Quando exercito minha fé doando parte dos meus recursos a Deus, experimento a graça de sua provisão e cuidado.

Muitas vezes tenho desafiado pessoas publicamente acerca deste assunto. Algumas vezes individualmente. Às vezes converso com pessoas que estão enfrentando grandes lutas financeiras e as desafio a serem fieis, a deixarem Deus ser responsável pela suas finanças. Nem sempre as pessoas se deixam orientar pela recomendação que dou, mas por outro lado já vi um grande número tendo vitória financeira a partir do momento que entendem o princípio da palavra de Deus que diz: “Como está escrito: Distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre” (2 Co 9.9)

Deus nos ajude!