sábado, 29 de agosto de 2020

Contextualização e sincretismo



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Contextualização e sincretismo

 

 

 

Introdução:

 

“Existem duas maneiras extremas e errôneas em lidar com a mensagem bíblica: em nome da ortodoxia querer e pregar de modo literal, ou achar que ela tem de ser adaptada para atrair o ouvinte em nome do pragmatismo...Ambas são falsas. Como achar o meio termo: não trair a verdade e ser, ao mesmo tempo, relevante para os ouvintes”.[1]

 

O Evangelho é, por sua natureza, multi cultural e transcultural.

 

ü  A ação da igreja se dá em realidades distintas mas sócio culturalmente conhecidas. Isto tem a ver com contextualização.

 

ü  A obra de Cristo na encarnação revela seu envolvimento e engajamento com a cultura.

 

ü  Os primeiros conflitos apostólicos se deram por causa da necessidade da igreja se afirmar não como uma seita judia, mas como uma comunidade transcultural.

 

Dois relatos do livro de Atos dos Apóstolos, nos mostram como é complexa a questão da contextualização, e como isto se tornou um problema grave para a Igreja Primitiva.

 

Atos 11: Primeiro Concílio: Os judeus podem ou não participar da igreja?

 

A defesa de Pedro em Jerusalém se dá por causa do seu envolvimento com os gentios: “Quando Pedro subiu a Jerusalém, os que eram da circuncisão o arguiram, dizendo: Entraste em casa de homens incircuncisos e comestes com eles”. (At 11.2-3). Pedro se encontra diante do presbitério, tendo que responder perguntas que não estavam claramente respondidas na compreensão daqueles irmãos.

 

Depois do debate, que não foi nada fácil, eles chegam à seguinte conclusão: “Ouvindo eles estas coisas, apaziguaram-se e glorificaram a Deus, dizendo: logo, também aos gentios foi por Deus concedido o arrependimento para vida”. (At 11.18).

 

Pedro está defendendo o direito de todos os gentios de seguirem. Apesar do claro conteúdo missionário de Cristo dado à sua igreja, de que deveriam pregar a todas as etnias (Mc 16.15), e irem “até os confins da terra” (At 1.8), eles não conseguiam assimilar tal verdade. A cultura xenófoba judaica, do exclusivismo religioso, de serem os únicos povos do mundo eleitos por Deus, e de que não poderiam ter qualquer envolvimento com os gentios, ainda estavam presentes.

 

Este concílio se torna um marco e um diferencial para a igreja. Os gentios, assim como os judeus, faziam parte de um mesmo povo. A batalha travada era para que assimilassem sem discriminação cultural, o fato de que “Deus não faz accepcao de pessoas” (At 10.34), portanto a questão racial deveria ser dissipada, e eles compreenderam que “Deus lhes concedeu o mesmo dom que a nós nos outorgou quando cremos no senhor Jesus” (At 11.17), e Pedro ainda afirma: “Quem era eu para que pudesse resistir a Deus?”(At 11.17). Esta reunião amplia a compreensão da igreja e lhe dá a correta percepção. Deus ama todos os povos e deseja inserir-se em todas as culturas.

 

Este é basicamente a forma de atuação de Cristo. Quando Deus quis se comunicar com os homens, ele assumiu a sua história, andou entre eles, se identificou com eles, de tal forma que não era diferente de nenhum dos outros homens, assumindo sua completa humanidade, tornando-se identificado plenamente com a raça humana. Deus trabalha em cada cultura de forma plenamente adaptada. O evangelho é transcultural. A igreja de Cristo, finalmente dava passo significativo em relação à Grande Comissão e ao enorme desafio missionário de fazer discípulo em todas as nações.

 

Atos 15: Segundo Concílio: A segunda reunião conciliar, reunindo a liderança da igreja para tratar de assuntos teológicos registrado em Atos, era para responder uma questão que estava sendo levantada naqueles dias: Os discípulos gentios precisam ser circuncidados? O relato de Atos 15 inicia com uma explicação dos fatos que obrigaram a liderança da igreja a se reunir novamente: “Alguns indivíduos que desceram da Judeia, ensinavam aos irmãos: se não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos”. (At 15.1).

 

Os cristãos primitivos eram judeus e acreditavam que todos os novos convertidos deveriam se tornar judeus, adotando seus costumes e ritos. A igreja vai se posicionar de forma segura sobre o assunto, e no final, faz apenas quatro recomendações que deveriam ser seguidas pelos judeus. Duas delas me parecem trazer aspectos culturais da religião judaica, pois estão relacionadas à dieta alimentar. Jesus considerou puros todos os alimentos (Mc 7.19), e Paulo não considerava relevante esta discussão infindável sobre comida: “Um crê que de tudo pode comer, mas o débil come legumes. Quem come não despreze o que não come; e o que não come, não julgue o que come, porque Deus o acolheu” (Rm 14.2,3).

 

Nestas duas narrativas, torna-se claro como é desafiador a questão de contextualizar a mensagem, de romper com nossos pressupostos pessoais e entender o que é essencial ou secundário na comunicação do evangelho.

 

O que é contextualização?

Hesselgrave afirma: “Contextualização é comunicar a mensagem, trabalho, palavra e desejo de Deus de forma fiel à sua revelação e de maneira significante e aplicável nos distintos contextos, sejam culturais ou existenciais”.”[2]

 

“o objetivo do testemunho cristãos é ver as pessoas convertidas a Cristo e integradas a grupos que chamamos “igrejas”, as quais devem ser bíblica e culturalmente adaptadas. O processo pelo qual a igreja se torna “aculturada”,  costumava ser chamado “aculturação”. Agora, porém, prefere-se o termo contextualização”[3]

 

Ronaldo Lidório procura mostrar que em Mt 24.14 há uma afirmação de que o evangelho de Jesus será pregado por todo mundo, para testemunho a todas as nações, e que há um pressuposto textual de que pregar o evangelho de forma inteligível em cada cultura e língua é essencial para o cumprimento da grande comissão e cabe a nós, “não somente viver Jesus, também proclamá-lo de firma compreensível”, e isto aponta para três pressupostos:

 

1.     A palavra é supracultural e a-temporal, portanto, viável e comunicada para todos os homens, e  todas as cultuas, em todas as gerações. Cremos assim que a palavra define o homem, e não o contrário;

2.     Contextualizar o evangelho não é reescrevê-lo ou moldá-lo à luz da antropologia, mas sim traduzi-lo linguística e culturalmente para um cenário distinto a fim de que todo homem compreenda o Cristo histórico e bíblico.

3.     Apresentar Cristo é a finalidade maior da Contextualização. A igreja deve evitar que Jesus seja apresentado apenas como uma resposta para as perguntas que os missionários fazem, uma solução apenas para um segmento, ou uma mensagem alienígena para o povo alvo.[4]

 

“O alvo final do missionário é despertar fontes eficazes da mensagem cristã de dentro da cultura-alvo. A comunicação missionários que não tem esse alvo em mente é míope”[5]

 

Riscos na contextualização

 

1.     Sincretismo

 

O primeiro e mais imediato risco é o do sincretismo. Ele existe em todos os lugares onde o cristianismo se torna presente. Uma definição direta do sincretismo seria o fato de que as verdades do evangelho se diluem na tentativa de tornar a mensagem mais atraente ou aceitável para a outra cultura, ignorando que toda cultura precisa de redenção, e toda ela é pecaminosa na sua origem.

 

§  Na Índia, Jesus é considerado apenas como uma manifestação humana das suas divindades. Até mesmo o islamismo considera Jesus um profeta. Se a mensagem não for eficientemente comunicada, a fé cristã torna-se apenas mais uma no meio de todas outras crenças.

 

§  Na América Latina, Jesus é parecido com um xamã. As Igrejas universais, inclusive, prometem fazer exorcismo em nome de Jesus, com arruda e sal grosso, prática altamente conhecida dos terreiros de umbanda. Na cultura católica brasileira, padres e orixás facilmente se juntam para realizarem cerimonias religiosas ecumênicas.

 

§  Muitas culturas insistem em práticas anti cristãs e uma ética contrária à Escritura, para que o evangelho sejam mais facilmente aceito. A mensagem torna-se assim, diluída. É água misturada com leite.

 

Kraft afirma que há pelo menos dois caminhos para o sincretismo[6]:

 

Primeiro, importar expressões estrangeiras da fé e permitir que o povo que as recebe una sua cosmovisão a essas práticas. O resultado é um “paganismo cristão”. Em religiões animistas Jesus é claramente confundido com uma das entidades que se manifestam nas suas invocações e rituais.

 

Segundo, dominação. Quando as ideias importadas, tanto no nível da superfície quanto ao nível mais profundo, tornam-se regras. Ao se aproximar da cultura, o missionário traz toda sua bagagem de uma cultura superior, e deseja comunicar não apenas o evangelho que traz salvação, mas a liturgia, elementos de cultos e traços culturais de uma cultura “dominadora”.

 

O missionário Jacob Loewen decidiu jamais responder diretamente a qualquer pergunta dos novos convertidos, em vez disso perguntava: “O que o Espírito Santo está dizendo a vocês?”.

 

Lidório afirma que quando a igreja foi fundada entre os komkombas, eles tiveram que lidar com uma grave situação cultural: A poligamia. Quando este assunto foi trazido para a discussão, ele pediu que os lideres locais orassem a respeito e aquilo que Deus lhes respondesse deveria ser a resposta a seguir. Depois de algum tempo, os líderes nativos responderam que aqueles que já estavam casados não deveriam separar de suas esposas, mas que recomendassem aos novos, para que casassem apenas com uma esposa, e se estivessem casados com mais de uma mulher, não poderiam ser líderes, por causa do ensinamento de Paulo a Timóteo.

 

René Padilla foi um dos teólogos que rejeitou radicalmente o “cristianismo cultural”, especialmente o american way of life, na qual, o evangelho se torna um tipo de mercadoria e sua aquisição garante ao consumidor o maior valor – sucesso nesta vida agora e para sempre.

 

2.     Pragmatismo

 

Isto acontece quando somos levados a avaliar a relevância da palavra pelos resultados que ela apresenta. Quando os aspectos essenciais da fé cristã são  minimizados por aquilo que é funcionalmente efetivo. É bom considerar que nem tudo que funciona é bíblico. “O pragmatismo nos leva a valorizar mais a metodologia da contextualização do que o conteúdo a ser contextualizado. A apresentação pragmática do evangelho, portanto, privilegia apenas a comunicação com seus devidos resultados e esquece de ater-se ao conteúdo da mensagem comunicada”[7]

 

Padilla condena veemente a pregação do evangelho sem levar em conta a implicação da fé cristã. Ele afirma: “Muitas vezes ao longo da história da igreja, cristãos caíram na tentação de adaptar sua mensagem., distorcendo-a. assim foi com o liberalismo, uma tentativa de fazer o evangelho mais aceitável à mente racionalista do século XIX e ao início do Século XX, apresentaram um evangelho social de um Deus sem ira que salvaria um homem sem pecado por um Cristo sem a cruz”. [8]

 

Conclusão:

 

Santos[9] afirma que, quando avaliamos a contextualização, encontramos quatro grupos:

 

1.     Contextualização radical: Há aqueles que acreditam que a revitalização acontece quando a igreja se utiliza dos recursos disponibilizados pelo “nosso tempo” ou pela cultura. No caso dessa tendência podemos afirmar que as estratégias estão baseadas em uma contextualização radical. Essa tendência é caracterizada por uma revitalização nas estruturas teológicas, litúrgicas e administrativas, os mesmos possuem um alto apreço pela secularização e comércio da religião. Perigo: introdução de elementos pagãos.

 

 2.     Os tradicionais. O valor religioso está no passado, às coisas antigas não podem ser modificadas e nem mesmo criticadas. Acreditam que a revitalização acontece quando a igreja retorna as estruturas antigas. Os tradicionais veem novidades e a contextualização com maus olhos. Muitas igrejas seguem modelos de outros países e que foram muito úteis na época, mas com a mudança de cultura o modelo tornou-se irrelevante e rígido.

 

Há igrejas onde os líderes aprenderam a administrar e ensinar de um jeito, e tudo que aparenta ser diferente é errado ou pecaminoso, ou seja, acabam divinizando o sistema que aprenderam e nunca há um crescimento e aproximação daquilo que de fato é bíblico. Esses não entendem que a igreja deve sempre se reformar, ou seja, se adequar cada vez mais as Escrituras e não ficar presa ao sistema que muitas vezes é fruto da cultura ou de alguém especial.

 

3.     Os pós-modernos ou “emergentes”. Talvez essa tendência seja a que mais reflete e dialoga sobre o tema “relevância da igreja”.

 

Os emergentes acreditam (com exceções) que a efetividade da mensagem está no abrir mão da tradição (estilos e governos desenvolvidos historicamente) e alguns mais radicais rejeitam até mesmo algum tipo de estrutura que lembre a igreja histórica.

 

Alguns grupos emergentes se identificam bem com o pensamento evangélico conservador, vê-se uma busca saudável em entender, e realmente há um desejo de ser bíblico e contemporâneo, mas diferente.

 

4.     Pragmatismo: O grupo anterior reflete e dialoga antes de agir, este faz o que dá certo!

 

O pragmatismo é uma tendência que supervaloriza a quantidade, o ideal pragmático é se basear naquilo que funciona ou dá certo. Através da visão pragmática surgiram os modelos de crescimento, baseados na mentalidade de busca por resultados. O ponto de partida são as necessidades e gostos das pessoas e não o que a Bíblia diz.

 

O pragmatismo não respeita a história da igreja local e nem sua identidade que foi formada pela experiência e reflexão Bíblica da comunidade com o Espírito.

 

Todos estes dilemas, presentes na realidade da igreja local, podem se evidenciar também na obra missionária transcultural. É preciso discernir bem os riscos e benefícios de cada uma destas abordagens, mas nunca se esquecendo de que devemos viver “ao compasso dos tempos, mas ancorado na rocha”, como apregoa o lema da Mocidade Para Cristo.

 

Modelos bíblicos na contextualização

Em Atos, podemos ver como Paulo se preocupa em saber como o ouvinte recebe a mensagem, e por isto revela grande sensibilidade cultural na sua pregação.

 

Em Atos 13, Paulo está pregando aos judeus, embora ouvisse alguns prosélitos e simpatizantes do judaísmo, que conheciam a linguagem do Antigo Testamento. Paulo inicia com o relato do povo judeu e o Êxodo. Paulo prega Cristo a partir do Deus de Israel e se fundamenta no Antigo Testamento para falar de sua messianidade. Seu ponto de partida faz todo sentido, porque os judeus conheciam as profecias.

 

Em Atos 17, entretanto, Paulo está pregando aos gentios, em um contexto secular, distanciado da cultura judaica. Em Atenas, discursando para os epicureus e estoicos, ele inicia sua pregação, não citando o Antigo Testamento, mas a partir das evidências da criação e do anseio presente naquela cultura por um Deus que eles desconheciam. Seu ponto de partido é o Deus Criador, e não o Deus revelado aos judeus.

 

O importante, é que em nenhuma destas situações, Paulo diluiu o evangelho para que ele se tornasse aceitável. Ao pregar em Atenas foi tão direto em sua mensagem que eles zombaram do seu discurso. Para tornar-se mais compreensível, ele cita as simbologias culturais, fala dos altares e de seus filósofos.

 

Em todas estas situações percebemos que a comunicação do evangelho deve ser baseada nos princípios bíblicos, e a rejeição do evangelho, como aconteceu em Atenas, não deve ser um equivalente à má contextualização. Devemos partir do evangelho para a cultura, e não o contrário.

 

William Carey e a contextualização

 

William Carey, o “pai das missões modernas”, foi um homem admirável no seu esforço para se identificar com os nativos da Índia. Passou por grandes privações, e até mesmo fome, foi morar numa favela e trabalhou na lavoura para ganhar o seu pão. Ele se preocupava com a justiça social, igualdade e amor. Ele foi responsável pelo abandono oficial de sati (no qual as viúvas eram sempre cremadas vivas com os corpos de seu maridos), e combateu arduamente o infanticídio de crianças defeituosas, bem como a prática de deixar os idosos à margem do rio Ganges para morrerem.

 

A efetividade de seu ministério se deu porque ele lutava por uma igreja nativa e sabia que para ter igrejas fortes precisava de líderes locais. Ele estava plenamente identificado com o povo indiano e respeitava suas opiniões, entretanto nunca comprometeu as doutrinas cristãs essenciais.

 

Da mesma forma Hudson Taylor, ao chegar na China, notou que os missionários viviam em confortáveis casas e passavam a maior parte do tempo em comunidades estrangeiras fechadas. Por isto, trocou sus roupas, deixou seu cabelo crescer  e adotou o estilo chinês de vida, abrindo as portas dos corações dos chineses. Usava o meio de transporte de barcos e rinquishás. Tudo isto era um esforço par ase aproximar daquela cultura.

 

Entretanto, nenhuma contextualização será relevante se não for profundamente enraizada na teologia bíblica. Barbara Burns afirma: “Temos que perguntar: A Palavra de Deus é real para o missionário que enviamos para fazer contextualização? (...) Estamos enviando pessoas com compromisso de vida e coração ao Senhor como revelado na sua palavra? Não podemos esperar uma contextualização bíblica, se não há missionários convictos e comprometidos com o Deus da Bíblia”.[10]

 

Carriker[11] elabora o seguinte quadro para demonstrar a relação entre contextualização e sincretismo:

 

Nenhuma Identificação:

O evangelho é visto como estrangeiro. Os missionários olham a cultura à distância e sustentam certa arrogância e superioridade. O resultado é a REJEIÇÃO.

 

Ou, absoluta identificação:

O missionário está tão interessado em se identificar com a cultura, que assimila elementos contrários à palavra de Deus para ser aceito, O resultado é SINCRETISMO. Neste caso surge uma contextualização não crítica.

 

Contextualização crítica - Identificação Seletiva. À luz da palavra de Deus, o missionário avalia quais elementos são apenas expressões culturais e filtra as informações, sob a perspectiva da teologia bíblica. Ele colher as informações, submete sua compreensão à Palavra, avalia e julga sua própria cultura, e assim, com sabedoria, consegue reformular novas práticas mantendo a pureza da mensagem.

 

Conclusão:

 

Toda obra missionária comete equívocos quando o assunto é contextualização. Não existe regra fácil, mas com temor no coração, oração, sensibilidade, julgamento da sua própria cultura e da cultura à luz do Evangelho, a Palavra de Deus torna-se poderosa e transformadora.

 

Paulo afirma em 2 Co 3.5: “Não que por nós mesmos, sejamos capazes de fazer alguma coisa como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus que nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança”. Tal promessa nos torna ousados e humildes, sensíveis à Deus e à cultura. Ela coloca nossa mente e coração à disposição do Espírito Santo que faz todas as coisas através da frágil instrumentalidade destes instrumentos que somos nós.

 



[1] Lima, Silva, in Contextualização: a fiel comunicação do evangelho, org. Barbara Helen Burns, APMB, Anapolis, 2007, p. 1

[2] Hesselgrave, Paul – cit. Ronaldo Lidório in Contextualização: a fiel comunicação do evangelho. Op cit. pg. 3

[3] Kraft, Charles H. in Perspectivas no movimento cristão mundial, Org. Winter, Ralph & outros. São Paulo, Ed. Vida Nova, 2009, p. 397

[4] op. cit. pg 4,5

[5] . Hesselgrave, David J., in Perspectivas no movimento cristão mundial, op. Cit. 2009, pg. 406

[6] Kraft, Charles, Op. Cit, 2009, p. 399

[7] Lidório, op cit., p. 6

[8] . Cit. In Perspectivas, 2009, p. 57

[10] Burns, Barbara in Perspectivas no movimento cristão mundial, op. Cit. 2009, p. 61

 

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