Em 1986, Rafael Salas, então Diretor Executivo
dos Fundos para as Nações Unidas, fez a seguinte afirmação em Madras, na Índia:
“No Século XXI, pela primeira vez na
história, a maioria das pessoas do mundo estará vivendo nas cidades. Estas
cidades serão de tamanho gigantescos, com alta taxa de desemprego, grande
número de pessoas e enfermidades, onde serviços como água, energia e esgotos
estarão nos seus limites”[1]
Conforme preconizou Salas, pela primeira vez o
mundo é mais urbano que rural. Isto traz enormes desafios para a nossa vida, e
enormes desafios para a nossa igreja.
Por exemplo:
A maioria vem de zona Rural, ou de cidades
pequenas onde:
1. A família estava por
perto: tios, avós, vizinhos de longos anos. As pessoas ajudava a criar os
filhos, eventualmente cooperando financeiramente em épocas de crise, tendo a
mesma cosmovisão e desenvolvendo os mesmos valores.
2. O relógio biológico
funcionava de acordo com o velho sistema: Dormir e acordar cedo. As refeições
eram tomadas no mesmo horário e a vida seguia um compasso da natureza.
3. A alimentação era à
base de comidas naturais. Hábitos alimentares bem estabelecidos e não havia uma
grande variação de comida como hoje.
4. As igrejas eram bem
conhecidas: Não havia muitas pessoas diferentes dentro delas. Cresciam de forma
lenta. Quando uma pessoa se convertia, isto era um evento e um escândalo. As
pessoas passavam por uma espécie de segregação espiritual.
5. Valores eram bem
conhecidos e estabelecidos, todos sabiam o que era certo e errado. Com o
pluralismo, as pessoas encontram hoje dificuldade em se posicionar. Diferentes
pessoas de diferentes matizes compartilham diferentes perspectivas e visões do
mundo sobre religião e ética. Nem sempre é fácil distinguir. Vivemos numa época
de relativismo moral.
Tudo isto nos leva a pensar:
A Igreja gastou muitos anos pensando num tipo
de ministério que se aplicava perfeitamente à realidade rural, e agora precisamos
entender qual estratégia adotar, a partir de uma realidade completamente diferente.
Os valores bíblicos são os meios, mas os meios de se comunicar a mensagem tem
mudado drasticamente.
De fato, as cidades tem ocupado um espaço cada
vez maior de reflexão e se tornado uma razão de muita preocupação para as
igrejas. Palavras como networking, ministérios urbanos, empoderamento, podcast,
organização comunitária tem se tornado cada vez mais importantes dentro da
discussão e dos alvos da igreja. Como ser relevante e significativo para uma
cidade cosmopolita como a nossa? Repleta de pessoas com diferentes ideologias,
vindas de diferentes culturas e backgrounds, com linguagem e costumes
distintos?
A Igreja tem sido chamada a romper seus guetos
culturais, linguísticos, sociais e psicológicos. Como traduzir o evangelho a
esta cultura distinta na qual estamos vivendo? Como resistir às novas formas de
persuasão e sedução com as quais somos desafiados?
Por que o nosso mundo tem se tornado cada vez
mais urbano, é importante que indaguemos o que a Bíblia nos fala sobre as
cidades?
1. O mundo da Bíblia
também é dominado por cidades, conforme aponta Linthicum[2],
As grandes batalhas e conflitos assim como as grandes experiências narradas na
Bíblia se deram ao redor de cidades. Em torno de 2000 a.C,, a cidade de Ur dos
Caldeus, onde Abraão nasceu, possuía cerca de 250 mil habitantes. Nínive foi
outra grande cidade. Jonas levou 3 dias para percorrê-la. (Jn 3.3). Babilônia
também era uma cidade impressionante, com cerca de 18 Km de muros e um grande
sistema de água e esgoto, e Roma era uma cidade incomparável. Já naquela época
era riquíssima, e os pobres viviam em situação de miséria.
Muitas cidades eram lugares de grandes
expressões artísticas e filosóficas, lugar de riqueza e brilho, mas a cidade
também é descrita por um ângulo perturbador: Lugar de manifestações de pecados
individuais e sistemas malignos.
Linthicum afirma:
“A essência do ensinamento do VT
é que a cidade vive uma eterna batalha entre Yahweh e Baal. O ensinamento
básico do NT é que a cidade vive em eterna luta entre Deus e satanás. Pecado
não apenas assume uma dimensão individual, mas também corporativa, como no caso
de Sodoma e Gomorra. Os profetas de Israel enumeram os grandes pecados das
cidades: injustiça econômica, opressão dos pobres, pecados sociais, luxúria e
tendência a idolatrização de outros deuses ou mesmos dos sistemas aos quais
pertencem. Através dos sistemas podem corromper, explorar, subornar e oprimir.
Toda cidade possui uma espiritualidade interior, quando uma cidade está debaixo
da influência e de um poder demoníaco ocorre uma batalha contra as forças que
governam aquela cidade”[3].
A cidade de Imperatriz-MA, recebeu seu
primeiro missionário na década de 60, enviado pela Igreja Cristã Evangélica.
Durante 8 anos, todas as noites, aquele homem ia para o pequeno templo orar,
quase sempre sozinho, e intercedia por aquela cidade. Sua igreja pouco cresceu,
mas hoje Imperatriz é uma das cidades mais evangelizadas de nosso país.
Por isto, é fundamental entendermos o que
significa ser uma igreja vivendo na cidade e para a cidade. Pense no poder e
impacto da presença de pessoas crentes em uma região. Em Samaria, quando a
mensagem do Evangelho chegou “houve
grande alegria naquela cidade”. At. 8:8
Creio ser este o objetivo principal da igreja
para a cidade. Trazer a alegria de Deus. Trazer a presença de Deus. Tirar as
pessoas das trevas dos seus conceitos e das amarras de Satanás. A Igreja de
Cristo chegava à Samaria.
Como a
Igreja de Cristo pode restaurar e trazer alegria para uma cidade?
Ao lermos este texto, observamos o impacto que
esta mensagem trouxe à cidade.
1. A Igreja trouxe as boas novas do Evangelho – “Filipe, descendo à cidade de Samaria,
anunciava-lhes a Cristo” (At 8.5). Sua mensagem central era a proclamação
do evangelho, o centro de sua mensagem era Jesus. Ele não pregava auto ajuda,
nem prosperidade, nem mudança social. Onde o evangelho chega há libertação e
transformação. Qual é o conteúdo do Evangelho?
i. O anúncio da vida e da
obra de Jesus
- “Anunciava-lhes a Cristo” (At 8.5).
Não existe nada mais libertador que o nome
de Jesus. O nome de Jesus abençoa cidades. Quando o Evangelho é pregado, vidas
são transformadas, valores alterados e famílias abençoadas.
ii. O anúncio do Reino de
Deus
– “Deram crédito a Filipe, que os
evangelizava a respeito do reino de Deus e do nome de Jesus Cristo” (At
8.12). Como podemos definir o Reino de Deus?
Jesus veio anunciando: “o reino de Deus está próximo” (Mc 1.14,15). O Reino de Deus é uma
diferente forma de viver. Faz-nos conviver de forma diferente com os outros,
conosco mesmo, com o mundo e com Deus. O objetivo de Jesus ao ensinar sobre o
Reino é que seus discípulos percebessem uma nova realidade e nova ordem sobre a
terra. O fim da conversão não era apenas uma volta para Deus, mas o pleno
envolvimento com os propósitos de Deus para a terra. Jesus anuncia uma nova
sociedade. Jesus via o Reino de Deus como algo de alcance mundial, com o seu
governo sobre todas as nações línguas, povos e raças.
iii. Sacramentos
ministrados
- “Iam sendo batizados, homens e
mulheres” (At 8.12) selando o compromisso daquelas pessoas.
O batismo é um ato público que demonstra que a
pessoa não quer mais viver no anonimato da fé, mas deseja ser identificadas com
o povo de Deus. Batismo é um ato público, quando as pessoas o assuem, não temem
mais críticas, mas assumem corajosamente o compromisso de sua fé cristã. Por
isto que batismo não pode ser realizado de forma temerosa e escondida na
cozinha de uma casa, mas deve ser um ato público de quem crê e assume sua fé.
iv. Discipulado contínuo – “Quando deram crédito a Filipe...iam sendo
batizados...” (At 8.16).
O discipulado precisa ser continuo, antes do
batismo e depois do batismo. O texto demonstra que o processo de conversão
precisa aprofundar, porque muitos irmaos haviam sido batizados apenas no nome
de Jesus, e precisavam também de um encontro com o Espírito Santo. Conversão
sem claras convicções, pode trazer sérios desvios cristãos. Discipulado é o
caminho para aprofundar a fé e o compromisso, e desfazer erros teológicos. No
caso desta igreja, vemos duas coisas interessantes:
a)- Faltava aprofundamento na experiência com
o Espírito Santo. A Igreja inteira, todo o grupo estava aquém da
compreensão de Deus para suas vidas (At 8.16,17).
Possuíam uma compreensão parcial da fé e
haviam sido batizados, mas ainda faltava uma experiência mais profunda com a
vida cristã, a visitação do Espírito Santo de forma especial em suas vidas.
Muitos ainda hoje encontram-se assim, já foram até batizados, mas falta-lhes um
aprofundamento maior na experiência com Deus, falta-lhes um toque especial de
Deus para suas vidas.
b)- Faltava discernimento espiritual
- Isto fica muito claro na concepção nebulosa que ainda fica no coração de
Simão (At 8.18).
Apesar de ter sido batizado e acompanhar
Filipe nos programas de evangelização, ainda vemos algumas lacunas sérias de
compreensão na sua vida, que chega a ser demoníaco. Uma compreensão parcial do
Evangelho pode nos levar até mesmo a adulterar o sentido do Evangelho e a
compreender de forma equivocada a vida cristã. Muitos irmãos recentemente tem
buscado nossa igreja, porque entenderam que coisas muito equivocadas estavam
sendo ensinados em sua igreja de origem, e lendo a Palavra de Deus com mais
cuidado, compreenderam tais verdades.
No caso deste texto, Simão queria comprar a
benção, quando ela era algo gratuitamente dado por Deus. Seu coração se
perverteu dentro da igreja ao fazer leituras erradas sobre o evangelho e o
poder do Espírito Santo.
2. A Igreja trouxe libertação espiritual – A presença de um
homem de Deus, cheio do Espírito, como era Filipe, trouxe impacto direto sobre
a religiosidade pagã, e seus resultados são descritos no texto:
i.
Repreensão de espíritos imundos -“Pois os espíritos imundos de muitos possessos saíam
gritando em alta voz”
(At 8.7). A pregação do Evangelho trouxe libertação das obras malignas,
desestruturando os poderes das trevas.
O Evangelho lança fora as trevas e dispersa os
espíritos enganadores e imundos. O texto fala de “espíritos imundos”, que revela a natureza do caráter e da ação do
diabo. Ele é um espírito que gera imundícia. Ele é sujo nas regras do jogo, e
sempre leva as pessoas a vida de pecado, engano e sujeira. A ação maligna
escraviza as pessoas levando-as a viverem vida de porco, a se afundarem na
lama, a não terem forças para romper com
ciclos da morte e de podridão. Tornam-se imundos nos seus hábitos,
corrompidos na sua mente, sujos nas palavras, desonesto nos negócios, ímpio nos
relacionamentos. O espirito imundo gera imundície.
ii. Desmascaramento de
estruturas da superstição, magia e mentira – (At 8.9-12). O
texto relata a experiência de Simão, o mágico, que ali praticava a encantamentos
deixando as pessoas perplexas.
Duas palavras são chaves:
a)- As pessoas de Samaria eram “iludidas” pelas suas mágicas – (At 8.9). Um dos
objetivos dos falsos sistemas religiosos é a ilusão, que exerce um efeito
hipnótico nas pessoas. Mesmo quando tais obras são feitas em nome de Deus e por
igrejas chamadas evangélicas.
Pessoas podem facilmente ser “iludidas” com
mágicas, encantamentos, falsos sinais… Os sinais de Simão pareciam ser reais, e
por isto recebeu o epíteto de “O Grande poder”. Tudo era ilusão, mas as pessoas
se impressionavam com isto. É fácil iludir grupos, criar grupos. Muitos vivem
iludidos pelo engano do diabo.
b)- Insinuação – “Insinuando ser ele grande vulto” (At
8.9). Insinuar é dar a entender de forma
sutil ou indireta que alguma coisa é real, quando não é.
Simão insinuava ser um homem especial, um
profeta de Deus, enviado de Deus, alguém sobrenatural e as pessoas aderiam a
ele pela capacidade persuasiva que ele possuía. Simão aprendera a enganar, a
representar, e muitas pessoas o seguiam por isto.
Quando o Evangelho chega a Samaria, Simão
percebe que o que ele fizera até então era engodo, mas o verdadeiro sinal
estava ali presente. E aparentemente se converteu. O Vs. 13 diz que ele “foi batizado” e “acompanhava a Filipe de perto, observando extasiado os grandes milagres
praticados”.
Aquela cidade cresceu em torno de mentiras, aceitando
as trevas como luz, e as luzes com trevas. Era uma cidade atraída por
ocultismo, magia. Quando tais estruturas malignas estão presentes, é
imprescindível que o Espírito de Deus desmascare o mal, revele as incoerências
da mentira e que a verdade se manifeste.
A região de New England (EUA), onde pastoreei
por quase nove anos, é uma região onde proliferam mentiras religiosas e
científicas. Mary Baker Eddy e a Ciência cristã, surgiram em Boston. A
cientologia cresceu naquela região. Em New Hampshire, nasceu Joseph Smith, fundador
do mormonismo. Heresias proliferaram naquela área. Quando isto acontece, só o
poder de Deus pode desmascarar as mentiras e enganos. Somente o evangelho pode
fazer isto.
Abadiânia-GO é uma cidade a 25 kms de Anápolis
dominada por um homem que atrai a atenção de líderes políticos, famosos atores,
que vem de diversas lugares do mundo para serem curados. A economia da cidade
gira em torno deste homem, e dos seus supostos e estranhos sinais.
Quando o erro está muito arraigado, algo
estranho acontece: Simão, mesmo depois de ter abraçado a fé e ter sido
batizado, ainda estava confuso em relação a natureza destes sinais, e oferece
dinheiro para ter acesso a esta benção. Quer comprar o poder de Deus. Apesar de
ter sido batizado ele ainda está confuso, e uma séria repreensão de Pedro sobre
suas pretensões o leva a perceber os riscos e perigos de seu coração que
julgava poder adquirir o dom de Deus por meio do dinheiro (At 8.18-24).
O Evangelho genuíno vai desmascarar tais
estruturas, trazer à lume a verdade, revelar as sombras e mentiras. Quando isto
acontece, o temor de Deus vem sobre as pessoas, como aconteceu na vida de Simão
(At 8.24).
Quando as religiões de mentira são
desmascaradas, o povo se regozija. Toda vez que a mentira é desmascarada, há
celebração na cidade. Por isto o texto nos diz que quando o Evangelho chegou
até aquela cidade “houve grande alegria”.
3. A Igreja trouxe cura física e espiritual - “Pois
os espíritos imundos de muitos possessos saiam gritando em alta voz; e muitos
paralíticos foram curados” (At 8.7).
O texto relata a cura física e espiritual.
Deus é um Deus de cura. Onde está a presença de Deus, aí existe restauração,
perdão, conciliação, cura física, sinais, vida, cura. Deus sempre dispensa
poder terapêutico sobre aqueles que o amam. Ezequiel 48 fala das águas
purificadoras que saem do trono. Ali existe uma declaração profética tremenda:
“Estas águas
descem à campina e entram no mar Morto, cujas águas ficarão
saudáveis. Porque
onde quer que passe este rio, haverá muito peixe,
e tudo viverá por
quer que passe este rio.
Junto ao rio, às
ribanceiras, de uma e outra banda, nascerá toda sorte
de árvore que dá
fruto para se comer; não fenecerá a sua folha,
nem faltará o seu
fruto; nos seus meses, produzirá novos frutos,
porque as suas
águas saem do santuário; o seu fruto servirá de
alimento, e sua
folha de remédio” (Ez.
48.7-12).
O texto de Atos afirma que muitos paralíticos
foram curados. Pessoas com deficiências e dificuldades de se equilibrar, cuja
vida encontra-se sempre desalinhada, fora do prumo. Os pés não se firmam, precisam
de se escorar porque nunca se encontram firmes.
Paralítico é alguém que perde a capacidade de
movimentos voluntários de um músculo por efeito de uma lesão ou moléstia do
feixe nervoso que o inerva. O paralítico é alguém que espiritualmente perdeu
capacidade de realizar simples movimentos voluntários, com limitações, em
alguns casos, totalmente dependente. Paralítico é alguém que também perdeu a
sensibilidade duma região do corpo, e sofre um torpor, perde a capacidade de
ação.
Um exemplo dramático disto é a vida do ator
Christopher Reeve, que se tornou conhecido como Super-Homem. Ironicamente o super-homem caiu de um animal e ficou
paraplégico, numa cadeira de rodas, até o final de sua vida. Homem inteligente,
rico, famoso, bonito, mas que passou a vive muito aquém de suas
potencialidades. Pleno de vida, mas limitado pela paralisia que o acometeu após
um acidente trágico.
Deus quer curar pessoas cuja vidas se atrofiaram,
cuja ação se tornou limitada, cujos movimentos estão reduzidos. Gente cujo
músculos de movimentos voluntários não agem mais.
Quando tais pessoas eram curadas, isto trazia alegria
para a cidade, quando os sinais de Deus estavam operando no povo. Por isto,
quando o Evangelho chegou a Samaria, “Houve grande alegria naquela cidade”.
Conclusão:
Nossas igrejas tem trazido alegria à cidade,
ou se fossem arrebatadas ninguém sentiria sua falta?
Existem igrejas que se forem arrebatadas na
quarta feira do carnaval, muitas pessoas não sentiriam sua falta. Iriam pensar
que ainda encontravam-se em retiro…
Deus deseja que sua igreja traga alegria para
a cidade. Seja relevante para a cidade, para o povo, que por meio dela as
forças do engano sejam desmascaradas. A mensagem do Evangelho pregado pela
igreja pode fazer isto.
Deus deseja que a igreja traga saúde para sua
cidade.
Numa época de tantos pessoas paralisadas e coxas,
Deus deseja trazer restauração, renovar vidas, libertar os cativos, dar esperança,
restaurar gente torta, vacilante, trazer saúde plena. Deus também deseja
restaurar paralíticos, gente que perdeu a capacidade de sentir, cujos nervos
foram afetados, encontram sem sensibilidade, e que por isto estão sempre
dependentes…
Quando isto ocorre na cidade, o resultado será
o mesmo de Samaria: “E houve grande
alegria naquela cidade”.
[1] . Rafael
Salas, “Meeting the challenge of Urban Explosion”, Indian
Express, Madras, Índia, (5/4/1986)
[2] .
Linthincum, Robert - City of God, City
of Satan - Grand Rapids, MI -
Zondervan Pub. Housing, 1991. Pg. 21
[3] Idem, Pg 25
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