segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Jó 19.25 Eu Sei que o meu Redentor vive!








Eu sei que o meu redentor vive












Introdução:


Uma vez assisti a um desenho animado, no qual dois amigos passam por um naufrágio, e com o passar do tempo um deles se sentiu desencorajado e pronto para desistir, mas o outro tentava animá-lo dizendo sempre: “keep breathing!” (continue respirando).

Muitas vezes, em situações de aflição e desespero, quando as pessoas me procuram pensando em tomar decisões radicais como abandonar tudo, largar tudo, vender tudo, desistir de tudo, eu me recordo deste desenho e digo: “continue respirando”. Nestas horas, a única coisa que importa é a sobrevivência. Se você continuar vivendo, tudo poderá ser restaurado depois, mas a primeira regra nestes casos é continuar vivendo.

Parece que esta foi a atitude de Jó ao ver tudo nebuloso e angustiante ao redor. Contra todas as previsões, ele continua dizendo: “Eu sei que o meu redentor vive!”


Como manter a esperança?



1o. Lembre-se: Ainda não é o fim – estamos vivos!


Dr. Edmund Haggai, fundador do Instituto que leva seu nome, afirma que a coisa mais importante da vida é a integridade, e que mesmo que percamos tudo, é possível restaurar se não perdermos a integridade moral. O Evangelho, ainda nos fala de algo mais incrível: Mesmo que percamos tudo, até mesmo a integridade, com o perdão e a misericórdia de Deus é possível reconstruir. Já vi muitas pessoas arrasadas, destruídas por seus pecados e erros, ver a sua vida sendo erguida por causa da infinita graça de Deus. 

Portanto. Viver, em si mesmo, é um forte elemento de esperança.

Diante do caos, precisamos lembrar que ainda temos pele, ainda somos capazes de pensar, ainda sentimos dor, que é sinal de vida. A doença eventualmente será vencida, a falência superada, a frustração corrigida e reparada. Perdas podem, até mesmo, se transformar em trunfos e ganhos para grandes conquistas futuras. Experiências traumáticas podem nos tornar mais perseverantes e resilientes. A questão fundamental é ser capaz de perceber que ainda estamos vivos.

O problema é que a apatia, o desânimo, a depressão, a dor e a oposição, podem nos destruir antes de estarmos destruídos. Jurgen Moltmann no seu livro “A teologia da esperança”, afirma que o grande problema do ser humano é a apatia, a falta de brilho nos olhos, a desesperança. Quando estamos perdidos, confusos, falidos e desesperançados, precisamos recordar que ainda estamos vivos. Tudo mais pode ser feito.

Jó percebe que sua saúde está debilitada. Seu hálito cheira mal (Jó 19.17); ele sente o abandono dos amigos e irmãos (Jó 19.13,19); vê o desprezo até nos seus criados (Jó 19.16), mas a chama da existência arde em seu peito. Tudo é escuro, mas a esperança encontra-se aquecida. Tudo é cinza, mas a brasa ainda está viva.

Se algum dia o cenário for macabro e tenebroso, lembre-se ao menos que você está vivo. Enquanto há vida, há esperança.


2o. Coloque os olhos num ponto além de si mesmo.


É muito importante entender que não se trata de auto-ajuda, mas de ajuda do Alto. O filme “beleza americana”, ganhador de cinco oscars, descreve a decadência da família americana e é um filme muito pesado na sua mensagem. Numa cena a protagonista que faz o papel de uma agente imobiliária encontra-se devastada, mas precisa manter a aparência de durona e competente. Para se sustentar, coloca uma gravação no seu carro, cheia de mensagens de auto-ajuda: “Você pode, você é vitoriosa, as coisas estão sob controle, você vai conquistar o que deseja!” e ela repete estas mensagens como mantras. No entanto, minutos depois, ela desmonta em choro, incapaz de caminhar por si mesma.

a auto ajuda não é suficiente...
Por que não creio em auto-ajuda?

Porque quando estamos adoecidos, não temos força em nós mesmos. O homem sem fé pode repetir para si mesmo: “Você pode, você é capaz!’, mas se ele encontra-se doente e inválido, deprimido e desesperado ele não vai conseguir. Se fosse capaz de melhorar por si mesmo, certamente já estaria noutra condição melhor. O fato de estar tão devastado demonstra que ele não tem força em si mesmo.

O que faz Jó?


Sua declaração de esperança não está nele, mas fora dele. Sua fé está firmada em alguém acima dele. Ele olha para o resgatador de sua alma – o seu redentor. "Porque eu sei que me Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra" (Jó 19.25). Ele reconhece a necessidade de um salvador. Ele precisa de um resgate, sua esperança não está em si mesmo, mas no seu Redentor. 

Sinto compaixão de pessoas que não conseguem crer, porque o horizonte de sua existência se reduz drasticamente. Para onde ir quando não encontram forças em si mesmos? A incapacidade de crer, de esperar em alguém além dos nós, torna-se devastador. Que benção é poder declarar: "Deus é meu refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações". 

A psicologia Jungiana tem chamado a atenção para uma “terceira via do saber”, a percepção de que existe uma fonte de apreensão e conhecimento que encontra-se, não no interior da pessoa, nem em no "deus" que existe dentro do homem, mas em um Deus acima de todos, uma realidade "numinosa", o Todo-Poderoso, o inteiramente outro, ou o nome que se deseja dar a este ser.

A visão judaico-cristã fala de um Deus que se encontra além, mas que habita também com o abatido e contrito de espírito. O cristianismo fala de um Deus que deixou sua glória e habitou entre os homens na pessoa de Jesus de Nazaré. Foi ele quem disse: “Vinde a mim todos os cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei, tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para as vossas almas, porque o meu jugo é suave e meu fardo é leve” (Mt 11.28-30). E quando ele convida homens e mulheres cansados, prostrados, desistindo de si mesmos, ele realmente queria que entendêssemos isto. E milhares de pessoas tem encontrado graça, aceitação, reconciliação, perdão e restauração por aceitarem este convite. 

Jó não coloca sua esperança nos outros. Ele percebe que sua esposa não consegue adentrar sua dramática e existencial situação, os amigos são incapazes de compreendê-lo. Sua família não o entende, nem mesmo os seus irmãos são capazes de apoiá-lo. Ele aprendeu uma das máximas do cinismo: “um amigo em dificuldades é um amigo a ser evitado.

Jó não coloca sua esperança em si mesmo. Ele está no limite de suas forças pessoais, exausto e perplexo. Ele olha para fora e vê cinismo; olha para dentro, vê desespero; mas olha para Deus e renasce a esperança.

Jó sabe que apesar de todas as suas lutas com o Eterno, Deus não é um poder frio e silencioso como parece. “O seu redentor” vive. Deus muitas vezes se parece calado em situações provocativas, mas ele vive, e pela sua natureza e essência, seria capaz de reerguê-lo. Jó declara que sua situação não o impedirá de contemplar a Deus novamente. "Vê-lo-ei por mim mesmo, os meus olhos o verão, e não outros" (Jó 19.27).  Sua ansiosa expectativa gera em seu coração uma situação anacrônica: Ele afirma que tem saudades de algo que ainda não viu. "...de saudade desfalece o coração dentro de mim" (Jó 19.25). Você tem saudades de alguém que você ainda não conheceu? Jó tem saudades do seu Redentor, ele tem saudades da glória de Deus. Ele tem saudades da eternidade, do Deus a quem ele serve. Que coisa gloriosa!

Alguns comentaristas afirmam que ele tem saudades do céu, da utopia da esperança. Mas isto significa ter saudade de algo que ele ainda não conheceu, mas como ter saudade de algo que não se conhece? Saudade tem a ver com as reminiscências, com lembranças de algo já vivenciado, mas neste caso, sua saudade projeta-se para o futuro, e não para o passado - é encharcada de esperança. Ele tem saudade de algo que não presenciou, mas cujos olhos da fé já podem antecipar.

Os olhos de Jó estão colocados no infinito, no Eterno, em Deus. Ele percebe a opressão que Deus lhe infringe (Jó 19.5), o mistério que ele contempla é grande demais para uma equação simples, “só de pensar nisso me perturbo, e um calafrio se apodera de toda minha carne”(Jó 21.6), mas o seu Deus não pode ser resumido à realidade que ele experimenta no momento. Ele é o Redentor, transcende a história e vai se revelar, trazendo o resgate necessário.


3o. Ele espera uma reviravolta de Deus


Para Jó, a história ainda não acabou. Deus pode mudar sua vida para o bem, como permitiu que ela fosse mudada para o mal, ele é capaz de fazer coisas surpreendentes. “Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus. Vê-lo-ei por mim mesmo, os meus olhos o verão, e não outros” (Jó 19.26-27).

É interessante a antropologia judaica.

Diferente da visão platônica e grega, que valoriza a mente, o pensamento e a alma, a visão judaica fala da vida humana numa perspectiva visceral, que envolve todo o corpo. Jó fala do resgate de sua vida de forma corpórea: seu corpo vai ter pele, sua carne verá a Deus. A percepção do resgate envolve seus sentidos, o sensório: pele, carne, olhos. Não é apenas uma questão de mente: lógica, mental, mas envolve corporeidade. Deus vai mudar a sorte. O Redentor fará isto e isto afetará todo seu corpo.

Jó fala de seu Redentor (Go'el), se levantando da terra, saindo do silêncio que tanto o incomoda, vindo da obscuridade para a clareza, pondo-se de pé no meio da desordem. O período do antagonismo e da distância vai ter fim, será superado. É a resposta à dúvida que brotou em seu coração (Jó 14.13-14). O novo vai se irromper como elemento surpresa. Afinal, “o choro pode durar a noite inteira, mas a alegria vem pelo amanhecer”. Não há silêncio que não termine e choro que não acabe!

O termo go'el, do hebraico, significa libertador, protetor, justificador, redentor ou vingador (Nm 35.12,19,21,24,25,27) ou resgatador (Rt 2.20; 3.9,12; 4.1). Deus é frequentemente chamado de go'el, já que ele vindica os direitos dos seus filhos, que foram colocados sob o domínio de outrem. por isto diz: "Não vos vingueis a vós mesmo, amados, mas dai lugar à minha ira, porque assim está escrito: Eu retribuirei, diz o Senhor" (Rm 12.21). É este Redentor que vai livrá-lo das acusações. Esta é uma das passagens mais freqüentemente citadas do livro. Representa um avanço na sua caminhada de fé, saindo do desencorajamento e desânimo, para a confiança no poder salvador de Deus. 

Jó afirma: "Quem me dera fosse agora escritas as minhas palavras! Quem me dera fossem gravadas em livro! Que com pena de ferro e com chumbo, para sempre fossem esculpidas na rocha! Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra. depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a deus. Vê-lo-ei por mim mesmo, os meus olhos o verão, e não outros; de saudade me desfalece o coração dentro de mim" (Jó 19.23-27). 

Ele queria que este texto fosse gravado numa placa de bronze na rocha do seu túmulo, como seu epitáfio.

Este texto nos fala de Deus como resgatador e vingador, e nos aponta para uma verdade profunda que se revela na pessoa e na obra de Jesus. A única pessoa que se encaixa perfeitamente nesta palavra é Jesus. 

Jó sente o desprezo, o abandono, mas lembra-se de seu resgatador:
O Redentor é aquele que entende a sua dor e sua tristeza, que "vinga retamente os que sofrem injustiça". Este é um misterioso aspecto da palavra Redentor – aquele que faz a cobrança, que vinga a injustiça. Nada era mais necessário a Jó do que um Vingador. "Até quando vocês avo ficar me atormentando e me ferindo com as suas palavras? Vocês já me insultaram várias vezes. Será que não envergonham de me tratar tão mal? Mesmo que eu fosse culpado, será que o meu erro prejudicaria vocês? Vocês pensam que são melhores do que eu e acham que a minha desgraça prova que sou culpado" (Jó 19.2-5). 

Eu sei que o meu Redentor vive!


Essa é a convicção de Jó. Biblicamente, o único que pode ficar entre Deus/Jó é Cristo: 

            "Pois há um só Deus e um só mediador em Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, 

que a si mesmo se deu em resgate de todos, testemunho que se deve dar 
em tempos oportunos" (1 Tm 2.5-6)

Os comentaristas acreditam que este texto é profético. Uma referência à ressurreição de Cristo. No Antigo Testamento pouco se fala da ressurreição, mas este texto de Jó, aliado ao de Daniel 12.2, são considerados os mais claros e importantes sobre este assunto. No Antigo Testamento não há nenhuma menção à reencarnação. Esta ideia não procede da visão Judaico-cristão, mas é um conceito hinduísta, cujas raízes são xintoístas e budistas. A Bíblia inteira ignora a nega a possibilidade da reencarnação. Jesus, pelo contrário, fala da ressurreição dos corpos, cuja doutrina difere frontalmente do pensamento karmático.

Então, na visão dos estudiosos, este texto aponta para Cristo, que seria o primogênito entre os mortos. De fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem” (1 Co 15.20). Este texto é uma alusão profética à obra de Cristo. Trata-se de um texto cristológico. Este é um dos mais maravilhosos textos do Antigo Testamento sobre a ressurreição dos corpos. Assim como Jesus teve seu corpo glorificado, assim Deus fará conosco. No juízo final, Deus dará ordem aos átomos, e experimentaremos um corpo glorificado. 

Na morte de Cristo, os céus escureceram “Desde a hora sexta, até a hora nona, houve trevas sobre toda a terra” (Mt 27.45). Justamente do meio dia às três da tarde, quando o sol costuma ter seu maior brilho, as trevas insistem em dominar, é a força do caos, da morte e do abismo, esta é a hora da escuridão e das sombras. Na cruz, vemos ainda o desamparo de Deus: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparastes?” (Mt 27.46). Um dos evangelistas registra de forma lacônica, que após a saída de Judas para entregar Jesus aos anciãos, “era noite”. Esta era a hora das trevas. "E era noite..." (Jo 13.30).

O sepultamento de Cristo foi marcado pela desolação e fracasso. “Nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel. Mas depois de tudo isto, é já o terceiro dia desde que tais coisas sucederam” (Lc 24.41). Hora da solidão, distância e abandono de Deus.

Tudo isto experimentou Jó. Mas sua esperança transcendia ao absurdo do silêncio e o inconformismo de sua existência. “Eu sei que meu redentor vive!” saindo dos escombros, até mesmo do hades, onde Jesus foi e pregou aos espíritos em prisão (1 Pe 1 Pe 3.19), rompendo a desilusão e ressurgindo dos mortos, o Filho de Deus se levanta sobre a terra, anunciando sua vitória, decretando o fracasso da morte, construindo uma nova história.


Conclusão:


Recentemente escrevi este artigo para o jornal da minha cidade e gostaria de transcrevê-lo.

A vida não pode acabar assim


Bill Hybels, conhecido conferencista cristão recentemente participou de um funeral que ele considerou um dos mais difíceis de sua vida. O rapaz era o melhor amigo de seu filho, de apenas 20 anos de idade, e sofreu um acidente de carro, vindo a óbito. Embora os pais do garoto não fossem da sua comunidade, ele conhecia a família e decidiu ficar ao lado deles, solidário à dor que sofriam, e também triste por ver uma vida sendo interrompida de forma tão abrupta.

No funeral, a tônica foi a ausência de qualquer esperança. Até mesmo o oficiante do funeral terminou o ato de forma desoladora. “Pois foste formado do pó, e ao pó tornarás”. A vida parecia ser apenas um chiste, algo lacônico e bizarro. O pai daquele moço veio na sua direção, abraçou-o fortemente e disse em voz alta: “Pastor, a vida não pode acabar assim” e pediu para que orasse por eles. Então ele foi à frente e disse: “Hoje estamos nos despedindo do Clark, o caminho que ele fez, é o caminho que todos faremos. Estamos nos despedindo dele mais cedo do que queríamos ou esperávamos. Mas não será para sempre, todos nós um dia poderemos nos encontrar com o Clark. A vida dele não acaba num túmulo frio, mas nos braços de um Pai amoroso”.

Tenho pensado na frase deste pai: “A vida não pode acabar assim”.

Muitas vezes olhamos para a vida e nos resignamos, aceitamos o fracasso de forma passiva, nos rendemos ao desespero sem luta, nos entregamos sem esboçar reação, nem sequer oramos para que as coisas mudem e sejam diferentes. Vemos casamentos acabando e desistimos com facilidade; nossos filhos se perdendo e nos resignamos; a corrupção e a imoralidade se tornando banais, o desrespeito à vida parte do cotidiano. Nos tornamos apáticos, as agressões se sucedem e deixamos para lá de forma indiferente; não nos desafiamos para um engajamento e nem acreditamos que as coisas melhorem e mudem o rumo, achamos que pó e cinzas são de fato o destino final – somos tomados pelo pessimismo e falta de fé e caminhamos para o abismo sem nos incomodarmos. No entanto, as coisas não precisam acabar desta forma.

Existe uma antiga oração que diz: “Senhor, dá-me forças para mudar as coisas que precisam ser mudadas; paciência para suportar aquelas que não podem ser mudadas; e sabedoria para discernir entre elas”.

Obviamente que nos misteriosos e enigmáticos planos de Deus, há realidades que não podem ser mudadas, que não dependem de nosso esforço ou garra, da luta ou perseverança, mas existem outras, que requerem de nós um pouco de vergonha e brilho nos olhos, que demandam uma resposta de coragem e dependem de ousadia e tenacidade. Precisamos enfrentá-las, e não apenas receber o diagnóstico final e aquietarmos. Muitas questões exigem ação e reação, não podemos simplesmente aceitar e calar.

Mesmo diante de fatos que não podem ser mudados, precisamos ter esperança. A morte é uma delas. Morte não é ponto final para aqueles que crêem, mas passagem de uma vida para outra. A vida vai além da realidade transitória de nossa fugaz existência. O ladrão ao lado de Cristo na cruz, vendo o fim se aproximar, conseguiu fazer uma ousada oração de esperança: “Senhor, lembra-te de mim quando vieres no teu reino”, e Jesus lhe deu uma resposta encorajadora: “Hoje mesmo estarás comigo no paraíso”.

A vida não pode ser um eterno réquiem, nem pode se resumir à marcha fúnebre. Precisamos trazer à memória aquilo que pode nos dar esperança e prosseguir. A vida não pode acabar assim...

Jó vê, numa perspectiva profética, este glorioso dia. Mas antecipa também, na sua história pessoal, um Deus que é capaz de surpreender, porque está vivo, e por fim se levantará do pó. 

O resgatador virá!

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