Ah! Como é complicado ter paciência!
Somos impacientes nos processos da história. Somos impacientes no trato de uns para com os outros! Somos impacientes na espera de uma resposta! Somos impacientes na oração! Somos impacientes com Deus! Somos impacientes com nossos filhos e esposa! Paciência na tribulação? Esta então, nem fale...
A tribulação gera enorme impaciência. Antes de mais nada porque a tribulação causa dor, e não é fácil andar na tormenta e na tempestade. Mas acima de tudo, porque gostamos de ter o controle sobre todas as coisas. Nossa arrogância, desejo de controle, teomania, nos levam a inconscientemente perguntar a Deus: “Você sabe com quem você está lidando?”
Por isto as exortações bíblicas: “Regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes” (Rm 12.12) se tornam tão oportunas. Esperança e oração precisam andar juntas para nos capacitar a ter paciência. A Bíblia diz que “peca quem é precipitado”. O fracasso de Sansão teve o estopim ligado à falta de paciência. “Apoderou-se da alma dele uma impaciência de matar” (Jz 16.16); A impaciência também destruiu Saul. “Eu disse comigo: agora, descerão os filisteus contra mim a Gilgal, e ainda não obtive a benevolência do Senhor; e, forçado pelas circunstâncias, ofereci holocaustos”(1 Sm 13.12).
Precisamos de paciência na tribulação. Porque sempre surgem dias maus. Jesus exortou seus discípulos: “Estas coisas vos escrevi para que tenhais paz em mim. No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. (Jo 16.33)
Uma antiga oração diz: “Senhor, dá-me coragem para enfrentar as coisas que preciso enfrentar; paciência para suportar as coisas que não posso mudar; e sabedoria para distinguir entre elas”.
Talvez pudesse acrescentar a esta oração: “Senhor, me ensine a ser paciente na tribulação. Que eu aprenda a ser submisso ao Senhor em tempos de angústia e perplexidade, dando sempre glórias ao teu nome, mesmo diante da provação”.
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